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sábado, 4 de março de 2023

Março Lilás: campanha para a prevenção do câncer de colo de útero


O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 17 mil novos casos entre 2023 e 2025


A campanha de conscientização realizada no mês de março tem como objetivo informar as mulheres sobre os riscos e sintomas do câncer de colo de útero, assim como a importância da prevenção e dos exames preventivos que são capazes de diagnosticá-lo. Essa doença, também conhecida como câncer cervical, pode ser descoberta por meio do Exame Papanicolau. Ele deve ser feito por todas as mulheres com vida sexual ativa.

“Esse procedimento visa recolher a secreção do colo do útero e da vagina para analisar se houve alterações nas células da região. Com o diagnóstico precoce, há mais chances de cura e a possibilidade de impedir o desenvolvimento da doença. Além disso, por meio desse exame, é possível descobrir a doença antes mesmo dos sintomas surgirem. Muitas vezes, eles só são notados no estágio avançado”, explica Karyne Negromonte, enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças.

As alterações celulares costumam ser causadas pela infecção do vírus do papiloma humano (HPV), que é transmitido sexualmente. Para ajudar na prevenção, há uma vacina contra o HPV.

Os sintomas do câncer de colo de útero são sangramento menstrual anormal, dor durante a relação sexual e secreção vaginal incomum. Sobre o tratamento, Karyne afirma que, quanto mais cedo a doença for detectada, menos invasivo e mais eficaz ele será. “O câncer cervical pode ser tratado com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia. Isso dependerá do estágio do câncer, do tamanho e da localização do tumor, assim como do quadro geral da paciente”.


Pró-Rim lança calendário de eventos para o Dia Mundial do Rim 2023


As unidades da Fundação realizarão atividades de saúde e prevenção para toda a comunidade

 

Com o mote: “Cuidar dos Vulneráveis e estar preparado para desafios inesperados”, o Dia Mundial do Rim, evento da International Society of Nephrology (ISN) encabeçado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) no Brasil, acontecerá no dia 9 de março e contará com ações nas clínicas de hemodiálise de todo o país. Segundo a SBN, “Os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde nos últimos anos, quer seja por eventos globais, como a pandemia da Covid-19, ou por catástrofes naturais, demonstraram a necessidade de todos os setores da sociedade estarem preparados para o inesperado. E isso, especialmente, para proteger e cuidar dos mais vulneráveis. Quando esses eventos acontecem, os pacientes com doenças renais estão entre os que apresentam maior vulnerabilidade.”

 

A Fundação Pró-Rim, em parceria com o Centro de Tratamento de Doenças Renais (CTDR), realizarão, em suas respectivas cidades, ações de conscientização e prevenção aos pacientes, familiares, estudantes e comunidade em geral.

 

A Pró-Rim atua há 35 anos em Joinville e é referência em hemodiálise no país. Conta com 5 unidades próprias: 3 em Santa Catarina (Joinville, São Bento do Sul e Balneário Camboriú) e duas no estado do Tocantins (Palmas e Gurupi). Possui em seu currículo mais de 1900 transplantes renais realizados, mais de 100 mil sessões de hemodiálise por ano, bem como a entrega de lanches gratuitos aos pacientes e cestas básicas aos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. 

Confira o calendário de atividades que irão acontecer entre 05 e 17 de março. A programação você confere em: www.diamundialdorim.com.br

 

A Doença Renal Crônica (DRC)

 

Silenciosa na maior parte do tempo, a Doença Renal Crônica (DRC) caracteriza-se por uma perda gradativa da função renal. Os rins são os principais filtros do corpo humano, responsáveis por eliminar toxinas e excessos de água presentes no sangue. Além disso, estes órgãos têm papel fundamental na formação dos ossos, hormônios e na regulação da pressão arterial. 


 

Outras doenças podem favorecer o desenvolvimento da DRC

 

Existem uma série de doenças que, dependendo da gravidade ou tratamento inadequado, podem contribuir para o desenvolvimento da DRC. As principais são: Hipertensão Arterial e Diabetes, que representam em média 30% dos casos de pacientes em hemodiálise no país. Outras doenças, como a Hepatite C e o Lúpus também podem desenvolver a Doença Renal Crônica. 


 

Hemodiálise

 

Quando a Doença Renal Crônica afeta a capacidade de filtragem do sangue a taxas de filtragem inferiores a 15 mL/min é necessário que seja realizado a Terapia Renal Substitutiva (TRS), procedimento clínico em que a função renal natural é substituída por meios artificiais. O mais conhecido é a hemodiálise, procedimento em que o sangue do paciente passa por uma série de filtragens em uma máquina de hemodiálise. O processo leva de 3 a 4 horas e precisa ser feito pelo menos 3 vezes na semana. 

