Pesquisar no Blog

domingo, 12 de março de 2023

FecomercioSP vê com preocupação volta da exigência de vistos do Canadá, Estados Unidos, Austrália e Japão

Conselho de Turismo ressalta que mais burocracia significa menos atração turística e trabalha para reverter decisão


A volta da exigência de vistos para passaportes estadunidenses, australianos, japoneses e canadenses é tida como preocupante pelo Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que lamenta a deliberação e afirma que vai trabalhar para revertê-la. Por isso, vai contribuir com dados e argumentos que serão direcionados aos principais agentes públicos do turismo: a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e ao presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, além da Frente Parlamentar do Turismo no Congresso Nacional, a fim de sensibilizar o presidente da República para a revisão da decisão.

 

O argumento para a revogação da isenção, política adotada em 2019, se baseia em dois pontos: o da reciprocidade e dos efeitos nulos da medida. De acordo com a FecomercioSP, quanto à reciprocidade, a avaliação que deve ser feita é referente à competitividade com outros países da América do Sul, uma vez que Chile, Colômbia, Peru e Argentina não exigem visto dos cidadãos norte-americanos, por exemplo. 

 

Consequentemente, menos burocracia atrai mais turistas e mais gastos para a cadeia. De acordo com dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), economias do G20 tem potencial de atrair um adicional de 122 milhões de turistas e gerar uma exportação no turismo de US$ 206 bilhões em simplificações dos processos de vistos. 

 

Atualmente, os Estados Unidos são o segundo país com desembarcados no Brasil, principalmente por meio aéreo – e fica atrás somente da Argentina. Em 2022, entraram no País 441 mil estadunidenses, 54,2 mil canadenses, 25 mil australianos e 17,6 mil japoneses, os quais respondem por cerca de 15% do total de turistas que ingressam em terras brasileiras. Frente aos números, a FecomercioSP afirma que é preciso ter um olhar atencioso a estes países. 

 

Ainda segundo a Federação, é necessário avaliar a alegação de que a isenção não conseguiu elevar o número de visitantes. Isso, porque a desobrigação ocorreu um ano antes da pandemia, e, assim, foram três anos seguidos em situação atípica. Por isso, esse período não deve ser considerado para tomar uma decisão tão relevante quanto essa.

 

Além disso, o Conselho de Turismo destaca que a medida vai no sentido contrário das políticas do Ministério do Turismo e da Embratur: recuperar a imagem do País no exterior, ampliar os investimentos na promoção nacional em países como os Estados Unidos, fomentar os aportes financeiros para a ampliação da estrutura turística, entre outros. 


Para Guilherme Dietze, assessor técnico do Conselho de Turismo, a isenção unilateral beneficia o turismo ao incluir os passageiros que decidem por impulso e motivados por promoções. “O visto é uma barreira, especialmente nestes casos. Outros países com interesses comercial e turístico no País devem ser avaliados, para que se alinhe este tipo de ação com outras de comércio exterior e parcerias estratégicas”, finaliza.

 

FecomercioSP

Sete dicas para não cair em "armadilhas" na Semana do Consumidor

Seja nas compras em lojas físicas ou virtuais, é preciso ficar atento aos direitos que todas as pessoas têm durante e depois da aquisição de produtos; o Dia Internacional do Consumidor é comemorado em 15 de março e a FAE realiza evento para debater o tema


Você sabe quais são os seus direitos quando faz compras, seja em lojas físicas ou on-line? 

Muitas vezes, alguns chamarizes comumente utilizados no Dia do Consumidor (15 de março) ou em períodos alusivos a essa data, por exemplo, podem esconder armadilhas e trazer arrependimentos. 

Por isso, a professora de Direito do Consumidor e Direito do Trabalho da FAE Centro Universitário, Cíntia Lanzoni, listou os principais direitos que as pessoas têm ao efetuarem suas compras. Veja abaixo:

 

1 – Direito à informação clara e objetiva 

Ao entrar em uma página de e-commerce, é importante que o fornecedor mostre as informações de forma clara e objetiva desde o anúncio do produto que está em promoção, de modo que a pessoa fique informada de todos os pormenores daquela oferta já no início da compra. Como a forma de pagamento de uma promoção, por exemplo. “A empresa não pode informar que o valor da promoção só vale para compra à vista, com PIX, no momento em que o consumidor está fechando o pedido. Essa informação deve chegar para ele já na publicidade, no anúncio da oferta”, ressalta a professora. Caso isso aconteça, trata-se de publicidade enganosa e o consumidor pode buscar os seus direitos. A descrição do produto também é um direito do consumidor. “Ele precisa ter acesso a essa informação e cabe ao fornecedor deixar isso claro no anúncio”, diz.


2 – Direito ao arrependimento pela compra

O consumidor tem o direito de se arrepender de ter efetuado a compra quando ela é feita fora da sede do fornecedor, como a compra virtual. Nesse caso, ele pode devolver o produto em até 7 dias e ainda receber o valor que investiu. Para compra feita em loja física, essa regra não vale. “Em algumas situações a loja oferece o mesmo valor (como crédito) para compra de outro produto. Isso também pode ser feito, sem problemas, com a concordância do consumidor”, comenta a professora Cíntia.


3 – Direito à troca do(s) produto(s)

Para qualquer compra, os consumidores têm direito à troca de produtos com defeitos (30 dias para bens não duráveis e 90 dias para bens duráveis). A professora Cíntia explica também que as lojas não são obrigadas a trocar produtos sem defeito, mas acabam fazendo isso para agradar ao público. Alguns produtos têm tempo maior para troca, como aqueles que duram mais. Outros, menos tempo. “É preciso verificar antes da compra esses prazos para não ter problemas depois”, ressalta Cíntia. 


