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segunda-feira, 5 de junho de 2023

SUS tem 55 amputações diárias causadas por diabetes

Até março, foram 5 mil casos; 26 de junho é o Dia Nacional do Diabetes, doença que que tem o envolvimento do pé como uma das principais complicações; ABTPé explica

 

 

Em junho, o dia 26 é marcado como o Dia Nacional do Diabetes, doença que, segundo dados do último Atlas da IDF (Federação Internacional de Diabetes), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 16 milhões de pessoas, entre 20 e 79 anos, e cerca de 50% desse contingente não sabe que tem a doença. 

 

Quando existe acometimento dos pés, o problema é uma das principais causas de amputações. De acordo com o Ministério da Saúde, somente nos três primeiros meses de 2023, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 5 mil amputações em decorrência do diabetes, média de 55 casos por dia. Em todo o ano de 2022, foram 19,4 mil, número 4,3% maior do que em 2021 (mais de 18,6 mil).

 

Os diabéticos são mais vulneráveis à amputação dos membros inferiores, pois com o desenvolvimento da doença, os pés vão perdendo a sensibilidade, aumentando os riscos de feridas e infecções, o que é considerado um problema grave, já que pode levar a uma amputação.

 

“O pé diabético é uma das complicações mais comuns de quem tem o diabetes e é a principal causa de amputações no Brasil, depois dos acidentes. Isso porque a doença afeta a circulação e a inervação, ocorrendo uma perda da sensibilidade protetora da região do tornozelo e pé”, explica o presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), Dr. Luiz Carlos Ribeiro Lara.

 

Uma das lesões que o diabetes causa é a neuropatia diabética, em que há perda da função dos nervos do pé, principalmente da sensibilidade dolorosa e tátil, dificultando a percepção do paciente em notar lesões ou contusões. “Sem a sensibilidade, as possíveis lesões podem evoluir rapidamente e formar bolhas e feridas abertas (úlceras), possibilitando assim a entrada de microorganismos e causar uma infecção no pé”, fala o especialista.

 

Outro problema que pode ocorrer no paciente diabético são as feridas abertas ocasionadas por aumento da pressão local ou por ferimento (corte) na pele. Normalmente, mas não obrigatoriamente, estão relacionadas com a perda da sensibilidade dolorosa do pé. “Em casos graves, é necessária a cirurgia para limpeza e desbridamento das lesões mais profundas ou até mesmo a amputação de dedos ou parte do pé para sanar a infecção”, salienta o presidente da ABTPé.

 

O cirurgião lembra que o paciente com diabetes também perde a sensibilidade para fraturas, deslocamentos ou microtraumas ocorridos nos ossos do pé e tornozelo, o que exige um tratamento diferenciado. “Dependendo da gravidade, o tratamento pode ser imobilização por gesso, órtese ou até mesmo cirurgia reconstrutiva”, diz.

 

Nas situações de infecção grave, a pessoa pode apresentar mal estar geral, febre, mas, outras vezes, a infecção pode manifestar-se apenas com o aumento das taxas de açúcar no sangue “Normalmente, nota-se abcesso, secreção purulenta, mau cheiro, área inchada e avermelhada, às vezes com áreas de necrose de tecidos. Chegar a esse ponto é muito preocupante, pois pode ser necessária a amputação para resolução do problema”, ressalta.


 

Recomendações


O paciente com diabetes deve ater-se a alguns cuidados com os pés para evitar as complicações da doença. Uma delas é evitar andar descalço, especialmente fora de casa. “O uso de calçados especiais para diabéticos, fechados, sem costura interna, com a parte da frente larga e alta, e com palmilhas confortáveis, é recomendado sempre que possível”, destaca. “O uso das meias também é importante. Elas devem ser, de preferência, brancas, para facilitar a identificação mais rápida de algum machucado ou ferida no pé, e de algodão, que irritam menos a pele, com costura pouco volumosa e sem elástico, para não comprometer a circulação”, orienta.

 

O médico frisa, ainda, que os pés devem ser examinados pelo menos uma vez ao dia, para a procura de calos e úlceras, além de verificar se há a presença de micoses e rachaduras. “Mantê-los hidratados para evitar rachaduras cutâneas e infecções secundárias é outra ação e, identificando algo fora do normal, um especialista deve ser consultado Nunca tente retirar calos, limpar úlceras ou cortar as unhas sozinho”, conclui.

 

 

Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé - ABTPé

 

Até 65% das tentantes não engravidam por distúrbios emocionais

Estudos mostram como eventos estressores podem alterar funções fisiológicas relacionadas à fertilidade

 

Junho é o Mês Mundial da Conscientização da Infertilidade, campanha que tem o objetivo de combater a desinformação e prover auxílio a pessoas nesta condição. Segundo um novo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 a cada 6 pessoas (17,5%) no mundo enfrentam dificuldades para engravidar. No Brasil, o número gira em torno de 9 milhões de pessoas. 

De acordo com Carlos Moraes, ginecologista obstetra pela Santa Casa/SP e especialista em Infertilidade e Ultrassom em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO, a infertilidade é definida quando não há gravidez após 12 meses (ou mais) de relações sexuais regulares e sem preservativos. 