 

De acordo com o médico nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, a Doença Renal Crônica não tem cura “O paciente diagnosticado com a doença deve seguir o tratamento ao longo da sua vida, seja com a diálise ou o transplante renal”, complementa. 

 

Mais informações sobre o Dia Mundial do Rim e sobre saúde renal, converse conosco, ou acesse: www.prorim.org.br


Da TPM à menopausa: os benefícios da terapia canábica na saúde feminina

Uma rotina movimentada é algo em comum na vida de muitas mulheres. De forma geral, elas precisam dia a dia se dedicar ao trabalho, à casa, aos filhos e a outros afazeres. Com uma vida tão movimentada, grande parte do público feminino enfrenta dificuldades quando o assunto é cuidar da saúde e manter uma boa qualidade de vida. E é justamente nesse ponto que a cannabis medicinal tem se mostrado uma forte aliada, pois tem ajudado a promover o bem-estar entre as mulheres, oferecendo melhora em casos de cólicas menstruais, TPM, endometriose e menopausa, por exemplo. 

As propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e relaxantes da cannabis medicinal explicam o motivo pelo qual ela vem se consolidando como uma alternativa eficaz para tratar transtornos ginecológicos, que vão desde as dores menstruais até desconfortos da menopausa. Os fitocanabinoides presentes no extrato da cannabis possuem ação moduladora que agem no sistema central e no sistema nervoso periférico, ou seja, diretamente no sistema endocanabinoide. 

 

Sistema endocanabinoide 

De acordo com o médico João Régis Carneiro, endocrinologista e especialista em cannabis medicinal, que atua na Clínica Gravital, esse equilíbrio do sistema endocanabinoide é de vital importância para o bom funcionamento do organismo. “Produzimos canabinoides que atuam em receptores específicos, presentes em praticamente todos os órgãos e tecidos. Estes receptores distribuem-se de maneira abundante pelo sistema nervoso central e pelo aparelho ginecológico, o que justifica sua participação na regulação do ciclo menstrual, na manutenção da saúde do útero, do ovário e da vagina”, explica ele. 

Ao pensar na saúde da mulher de maneira integrada, é possível entender melhor como a medicina canábica pode promover ajuda. Isso porque as terapias à base de cannabis têm um impacto profundo principalmente no alívio da ansiedade, refletindo em uma melhora dos sintomas físicos, como tensão e dores no corpo, assim como melhora nos parâmetros relacionados ao sono. “Os processos biológicos, como apetite, sexualidade, memória, sono e sonhos são modulados pelo sistema endocanabinoide, daí os resultados positivos que o uso da medicina canábica pode trazer”, afirma o médico.

 

TPM e cólicas menstruais 

De acordo com estudos, a terapia com cannabis pode ajudar a reduzir os desconfortos causados pelas alterações hormonais vivenciadas pela maioria das mulheres. Além disso, há também investigações científicas que buscam identificar os efeitos do THC (principal ativo da cannabis) e do CBD (canabidiol) nas alterações de humor. Os resultados sugerem que a ingestão do extrato pode aumentar os níveis de serotonina no corpo e regular essas emoções. “Os fitocanabinoides reduzem consideravelmente a manifestação de comportamentos relacionados aos transtornos de ansiedade. Dessa forma, pelo fato da cannabis ter ação anti-inflamatória e analgésica, auxilia diretamente nos quadros de cólica menstrual”, destaca o médico.

 

Endometriose 

São essas mesmas propriedades que auxiliam as mulheres quando o assunto é a endometriose, doença que ocasiona dores frequentes e intensas, predominantes na região pélvica. Os canabinoides e terpenos específicos encontrados na planta da cannabis podem ajudar as pessoas geneticamente predispostas ao desenvolvimento da doença a ter um melhor controle dos principais sintomas da endometriose, como a dor. Além disso, a cannabis surge como uma alternativa mais segura, visto que os tratamentos convencionais geralmente incluem a prescrição de hormônios cujos efeitos colaterais incluem ondas de calor, alterações de humor, perda precoce de cálcio, entre outros. 