4 – Direito às informações sobre a empresa e atendimento ao cliente

A Lei do E-commerce prevê que o consumidor deve ter acesso aos dados do fornecedor (CNPJ, localização física, endereço eletrônico etc.) e também a canais de atendimento pós-venda (para tirar quaisquer dúvidas sobre o produto e o processo de compra – que podem ser telefone, e-mail, entre outros canais).


5 – Direito à proteção de dados

Quando formalizada uma compra, o fornecedor do produto somente pode realizar cadastro do consumidor mediante autorização expressa deste, devendo a empresa avisar quais dados serão armazenados. “Esse direito do consumidor é válido mesmo antes da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), por previsão no Código de Defesa do Consumidor”, ressalta a professora. Depois, se o consumidor perder interesse em determinado fornecedor, pode solicitar que seus dados sejam apagados com a eliminação do cadastro feito anteriormente.


6 – Direito à reclamação

O consumidor pode (e deve) reclamar ao Procon mais próximo em caso de descumprimento de qualquer um de seus direitos. “E, se sofreu prejuízos, pode pedir ressarcimento e indenização”, ressalta a professora Cíntia.


7 – Recolhimento de impostos

Escolher o fornecedor que conta com cadastro e registro regular (CNPJ) e que emite notas fiscais das suas vendas é imprescindível. A professora faz um alerta: “Alguns perfis em redes sociais produzem informalmente e, além de sonegar impostos, não observam as normas de Vigilância Sanitária, Inmetro e Procon. A nota fiscal é documento hábil a fazer cumprir a garantia prevista em lei”.

 

FAE realiza evento “O Consumo na Era do E-Commerce”

O campi da FAE em São José dos Pinhais (PR) vai realizar no dia 15 de março, às 19h, um encontro com especialistas para debater as questões que envolvem as relações de consumo, sobretudo a respeito de vendas pela internet. O evento é gratuito e será realizado no Hotel Astron (Av. Rui Barbosa, 9500, Centro - São José dos Pinhais). Entre os participantes, a diretora do Procon-PR, Claudia Silvano; o superintendente do Procon de São José dos Pinhais, Jaiderson Rivarola; o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São José dos Pinhais, Carlos Cesar Zatta, e o diretor de Comércio da Associação Empresarial de São José dos Pinhais (Aciap), Luciano Alexandre Haluch. Na ocasião, será feito um diálogo acerca principalmente das questões que envolvem a relação empresa-consumidor, e sobre como a empresa pode aprimorar sua atuação por meio de melhorias em seus processos internos. Os participantes também poderão fazer perguntas aos especialistas. Inscrições em https://fae.edu/noticias-e-eventos/evento/193910315/o-consumo-na-era-do-ecommerce.htm

 

8 dicas para trabalhar de forma mais produtiva em home office

Você vai começar um trabalho home office e está procurando dicas de como ser produtivo e entregar um ótimo trabalho, esse texto é para você. A especialista em Negócios Interativos Jennifer de Paula deu 8 dicas imperdíveis. Confira:


1 - Tenha as ferramentas em mãos

Se você utiliza um notebook no trabalho e pode levá-lo para casa, já tem um bom caminho andado para ser produtivo no home office. Não ter que salvar o arquivo no pendrive ou lembrar de enviá-lo  para a nuvem já facilita bastante”, disse.



2 - Tenha uma boa conex
ão de Internet

Cheque esse detalhe antes de fazer home office e se for o caso, faça um upgrade da conexão antes de utilizar o benefício. O mesmo vale para linha de telefone, mas tome cuidado para não sair no prejuízo utilizando seu celular particular. Utilizar ligações por WhatsApp são uma boa opção”, lembrou.



3 - Lembre de levar tudo

Se pretende trabalhar de casa com frequência, não pode correr o risco de esquecer no escritório alguma coisa que vai fazer falta para o trabalho. Uma dica é não se prender a um lugar fixo e reforçar que você pode trabalhar de qualquer lugar para evitar que esqueça anotações ou objetos importantes”, explicou.




4 - Cumpra seu hor
ário

Se você tem um horário fixo de trabalho, deve cumpri-lo rigorosamente também quando está trabalhando de casa. A vantagem é não precisar encarar o trânsito para chegar no escritório”, lembrou.



5 - Use roupas adequadas

Troque de roupa como se fosse sair para trabalhar. Nada de ir para computador de pijama e deixar a cama nas costas””, pontuou.

6- Escolha um local

Defina em sua casa um ambiente silencioso e iluminado. Nada de trabalhar deitado no escuro do seu quarto. Quem rende assim?, questionou.



7 - Evite interfer
ências

Evite TV em seu ambiente de trabalho e constantemente verifique as redes sociais”, ponderou.



8 - Avise seus familiares

Se você não mora sozinho, faça com que seus familiares entendam que aquele momento é totalmente voltado para trabalho para que só te chamem ou peçam algo em caso de urgência, finalizou.