“As causas são diversas e podem envolver problemas de saúde na mulher, no homem ou em ambos. Na mulher, algumas doenças podem provocar dificuldades para ovular, fertilizar e manter a gravidez, como Síndrome do Ovário Policístico (SOP), tumores hormonais, alterações nas tubas uterinas, endometriose, miomas e pólipos no útero”. 

Segundo ele, a infertilidade também pode estar relacionada com a baixa qualidade e quantidade dos óvulos, devido ao adiamento da gestação, além de fatores externos, como sedentarismo, tabagismo, sobrepeso, consumo frequente de álcool, dieta inadequada, entre outros. 

Entretanto, existe um fator influenciador que, embora seja preponderante, costuma ser esquecido ou subestimado, tanto no diagnóstico da infertilidade como no tratamento: o emocional da mulher.

 

Como a saúde mental pode afetar o sonho de ser mãe

De acordo com Carlos Moraes, que também é membro da FEBRASGO e médico nos hospitais Albert Einstein, São Luiz e Pro Matre; de 5 a 15% dos diagnósticos de infertilidade são denominados “infertilidade sem causa aparente” (ISCA), quando não há uma causa orgânica identificada. 

“Por muito tempo, no universo da psicologia, alguns casos de infertilidade sem causa aparente foram associados a conflitos inconscientes sobre a gestação e maternidade, principalmente relacionados à figura materna e ao medo de reproduzir um modelo tido como ruim”, explica Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C, e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. 

Segundo uma pesquisa do Instituto Valenciano de Infertilidade, na Espanha, cerca de 25 a 65% das mulheres com dificuldade para engravidar apresentam sintomas de ansiedade, estresse e até depressão. “Considerando a interação corpo-psiquismo, supõe-se que a infertilidade tem causa combinada, onde o psíquico influencia o lado biológico, enquanto o sofrimento físico afeta a mente”, completa Monica Machado.

 

Na prática, como o emocional interfere uma possível gestação?

Diversos estudos relatam que o estresse e a ansiedade podem alterar certas funções fisiológicas relacionadas à fertilidade, formando um ciclo vicioso que se retroalimenta, já que a infertilidade e os devidos tratamentos podem gerar prejuízos psicológicos. 

Claudia Chang, pós-doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), explica que o núcleo arqueado, localizado no hipotálamo, é o principal produtor do hormônio GnRH, essencial no funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, que induz a ovulação e, assim, o ciclo menstrual. O núcleo arqueado recebe vários circuitos neuronais do sistema límbico, responsável pelas emoções, que podem modificar a intensidade e a frequência dos pulsos de GnRH. 

“A alteração desses pulsos leva a inibição do eixo hormonal que estimula o ovário, explicando as várias formas de alterações menstruais observadas em mulheres submetidas a fortes impactos emocionais. Dependendo da intensidade e duração desses estímulos, as mulheres podem, inclusive, desenvolver amenorreia ou anovulação, conclui Claudia Chang. 

Um estudo americano realizado com mulheres que estavam começando a tentar engravidar utilizou os biomarcadores cortisol e alfa-amilase salivar como medida de estresse dessas mulheres, que foram acompanhadas por um período de 12 meses. 

“O resultado revelou que mulheres que apresentaram níveis de estresse mais elevados (evidenciados através do exame de alfa-amilase salivar) acabaram reduzindo sua fecundidade em 29%, comparado ao grupo de mulheres com menor nível de estresse, além de apresentarem 2 vezes mais riscos de infertilidade”, revela o ginecologista obstetra Carlos Moraes.

 

Ansiedade x tratamentos para infertilidade

Em relação à Fertilização in vitro (FIV), que é um dos principais tratamentos para a infertilidade, a literatura revela que a ansiedade, e também a depressão, não estão relacionadas a resultados negativos no tratamento de FIV. No entanto, observou-se que as falhas de tratamento podem ocasionar ansiedade e depressão. 

Carlos Moraes conta que diversos pesquisadores da área utilizam o "Inventário de Ansiedade Traço-Estado IDATE" para avaliar como a ansiedade poderia influenciar o eixo hipotálamo-hipófise-ovário. As avaliações apontam que quanto maior o grau de ansiedade, avaliado por esse método, menor a chance de gravidez em mulheres submetidas a inseminação artificial. 

“Entretanto, a influência dos estados psicológicos sobre a função reprodutiva apresenta um perfil multifatorial, sendo difícil determinar relações lineares de causa e efeito”. Além disso, segundo o ginecologista, essas alterações dependem da gravidade dos sintomas da mulher, sendo observadas respostas hormonais mais intensas quando há maior grau de transtornos emocionais. 

“Vale lembrar que a psicoterapia deve ser orientada sempre. Tratar o emocional não só ajuda a enfrentar todo esse processo, como pode aumentar as perspectivas em relação à concepção”, finaliza a psicóloga Monica Machado.

