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sexta-feira, 23 de junho de 2023

Relatório inédito aponta mais de 40 recomendações de políticas públicas para construção de um sistema de saúde mais resiliente e sustentável no Brasil

 Em parceria com o Fórum Econômico Mundial, Escola de Economia de Londres, AstraZeneca, Philips e KPMG, o estudo liderado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) analisa pontos fortes e fracos do sistema de saúde no Brasil e propõe soluções de melhoria

 

A iniciativa global PHSSR – Partnership for Health System Sustainability and Resilience lança o relatório “Parceria para Sustentabilidade e Resiliência do Sistema de Saúde” no Brasil. Por meio de uma metodologia robusta, o estudo identificou pontos fortes e fracos do sistema de saúde brasileiro e preparou mais de 40 recomendações de políticas públicas que podem ser implementadas. Inédito no país, o relatório apresenta caminhos que visam garantir um progresso sustentável e equitativo em direção ao acesso e cobertura universal de saúde em todo o território nacional.

Motivada por um compromisso em comum para melhorar a saúde da população durante e no pós-pandemia de COVID-19, a PHSSR surgiu em 2020 por meio de uma parceria entre a Escola de Economia de Londres, o Fórum Econômico Mundial e a AstraZeneca, e posteriormente incluiu novos parceiros, como a Fundação da Organização Mundial da Saúde, Philips e KPMG. A iniciativa está presente em mais de 30 países e o Brasil é o primeiro país da América Latina a integrar o projeto.

Para Alistair McGuire, líder dos departamentos de Economia e Políticas da Saúde da Escola de Economia de Londres, “os relatórios nacionais do PHSSR indicam que a formulação e gestão de políticas descentralizadas têm sido vantajosas em países tão diversos como o Brasil, resultando em intervenções de saúde mais adaptadas e apropriadas em âmbito local, aumentando a responsabilidade e a colaboração entre diferentes áreas. Além disso, parcerias público-privadas bem-sucedidas, como evidenciado nas respostas à COVID-19 do Brasil, mostram o potencial de colaboração entre setores para aumentar a resiliência do sistema de saúde.”

No Brasil, o estudo foi conduzido pelo professor da FGV-Saúde, Adriano Massuda, com uma equipe de pesquisadores. Desde agosto de 2022, os profissionais analisaram mais de 100 documentos e envolveram mais de 20 especialistas, incluindo acadêmicos, representantes do governo, agências reguladoras e organizações públicas e privadas. “O relatório da iniciativa PHSSR serve de base para uma agenda convergente e possível de desenvolvimento do SUS, reunindo diversos segmentos da sociedade na construção de um consenso. Para isso, foi essencial trazer uma visão articulada que considera governança, financiamento, tecnologia, força de trabalho, entre outros elementos primordiais na construção de um sistema de saúde com mais resiliência e sustentabilidade”, esclarece Massuda.

Olavo Corrêa, diretor-geral da AstraZeneca Brasil, ressalta a importância da pesquisa e desenvolvimento e das parcerias público-privadas na construção de um sistema de saúde mais forte. “A pandemia mostrou a necessidade do investimento em ciência, mais especificamente na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e em melhorias do sistema de saúde. Por meio de parcerias entre os setores público e privado, poderemos trabalhar para endereçar diversos pontos trazidos neste relatório. Mais do que desenvolver medicamentos que mudam vidas, a indústria de saúde tem trabalhado para buscar um sistema de saúde que seja mais sustentável e resiliente”, diz Corrêa.

Patricia Frossard, country manager na Philips Brasil, destaca a necessidade de abordagens colaborativas e centradas nas pessoas e o uso de dados para melhorar os serviços. “Para democratizar o acesso à saúde de qualidade, tornando-a mais resiliente e sustentável, é necessária uma abordagem colaborativa e centrada nas pessoas, em um ecossistema com plataformas abertas e interoperáveis, que têm o potencial de transformar dados em insights clínicos, melhorando a qualidade e a produtividade dos cuidados, ao mesmo tempo em reduzem o custo da prestação de serviços. A iniciativa PHSSR representa o verdadeiro compromisso de como essa abordagem coletiva pode mitigar as lacunas em saúde e evitar uma maior fragmentação”, pontua Patricia.  

Para Leonardo Giusti, sócio-líder de Infraestrutura, Governo e Saúde da KPMG no Brasil, “em um mundo cada vez mais competitivo, conectado e globalizado, as organizações de saúde precisam implementar transformações profundas considerando muitos temas como jornadas inclusivas de cuidado e uso inteligente e integrado de tecnologia para superar os inúmeros desafios do sistema de saúde. Além disso, devem fundamentar suas estratégias em decisões que considerem elementos como eficácia, resiliência, governança, financiamento, força de trabalho, qualidade e eficiência de serviços e sustentabilidade. Somente assim, com uma visão de gestão de saúde holística e integrada, os participantes da cadeia de valor poderão mitigar riscos, superar os atuais desafios e atingir o sucesso no mercado”, afirma Giusti.