 
Jennifer de Paula - Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

 

Árvores funcionam como ar-condicionado natural, reforça pesquisa do CEUB

Estudo avaliou a influência do microclima de Brasília na qualidade de vida da população. Vegetação proporciona benefícios diretos em áreas urbanas


A capacidade das árvores de climatizar naturalmente áreas urbanas é um tema que tem chamado cada vez mais a atenção de pesquisadores e urbanistas. No Distrito Federal, a questão da arborização tem sido objeto de estudo para promover o uso sustentável dos recursos naturais como políticas públicas. Estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Júlia Almeida mensurou as influências da microclimática da vegetação na escala residencial de Brasília, comprovando o poder da vegetação na qualidade de vida.

A estudante partiu da análise de elementos como a disposição da vegetação no meio urbano e sua influência na temperatura e umidade relativa do ar. A metodologia combinou revisão bibliográfica e estudo de campo em espaços com áreas verdes. Para a aferição de temperaturas dos microclimas analisados, a estudante do CEUB adotou as Superquadras 508 Sul, 308 Sul e 508 Norte, ambas localizadas no centro de Brasília.

De acordo com o estudo, na Superquadra 308 Sul a vegetação favorece a geração de microclima no local devido à distribuição das árvores e jardins de maneira uniforme. Na quadra, a relação é 59,11% de área permeável e 40,58% de área arborizada. A temperatura fica entre 25,5 a 27ºC em agosto, contrastando com os 29 a 30ºC das superfícies pavimentadas. Em setembro, as temperaturas são mais elevadas, de 30 a 32ºC na presença de vegetação e 32 a 34ºC nas superfícies pavimentadas.

Já na quadra 308 Norte, a distribuição da vegetação não é uniforme, a área reservada para a vegetação é significativamente menor, agravada pelo percentual de superfície impermeável, que favorece o surgimento das ilhas de calor. A pesquisa concluiu que o problema está na má distribuição da vegetação nos centros urbanos, a exemplo do Plano Piloto de Brasília. A Asa Sul conta com maior quantidade de área verde, diferente da Asa Norte, com maior percentual de área impermeabilizada.

Como conclusão, nos espaços com mais vegetação, a temperatura tende a ser cerca de 2,5 a 3ºC mais baixa do que lugares expostos ao sol direto. “O planejamento urbano é fundamental para que possamos priorizar a vegetação nos espaços. É necessário plantar mais nas cidades de forma organizada, para que se possa desfrutar do conforto térmico e todos os benefícios na geração de microclimas agradáveis, “, completa Julía.

 

Ar-condicionado natural

Orientador do projeto acadêmico, o professor de Arquitetura e Urbanismo do CEUB Dr. Gustavo Cantuária, que pesquisa o tema dos benefícios da vegetação urbana a mais de 25 anos, afirma que o refrescamento passivo das habitações pode ser alcançado por meio do ar fresco, resultante de maneira natural do processo de evapotranspiração, sem a necessidade de uso de ar-condicionado ou outros elementos mecânicos. A vegetação, por sua vez, deve ser vista como um grande ar-condicionado natural, eficiente e capaz de refrescar espaços constantemente.

“O uso da vegetação como ar-condicionado natural não apenas evita o uso de energia, mas contribui para a redução do aquecimento urbano, já que os equipamentos mecânicos geram calor no ambiente externo. Portanto, a incorporação da vegetação na área urbana é uma estratégia importante para garantir a sustentabilidade ambiental e o conforto das pessoas”

Segundo ele, uma árvore com folhagem encorpada pode refrescar como um ar-condicionado em uso contínuo. Além disso, a copa da árvore oferece sombreamento, inibindo a radiação solar direta no espaço abaixo dela. Os raios solares que batem na vegetação são absorvidos pela folhagem, o que contribui para a fotossíntese e a regulação da temperatura.

“Em Brasília, onde as temperaturas são elevadas o ano inteiro e a seca dura seis meses, esse processo de modificação do ar é altamente benéfico e necessário para garantir qualidade de vida”, ressalta Cantuária. O urbanista do CEUB considera que o planejamento urbanístico da cidade deve andar junto com a natureza, plantando árvores ao mesmo tempo em que se constroem edifícios, para garantir que o espaço urbano seja mais agradável.


Cenário nacional

De acordo com a levantamento de arborização realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das capitais brasileiras, Goiânia é a cidade mais arborizada, com 89,5% de vegetação presente, seguida de Campinas, com 88,4% e Belo Horizonte com 83%. Porto Alegre aparece em quarto lugar, com 82,9% de arborização.Com 36,9% Brasília possui 200 espécies de árvores catalogadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). 

 

Gol contra: as fraudes financeiras invadem os gramados brasileiros

Amigos, amigos, negócios à parte. Esse famoso ditado resume bem o caso recente do golpe financeiro envolvendo três famosos jogadores de futebol. O meia Gustavo Scarpa, que atua no Nottingham Forrest, da Inglaterra, e Mayke, lateral do Palmeiras, relataram terem perdido cerca de R$ 10,4 milhões em investimentos feitos em criptomoedas. Eles prestaram queixa na Polícia citando que foram vítimas de uma empresa do atacante Willian Bigode, do Fluminense, a empresa WLJC Gestão Financeira, que intermediou o negócio, e também a empresa Xland Holding Ltda, onde foi feito o investimento. A promessa, segundo as vítimas, era de retorno de 3,5% a 5% ao mês. 

Scarpa e Mayke acionaram a Justiça para tentar recuperar os valores investidos, que deveriam ter sido resgatados no ano passado. E como acontece em casos análogos de pirâmides e fraudes financeiras, os atletas afirmaram que tentaram sacar o investimento, sem sucesso. Em boletim de ocorrência, Scarpa diz que investiu R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke teria aportado R$ 4,083 milhões. Acusado, o atacante Willian Bigode soltou uma nota oficial, na qual disse também ter sido vítima do golpe e perdido R$ 17,5 milhões. 