 

Cannabis Medicinal: diferentes meios de administração para diferentes necessidades

 Diversidade de possibilidades de administração do fármaco é uma das vantagens para os pacientes


A cannabis medicinal é uma opção terapêutica cada vez mais utilizada para tratar diversas patologias e traz, além dos inúmeros benefícios terapêuticos, uma grande versatilidade nos meios de administração. O que pode ser uma grande vantagem, também pode virar um grande vilão, caso o médico prescritor não conheça bem os produtos disponíveis, os custos, seus efeitos e até as interações medicamentosas. 

A Dra. Mariana Maciel, médica especialista em medicina canabinoide e fundadora da Thronus Medical, biofarmacêutica canadense referência na área de nano canabinoides, explica um pouco mais sobre os cuidados na prescrição: “Além de aspectos primários que são verificados durante a anamnese, é importante que o profissional conheça os outros medicamentos que o paciente faz uso para que ele analise a interação dos fármacos, considere a biotransformação de primeira passagem e a biodisponibilidade para a escolha mais adequada de fármaco”. 

“A biotransformação de primeira passagem ocorre quando a substância ativa é metabolizada pelo fígado antes de chegar à corrente sanguínea, diminuindo a quantidade do composto disponível para produzir efeito”, explica a médica. 

“Já a biodisponibilidade se refere à quantidade da substância que efetivamente chega à corrente sanguínea e pode produzir efeito. Diferentes formas de administração apresentam diferentes níveis de biodisponibilidade, sendo que algumas podem ser mais eficientes do que outras em garantir uma ação melhor e mais duradoura”, completa.

 

Óleo de cannabis versus fármaco hidrossolúvel 

Os óleos são uma das formas mais populares de se consumir cannabis medicinal hoje. 

Apesar disso, pesquisas indicam que cerca de apenas 6% a 8% dos óleos convencionais de CBD e THC, respectivamente, alcançam a circulação sistêmica após ingeridos. Uma novidade recente em relação a isso é a tecnologia PowerNano™, da Thronus Medical, que chegou ao mercado brasileiro no início de 2022. 

A tecnologia é revolucionária porque torna possível a redução de partículas de cannabis a cerca de 17 nanômetros, além do encapsulamento dessas moléculas em uma solução hidrossolúvel — algo até então inédito. O resultado é a potencialização na absorção e, com isso, maior eficiência dos princípios ativos dos fármacos, que pode ser até 10 vezes mais forte e mais rápida. Através desta inovação é possível reduzir a biotransformação e aumentar a biodisponibilidade dos canabinoides. 

No mercado há três formulações principais: Full Spectrum, que contém todos os componentes da planta, incluindo THC e outros canabinoides, terpenos e flavonoides; Broad Spectrum, que contém todos os componentes, exceto o THC; e CBD isolado, que contém apenas o canabinoide CBD.

 

Gummies 

As balas gummies também estão se tornando populares como meio de administração da Cannabis Medicinal. “Elas contêm a dose precisa de canabinoides e são importantes para muitas situações, como para crianças que estão no espectro autista”, comenta a médica. 

Crianças com autismo podem sofrer de Disfunção de Integração Sensorial (DIS), o que pode dificultar a administração de remédios. A disfunção sensorial é composta por distúrbios que mexem na capacidade que o cérebro tem de entender os estímulos sensoriais. Cheiros, sabores, texturas, sons e luzes, por exemplo, podem ser estímulos desconfortáveis – e muitas vezes insuportáveis – para quem é autista. 

Por isso, o gosto e a textura do remédio podem ser incômodos para essas pessoas.  Por ter aspecto, formato e sabor de uma bala de goma tradicional de morango, essa forma de administração se torna uma opção mais saborosa, mastigável e mais fácil de ser dosada que outras formas tradicionais.

 

Intranasal 

Assim como as gummies, a administração intranasal é um meio que vem ganhando destaque nos últimos anos, especialmente por sua rápida absorção e potencialização dos efeitos terapêuticos dos canabinóides. A administração intranasal é feita por meio de sprays nasais contendo canabinoides, que são absorvidos pela mucosa nasal, excluindo o metabolismo do fígado. A biodisponibilidade da via intrananal é superior à via oral ou sublingual, os canabinoides rapidamente chegam à corrente sanguínea, proporcionando um alívio rápido dos sintomas. 

É muito potente para resgate de crises convulsivas, de pânico, ansiedade e dor. Como é um produto para recuperação de crises, ele age rapidamente, em poucos minutos, e pode ser utilizado como spray sublingual. 

É importante considerar a forma de administração que melhor atende às necessidades do paciente. “Com a variedade de opções disponíveis, os pacientes podem encontrar a melhor forma de consumo que atende às suas necessidades específicas” afirma a Dra. Mariana Maciel.