As mais de 40 recomendações que visam tornar o sistema de saúde brasileiro mais resiliente e sustentável abrangem sete domínios: Governança, Financiamento, Força de Trabalho, Medicamentos e Tecnologia, Prestação de Serviços de Saúde, Saúde da População e Determinantes Sociais e Sustentabilidade Ambiental. Também foram produzidos dois estudos de caso, “Preparação do SUS para a pandemia de COVID-19” e “Mecanismos de participação social e comunicação no Brasil: um consórcio nacional para suprir a ausência do governo federal na pandemia de COVID-19”.


Principais recomendações dentre os sete domínios

Governança

  • Aprimorar a regulamentação dos princípios do SUS (universalidade, integralidade, descentralização e participação social) para garantir um progresso sustentável e equitativo em direção ao acesso e cobertura universal de saúde em todo o país. 
  • Integrar informações de saúde disponíveis e bancos de dados de diferentes fontes, públicas e privadas, para fortalecer a resiliência do sistema de saúde por meio do monitoramento permanente de uma ampla gama de ameaças à saúde pública.

 

Financiamento

  • Estabelecer um aumento progressivo de recursos financeiros aplicados no SUS, de 4% para 6% do PIB em 10 anos, visando dar maior sustentabilidade ao sistema, incluindo considerar a tributação adicional sobre produtos prejudiciais à saúde (por exemplo, tabaco, álcool, açúcar etc).
  • Redefinir critérios para alocar financiamento e outros recursos no SUS de acordo com as necessidades populacionais e epidemiológicas, infraestrutura de cuidados de saúde e resultados esperados nas regiões do sistema de saúde.

Força de Trabalho

  • Articular políticas de saúde e de educação para alinhar a formação técnica, graduação, residência e pós-graduação de acordo com as necessidades do sistema de saúde.
  • Desenvolver competências em saúde digital em toda a força de trabalho em saúde e expandir a tecnologia digital em ambientes de cuidados.


Medicamentos e Tecnologia

  • Fortalecer as políticas de tecnologia em saúde e de desenvolvimento produtivo para garantir o acesso universal e maior competitividade da produção local, reduzindo a dependência externa e o elevado déficit da balança comercial em produtos de alto custo.
  • Priorizar a transformação digital do sistema de saúde para aprimorar a gestão, a coordenação e a integração entre os diferentes níveis de cuidado do sistema de saúde.


Prestação de Serviços de Saúde

  • Priorizar a Atenção Primária em Saúde como a principal fonte de acesso para cuidados integrais, envolvendo prevenção, diagnóstico (por exemplo, exames preventivos), tratamento e cuidados paliativos no SUS, além de sua integração com outros níveis de atenção, incluindo serviços de urgência e de saúde mental.
  • Estabelecer ações emergenciais para abordar necessidades de saúde não atendidas, que foram agravadas pela pandemia de COVID-19, priorizando câncer, doenças cardiovasculares e infectocontagiosas.


Saúde da População e Determinantes Sociais

  • Aprimorar a regulamentação de atividades e práticas comerciais que afetam a saúde, incluindo tabaco, alimentos não saudáveis e/ou álcool.
  • Promover a “Saúde em Todas as Políticas” e fortalecer a capacidades de ação intersetorial para abordar políticas que influenciam a saúde, tais como transporte, habitação, planejamento urbano, meio ambiente, educação, agricultura, finanças, tributação e desenvolvimento econômico.


Sustentabilidade Ambiental

  • Fomentar a participação do setor de saúde nas pautas ambientais, incluindo estratégias de fortalecimento do SUS na região amazônica, fortalecendo o protagonismo de comunidades locais.
  • Estudar estratégias e se comprometer com a transição para fontes de energia verde no SUS.

As mais de 40 recomendações de políticas públicas podem ser acessadas por meio do link:  https://www.phssrbrasil.com/

 


PHSSR

Exames oftalmológicos a partir do nascimento ajudam no tratamento de doenças oculares

Como em qualquer patologia, quanto mais cedo um diagnóstico ocorrer maiores serão as chances de cura. E com a saúde dos olhos não é diferente, especialmente em crianças. De acordo com o oftalmologista Fernando Naves, do Hospital Santa Casa de Mauá, nos bebês e crianças, a genética e a hereditariedade são alguns dos fatores que colaboram para as doenças oculares.  

“A maturidade da visão é concluída na primeira década de vida e, nesse período, as alterações não tratadas geram implicações para toda a vida. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial e permite tratamentos com chances elevadas de cura”, explica o especialista. 

A prematuridade e as infecções transmitidas na gestação são algumas das causas de alterações e, por essa razão, o teste do olhinho ou do reflexo vermelho é essencial e deve ser realizado nas primeiras 72 horas de vida. O exame permite fazer uma triagem de doenças oculares graves, como catarata e glaucoma congênita e retinoblastoma.

Se os exames iniciais apontarem alterações visuais, as visitas ao oftalmologista devem ocorrer a cada seis meses e, caso contrário, uma vez por ano com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento visual, os movimentos, o alinhamento ocular e a fixação, além de análise da pálpebra, da conjuntiva, da córnea, da íris e da pupila. 

“Muitos dos problemas de visão na infância estão ligados a erros refrativos, que precisam ser corrigidos para não levar à ambliopia - falha no desenvolvimento neurológico da visão. O estrabismo também precisa ser tratado ainda na infância”, detalha o médico Fernando Naves. 