As investigações devem avançar nas próximas horas, mas tudo indica que os jogadores sejam vítimas de empresas que aplicam golpes e fraudes financeiras vinculadas à criptomoedas. E evidenciam que a falta de educação financeira, aliada ao marketing agressivo e a busca de altos retornos, leva a uma perda grande de valores financeiros. 

Infelizmente, no Brasil falta uma cultura de educação financeira em todas as classes sociais. E a punição para esse tipo de crime muitas vezes não é tão severa. A demora na conclusão dos processos judiciais e a falta de efetividade na recuperação dos valores perdidos pelos investidores são questões que ainda são enfrentadas no país. E, assim, muitas vítimas das pirâmides financeiras são influenciadas por não compreender completamente os riscos envolvidos em investimentos financeiros, o que as torna vulneráveis a esquemas fraudulentos. 

Vale ressaltar que em uma pesquisa realizada através da plataforma Survey Monkey, enviada para uma base de reclamantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a autarquia constatou que as criptomoedas aparecem como o produto de investimento mais citado pelas vítimas de fraudes financeiras. 

As principais características de interesse no mercado de criptoativos citadas pelos respondentes foram a escassez, valorização, rentabilidade, segurança e não rastreabilidade. Já os esquemas em que caíram foram vistos como atrativos por oferecerem uma solução prática para a necessidade de acompanhar o mercado com afinco para ter ganhos financeiros. O que parece ter sido o casos dos jogadores citados que foram alvos fáceis, pois são atletas que ganham altos valores e não possuem uma educação financeira avançada. 

Os resultados da pesquisa realizada pela CVM evidenciam a necessidade de uma maior conscientização da população sobre os riscos e desafios do mercado de criptoativos. O mercado financeiro brasileiro tem enfrentado um aumento no número de empresas de investimentos fraudulentas, o que ressalta a necessidade de uma atuação rigorosa das autoridades competentes para garantir a proteção dos investidores lesados. 

Nesse contexto, a segurança jurídica se mostra como um pilar fundamental para o bom funcionamento do mercado e a efetividade da justiça.   

Por fim, é preciso destacar que a luta contra as empresas fraudulentas de investimento é um desafio constante, que requer uma atuação conjunta e constante por parte das autoridades competentes, empresas reguladoras, investidores e sociedade em geral. Nesse sentido, casos midiáticos, como esse,  envolvendo os jogadores são importantes para publicizar essa prática criminosa e conscientizar ainda mais os brasileiros sobre os cuidados nos investimentos em criptomoedas e em quaisquer outros investimentos que prometem lucros acima dos praticados no mercado. Ligam sempre o alerta para as empresas fraudulentas que hoje estão "fisgando" vítimas em todos os canais da internet. 

É preciso combater a impunidade, promover a transparência e a ética no mercado financeiro, a fim de garantir a segurança jurídica e a proteção dos investidores. A construção de um mercado financeiro mais justo, seguro e ético é um processo que depende do esforço e comprometimento de todos os envolvidos.

 

Jorge Calazans - advogado criminalista, sócio do escritório Calazans e Vieira Dias, especialista na defesa de investidores vítimas de fraudes financeiras


Dia Nacional dos Animais: mercado cresce com serviços e produtos voltados para a saúde e o bem-estar pet

Judith e Lara (as duas buldogues francesas), cachorrinhas de Rafaela, saindo para passear com as amiguinhas da creche - Divulgação
Após pandemia, aumentou o número de pessoas que consideram o animal um membro da família

 

No Dia Nacional dos Animais, o Brasil comemora o terceiro lugar no ranking mundial em população total de animais de estimação, com 149,6 milhões de pets. O mercado em expansão é promissor, com perspectiva de crescimento cerca de 87%, até 2026. Um levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados da CNAE mostra que a primeira metade de 2022 contabilizou mais de 18 mil empresas abertas nas atividades voltadas ao comércio varejista de animais vivos e artigos e alimentos para animais de estimação, higiene, alojamento, embelezamento e varejo de medicamentos veterinários.

São artigos como câmeras de monitoramento para vigiar os pets, alimentadores automáticos controlados por aplicativos, brinquedos que estimulam os animais a gastar energia para diminuir o stress, creches por período integral, e os cuidados com a nutrição são algumas das apostas desse segmento. A Petvi, empresa especializada em suplementação pet, número um em vendas e-commerce no país, viu seus números crescerem exponencialmente no último ano. 

A carioca Rafaela Prado investiu em uma câmera de vigilância para ficar de olho nas filhas de quatro patas quando estivesse na rua, terapias para reduzir estresse e dor: como fisioterapia e hidroterapia, creche, passeadora profissional e adestramento para cães, com especialista em psicologia canina, e suplementos especiais para auxiliar na qualidade de vida. 

“Adotei duas cachorrinhas na pandemia porque estava trabalhando em home office e sentia falta da companhia, da alegria que um pet leva para a casa. Confesso que não esperava que os meus gastos fossem aumentar tanto. As duas vieram com problemas de saúde que exigem mil suplementos especiais, um time de especialistas e terapias. Elas são tão importantes quanto qualquer outro membro da família e, para mim, não importa se são cães ou pessoas, são duas vidas que dependem de mim para o bem-estar e felicidade delas. É uma responsabilidade muito grande e farei de tudo para que elas tenham qualidade de vida”, acrescenta.