Teste do Pezinho, Teste Expandido do pezinho e Teste do Pezinho Super Ampliado: Professor de pediatria do Centro Universitário São Camilo - SP explica a diferença entre os exames

O Professor de Pediatria do Centro Universitário São Camilo - SP, Marcelo Iampolski explicou as diferenças e a importância de cada um desses exames


Após o parto, a primeira preocupação dos pais é sobre a saúde do bebê e, assim que ele nasce o pediatra faz uma rápida consulta antes de entregar o filho para os braços da mãe, mas, só após a realização de exames mais aprofundados é feito diagnóstico mais completo que irá refletir na qualidade da saúde da criança. O Teste do Pezinho é um desses exames que são cruciais para o recém-nascido, pois permite o diagnóstico precoce de doenças graves que não têm manifestações aparentes nos primeiros dias ou semanas de vida e que podem comprometer seriamente o desenvolvimento ou até levar à morte. Ele é obrigatório e gratuito no Brasil, por meio do Sistema Único de Saúde, e desde 2001 faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal.

Existe outro tipo de exame, chamado Teste Expandido do Pezinho, ou Superteste do Pezinho que, embora tenha a mesma essência do teste básico, é diferente entre as doenças rastreadas e os métodos de triagem. O Professor de Pediatria do Centro Universitário São Camilo - SP Marcelo Iampolski explicou as diferenças e a importância de cada um desses exames.

“O Teste do Pezinho básico é realizado coletando o sangue do calcanhar do bebê, sendo feito na maternidade, 48 horas após o nascimento e pode detectar doenças mais prevalentes de erros inatos do metabolismo, como Hipertireoidismo Congênito, Hiperplasia Congênita de Adrenal, Fibrose Cística, Fenilcetonúria e Anemia Falciforme A maior parte dessas doenças não apresenta sinais e nem sintomas no nascimento, mas a partir de 30 dias de vida elas podem começar a se manifestar e muitas dessas lesões acabam sendo irreversíveis”, explicou o professor Iampolski.

Segundo ele, no Teste do Pezinho Ampliado é possível identificar 10 doenças de erros inatos do metabolismo e é dever do SUS garantir o acesso do paciente à revisão deste exame, quando indicado, possibilitando o acesso do recém-nascido ao exame. O Programa Nacional de Triagem Neonatal também prevê o exame para a detecção de uma lista doenças a serem rastreadas, que é atualizada periodicamente pelo Ministério da Saúde.

“Existe ainda o teste do Pezinho Superamiado, que possibilita detectar entre 50 a 60 doenças genéticas, metabólicas e endocrinológicas. “Quando ampliamos esse leque, passamos a trabalhar com doenças cada vez mais raras e infrequentes em nosso meio, por isso a solicitação dos testes deve ser feita com critério médico para investigação”, disse. Ele avaliou que esse tipo de exame mais aprofundado de amplo espectro deve ser reservado a situações em que não é possível detectar o diagnóstico anterior em pacientes que estão apresentando sintomas. Alguns Estados do País passaram a oferecer o teste ampliado em sua rede pública, de acordo com a política de Saúde local, mas ele também pode ser feito em laboratórios e clínicas particulares.

O professor Iampolski destacou que o diagnóstico precoce é fundamental, já que não existe cura para essas doenças e ressaltou que com a intervenção precoce é possível evitar complicações irreversíveis da doença e fornecer ao paciente uma vida saudável e plena com os cuidados necessários de cada doença, possibilitando que ele atinja todos seus potenciais.


Vacinas: médico imunologista recomenda 3 cuidados antes de se vacinar

9 de Junho é o Dia Mundial da Imunização

 

Vacinas protegem, salvam vidas e seguir o calendário vacinal recomendado em cada faixa etária é fundamental para se viver com mais saúde”, comenta Dr. José Roberto Pegler, alergista e imunologista pela USP.

 

O médico que também faz parte da equipe técnica da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão de imunobiológicos com especialistas das áreas de Alergia, Imunologia Clínica (doenças autoimunes, autoinflamatórias e imunodeficiências) e Endocrinologia ainda recomenda três cuidados para seguir antes de se vacinar:

 

Mantenha-se informado(a): Procure fontes confiáveis de informação sobre vacinas, como autoridades de saúde locais e organizações de renome, como as Sociedades Brasileiras de Pediatria ou de Imunizações. Fique atento a boatos e informações falsas que possam circular nas redes sociais, pois elas podem gerar confusão e desinformação sobre as vacinas. Muitas das campanhas de vacinações não atingem sua meta por falta de procura da população, mas é essencial manter nosso calendário vacinal atualizado. Vacinar é um ato de autocuidado e consciência coletiva.

 

Converse com um profissional de saúde: Antes de receber a vacina, é sempre recomendável conversar com um profissional de saúde para esclarecer suas dúvidas, receber informações sobre os benefícios e possíveis efeitos colaterais da vacina, além de avaliar qualquer contraindicação específica que você possa ter. É imprescindível informar suas condições de saúde (como imunossupressão, alergia e outras doenças crônicas), tanto para se ter acessos a vacinas que estão disponíveis apenas para alguns casos especiais, quanto para saber se há necessidade de um cuidado especial para ocasionalmente evitar alguma vacina. Somente o profissional de saúde estará apto para dar informações com base na ciência.

 

Siga as orientações pós-vacinação: Após receber a vacina, é importante seguir as orientações pós-vacinação fornecidas pelo profissional de saúde ou autoridades de saúde. Isso pode incluir o monitoramento de possíveis efeitos colaterais, o agendamento da próxima dose (quando necessário) e medidas de prevenção, como uso de máscara e distanciamento social, até que um número suficiente de pessoas esteja vacinado.