Até a alfabetização, alguns dos exames clínicos ocorrem por meio de brinquedos, lanternas, tabelas, desenhos e com equipamentos próprios. Entre outros exames também estão o teste de acuidade visual e de Teller, potencial visual evocado, motilidade ocular, refração, exame do retinoscópio, avaliação das pálpebras, dos anexos oculares e o exame de fundo de olho. 

Se entre os intervalos de visita ao oftalmologista a criança reclamar de dor de cabeça ao final do dia, apertar os olhos para enxergar, esfrega-los muitas vezes, aproximar objetos para enxergar melhor, apresentar queda no rendimento escolar, dificuldades para ler e de se concentrar, sensibilidade à luz, lacrimejamento excessivo ou olhos vermelhos, as consultas devem ser antecipadas, pois a criança pode precisar de óculos. 



Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/

 

Médica alerta para o aumento de doenças respiratória no inverno

Segundo a Dra. Yanaí Tyski, Coordenadora Médica da Docway, a amplitude térmica ao longo do dia, a baixa umidade do ar e o aumento da poluição atmosférica são alguns dos fatores que contribuem para a propagação dessas enfermidades
 

Com base no histórico de mais de 307 mil atendimentos realizados no último inverno através da plataforma de telemedicina da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital no Brasil, foi elaborado um ranking das principais doenças que acometem a população no período. Em primeiro lugar, apareceram as infecções pela Covid-19. Na sequência, infecção aguda das vias aéreas superiores, com aproximadamente 14,5 mil casos, e nasofaringite aguda – os famosos resfriados, com 9,1 mil queixas.

Segundo a Dra. Yanaí Tyski, Coordenadora Médica da Docway, a amplitude térmica ao longo do dia, a baixa umidade do ar e o aumento da poluição atmosférica são alguns dos fatores que contribuem para a propagação dessas enfermidades. Nesse contexto, a telemedicina surge como uma opção eficaz para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes, especialmente aqueles com doenças crônicas.

“Por meio de consultas online, o médico pode avaliar os sintomas relatados pelos pacientes e até mesmo realizar uma inspeção, como a oroscopia, por vídeo ou foto. Isso permite que grande parte dos casos respiratórios sejam resolvidos de forma eficiente, com orientação em todas as fases da doença, prescrição de medicamentos ou encaminhamento para exames específicos, evitando que pacientes com quadros leves e sem sinais de alarme busquem o atendimento presencial”, aponta a médica.
 

Além disso, a telemedicina possibilita o acompanhamento e monitoramento dos pacientes com doenças crônicas durante o inverno. “Os pacientes podem ter acesso a consultas sem sair de casa, evitando deslocamentos e exposição a ambientes potencialmente infecciosos. Essa abordagem possibilita o ajuste de medicações, fornece orientações contínuas e auxilia a classificação do estágio da doença a fim de mantê-la mais controlada neste período”, explica.

Para reduzir o risco de contrair doenças respiratórias durante o inverno, é essencial adotar medidas preventivas. Entre as principais recomendações da médica está o uso de umidificadores, a higienização frequente da casa e das roupas, principalmente no caso de pessoas com rinite alérgica, o aumento da frequência da lavagem nasal - com soro fisiológico - e das mãos, além do aumento da ingestão de água. “Além dos cuidados básicos, é importante usar a máscara caso o paciente apresente sintomas de gripe ou resfriado para evitar a transmissão da doença para outras pessoas”, complementa a Dra. Yanaí.

Dados mundiais

Segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de pessoas têm risco elevado de contrair a gripe e suas complicações. Desse total, 385 milhões são idosos acima de 65 anos, 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas e outros 140 milhões de crianças. Estudos demonstraram que a vacina, no caso da gripe, pode reduzir em até 75% a mortalidade global. Quanto aos idosos que residem em lares especiais, a imunização pode diminuir em até 60% o risco de pneumonia e 68% o risco de internação. 

 

Panorama atual do combate ao câncer no Brasil

O combate ao câncer no Brasil envolve uma série de estratégias e ações desenvolvidas por diferentes instituições e setores. O país tem enfrentado desafios intensos na luta contra o câncer, incluindo o acesso desigual aos serviços de saúde, a falta de infraestrutura adequada em algumas regiões e a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa e tratamento. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha um papel fundamental no combate ao câncer no Brasil. Por meio do SUS, os pacientes têm acesso a diagnóstico, tratamento e acompanhamento médico. O tratamento do câncer é oferecido de forma gratuita, incluindo cirurgia, radioterapia, quimioterapia e outros procedimentos necessários. 

Nos últimos anos, o Brasil tem buscado avançar na área da oncologia, aumentando os investimentos em pesquisa e tratamento do câncer. Há um esforço crescente para melhorar o acesso aos serviços de saúde em todo o país, principalmente em regiões mais remotas, onde a infraestrutura médica é limitada. Além disso, há investimentos em programas de rastreamento e detecção precoce, visando identificar o câncer em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. 