 

Menopausa 

Já no caso da menopausa, os desconfortos comprometem a qualidade de vida da mulher, pois incluem enxaqueca, insônia e ondas de calor, alguns dos sintomas mais frequentes nesse período. A cannabis é importante aliada, já que desempenha um valioso papel na estabilização do humor, analgesia e indução do sono. “A administração de fitocanabinoides extraídos da recuperam o equilíbrio do sistema endocanabinoide, melhorando os sintomas da redução do estrogênio de uma forma não hormonal e segura”, afirma. 

O médico ressalta que nenhuma substância ou fármaco serve para todas as pessoas, nem deveria ser utilizado de maneira indiscriminada. “A resposta ao tratamento é variada e depende de muitos fatores, como idade da paciente, condição social, fatores ambientais e genéticos, o diagnóstico do problema a ser tratado, a dose e tempo de uso da medicação, entre outros, que podem interferir sobremaneira na resposta terapêutica.

  

Gravital
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Paraná é o segundo estado no ranking de cirurgias para transplante de fígado, em dois anos

 

O Paraná realizou 558 cirurgias para transplante de fígado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em dois anos. Em 2021 foram 249 e, em 2022, 301 procedimentos, ficando em segunda posição no ranking de estados brasileiros que mais realizaram esta cirurgia, atrás apenas de São Paulo (1.013); os dados foram divulgados no DataSus.  

Oito instituições fazem este tipo de transplante no Paraná, de acordo com informações do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).  

Do total, 42 cirurgias foram feitas com doação da parte do órgão de um paciente vivo, ainda segundo o DataSUS. O Dr. Eduardo Ramos, cirurgião especialista em fígado e pâncreas do Instituto de cirurgia robótica do Paraná, ressalta que este é um procedimento de alta complexidade.  

“Estudos apontam que é uma das mais complexas da cirurgia moderna, pois é necessário realizar a ressecção do órgão e soltá-lo de todas as demais estruturas antes do transplante, em um procedimento demorado e que interfere em muitas funções do organismo no pós-operatório”.
 


O transplante é necessário para pacientes que não possuem mais função adequada do fígado, o que é mais comum em casos de cirrose hepática (independente da causa), câncer, doenças hereditárias como a Doença de Wilson e - nas crianças - a atresia biliar. 

A plataforma robótica tem sido utilizada de forma muito inicial na cirurgia do doador, segundo Ramos. “Poucos serviços no mundo estão fazendo a cirurgia no doador intervivos. Já a hepatectomia parcial de um doador, ou seja, a retirada da metade ou um segmento de fígado, pode ser realizada por via robótica e depois implantado no receptor de forma convencional, porém, ainda não é feita em nosso país”, explica.

 Divulgação / Arquivo pessoal

O fígado do doador vivo é capaz de se regenerar após a cirurgia de hepatectomia parcial, que remove parte dele. “Geralmente o indicado é fazer a doação de metade do fígado do paciente, porém esse cálculo é feito de forma individualizada através de programas de computador, levando em consideração uma série de fatores. A parte mantida do fígado é capaz de crescer e retomar o tamanho original do órgão, a regeneração começa logo após a cirurgia e o retorno ao tamanho normal é esperado em um período de quatro a seis semanas”.  

O robô é uma tecnologia que ainda não está disponível no SUS, mas está em processo de democratização no Brasil. Tem como benefício aumentar a segurança e a precisão de uma cirurgia, realizando movimentos em 360º que a mão humana não é capaz, além de oferecer ao cirurgião uma visão ampliada e em 3D da área a ser tratada, o que permite melhor visualização de pequenas estruturas.
 

CÂNCER DE FÍGADO - A doença é uma das causas de transplante de fígado, principalmente quando são dos tipos carcinoma hepatocelular, tumor neuroendócrino. Além do risco do câncer do câncer em si, quase a totalidade dos pacientes (90%) com hepatocarcinoma possuem a cirrose associada, comprometendo ainda mais a saúde hepática.  

Apenas no Paraná são esperados 680 diagnósticos de câncer de fígado ao longo do ano, o que representa cerca de dois diagnósticos por dia. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são 410 casos em homens e 270 em mulheres. Em todo o Brasil devem ser diagnosticados 10.7 mil casos novos.  

A previsão é de que o estado seja o sexto com maior incidência, atrás de São Paulo (2.200), Rio de Janeiro (760), Rio Grande do Sul (1.000), Minas Gerais (890) e Bahia (700).
 

DADOS NACIONAIS - De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, o número de transplantes de órgãos no geral registrou uma queda em 2021, na comparação com o ano anterior. Entre janeiro e novembro do ano passado foram feitos 12 mil transplantes e, no mesmo período de 2022, 13 mil procedimentos.  