 

“Vale lembrar que tais recomendações podem variar de acordo com as diretrizes específicas de cada país ou região. Portanto, é sempre importante consultar as orientações locais para obter informações atualizadas e precisas”.

 

Clínica Croce
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Já sabe que destino dar ao dinheiro da restituição do Imposto de Renda 2023? Especialista orienta contribuintes

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Especialista de fintech sergipana orienta como a quantia extra pode ajudar na saúde financeira pessoal; confira a datas de cada lote

 

Desde a última quarta-feira (31), a Receita Federal iniciou o processo de restituição do Imposto de Renda 2023 — também foi a data limite para a entrega da declaração. Serão cinco lotes de pagamentos ao longo de 2023, organizados da seguinte forma: 1º lote em 31 de maio; 2º lote em 30 de junho; 3º lote em 31 de julho, 4º lote em 31 de agosto e 5º lote em 29 de setembro.

 

”É importante avaliar o momento e as necessidades para decidir o destino desse dinheiro, já que planejamento é o primeiro passo para manter uma saúde financeira que esteja de acordo com os seus objetivos, sem ultrapassar seus limites e gerar maiores dívidas”, ressalta Túlio Matos, sócio fundador da iCred, fintech sergipana criada no começo de 2022 para facilitar o acesso ao crédito e empréstimo pessoal.

 

Essa quantia extra pode ser um bom aliado para aquelas pessoas que estiverem endividadas e precisam equilibrar as contas. A dica do executivo é manter uma lista de prioridades de contas a serem quitadas e de novos planos, para se ter uma visão do todo e facilitar uma aplicação inteligente do dinheiro.

"É necessário estabelecer prioridades. Pagar o carro ou a reforma da casa? Quitar contas antigas ou fazer novos investimentos? É provável que existam diversas vontades, mas é fundamental analisar o que é mais urgente e importante para a família, levando em conta, principalmente, a saúde financeira", aponta o sócio-fundador da iCred. 

A prioridade de recebimento abrange diferentes situações, de acordo com a prioridade dos contribuintes. De acordo com a Receita Federal, o primeiro grupo que receberá o dinheiro registra 246.013 contribuintes com mais de 80 anos; 2.464.031 entre 60 e 79 anos; 163.859 com alguma deficiência física ou mental; 1.052.002 contribuintes que têm renda advinda do magistério; e, por fim, 204.020 pessoas que optaram por receber a restituição via Pix ou que realizaram a declaração pré-preenchida no começo do ano.

A tecnologia proporcionada pelo Pix, por exemplo, tornou esse processo menos burocrático. Por isso, quem fez a opção por receber dessa forma ganhou prioridade. “As inovações em todo o processo do Imposto de Renda, nos últimos anos, facilitaram a vida financeira dos contribuintes, pois sabemos que esse valor acaba sendo uma opção a mais para solucionar dívidas. No entanto, é claro que ter cautela é sempre importante, para não ter dores de cabeça com destinos impulsivos para esse dinheiro, evitando dívidas ainda maiores no futuro”, finaliza Matos. 

 

iCred



Pix é o meio de pagamento mais utilizado pelo cliente do MEI

Banco Central/divulgação 
Enquanto 52% dos microempreendedores individuais consideram o sistema do BC o principal meio de recebimento, entre as micro e pequenas empresas a participação cai para 27%

 

Sistema de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, o Pix tem se tornado cada vez mais essencial para o funcionamento dos pequenos negócios. Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 52% dos microempreendedores individuais (MEI) consideraram a modalidade como o principal meio para receber pagamentos.

Mesmo com taxas de manutenção consideradas altas pelos MEI, o cartão de crédito ocupa o segundo lugar na preferência, sendo o meio mais usado por 20% dos microempreendedores. O dinheiro aparece em terceiro, com 12%.

Entre as micro e pequenas empresas, que faturam de R$ 82 mil a R$ 4,8 milhões por ano, o Pix divide a preferência com o cartão de crédito. As duas modalidades aparecem em primeiro, como principal meio de recebimento de recursos em 27% dos negócios. Em segundo lugar, vêm os boletos, com 18%.

Em relação ao MEI, o percentual de microempreendedores que consideram o Pix como principal modalidade de recebimento de recursos subiu um ponto em relação à primeira edição da pesquisa, publicada em agosto do ano passado. Segundo o Sebrae, os baixos custos em relação às maquininhas de cartões e a instantaneidade nas transferências consolidam o Pix como ferramenta essencial para a categoria.

Além disso, o Sebrae aponta outros fatores que estão aumentando a preferência pelo Pix nos pequenos negócios, como a falta de preocupação com troco, a facilidade de controle financeiro e a praticidade na tomada de decisões de gestão de fluxo de caixa, como pagamento de fornecedores.

Em alguns casos, aponta a instituição, os empreendedores estão oferecendo descontos para clientes que usam o Pix.