No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados. A desigualdade no acesso aos serviços de saúde e a falta de recursos continuam sendo problemas duradouros. A capacitação de profissionais de saúde e a melhoria da infraestrutura médica também são áreas que precisam de atenção contínua. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a cada R$ 1,00 gastos com prevenção, outros R$ 4,00 são economizados que seriam direcionados a tratamento, reforçando a necessidade da prevenção e diagnóstico precoces. 

Aconteceu, no dia 25/04/2023, a instalação da comissão especial para gerir as ações de combate ao câncer no Brasil. Colegiado semelhante já existia na legislatura passada e analisou as falhas e evoluções da legislação brasileira no combate e tratamento contra o câncer, especialmente no âmbito do SUS. O foco é o acesso aos serviços de saúde para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Além de conversar sobre a prevenção e sobre o Projeto de Lei 513/23, que institui o Programa Nacional de Controle do Câncer Colorretal.  

Tal comissão abrirá espaço para startups que estão desempenhando um papel cada vez mais importante no impacto da área da saúde, incluindo o combate ao câncer. Elas trazem inovações tecnológicas, soluções criativas e abordagens disruptivas para melhorar o diagnóstico, o tratamento e o cuidado dos pacientes com câncer.  

Algumas das maneiras pelas quais as startups estão impactando essa área incluem desenvolvimento de diagnóstico avançado com tecnologias inovadoras para melhorar o diagnóstico do câncer, como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina e análise de big data. Essas tecnologias permitem uma detecção precoce mais precisa e rápida, o que pode levar a melhores resultados de tratamento. 

Em resumo, o combate ao câncer no Brasil é uma prioridade, e o país tem tomado medidas para melhorar o acesso aos serviços de saúde, investir em pesquisa e tratamento, além de promover a conscientização sobre a prevenção e detecção precoce do câncer. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para superar os desafios e garantir um cuidado abrangente e igualitário para todos os pacientes com câncer no país. 

 

Carol Vasconcelos - diretora comercial da FHE Ventures, corporate venture builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação; Ludmila Rodrigues, é founder e CEO da Ubuntu Med, startup que vai implementar o primeiro exame preventivo de câncer de intestino em farmácias e laboratórios do Brasil. 

 

FHE Ventures

https://fheventures.com.br/ ou @fheventures.  

 

Diagnósticos moleculares: tecnologia ultrarrápida processa genoma humano completo em 25 minutos

 Já disponível no Brasil, teste da multinacional QIAGEN realiza a análise bioinformática do sequenciamento completo do exoma (WES) e do genoma (WGS)

 

A análise da triagem neonatal de doenças hereditárias e o estudo completo do genoma de grandes populações pode ser feito agora em cerca de 25 minutos. É o que anuncia a QIAGEN Digital Insights (QDI), empresa de bioinformática da QIAGEN – multinacional especialista em diagnósticos moleculares – com o lançamento de uma análise ultrarrápida disponível na nova versão do QIAGEN CLC Genomics Workbench Premium, que elimina o gargalo da análise de dados do sequenciamento de próxima geração (NGS), adicionando uma velocidade revolucionária para analisar e interpretar o genoma (WGS) e o exoma (WES), além de dados de sequenciamento de grandes painéis.


Chamada de QIAGEN CLC LightSpeed, essa tecnologia que funciona em nuvem já está disponível no Brasil. Ela incorpora um acelerador de software que, com uma grande velocidade, permite analisar dados brutos de sequenciamento de genoma completo humano em tempo e custo incomparáveis e o exoma inteiro pode ser analisado em 90 segundos, em ambientes de nuvem padrão.


Com a tecnologia QIAGEN CLC LightSpeed, os laboratórios podem executar análises do WGS por cerca de um dólar por genoma e do WES por menos de alguns centavos por exoma, usando uma infraestrutura em cloud. Como alternativa, os laboratórios também conseguem executar a tecnologia QIAGEN CLC LightSpeed com eficiência no sistema existente em servidores locais.


"O QIAGEN CLC Genomics Workbench Premium é muito mais rápido, preciso, ecológico e econômico do que as soluções anteriores de análise e visualização de dados. Graças à tecnologia inovadora da LightSpeed, a análise WGS é extremamente veloz, superando a maioria dos testes anteriores”, explica o Dr. Jonathan Sheldon, vice-presidente sênior da QIAGEN Digital Insights.


A tecnologia é ideal para áreas de NGS, como a triagem neonatal de doenças hereditárias ou estudos de genômica de grandes populações, em que a velocidade e o custo são prioridades. Esse aprimoramento do software demonstra a liderança contínua e o compromisso da QIAGEN com áreas de crescimento específicas, incluindo WGS e WES.


"Sua eficiência de custo e de tempo oferece aos laboratórios de sequenciamento NGS, de alto rendimento, a chance de usar a tecnologia amplamente para clientes clínicos e de pesquisa. Ou seja, quanto mais rápido as mutações indesejadas forem detectadas, mais cedo as doenças associadas poderão ser identificadas e tratadas”, completa Sheldon.


Assim, o QIAGEN CLC Genomics Workbench Premium é uma solução econômica e escalável para analisar dados NGS de qualquer plataforma de sequenciamento, com possibilidade de ser executada localmente, em um servidor ou na nuvem. “Ao pensar na realidade de diversos países da América Latina, como o Brasil, que apresentam qualidade defasada na estrutura de servidores, além da escassez de profissionais qualificados e mesmo de verba para realização de pesquisas, a opção de usar tecnologias como a QIAGEN CLC LightSpeed se torna cada vez mais necessária”, explica Dr. Rafael Filippelli da Silva, gerente LATAM para Bioinformática da QIAGEN.