Na comparação mundial, em números absolutos o Brasil é o segundo maior em número de operações de transplante. O país só fica atrás dos Estados Unidos.
 

INSTITUTO DE CIRURGIA ROBÓTICA DO PARANÁ - O ICRP reúne quatro cirurgiões renomados em cirurgia robótica do Sul do Brasil - e em suas respectivas áreas de atuação, com certificação e know-how para oferecer melhor atendimento ao paciente, com o que há de mais atual e seguro na medicina. 

Fazem parte deste projeto os cirurgiões Christiano Claus - Cirurgia de Hérnias Abdominais e Aparelho Digestivo; Eduardo Ramos - Cirurgia Hepática e Pancreática; Giorgio Baretta - Cirurgia Bariátrica e Metabólica e Reitan Ribeiro - Cirurgia Oncológica.  


 icrp.com.br/


Mulheres têm mais doenças oculares crônicas, diz estudo

As diferenças no funcionamento do organismo delas requer mudanças nas intervenções. Entenda.

 

A mulher brasileira vive mais que o homem, mas tem pouco a celebrar no seu dia internacional, comemorado na próxima quarta-feira (8). A questão é com que qualidade de vida está vivendo mais. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que em 2022 o País atingiu 214,75 milhões habitantes. Em todas as faixas etárias, a população feminina é 3% maior com um total de 3,17 milhões de habitantes a mais. Esta diferença cresce quanto maior a idade e atinge o pico na parcela com 60 anos ou mais, quando a população feminina é 25% maior que a masculina.

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, as peculiaridades do organismo feminino vêm sendo estudadas pela Oftalmologia para entender porque a mulher tem 50% mais doenças nos olhos. 

Em estudo publicado na BMC, pesquisadores da Society for Women’s Health Research (SWHR) afirmam que o aumento da expectativa de vida deve dobrar até 2050 o número de mulheres com doenças oculares crônicas. Entre elas a catarata, degeneração macular, glaucoma e a oftalmopatia de Graves. “Esta última, também conhecida como doença ocular da tireoide, é uma condição inflamatória autoimune do olho e tecidos circundantes que pode causar o deslocamento do globo ocular para frente” pontua. Queiroz Neto afirma que outros sintomas desta doença são: olho seco, lacrimejamento, úlcera na córnea, visão dupla e redução da acuidade visual. “O tratamento é feito com anti-inflamatórios e em alguns casos requer descompressão cirúrgica do globo ocular”, salienta..

 

Catarata

O especialista afirma que na mulher a flutuação mensal dos estrogênios a partir da menarca, provoca um efeito sanfona na lente interna do olho, o cristalino, provocada  pela maior absorção de água quando a taxa hormonal está em alta. Somada a este fator, a emancipação da mulher aumentou a exposição ao stress com a dupla jornada de trabalho e aumento de radicais livres que respondem pela degradação celular de todo nosso organismo. Resultado: Da catarata ninguém escapa, mas na mulher surge com mais frequência. A boa notícia é que a cirurgia, único tratamento em que o cristalino opaco é substituído por uma lente intraocular está cada vez mais segura,

 

Degeneração Macular

O oftalmologista explica que a degeneração macular pode ser desencadeada pelo diabetes que dificulta a circulação nos vasos da retina e no Brasil é maior entre mulheres. Outra alteração sistêmica que pode contribuir com a degeneração macular é aumento do colesterol e formação de depósitos nos vasos da retina. Pior, os estudos mostram que na mulher estes depósitos tendem a se formar em artérias mais finas, não são percebidos em exames cardiológicos de rotina.  Por isso a mulher precisa de um acompanhamento diferenciado com medição da proteína c-reativa presente na inflamação das artérias para proteger a visão e a saúde cardiovascular.

 

Glaucoma

Queiroz Neto ressalta que na mulher a câmara anterior dos olhos pode ter menor profundidade e predispor ao aumento da pressão ao aumento da pressão intraocular”, afirma. A câmara anterior, espaço entre a córnea e a íris,  e a câmara posterior, espaço entre a íris e o cristanino são preenchidas por um liquido, o humor aquosos, que circula constantemente dentro do olho. “Quando o escoamento não acontece a pressão interna do olho sobe, provoca a morte de células do nervo óptico e redução irrecuperável do campo visual, como se a pessoa estivesse olhando o mundo pelo olho mágico de uma porta”, explica. Queiroz Neto destaca que é comum mulheres jovens apresentarem alteração no campo visual devido às mudanças hormonais, mas não serem portadores do glaucoma.   “No Brasil metade dos que tem glaucoma não sabem e por issoa maioria das pessoas chegam à consulta quando a visão está irremediavelmente comprometida”, alerta.  A recomendação do especialista para mulheres com mais de 40 anos, afrodescendentes, quem já sofreu ferimentos oculares graves, faz tratamento contínuo com corticoides, tem familiares glaucomatosos, portadores de diabetes ou hipertensão é fazer uma consulta oftalmológica anual.