Nas micro e pequenas empresas, a situação é um pouco diferente. O cartão de crédito continua a ser usado, segundo o Sebrae, por causa da possibilidade de parcelar as compras ou de pagar a fatura uma vez por mês. Mesmo com as taxas das maquininhas, os micro e pequenos empresários continuam a oferecer a modalidade.


PREOCUPAÇÕES

A pesquisa também perguntou qual a principal preocupação entre os donos de pequenos negócios. O aumento de custos liderou as menções, citado por 38% dos entrevistados (MEI e micro e pequenos empresários). Apesar de liderar as inquietações, houve redução de quatro pontos percentuais em relação à primeira edição da pesquisa.

Em segundo lugar, vem a falta de clientes, que passou de 24% em agosto para 31% agora. Segundo o Sebrae, o aumento está relacionado à alta dos juros e ao endividamento das famílias. Isso porque os juros altos freiam o consumo e aumentam a preocupação dos donos de pequenos negócios em ter para quem vender, o que supera a preocupação com os custos maiores.

O receio de falta dos clientes, mostrou o levantamento, tem segurado os empreendedores a repassarem os aumentos de custos aos consumidores. Embora 78% tenham relatado aumento de gastos com insumos, combustíveis, aluguel e energia nos últimos 30 dias, 49% não repassaram o impacto para os clientes, 41% repassaram parcialmente e somente 8% repassaram totalmente os maiores custos. Um total de 2% não soube ou não respondeu.

Em agosto do ano passado, 76% dos donos de pequenos negócios reclamavam do aumento de custos. Desse total, 43% não repassaram, 47% repassaram parcialmente e 9% totalmente.

A combinação de queda no número de clientes e custos maiores atingiu o faturamento dos pequenos negócios. Segundo a pesquisa, 42% relataram queda nas receitas em relação ao mesmo período do ano passado e apenas 25% faturaram mais. Em média, o faturamento caiu 10%. Entre os 22 segmentos analisados, somente dois estão faturando mais neste ano: indústria alimentícia e serviços empresariais.

A terceira edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios foi realizada entre 24 de abril e 2 de maio, por meio de formulário online. Ao todo, 7.537 empreendedores dos 26 estados e do Distrito Federal participaram do levantamento. A pesquisa tem margem de erro de 1 ponto percentual para cima ou para baixo.

 

Agência Brasil


Brasil é o 4º país com a maior taxa de desemprego

Fonte Unsplash
País tem uma das maiores taxas do ranking, em 4ª posição no G20 e na América Latina

 

 

Com 9,4 milhões de desempregados, o Brasil é o 4ª país com mais desempregados do G20.

Somente a África do Sul, Espanha e Turquia ficam a frente do Brasil, que possui 8,8% de desempregados.

Na ponta oposta, Singapura é o país com a menor taxa de desemprego, com apenas 1,8%.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br sobre os dados de desemprego.

Ao comparar com países da América Latina, o Brasil também fica na 4ª posição, atrás do Haiti, Costa Rica e Colômbia.

Já a Guatemala é o país que tem a menor taxa de desemprego na América Latina, com 2,2%.


 

Cenário de Desemprego no Brasil

Com 12,2% de desempregados, o Nordeste é a região com a maior taxa de desempregados do Brasil.

O valor é mais que duas vezes o valor da região Sul, com 5,0%, sendo a região com a menor taxa.

O Centro-Oeste, Sudeste e Norte, estão respectivamente com as taxas: 7,0%, 8,6% e 9,1%.

No Brasil existem 97,8 milhões de pessoas ocupadas (que exerce atividade profissional, seja formal ou informal), e o valor expressivo de 9,4 milhões de desempregados.

Um outro número que impressiona, é a quantidade de desalentados (pessoas que desistem de procurar emprego). Atualmente existem mais de 3,9 milhões de desalentados no Brasil.

 


Fonte: CupomValido.com.br

 

Aprenda a ter pequenas atitudes em casa que irão contribuir com o Planeta

Personal Organizer ensina truques incríveis que farão sua casa ter
uma relação saudável com a natureza


Dia Mundial do Meio Ambiente: Datada de 5 de junho, ao dia foi escolhido durante a Conferência de Estocolmo em 1972 como um marco em que precisamos rememorar todas as ações em prol do meio ambiente. A necessidade de preservar os recursos naturais e a diminuição da poluição são grandes objetivos que todos devemos embandeirar, mas que a evolução das indústrias e o crescimento populacional parecem ir na contramão. Por isso, faz se necessário olhar para nossas casas e saber como podemos, de formas simples, porém efetivas, ajudar nessa luta.

A personal organizer especialista em desapego e consumo consciente Nalini Grinkraut criou uma lista com 6 ideias super práticas e de grande impacto que podemos – e devemos – implementar em nossa rotina, com nossas famílias e, também, sugerir para amigos e familiares também aderirem:

  • Consumir com consciência. Evitar comprar itens por impulso e desnecessários;
  • Estar atento quando for desapegar de algum item, direcionando para locais que realmente precisam/ irão utilizar;
  • Atenção para o lixo e descarte de pertences da forma correta. Separe o que é lixo orgânico e reciclável e direcione peças como pilhas, baterias e eletrônicos para o local correto de descarte;
  • Atenção para os produtos químicos e de limpeza que você usa em você e na sua casa. Procure produtos mais naturais que não agridam o meio ambiente;
  • Cuidado com o desperdício de alimentos. A cozinha/despensa costuma ser o local da casa com o maior desperdício. Os alimentos esquecidos vencem e acabam indo para o lixo;
  • Reaproveite embalagens, sacos, caixas e cestos no seu dia a dia.