Segundo ele, todos esses benefícios atrelados ao fato de não serem necessárias estruturas de hardware, ou outros equipamentos, tornam essa tecnologia um divisor de águas para análises de dados de NGS no Brasil agora, democratizando essa etapa, considerada por muitos pesquisadores e laboratórios clínicos um grande desafio no setor de diagnósticos moleculares.

 

QIAGEN Digital Insights

QIAGEN


Dos exames à escovação!

Saiba a importância e quais os cuidados dispensados pelo Cirurgião-Dentista ao paciente diabético      


O Dia Nacional do Diabetes (26 de junho) foi instituído com o objetivo de informar e conscientizar a população sobre os riscos e a importância de manter os cuidados para evitar as complicações decorrentes do mau controle da glicemia. O diabetes mellitus é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A doença (do tipo 1, do tipo 2 e gestacional) caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.           

 

O Cirurgião-Dentista tem um papel importantíssimo na saúde geral do indivíduo. Ele pode e deve ser um grande aliado do médico responsável pelo paciente, como explica o especialista e membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, Dr. Roney Veludo Araújo.  

“O Cirurgião-Dentista pode pedir frequentemente ao paciente os resultados de seus últimos exames de sangue e fazer uma análise dos mesmos. A glicemia em jejum, assim como a hemoglobina glicada e a taxa de insulina, determinam como está o estado do paciente em relação à taxa de açúcar no sangue”. 

Dr. Roney esclarece que, por meio desses dados, o profissional pode determinar se o  paciente pode ou não fazer, por exemplo, uma cirurgia periodontal, já que as taxas elevadas de açúcar no sangue e a falta de controle da doença contraindicam cirurgias bucais. “Nessas circunstâncias, podem ocorrer hemorragias durante e após o tratamento”, detalha.  

O especialista acrescenta, ainda, que frequentemente se observa uma relação entre a doença periodontal e o diabetes e que o controle desta última condição é fundamental no tratamento periodontal.  

Segundo Dr. Roney, o paciente com diabetes descontrolado também pode apresentar boca seca, hálito cetônico (odor parecido com acetona ou frutas envelhecidas) e maiores propensões à cárie dentária. 

 

A importância da higiene bucal        

Por meio da higiene bucal é possível ter um controle maior da doença. A falta de cuidado, nesse caso, resulta em tártaro (cálculo) e inflamação. Por isso, é imprescindível manter a saúde da boca em dia, por meio da escovação com creme fluoretado e uso do fio dental. “É muito importante que o Cirurgião-Dentista sempre reveja com seu paciente diabético as técnicas de escovação e higienização mais apropriadas para cada caso, uma vez que a correta higienização é fundamental para o equilíbrio da saúde bucal e geral de qualquer paciente, especialmente o diabético”.  

Assim como a escovação adequada, as consultas frequentes ao Cirurgião-Dentista são indispensáveis. Além disso, é importante manter o peso normal; o bom controle da glicemia; a alimentação saudável e equilibrada; atividade física regular; o controle da pressão arterial e evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas. “Vale lembrar que o estresse pode elevar o nível de insulina no sangue. “Se isso for uma constante, o indivíduo poderá desenvolver diabetes, por isso, é preciso cuidar do bem estar de forma geral”, conclui Dr. Roney.  



Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)
www.crosp.org.br


Tecnologia, IA, realidade mista e robótica são tendências da saúde ortopédica

Técnicas e soluções inovadoras devem ditar o futuro dos cuidados e cirurgias, como nas artroplastias

 

As contribuições da tecnologia à área da saúde estão cada vez mais evidentes e seguem revolucionando tratamentos, manejos e procedimentos cirúrgicos. No âmbito da saúde ortopédica, o advento da robótica e da IA, por exemplo, tem permitido condutas personalizadas e intervenções precisas, a partir de novas técnicas, soluções e o acompanhamento próximo desses pacientes. Trata-se de uma corrida pelo bem-estar e pela qualidade de vida a um número crescente de pessoas, assim como a eficácia e a otimização do tempo dos profissionais e médicos especialistas, que trabalham diariamente para devolver a mobilidade e a autonomia a esses pacientes.  

Nesse sentido, multinacionais como a Zimmer Biomet, líder mundial em saúde musculoesquelética e responsável por trazer o primeiro robô para artroplastias de joelho ao Brasil – o ROSA® Knee System –, segue aprimorando seu portfólio de inovações, reunindo-as sob o amplo guarda-chuva do ZB Edge, um conjunto de tecnologias digitais e robóticas integradas, construído para desbloquear insights baseados em dados, por meio do cuidado contínuo e em tempo real dos pacientes.  

Entre as principais tendências esperadas para os próximos anos, que prometem revolucionar a saúde ortopédica no país, estão as inovações robóticas, tecnológicas, de realidade mista (real e virtual) e de inteligência artificial. Atuando em sinergia, uma série de soluções já estão disponíveis em países como os Estados Unidos e devem nortear o ritmo da evolução no Brasil.  