 

Olho seco

O uso abusivo do celular e computador por mais de duas horas ininterruptas, associado às diferenças fisiológicas da mulher faz com que elas sofram mais com síndrome do olho seco na proporção de dois homens para cada três mulheres, especialmente entre aquelas em período de pós-menopausa. Isso acontece porque a queda na produção dos estrógenos intensifica a diminuição da produção da lágrima provocada pelo menor número de piscadas diante das telas que provoca ardência e vermelhidão nos olhos.  Em fase inicial, observa, o tratamento do olho sevo é simples. Pode ser feito com lágrima artificial, e dieta rica em ômega 3 encontrado na sardinha, semente de linha ou salmão, além de frutas e hortaliças ricas em vitamina A que ajudam na absorção da vitamina D”, afirma. Quando o colírio não resolve, comenta, é sinal de uma deficiência da camada gordurosa da lágrima que impede sua evaporação. Para eliminar o desconforto o tratamento pode ser feito com aplicação de luz pulsada que desbloqueia a glândula lacrimal na  da pálpebra e r estimula a produção da lágrima”, afirma Para manter a saúde ocular em dia o ideal é fazer uma consulta a cada ano ou 18 meses. “Toda doença ocular diagnosticada no início tem melhor recuperação e a maioria não é percebida logo que surgem, salienta.


Em Hospital de SP, 86% dos adolescentes assistidos são considerados fisicamente inativos

Especialistas afirmam que crescente sedentarismo infantojuvenil, causado principalmente pelo excesso de telas, produzirá uma epidemia de doenças crônico degenerativas no futuro

 

O Serviço de Pediatria do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) identificou um aumento no número de adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos, fisicamente inativos. Dos atendidos atualmente, 86% são considerados sedentários. A conclusão é resultado da observação clínica da pediatra e médica do esporte Dra. Silvana Vertematti, responsável pelo ambulatório de adolescentes com foco em atividade física do HSPE, que mostra preocupação com a saúde desses pacientes ao longo da vida adulta.

Segundo a pediatra, sete a cada nove pacientes assistidos na especialidade apresentam transtornos gerados pela falta de exercícios físicos. O principal deles é a perda de força muscular e da habilidade motora ou física para a realização de determinadas tarefas, que ocorre devido à falta de estímulo dos músculos do corpo.

“Adolescentes que não praticam atividades físicas, se mantiverem a inatividade em longo prazo, se tornarão pessoas idosas fracas, pouco ágeis e com baixa capacidade e habilidade físicas. Também terão de enfrentar doenças, como diabetes, hipertensão e outras que podem se tornar permanentes com a falta de exercícios e estímulos físicos”, afirma a pediatra Dra. Silvana Vertematti, que reforça ainda a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a realização de ao menos 60 minutos diários de atividades moderadas ou intensas.

Especialistas estrangeiros têm discutido casos semelhantes em países como nos Estados Unidos e até utilizam o termo ‘analfabetismo físico infantil’ para classificá-los. As queixas associadas à doença mais comuns relatadas por crianças e adolescentes costumam ser ansiedade, ganho ou diminuição do peso, hipertensão, insônia, dificuldade na interação social e até conflitos de relacionamento com a família.

Recentemente também, pesquisadores e a OMS reconheceram a não aderência aos exercícios físicos por parte do público jovem como um fator de risco, que contribui para transtornos físicos, psicossociais e cognitivos. Tal comportamento deve gerar na velhice indivíduos dependentes fisicamente, isto é, com pouca ou nenhuma qualidade de vida.

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – Iamspe


Malformação congênita é a segunda maior causa de mortes em recém-nascidos

Neste Dia Mundial dos Defeitos do Nascimento, entenda a importância do pré-natal

 

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que no mundo 1 em cada 33 bebês nasce com alguma malformação congênita ― anomalia adquirida pela criança durante a vida intrauterina, que pode ser identificada durante a gestação, no nascimento ou posterior a ele.