“Não subestime as pequenas atitudes. Cada pequena mudança que você faz pode gerar um impacto no meio ambiente. Você contribui para a sua casa, para a sua família a para o planeta.”

Autora do livro “Casa Arrumada, Vida Leve” (Harper Collins), Nalini Grinkraut quer que as pessoas passem a ter uma relação mais saudável não só com a arrumação, mas também com a existência da bagunça. Seu desejo é desmistificar a organização e mostrar um caminho para se ter paz e harmonia dentro de casa de uma maneira leve e realista. Seu livro também aborda temas como consumo consciente, mudança de hábitos e comportamentos, autoconhecimento e relacionamentos familiares.

Nalini é uma das quatro profissionais brasileiras especializadas e certificadas pelo método KonMari™, de Marie Kondo, especialista em organização mais conhecida e seguida do planeta. 

“A sua casa é a extensão do seu corpo. É o seu porto seguro, seu abrigo. É onde você repousa, sua mente relaxa e muitas experiências são construídas. Assim como devemos cuidar do nosso corpo como nosso templo, devemos cuidar da nossa casa como parte de nós. “ – Nalini Grinkraut

 

Sobre seu livro:

Você já teve a sensação de que não importa o quanto organize a sua casa, parece só estar mudando a bagunça de lugar?

Era assim que a autora de “Casa Arrumada, Vida Leve” se sentia. Após o casamento, a mudança de apartamento e a chegada dos filhos, Nalini Grinkraut, que até então se considerava uma pessoa organizada, percebeu que havia perdido o controle da própria bagunça.

Então, Nalini decidiu desvendar os mistérios da arrumação e aprender a organizar de fato. Foi aí que conheceu Marie Kondo, que a fez mudar sua percepção da organização, e a inspirou a seguir carreira como personal organizer e criar o próprio método de arrumação.

A autora traz reflexões sobre como nossas emoções, personalidade e rotina influenciam o ambiente em que vivemos e vice-versa. Além disso, nos mostra que é possível desenvolver uma relação mais consciente e saudável não só com a organização, mas também com a bagunça e nossos hábitos de consumo.


Nalini Grinkraut - formada em propaganda e marketing pelo Mackenzie e pós-graduada em administração de empresas pelo Insper. Construiu uma sólida carreira na área de Marketing e, depois, se formou como personal organizer. Atualmente, por meio de suas palestras, consultorias, cursos online e redes sociais, ela se dedica a ajudar as pessoas a arrumarem as suas casas, obtendo mais bem-estar e qualidade de vida a partir da organização.

 Serviço:

Livro:  Casa Arrumada, Vida Leve

Autora: Nalini Grinkraut (@nalinigrinkraut)

Editora: Harper Collins

Páginas: 224

Preço: R$ 49,90

Adquira o livro em: https://amz.run/5w4P


Imigrantes brasileiros têm Green Cards revogados devido a fraude em empresa de consultoria

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, o caso mostra a importância de buscar profissionais capacitados para realizar processos de imigração


Nos últimos anos, houve um aumento significativo no número de pessoas que desejam solicitar um visto permanente nos Estados Unidos e, com isso, surgiram no mercado diversos consultores e empresas supostamente especializadas em auxiliar nesse processo complexo e burocrático. 

No entanto, optar por esses serviços pode trazer uma série de perigos e complicações, sendo fundamental compreender a importância de buscar um advogado especialista em direito internacional ao solicitar um visto que dê acesso a Green Card e residência permanente no país. Garantindo, assim, um processo adequado, seguro e em conformidade com as leis e regulamentações locais. 

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, é necessário entender os riscos de optar por consultores e empresas não qualificadas. “Recentemente, sete pessoas diferentes entraram em contato com meu escritório por terem recebido uma notificação do departamento de imigração americano, informando que seus vistos poderiam ser suspensos. Alguns meses depois, essa possibilidade tornou-se realidade e esses imigrantes tiveram seus vistos revogados”, revela.

Ao investigar o motivo, Toledo percebeu que as sete pessoas em questão haviam sido assistidas pela mesma empresa de consultoria durante a solicitação de seus vistos. “Quando o departamento de justiça, seja brasileiro ou americano, percebe que essa empresa realiza atividades ilícitas ou irregulares, as informações de todos os clientes que foram auxiliados pela companhia são enviadas para os consulados, facilitando a investigação e identificação dos imigrantes. Infelizmente, essa escolha equivocada no início do processo pode acabar com o sonho de viver nos EUA”, lamenta.