Cirurgias robóticas e tecnologias integradas 

Por meio de plataformas que atuam de maneira centrada no cirurgião, as cirurgias robóticas já são uma realidade no Brasil e devem configurar a principal técnica dos procedimentos para os próximos anos, diante de benefícios como a precisão e a personalização das artroplastias, que substituem as articulações por próteses ortopédicas. Trazido ao Brasil pela Zimmer Biomet, o robô ROSA® Knee System já está disponível em diversos hospitais de todo país.

O sucesso das cirurgias robóticas, em termos de precisão e personalização, deve-se especialmente às tecnologias integradas, que lideram igualmente as tendências para os próximos anos. Plataformas como a OrthoIntel, aplicadas ao ROSA®, combina dados pré, intra e pós-operatórios dos pacientes, alinhando informações diagnósticas às captadas por meio do mymobility®, um aplicativo disponível nos sistemas iOS e Android, que reúne dados quantitativos e qualitativos do paciente, como por exemplo, a quantidade de passos dados ao longo do dia, lances de escada que ele subiu, adesão aos exercícios, frequência cardíaca, velocidade de marcha, assimetria, detecção de quedas e sono.  

Continuamente, o aplicativo reúne essas informações em relatórios de progresso, que podem ser avaliados pela equipe cirúrgica, a fim de determinar a necessidade de orientações além das que já foram compartilhadas. Os dados podem ser analisados pelos cirurgiões, inclusive no pós-operatório, permitindo comparar a evolução do paciente em termos de mobilidade e progresso. 

É uma maneira de permitir que o cirurgião fique mais próximo do paciente em um momento que este suporte médico personalizado e a interação fazem total diferença em termos de saúde e reabilitação. Embora cada paciente seja único, as artroplastias demandam um certo tempo para a recuperação da mobilidade de forma autônoma, portanto, ter em mãos uma lista de exercícios elaborada especialmente para ele e os cuidados que deve ter, assim como o contato direto com o médico especialista, podem contribuir bastante com sua evolução.


Realidade mista 

Outra tendência que deve se expandir nos próximos anos e já está presente no Brasil, soluções que permitem combinar mundo real e virtual já colaboram com a medicina ortopédica. A título de exemplo, o OptiVu™, da Zimmer Biomet, são óculos de IA que permitem que cirurgiões e suas equipes eduquem seus pacientes, simplifiquem o planejamento cirúrgico e o fluxo de trabalho, por meio de uma experiência holográfica 3D compartilhada. 


Inteligência artificial 

Temos visto a presença da inteligência artificial e suas inúmeras contribuições em diferentes setores da sociedade. Em breve, será praticamente impossível pensarmos na velocidade de transformação que alcançamos e mantermos esse ritmo, sem o apoio da IA. Pensando na área da saúde, isso não é diferente. Nesse sentido, o portfólio da Zimmer Biomet conta com soluções como a WalkAI, o primeiro modelo de IA do ZB Edge.  

Atualmente, a WalkAI já é capaz de gerar percepções acionáveis no início da recuperação de um paciente após uma cirurgia de quadril ou joelho, identifica os pacientes que estão fora da trajetória de evolução, com lenta recuperação, acompanha automaticamente o progresso do paciente através do mymobility e entrega notificações ao médico responsável. 


Próteses inteligentes 

Em um futuro breve, será a vez das próteses inteligentes liderarem entre as melhores e mais efetivas soluções para a substituição de articulações como as do joelho. Já disponíveis no mercado internacional, soluções como a Persona IQ®, configuram uma nova geração de próteses personalizáveis e inteligentes, que na prática são próteses de joelho com chips. Ao serem implantadas nos pacientes, os médicos conseguem acompanhar de forma online e em tempo real a performance da solução dentro do corpo do paciente. Os especialistas conseguem, ainda, avaliar se o paciente é capaz de subir escadas, além da velocidade ao andar, flexionar o joelho etc. De forma geral, a performance da prótese é avaliada por completo.   

Salas de cirurgia inteligentes  

No contexto cirúrgico, a IA traz sua contribuição de diferentes formas e a possibilidade de contar com salas de cirurgia inteligentes é uma delas. Como exemplo, a Omni™ Suite, da Zimmer Biomet, foi projetada para otimizar o fluxo de trabalho cirúrgico e a eficiência do procedimento, automatizando tarefas manuais. O recurso de IA usa câmeras para reconhecer e marcar automaticamente os principais marcos do fluxo de trabalho, incluindo entrada e saída de pacientes, contagem de portas, administração de anestesia, cirurgia e limpeza. 

O Omni Suite é mais do que apenas mais uma solução de integração manual – é um sistema inteligente projetado para trabalhar com a equipe de sala de cirurgia durante todo o procedimento. Ao fornecer pontos de dados que foram historicamente capturados manualmente, se for o caso, as equipes cirúrgicas podem melhorar o fluxo de trabalho de sala de cirurgia e minimizar as atividades manuais, permitindo mais tempo para o atendimento ao paciente.