 

Para os especialistas, a malformação pode afetar o coração, cérebro, pés, entre outros, comprometendo a aparência ou o funcionamento do corpo.

 

Atrás somente da prematuridade, a malformação congênita é a segunda principal causa de morte em recém-nascidos e crianças menores de cinco anos nas américas. De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente, 270 mil bebês morrem nas primeiras quatro semanas de vida em virtude de problemas congênitos.

 

Neste Dia Mundial dos Defeitos do Nascimento (3/3), o médico Juan Carlos, diretor Técnico do Hospital Bom Pastor, de Guajará-Mirim (RO), explica que a maioria dos defeitos ocorre nos três primeiros meses de gestação.

 

“É o período em que os órgãos do bebê estão em formação. Essas anomalias podem ser provenientes de alterações genéticas, agentes infecciosos como vírus da rubéola, do HIV e o Zika vírus, deficiência nutricional ou ambiental”, afirma o médico da unidade que pertence à entidade filantrópica Pró-Saúde e atua como única maternidade da região, sendo referência para dois municípios e mais de 50 aldeias indígenas no Norte do país.

 

O médico reforça que muitas anomalias congênitas podem ser prevenidas e tratadas com um pré-natal adequado. “É essencial que a gestante faça todos os exames pré-natais de rotina para prevenir ou minimizar consequências de malformação fetal”, orienta Juan.

 

Realizado na rede básica de saúde dos municípios, o pré-natal é fundamental para detectar doenças pré-existentes na mulher, como anemia e diabetes, e acompanhar o desenvolvimento do bebê, detectando intercorrências, como malformações ou doenças congênitas.

 

O Ministério da Saúde recomenda que as consultas do pré-natal sejam feitas pelo menos seis vezes durante a gestação, sendo uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro, além de uma sétima consulta em até 42 dias após o parto.

 

“Ser presente nas consultas é essencial. Problemas detectados precocemente permitem o tratamento intrauterino, proporcionando ao recém-nascido uma vida perfeitamente saudável”, enfatiza o médico. “O acompanhamento também é essencial para que a gestante mantenha o calendário vacinal em dia e o uso das medicações e complementos necessários para cada caso”, complementa.

 

Apesar das dificuldades para identificar as causas na maioria dos casos de malformação, há alguns fatores que aumentam a chance e precisam ser evitados:

 

– fumar, ingerir bebidas alcoólicas ou drogas durante a gravidez;

– obesidade e/ou diabetes não controlado antes e durante a gravidez;

– fazer uso de medicamentos contraindicados no período gestacional.


Anvisa autoriza ensaio clínico de vacina tetravalente contra a gripe do Butantan

A fase 3 do estudo irá testar a segurança e a imunogenicidade da vacina em crianças, adolescentes, adultos e idosos voluntários em 11 cidades do Brasil

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça (28), o início da fase 3 do ensaio clínico da vacina tetravalente contra a gripe em desenvolvimento pelo Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) e ao Governo de São Paulo. O estudo irá avaliar a segurança e a imunogenicidade da vacina em mais de 8 mil voluntários em 11 centros de pesquisa de diferentes cidades do país. 

 

O imunizante quadrivalente é composto por duas cepas de vírus influenza tipo A (H1N1 e H3N2) e outras duas cepas do vírus tipo B (linhagens Victoria e Yamagata). Diversos estudos da literatura médica mostram que a inclusão de mais uma cepa B aumenta a efetividade da vacina. Anualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulga as linhagens que estão circulando no mundo. Elas são importadas de laboratórios referência da OMS e são usadas para a produção do imunizante sazonal – aquele que a população toma todos os anos.

 

Por manter os mesmos processos fabris de produção da trivalente, atual vacina do Butantan, tendo apenas um acréscimo de monovalente da cepa B, a Influenza tetravalente entrou direto para a fase 3 de ensaios clínicos, em estudo de não inferioridade – ou seja, a vacina estudada precisa ser tão efetiva quanto a trivalente ou superior. Nessa etapa, os cientistas vão avaliar a capacidade do imunizante de induzir produção de anticorpos nos voluntários.

 

O protocolo da fase 3 já havia sido desenhado em 2019, mas a pandemia prejudicou o recrutamento de voluntários e apenas o grupo de adultos de 18 a 59 anos atingiu o número necessário (5 mil participantes). Nesta reabertura da fase 3, o objetivo é incluir no estudo um total de 977 crianças entre 3 e 8 anos, 510 adolescentes de 9 a 17 anos e 749 idosos acima de 60 anos. Para participar, o voluntário não pode ter tomado outra vacina da gripe no ano de 2023.