Com o lançamento de cinco produtos, e outros três planejados ainda para 2023, a Petvi investe na saúde preventiva do animal. Preocupados com o bem-estar do filho de quatro patas, os sócios Rafael, Max e Patrick perceberam uma mudança no comportamento das famílias brasileiras, principalmente após a pandemia. De acordo com a pesquisa realizada pela COMAC (Comissão de Animais de Companhia), ligada ao Sindicato da Indústria Veterinária, em 2020, houve o crescimento de 7% nos tutores que enxergam seus cães como verdadeiros filhos juntamente com a queda de 16% naqueles que entendem o pet apenas como um bicho de estimação. 

Com isso em mente, cada vez mais os tutores desejam oferecer o melhor cuidado para os seus pets através de serviços que facilitam o dia a dia da família e oferecem os cuidados necessários para o bem-estar deles. São novos serviços voltados para cuidados preventivos, como os planos de saúde pet e os atendimentos veterinários online, creches com espaços de lazer, além de produtos específicos preocupados em aumentar a longevidade dos bichinhos. 

“Acreditamos que os cães podem viver muito mais do que vivem hoje. Assim como os humanos aumentaram, e muito, sua expectativa de vida no último século, sabemos que a mesma coisa irá acontecer com nossos pets”, avalia Rafael Dzik, CEO e co-fundador da Petvi.


Encontrar um bom mentor pode ser um dos primeiros passos para a construção de uma carreira de sucesso

Advogado e gestor, Sergio Vieira, dá sugestões para advogados e empreendedores de outras áreas. 

 

Ao pensar em um plano de carreira, é comum que haja dúvidas sobre o primeiro passo que se deve dar, principalmente entre os jovens ou recém formados. Por isso, ouvir conselhos de quem já atingiu os objetivos que ainda são sonhos para alguns, pode ser importante e inspirador. Sergio Vieira, advogado e gestor, acredita que mesmo que não haja um direcionamento claro, é possível construir um caminho para o sucesso com auxílio. “Alice no país das maravilhas tem uma passagem que diz ‘se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve’ Não saber para onde ir, não é um problema. Todos já passaram por isso”, explica.

 

Por isso, o advogado acredita que um bom primeiro passo para começar a imaginar um futuro possa ser a busca por um mentor. “Converse com uma pessoa que já trilhou um caminho, diga quais são seus anseios, suas angústias, seus medos e compartilhe seus objetivos e essa pessoa, com certeza, conquistará degrau a degrau junto com você aquilo que você se propõe”, aconselha o especialista.

 

Para encontrar um bom mentor, Sergio defende que a melhor forma é observar o mercado de interesse, conhecer os profissionais que se destacam e escolher aqueles que você admira genuinamente. “O mercado pode mostrar números concretos e resultados, o seu rol pessoal e social também é um bom local de busca. Além disso, é importante não descartar pessoas que não são da mesma área, afinal, elas podem ajudar replicando contigo aquilo que já funcionou”, sugere.

 

De acordo com o advogado, essa dica foi aplicada em sua própria vida com o sócio, o também advogado Nelson Wiliams, que tem realizado o papel de mentor nos últimos 12 anos. Vieira também ressalta a importância de saber separar as relações profissionais dos pessoais. “Eu tenho e sempre tive pessoas de extrema importância na minha vida, é vital. O Dr. Nelson Wiliams tem sido um excelente e brilhante mentor, tanto na minha vida profissional, quanto no pessoal”, exemplifica. 

 

Sergio Rodrigo Russo Vieira - advogado, Sócio Diretor da Nelson Wilians Advogados em Manaus, escritório com matriz em São Paulo/SP e filiais próprias em todos os Estados da Federação. O advogado tem MBA em Gestão e Negócios. Foi Conselheiro Federal Suplente da OAB Seccional AM pelo triênio 2019/2021, membro da Comissão Nacional de Sociedade de Advogados junto ao Conselho Federal da OAB pelo triênio 2019/2021 e presidente da Comissão de Sociedades de Advogados Seccional AM pelo triênio 2019/2021. Atual Conselheiro Seccional Titular OAB AM pelo triênio 2021/2023.


Veja 05 dicas para controlar a ansiedade e conquistar uma boa vaga de emprego em 2023

A ansiedade pode se tornar um grande empecilho para os candidatos. (Créditos: Unsplash)

O número de ansiosos representa cerca de 9,3% da população, e coloca o Brasil como líder do ranking de países mais ansiosos

 

Iniciar um processo seletivo pode ser desafiador para alguns candidatos, ainda mais se for um momento cheio de etapas, o que pode desencadear uma ansiedade prejudicial. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, 18,6 milhões de brasileiros sofriam de ansiedade. O número representa cerca de 9,3% da população, e coloca o Brasil como líder do ranking de países mais ansiosos. 

A ansiedade não atrapalha só os pensamentos do presente mas os que ainda estão por vir. O indicado para o participante em um processo seletivo é tentar manter a calma e realizar sua melhor performance quando for se comunicar com o recrutador. Já no ponto de vista dos prospectadores é importante proporcionar o melhor ambiente para os futuros colaboradores, conduzindo uma entrevista leve e dinâmica. 

“Sabemos que o período de entrevistas pode ser estressante e desafiador, mas gosto sempre de mostrar para os alunos da Minds que é um momento para se destacarem e contarem um pouco da sua história, são minutos para você mostrar suas principais características, qualidade e porque a empresa precisa do seu trabalho, não apenas no âmbito técnico, mas também comportamental. E se a entrevista tiver conversação em inglês, o ideal é mostrar confiança para apresentar e se destacar frente ao recrutador”, afirma Augusto Jimenez, psicólogo e diretor nacional da Minds Idiomas.