Zimmer Biomet
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Seis em cada dez brasileiros sofrem de dores lombares

Número de pessoas com lombalgia em todo o mundo pode chegar a 843 milhões em 2050


Quem parar para pensar, certamente conhece alguém que sofre de lombalgia. Ou dor na lombar, como é popularmente conhecida. A doença é mais comum do que se imagina e de acordo com um artigo recém publicado pela revista The Lancet, do Reino Unido, a quantidade de pessoas em todo o mundo que sofrem desse mal pode chegar a 843 milhões em 2050.

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados em 2021, mostram que 83% da população mundial sofre com dores na lombar, cerca de 619 milhões de pessoas. No Brasil, uma pesquisa da Universidade da Cidade de São Paulo (UNICID) revelou que seis em cada dez brasileiros apresentam lombalgia.

 

O fisioterapeuta Jorge Luis, do Instituto Pierin, explica que as causas para o aumento dos casos de dor lombar são multifatoriais e podem variar de pessoa para pessoa, já que acomete todas as faixas etárias, desde jovens até idosos.

 

“No entanto, existem algumas faixas etárias que são consideradas mais propensas a desenvolver dor na lombar, sendo os adultos jovens, dos 30 aos 50 anos. Nessa fase da vida, muitos indivíduos estão envolvidos em atividades físicas intensas, como levantamento de peso, exercícios vigorosos ou esportes de impacto, o que aumenta o risco de lesões na coluna vertebral”, explica.

 

O ortopedista e traumatologista Gabriel Bessa Gomes, é membro titular da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), e enfatiza as principais causas da dor na lombar, que são multifatoriais: “disparadamente o sedentarismo corresponde à principal causa de dor lombar. Os principais fatores são sedentarismo, obesidade, tabagismo e problemas emocionais como stress, por exemplo”.

 

Os impactos que dores lombares podem causar na vida das pessoas são inúmeros e bastante significativos. Jorge lista alguns deles:

 

  1. Limitação das atividades diárias: A dor lombar pode dificultar ou limitar a capacidade de realizar atividades diárias, como caminhar, subir escadas, levantar objetos, se vestir ou até mesmo sentar-se por longos períodos de tempo. Isso pode afetar a independência e a qualidade geral de vida.
  2. Restrição na mobilidade: A dor lombar pode levar à restrição da mobilidade, tornando difícil realizar movimentos simples, como dobrar, girar ou esticar o corpo. Isso pode limitar a participação em atividades sociais, recreativas e esportivas, levando a uma redução na qualidade de vida e isolamento social.
  3. Impacto no sono: A dor lombar muitas vezes interfere no sono, tornando difícil encontrar uma posição confortável para dormir. A falta de sono de qualidade pode levar a irritabilidade, dificuldade de concentração e problemas de saúde relacionados.
  4. Impacto emocional e psicológico: A dor crônica na lombar pode causar estresse, ansiedade, depressão e irritabilidade. A persistência da dor e suas limitações podem levar a alterações no humor, diminuição da autoestima, dificuldades emocionais e redução da qualidade de vida global.
  5. Impacto nas relações sociais: A dor lombar pode afetar as relações sociais e familiares, uma vez que as pessoas podem se sentir limitadas em suas atividades e participação em eventos sociais. A incapacidade de participar de atividades sociais e de lazer pode levar a sentimentos de isolamento e frustração.

 

“É importante ressaltar que o impacto da dor lombar na qualidade de vida pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da gravidade da dor, do suporte social disponível, do acesso a cuidados de saúde adequados e de outros fatores individuais”, alerta o fisioterapeuta.

 

Existem várias medidas que podem ser adotadas para ajudar a prevenir casos de dor na lombar. Gabriel Bessa ressalta a atividade física regular e a manutenção de hábitos de vida saudáveis, que comprovadamente são as principais ações protetoras.

 

“Quem sentir qualquer desconforto na região lombar deve procurar um especialista para o tratamento, que pode variar dependendo da causa subjacente, da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais”, complementa Jorge.

 

Gabriel Bessa fala ainda sobre a importância de reconhecer os sinais de alerta para dor lombar, visto que dor lombar é um sintoma. Esses sinais, chamados de “RED FLAGS”, correspondem a 1% dos casos, e necessitam de avaliação especializada com prioridade.

 

“Entre esses sinais estão a perda de peso não intencional, histórico de câncer pessoal ou na família, dor constante que não melhora ao repouso ou a noite, ausência de melhora dos sintomas no período de 1 mês, trauma recente, uso de esteróides e imunossupressores por longos períodos, idade inferior a 20 anos ou acima de 55 anos e febre”. 

 

Assim, é sempre recomendado buscar orientação multidisciplinar adequada para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado. Os tratamentos mais comuns para aliviar a dor na lombar, que estão disponíveis no Instituto Pierin, incluem:

 

  1. Fisioterapia: A fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento da dor lombar. Os fisioterapeutas podem usar uma variedade de técnicas, como terapia manual, exercícios de fortalecimento e alongamento, terapia de calor, estimulação elétrica e educação postural para reduzir a dor, melhorar a função e prevenir recorrências.
  2. Pilates: O método Pilates é um sistema de exercícios que enfatiza o fortalecimento dos músculos centrais do corpo, incluindo os músculos das costas e do abdômen. A prática regular de Pilates pode ajudar a melhorar a postura, fortalecer os músculos estabilizadores da coluna vertebral e aliviar a dor lombar.
  3. Abordagens ergonômicas: A ergonomia se concentra na adaptação do ambiente de trabalho e das atividades diárias para melhorar a postura e minimizar a carga sobre a coluna vertebral.