O advogado pede cautela para que as pessoas não sigam caindo nesse tipo de esquema. “Geralmente, esses golpistas se dizem especializados em direito quando, na verdade, nunca entraram em uma aula de universidade. Com a internet e a facilidade em divulgar suas palavras, eles são capazes de alcançarem as telas de um número enorme de potenciais imigrantes que, muitas vezes, não sabem que podem estar entrando em uma grande enrascada”, declara. 

O especialista em Direito Internacional acredita que casos como esse podem ligar um sinal de alerta em brasileiros que, eventualmente, estejam sendo auxiliados por esse tipo de empresas ou consultores. “É o famoso barato que sai caro. Muitas pessoas pensam que irão economizar ao realizar todo o processo de solicitação com esses indivíduos que não possuem capacitação alguma. Se alguém quer dar entrada em um visto que possibilite um Green Card e moradia fixa no país, é preciso contar com orientação de empresas e profissionais respeitados e capacitados para esse tipo de operação”, finaliza. 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br


Unidades do Poupatempo fecham dia 8 de junho, feriado de Corpus Christi

Postos reabrem na sexta-feira, dia 9, com atendimentos previamente agendados pelos canais digitais do programa

 

Os postos do Poupatempo estarão fechados na próxima quinta-feira, dia 8 de junho, devido ao feriado nacional de Corpus Christi. Na sexta-feira, dia 9, as unidades voltam a funcionar normalmente para o atendimento presencial, mediante agendamento prévio, exceto em Itanhaém e Osvaldo Cruz, que terão feriados municipais. 

Durante o feriado de Corpus Christi, o Poupatempo continuará oferecendo serviços por meio dos canais digitais: portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento ou ainda pelo Assistente Virtual "P", que atende no site e via WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974. 

Entre as 265 opções online, estão disponíveis a renovação de CNH, licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego, atestado de antecedentes criminais, pesquisa de débitos de veículos, entre outros. 

Importante reforçar que o atendimento presencial no Poupatempo só é feito com agendamento prévio e obrigatório de data e horário. O serviço é gratuito, pessoal e intransferível.

 

Feriados municipais 

Sexta-feira, dia 9, as unidades do programa nas cidades de Itanhaém e Osvaldo Cruz não funcionam, devido aos feriados municipais, de Dia do Padroeiro São José de Anchieta e aniversário da cidade, respectivamente. Nesses municípios os postos fecham na quinta (8) e sexta (9) e reabrem no sábado (10), em seu horário habitual. 

No sábado, dia 10, o Poupatempo de Nazaré Paulista ficará fechado, devido ao feriado municipal de Emancipação Política. 

Para consultar endereços e horários de funcionamento das unidades, basta acessar o site www.poupatempo.sp.gov.br e clicar em ‘Locais de atendimento’.


Injustiça climática: o outro lado da devastação do meio ambiente

Países pobres têm mais dificuldades para se recuperar de eventos extremos como inundações, secas e ciclones


Os últimos oito anos foram os mais quentes já documentados, de acordo com o relatório da agência especializada em meteorologia da Organização das Nações Unidas (ONU). A média global de temperatura registrou um aumento de 1°C em comparação à média pré-Revolução Industrial. As emissões humanas de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, são as grandes responsáveis pelo aumento das temperaturas. “Essas mudanças acabam causando eventos climáticos extremos, como secas, derretimento das geleiras e aumento do nível dos oceanos”, explica o biólogo e mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental Paulo Jubilut, fundador da edtech Aprova Total. 

Segundo o relatório do Banco Mundial, estima-se que até 2050 cerca de 216 milhões de pessoas serão forçadas a abandonar suas regiões por conta de alterações no clima e passarão a viver como refugiados climáticos. A questão que fica é: para onde vão essas pessoas? “O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mapeou que as nações que menos contribuíram para o aquecimento do planeta são as que mais estão sofrendo com eventos climáticos extremos e demais consequências”, comenta Jubilut. 

Entre o final de fevereiro e o início de março, a região sudoeste da África foi atingida duas vezes pelo ciclone Freddy, o mais duradouro já registrado, que deixou um rastro de destruição com pelo menos 500 mortos e mais de 80 mil desabrigados. O episódio escancarou o quanto a injustiça climática está presente na nossa sociedade e, consequentemente, mostrou a necessidade de pensar no contrário, uma justiça climática. 

“Crianças, mulheres, idosos, povos tradicionais, pessoas de baixa renda, indivíduos com o sistema imunológico comprometido e com doenças crônicas já são as mais atingidas”, avalia o biólogo. “Isso porque a exposição ao calor excessivo causa sintomas graves, como a exaustão pelo calor, a insolação e a desidratação.” 

Diante da dificuldade das populações vulneráveis de se restabelecer dos eventos climáticos extremos, na COP 27, em 2022, foi criado um fundo de perdas e danos, que é um exemplo prático de justiça climática. “O acordo tem como objetivo reparar os danos e oferecer uma adaptação climática justa e inclusiva”, explica Jubilut. “Foi negociado por três décadas, quando os países mais impactados passaram a exigir uma reparação por mudanças climáticas pelas quais não são historicamente responsáveis.” 

 

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