Segundo uma pesquisa da Hays (empresa britânica de recrutamento) de 2019, 91% das empresas no Brasil exigem algum nível de conhecimento de inglês. Pensando nisso, Augusto Jimenez, CMO da Minds Idiomas, separou 5 dicas de como controlar a ansiedade na entrevista:
 

1.Cuidado com o corpo e mente 

Para uma grande apresentação é necessário que os ensaios sejam realizados, então nas vésperas da entrevista simule o que você gostaria de falar, suas qualidades, qualificações e pontos fortes que te tornam um diferencial e uma peça única para a vaga. Um outro ponto importante é estudar sobre a empresa, isso se torna um item a mais para expressar o porquê a vaga se encaixa tanto em seu perfil!


2.Preparo 

Para o dia da entrevista tente acordar cedo, o preparo é essencial para que possíveis desafios sejam combatidos. Escolher a roupa adequada, separar os documentos necessários, caso a entrevista seja realizada de forma remota teste a internet, microfone e áudio antes, isso evita que a ansiedade de algo negativo acontecer seja presenciada.


3.Tenha tempo de qualidade 

Uma mente bem preparada e relaxada auxilia para um corpo mais produtivo, então pratique seus hobbies favoritos como ler, escutar música ou assistir a algum filme para se desvencilhar de qualquer ansiedade que venha te perturbar. Isso permite que o cérebro não pense e foque todas as energias no processo seletivo.


4.Procure sobre táticas de anti estresse e ansiedade 

Se mesmo praticando alguma das dicas acima não funcionar, tenha táticas para que a ansiedade seja combatida como controle e técnicas de respiração adequadas, o famoso "Inspirar e expirar” auxilia para o controle do nervosismo.


5.Ouça o recrutador 

A ansiedade pode ser uma armadilha para que a vaga não seja alcançada, então uma das dicas mais importantes é escutar antes de falar. Entender qual o ritmo da entrevista auxilia para que o candidato não atropele quem está lhe fazendo as perguntas e saiba responder com leveza e tranquilidade. Se precisar falar em inglês, mantenha a calma e mostre o seu melhor.

 

Minds Idiomas
mindsidiomas.com.br/


Preparo psicológico para superar obstáculos é chave para carreiras de sucesso no esporte

Lincoln Nunes, psicanalista e especialista em preparação mental para performance esportiva comenta similaridades emocionais entre atletas em altos patamares

 

Ao observar os grandes nomes do esporte, é possível notar que quase todos os atletas têm um grande obstáculo para ser superado em suas carreiras. As dificuldades e até mesmo o fracasso das primeiras tentativas poderiam ter sido o suficiente para fazê-los mudar de carreira e, ao desistir, jamais teriam alcançado o sucesso que têm hoje. Por isso, Lincoln Nunes, psicanalista e especialista em preparação mental para performance esportiva, acredita que o psicológico é fundamental para fomentar as bases do poder de superar obstáculos e esta deve ser uma das principais características dos grandes atletas.

 

De acordo com ele, não importando a modalidade esportiva, a maior parte dos grandes nomes do esporte construíram suas carreiras dia após dia com trabalho árduo e muito treinamento. “Quando eu percebo que eles eram pessoas normais como eu e você e tinham os mesmos medos e anseios, vejo que eles conseguiram desafiar até mesmo a ciência com aquilo que conquistaram”, orgulha-se o psicanalista.

 

Nesse contexto, Lincoln acredita que a força e o exemplo de um atleta é fundamental para criar uma onda de feitos impressionantes. “Quando um ser humano quebra um recorde, vários outros conseguem quebrar. Isso não é coincidência. Isso é uma pessoa mostrando que é possível, o que fortalece diversas outras pessoas. Muitos precisam ver primeiro para depois crer”, pontua.

 

Para ele, a compreensão profunda de que os atletas considerados ‘super humanos’ são pessoas normais, é algo extremamente inspirador. “Assim, você se inspira a ser uma pessoa melhor e a buscar sempre mais. Superação e conquistas no esporte tem muito a ver com o valor que o atleta coloca na alçada da carreira”, afirma.

 

Lincoln defende ainda que todos esses fatores são a razão pela qual é tão comum encontrar grandes atletas com trajetórias difíceis atingindo os mais altos patamares do esporte. “Tudo está em volta da real noção do valor”, explica.

  


Lincoln Nunes - Criador do Método Atleta de Elite, psicanalista e especialista em performance esportiva. Com inúmeros cases de sucesso, Lincoln Nunes já atendeu atletas olímpicos como Guilherme Costa, estrelas do futebol europeu e nacional como Philippe Coutinho, Artur Victor, e Pedro Rocha e lutadores do UFC como Pedro Munhoz, Edson Barboza Jr, dentre outros.


sexta-feira, 10 de março de 2023

Brasil é o país mais sedentário da América Latina


Pesquisa mostra que as horas semanais dedicadas à atividade física no Brasil estão bem abaixo da média mundial e 30% da população não faz exercício algum


Dia 10 de março é o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo e o Brasil tem um longo caminho a percorrer. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o país tem os índices de sedentarismo mais altos da América Latina. Outra pesquisa do Instituto Ipsos completa: 30% das pessoas não fazem qualquer tipo de exercício e quem faz, faz pouco. 