 

Os centros de pesquisa responsáveis pelo recrutamento se localizam nas cidades de Ribeirão Preto, São Paulo, Serrana, São José do Rio Preto, São Caetano do Sul (São Paulo), Belo Horizonte (Minas Gerais), Porto Alegre, Pelotas (Rio Grande do Sul), Fortaleza (Ceará), Recife (Pernambuco) e Laranjeiras (Sergipe). (Veja a lista completa no final do texto)

 

Sobre a gripe

A gripe é uma doença respiratória infecciosa aguda causada pelo vírus influenza, que circula em todo o mundo. A doença é mais frequente nos meses de outono e inverno, época em que ocorre a campanha de vacinação. Os vírus influenza que têm característica de circulação sazonal são os tipos A e B. O primeiro tem uma variedade de subtipos, enquanto o segundo tem apenas duas linhagens. A cada ano, as cepas circulantes variam devido à alta capacidade de mutação do vírus, o que torna necessária a produção de novas versões da vacina.

 

Programa Nacional de Imunizações

O Butantan é o principal fornecedor no Brasil da vacina trivalente contra Influenza para compor a campanha contra a gripe do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Em 2022, foram 80 milhões de doses produzidas e entregues ao Ministério. A vacina também está incluída na lista de imunizantes pré-qualificados da OMS, podendo ser exportada para outros países para ajudar na prevenção da doença. No ano passado, o imunizante foi exportado para o Uruguai, Nicarágua e Equador, por meio de edital de licitação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

 

Confira os centros de pesquisa participantes

 

SÃO PAULO

- Centro de Pesquisas Clínicas do Instituto Central da FMUSP Unidade II (SAO01) - R. Dr. Ovídio Pires de Campos, 555 6º andar, Prédio do CeAC

- Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (SJP01) - Avenida Brigadeiro Faria Lima, 5544 2°andar - CEP 15090-000 São José do Rio Preto/SP

- Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (RAO01) - Rua Teresina, 690 - Sumarezinho - CEP 14055-380 - Ribeirão Preto - SP 

- Centro de Pesquisa Clínica da Universidade Municipal de São Caetano do Sul ( SCS01) - Rua Espírito Santo, 277, Santo Antônio – São Caetano do Sul - SP CEP: 09530-700

- Centro de Pesquisa Clínica Serrana (RAO03) - Rua Treze de Maio, 438, CEP 14150-000

 

MINAS GERAIS

- Unidade de Pesquisa Clínica do CT Terapias (BHZ01) - Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Pampulha - Belo Horizonte - MG - CEP 31270-901, Unidade Administrativa II - 2º Andar - Sala: 2005

 

RIO GRANDE DO SUL

- CEP FAMED (Faculdade de Medicina) UFPEL (PET01) - Rua Duque de Caxias, 250. Bairro Fragata. Pelotas/RS 

- Centro de Pesquisa Clínica do Hospital São Lucas da PUCRS (POA01) - Av. Ipiranga, 6690 - Jardim Botânico, Centro de Pesquisa Clínica - 3° andar - Ambulatório 311. CEP: 90619-900, Porto Alegre - RS.

 

PERNAMBUCO

- Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco (REC01) - Avenida Governador Agamenon Magalhaes, 4760, Paissandu, Recife – PE CEP: 52010-902

 

SERGIPE

- Universidade Federal de Sergipe (AJU01) - Hospital e Maternidade São João de Deus, Rua Sítio Tramandaí s/n, Bairro Tramandaí, Laranjeiras- SE, CEP: 49170-000

 

CEARÁ

- Universidade Federal do Ceará – UFC (FOR01) - Núcleo de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos UFC - Rua: Coronel Nunes de Melo 1000 Rodolfo Teófilo-Fortaleza-CE.

10 de março é Dia Mundial do Rim - doença silenciosa afeta mais de 10 milhões de brasileiros

Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal, mas as técnicas endovasculares melhoram qualidade de vida desses pacientes

 

A doença renal crônica é um importante problema de saúde pública que afeta milhares de pacientes em todo o país. Caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins, a doença requer, como parte do tratamento a hemodiálise. 

O procedimento consiste na colocação de um acesso venoso em local de fluxo sanguíneo elevado. O sangue é então depurado em uma máquina e devolvido ao corpo. O tempo e a quantidade de sessões por semana dependem do estadiamento da doença renal crônica. 