Instituto Pierin
Avenida Pedro Lessa, número 3097, no bairro do Embaré, em Santos
Instagram: @institutopierin


Varicela: Como a doença pode afetar o neurodesenvolvimento de bebês

De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu, a doença pode gerar uma série de sequelas em bebês se afetar mulheres grávidas 

 

Varicela, também conhecida como catapora, é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-Zoster e marcada por erupções cutâneas, apesar de ser mais comum em crianças, pode afetar pessoas de todas as idades. Normalmente, a varicela costuma ser uma doença autolimitada, mas em certos casos, como em gestantes, pode causar complicações graves e duradouras, incluindo o impacto no neurodesenvolvimento dos bebês.

 

Como ocorre o contágio por varicela?

A varicela é transmitida pelo contato direto com o fluido das bolhas ou pela inalação de partículas virais presentes no ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, os bebês, especialmente aqueles com menos de um ano de idade, têm maior risco de desenvolver complicações graves devido ao seu sistema imunológico imaturo.

 

Quais os impactos da varicela em gestantes?

De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o contágio de varicela em gestantes pode gerar sequelas neurológicas permanentes nos bebês.

 

O vírus Varicela-Zoster quando afeta gestantes pode gerar diversos problemas na mãe e no feto através da Síndrome de Varicela Congênita, ocorre pela infecção do vírus na mãe e é transmitido ao filho através da placenta, esse processo ocorre de forma mais grave durante as 20 primeiras semanas”.

 

Ela é marcada por uma embriofetopatia que gera diversos problemas, em especial ao desenvolvimento neurológico podendo causar, dentre outras coisas, hidrocefalia, microcefalia, calcificações intra e extracranianas e atrofia cerebelar e cortical, o que afeta permanentemente a saúde do bebê” Explica Dr. Fabiano de Abreu.

 

Como prevenir a varicela em gestantes?

Os cuidados preventivos para a varicela em gestantes, e para a população em geral, são simples, mas de suma importância para evitar todos os problemas que ela desencadeia.

 

Os principais cuidados incluem lavar as mãos com frequência, evitar contato com pessoas contaminadas, locais ou objetivos com contato direto com o paciente, além disso, a vacinação é fundamental, a vacina varicela e tetravalente viral são as utilizadas para a condição.

 

Como é feito o tratamento contra a varicela

Não existe um tratamento específico para a varicela, normalmente, os cuidados com a doença consistem em remédios para aliviar os sintomas, em especial géis e loções para aliviar as coceiras e repouso até a remissão total da condição, que costuma ocorrer dentro de 30 dias.

 

 


Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.

 

Dia Nacional do Diabetes: O elo crucial entre o diabetes e a saúde bucal

 

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A diabetes pode influenciar no desenvolvimento de sérios problemas bucais, e o mau hálito está entre eles


O Dia Nacional do Diabetes é um lembrete poderoso para aumentar a conscientização sobre o diabetes e seus desafios de saúde associados. Além de controlar os níveis de açúcar no sangue, os indivíduos que vivem com diabetes devem prestar atenção especial à sua saúde bucal.

O dia 26 de junho visa destacar os vários aspectos do tratamento do diabetes, incluindo a conexão frequentemente negligenciada entre diabetes e saúde bucal.

Segundo a dentista especialista em halitose, Dra. Cláudia C Gobor, é comum pessoas com diabetes terem mau hálito. “Devido às variações no nível de glicose do corpo, se está baixo ou alto demais, que ocorre quando o diabetes se apresenta descontrolado e isso leva os diabéticos apresentarem alterações no hálito. Por isso, deve-se priorizar a higiene bucal com check-ups dentários regulares e limpezas profissionais. A intervenção precoce pode ajudar a identificar e resolver possíveis problemas antes que eles piorem, reduzindo o risco de desenvolver complicações dentárias”, explica a ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose.

Para casos de diabete não diagnosticada, o mau hálito pode ser um sintoma. “A diabetes geralmente não apresenta sintomas ou dor, mas há certos sinais que acendem uma luz de alerta e que em muitos casos são relacionados com a saúde bucal. O aparecimento de secura na boca, aftas e cáries são os sintomas mais comuns dos diabéticos que podem levar ao mau hálito. O diagnóstico correto pode ajudar tanto com a diabetes quanto a halitose”, diz a Dra. Cláudia.

O Dia Nacional do Diabetes serve como um lembrete crítico para os indivíduos que vivem com diabetes priorizarem sua saúde bucal. Ao entender a conexão entre diabetes e saúde bucal, as pessoas podem tomar medidas para prevenir complicações dentárias e melhorar seu bem-estar geral. Por meio de práticas consistentes de higiene, visitas regulares ao dentista e esforços de colaboração com profissionais de saúde, os diabéticos podem proteger sua saúde como um todo, levando a uma vida mais saudável e gratificante.


Dra. Cláudia C. Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
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