A média de horas semanais dedicadas à atividade física no mundo é de 6,1 horas. No Brasil, não passa de 3 horas semanais. A justificativa é a falta de tempo e de dinheiro. O reflexo é visível. O número de brasileiros obesos aumentou 72% nos últimos 13 anos. 

No universo infantil, as projeções também preocupam. O relatório World Obesity Atlas 2022 revela que, até 2030, 7,7 milhões de crianças brasileiras serão obesas. As causas são multifatoriais, incluindo o sedentarismo. 

Especialista em Psicomotricidade, o fisioterapeuta Cristoph Enns diz que a atividade física é essencial desde a infância. “Antes mesmo de completar um ano a criança já deve receber estímulos para o seu desenvolvimento motor, equilíbrio e movimento. As habilidades físicas estão intimamente relacionadas a essa estimulação.” 

O que as crianças e adolescentes não podem, porém, é fazer treinos pesados. “Mais do que desenvolver habilidades de atleta, as crianças precisam de atividades prazerosas e lúdicas. Até a adolescência, nada de treinos intensos, repetições excessivas de movimentos, muita carga nas articulações, joelho e coluna. Isso é desaconselhável durante a fase de crescimento, mas o hábito de se movimentar, este sim deve ser estimulado desde cedo”, ensina Cristoph.


Exercício sim, exagero não

Segundo o professor do curso de Fisioterapia do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação – o maior risco da prática precoce de exercícios pesados (como os realizados na musculação, por exemplo) são as lesões em músculos e articulações. “A fase de crescimento ósseo termina entre os 15 e 17 anos para as meninas e vai até uns 18 anos em meninos. O excesso de carga e de força nas atividades físicas antes disso atrapalha o crescimento.” 

Para evitar que crianças e adolescentes se tornem sedentários, o fisioterapeuta recomenda atividades divertidas ou práticas esportivas que desenvolvam a coordenação motora, o equilíbrio e outras habilidades como salto ou escalada. A dança é sempre uma ótima opção porque trabalha o ritmo e a lateralidade. “Se a criança tiver uma necessidade maior de gasto de energia, a dica é escolher uma modalidade de dança mais intensa, com maior queima de calorias.”

 

Pais devem dar o exemplo

Pais ativos são modelos positivos para as crianças. Além de incentivar a participação dos filhos em atividades físicas, é importante que a família estimule passeios ao ar livre, idas ao parque e brincadeiras feitas em casa. Limitar os comportamentos sedentários, como o tempo gasto em frente às telas, ajuda a combater o sedentarismo. 

Mestre em Ciências da Educação pela Université de Sherbrooke, no Canadá, a psicóloga e psicopedagoga Daniela Jungles diz que parte da solução para que os filhos se exercitem mais é perguntar quais atividades ou esportes eles apreciam. “Saber o que a criança gosta ou tem vontade de fazer é um bom começo para movimentar os pequenos. A escola também tem um papel fundamental no estímulo à cultura de práticas regulares de atividade física.”

 

Comportamento saudável

Na avaliação da coordenadora da Clínica Escola de Psicologia do UniCuritiba, a prática regular de atividades físicas tem uma série de benefícios. “Uma vida ativa é fator de proteção em vários aspectos. Permite limitar ou canalizar a agressividade, ajuda a superar a ansiedade e contribui para o desenvolvimento social ao oferecer oportunidades de autoexpressão e melhorar a confiança, a autoestima e a interação social”, explica Daniela. 

O desenvolvimento cognitivo das crianças é outro aspecto impactado pela prática de atividades físicas. “Pesquisas apontam que as crianças pequenas que passam muito tempo em frente às telas correm um risco maior de apresentar dificuldades cognitivas na escola, como problemas de atenção, habilidades linguísticas limitadas e baixo desempenho acadêmico. Outro ponto importante é que jovens fisicamente ativos têm maior probabilidade de adotar comportamentos saudáveis, como evitar o uso de cigarro, álcool e drogas”, finaliza Daniela.

 

 UniCuritiba

 

Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: saiba cinco motivos para começar a se exercitar imediatamente

sedentarismo pode afetar até 500 milhões de pessoas no mundo todo até o fim da década com doenças cardíacas, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).


O número é praticamente o dobro da população inteira do Brasil. Segundo dados do IBGE, em 2019, 40,3% dos brasileiros estavam sedentários.

É este um dos cenários que faz com que dia 10 de março seja estipulado pela OMS como o Dia Mundial do Combate ao Sedentarismo. A data é simbólica, mas o debate em torno do problema precisa ocorrer o ano todo.

Pensando em fazer um alerta sobre a necessidade de mudança de hábitos e o perigo do sedentarismo, a doutora Patrícia Santiago, médica com pós-graduação em Nutrologia, enumerou 5 motivos para que você comece a se exercitar agora mesmo.

1- Redução do risco de doenças metabólicas

“Deixar o sedentarismo de lado e começar a se exercitar pode prevenir doenças como Hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares e outra série de problemas”, mencionou.

2- Combate a Ansiedade e Depressão

“O exercício traz essa melhora de humor, traz maior sensação de bem estar, sobretudo devido a liberação de neurotransmissores durante essa prática”, exemplificou.

3- Ajuda no controle de peso

“Não é novidade para ninguém que o que pode nos ajudar e muito a evitar o chamado ‘efeito sanfona’ (emagrece mas volta a engordar e isso se torna um ciclo) e a obesidade é o exercício físico. A atividade melhora também a composição corporal e trabalha ainda a prevenção de doenças como a Sarcopenia (perda de massa e musculatura esquelética)”, disse.

4- Melhora na qualidade do sono


“O seu corpo vai ter um descanso bem melhor conforme o exercício for se encaixando na sua rotina. É um sono recuperador”, falou.

5- Longevidade

“A prática de exercício está ligada diretamente ao aumento da expectativa de vida, justamente por limitar, como já dito, o desenvolvimento de uma série de doenças”, finalizou.


Patrícia Santiago  - graduada em medicina  pela Universidade Estadual do Amazonas desde 2013, com pós graduação em Nutrologia. Atua na área de emagrecimento e performance desde 2015 com ampla experiência no acompanhamento de pacientes bariátricas. No momento desenvolvendo a comunicação digital para pacientes com foco em reeducação alimentar, mudança de estilo de vida e alta performance.


Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo: saiba cinco motivos para começar a se exercitar imediatamente

Foto: reprodução/google
O sedentarismo pode afetar até 500 milhões de pessoas no mundo todo até o fim da década com doenças cardíacas, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).


O número é praticamente o dobro da população inteira do Brasil. Segundo dados do IBGE, em 2019, 40,3% dos brasileiros estavam sedentários.

É este um dos cenários que faz com que dia 10 de março seja estipulado pela OMS como o Dia Mundial do Combate ao Sedentarismo. A data é simbólica, mas o debate em torno do problema precisa ocorrer o ano todo.

Pensando em fazer um alerta sobre a necessidade de mudança de hábitos e o perigo do sedentarismo, a doutora Patrícia Santiago, médica com pós-graduação em Nutrologia, enumerou 5 motivos para que você comece a se exercitar agora mesmo.

1- Redução do risco de doenças metabólicas

“Deixar o sedentarismo de lado e começar a se exercitar pode prevenir doenças como Hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares e outra série de problemas”, mencionou.

2- Combate a Ansiedade e Depressão

“O exercício traz essa melhora de humor, traz maior sensação de bem estar, sobretudo devido a liberação de neurotransmissores durante essa prática”, exemplificou.

3- Ajuda no controle de peso

“Não é novidade para ninguém que o que pode nos ajudar e muito a evitar o chamado ‘efeito sanfona’ (emagrece mas volta a engordar e isso se torna um ciclo) e a obesidade é o exercício físico. A atividade melhora também a composição corporal e trabalha ainda a prevenção de doenças como a Sarcopenia (perda de massa e musculatura esquelética)”, disse.

4- Melhora na qualidade do sono

“O seu corpo vai ter um descanso bem melhor conforme o exercício for se encaixando na sua rotina. É um sono recuperador”, falou.

5- Longevidade

“A prática de exercício está ligada diretamente ao aumento da expectativa de vida, justamente por limitar, como já dito, o desenvolvimento de uma série de doenças”, finalizou.



Patrícia Santiago -Patrícia é graduada em medicina  pela Universidade Estadual do Amazonas desde 2013, com pós graduação em Nutrologia. Atua na área de emagrecimento e performance desde 2015 com ampla experiência no acompanhamento de pacientes bariátricas. No momento desenvolvendo a comunicação digital para pacientes com foco em reeducação alimentar, mudança de estilo de vida e alta performance.

 

Dor crônica: problema afeta 30% dos brasileiros

A dor crônica é uma condição em que uma pessoa experimenta dor persistente e incapacitante por mais do que três meses, mesmo após a lesão ou causa original da dor ter sido tratada. Pode afetar a qualidade de vida das pessoas, limitando a capacidade de realizar atividades diárias e interferindo na vida social. Além disso, tem o potencial de desencadear problemas psicológicos, como ansiedade, depressão, insônia e fadiga.

Embora possa se originar dos sintomas de outras condições médicas, como artrite, fibromialgia ou lesões, a dor crônica pode se desenvolver e persistir independentemente de outros problemas. Um estudo realizado em 2017 pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) apontou que a dor crônica afeta cerca de 30% da população brasileira, sendo que cerca de 10% dos casos são considerados graves e debilitantes. As dores mais comuns são nas costas, cabeça e pernas.

Ao reconhecer as dores crônicas como doenças independentes (e não sintomas de outros problemas), o acesso a tratamentos e cuidados médicos são mais adequados, de forma que os pacientes têm mais chances de receber o diagnóstico correto. Eles podem se sentir mais motivados a assumir um papel ativo em seu próprio cuidado de saúde, seguindo as recomendações de tratamento de forma mais diligente e adotando hábitos de vida saudáveis que possam ajudar a reduzir a dor. Tudo isso faz com que eles experimentem uma melhoria significativa na qualidade de vida e no bem-estar geral.

O fisioterapeuta Rafael Krasic Alaiti, pesquisador na USP e CEO e cofundador da Tato - clínica digital para o tratamento da dor  -, pode abordar temas como as variações das dores crônicas, pesquisas recentes sobre tratamentos e histórias de sucesso de pessoas que conseguiram aliviar sua dor crônica.

Outros exemplos de temas a serem abordados: 

  • Dificuldades que as pessoas enfrentam ao lidar com a dor crônica
  • Impacto que a dor crônica pode ter na qualidade de vida e na capacidade de realizar atividades cotidianas
  • Informações úteis sobre como os pacientes podem gerenciar a dor crônica e se envolver em atividades que possam ajudar a aliviar a dor
  • Tratamento inadequado da dor crônica e o estigma social associado ao problema


Tato


Posts mais acessados