A doença renal crônica é mais frequente em pacientes hipertensos, diabéticos, que usam anti-inflamatórios não hormonais indiscriminadamente ou com histórico familiar de insuficiência renal. 

O uso de cateter como acesso venoso é o mais comum, mas também o que apresenta mais problemas. Estudo conduzido por profissionais de enfermagem, publicado na Revista da Escola de Enfermagem da USP¹, apontou que 100% dos eventos adversos relacionados à hemodiálise são de cateter obstruído por coágulo sanguíneo. As complicações envolvendo o cateter podem ser graves e prejudicar o tratamento do paciente. 

Outro problema frequente é a retirada acidental da agulha do acesso venoso, que pode causar até a morte do paciente. Levando-se em conta que, segundo a OMS, há 133 mil pessoas no mundo que precisam de diálise -- aumento de 33% em 10 anos -- e esse número deve triplicar até 2030, é preciso buscar formas de melhorar a via de acesso do tratamento. 

Segundo o cirurgião vascular Dr. Caio Focássio, Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular da capital paulista, isso é possível por meio de uma técnica endovascular que pode aumentar a expectativa e a qualidade de vida do paciente. 

“É uma técnica em cortes, sem fissura, que mantém a fístola, que é o nosso acesso, ativa”, explica. 

Dr. Caio conta que a cirurgia endovascular conecta a veia e a artéria, construindo a fístola com a própria veia ou com uma prótese, geralmente no braço do paciente. “Em dois anos a fístola pode fechar, mas há técnicas para mantê-la aberta por mais tempo”, diz o médico. 

“Com as técnicas endovasculares, é possível triplicar a vida útil, assistindo esse acesso periodicamente e mantendo a fístola ativa com consultas regulares ao médico vascular”, conclui Dr. Caio.

 

FONTE: Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten -- Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo.
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Saúde da Mulher: Conheça as 5 principais fases ao longo da vida

São várias as mudanças que ocorrem no corpo das mulheres ao longo das diferentes fases da vida. E compreender todo o processo de envelhecimento, pode ajudar a ajustar a sua rotina de bem-estar para manter seu corpo e mente funcionando ao máximo.

 

O mês de março é voltado às mais diversas reflexões envolvendo o Dia Internacional da Mulher. E na área da saúde, não é diferente. São várias as mudanças que ocorrem no corpo das mulheres ao longo das diferentes fases da vida. Para conhecer mais sobre as necessidades de cada fase, a nutricionista da Vitamine-se, Carol Tavares apresenta dicas importantes. 

“É fundamental compreender o processo de envelhecimento e as necessidades de cada fase, para o ajuste correto da rotina de saúde e bem-estar, mantendo o corpo e a mente funcionando ao máximo, afirma a especialista”.

 

1 - Puberdade

A puberdade marca o início da adolescência, quando acontece a primeira menstruação. Como, nessa fase, há um aumento na produção de hormônios, é normal que algumas mudanças físicas aconteçam, como o desenvolvimento das mamas e o surgimento dos pelos. Além disso, a pele da mulher também tende a ficar mais oleosa, favorecendo o surgimento de cravos e espinhas, o que pode ser amenizado com a inclusão de alimentos ricos em vitaminas do complexo B, zinco e ômega 3, que ajudam a controlar a atividade das glândulas sebáceas e, consequentemente a oleosidade. O ferro também é outro importante aliado durante essa fase, devido a maior perda do mineral com a menstruação.

 

2 - Fértil

Na fase fértil da mulher, as principais mudanças físicas e psicológicas são desencadeadas pela tensão pré-menstrual (TPM), como enjoos, maior sensibilidade e irritabilidade, cansaço, dores e inchaço abdominal. Alimentos ricos em fibras alimentares, magnésio, zinco, triptofano, ômega 3, além de outros nutrientes com ação antioxidante, como o cromo e o extrato de laranja moro podem ajudar a aliviar os sintomas.

“Após os 25 anos, a produção de colágeno, proteína responsável pela firmeza e elasticidade da pele, começa a diminuir, favorecendo o aparecimento de pequenas rugas e linhas de expressão”, cita Carol Tavares. Assim, a suplementação com colágeno pode ser uma boa estratégia para ajudar a retardar esse processo.

 

3 - Gestação

Durante a gestação, além de todas as mudanças físicas, é comum que apareçam enjoos, excesso de sono, especialmente durante os primeiros meses, queda de pressão e ondas de calor. As alterações hormonais também podem estimular as oscilações de humor, maior irritabilidade e redução da libido. Garantir a ingestão adequada de vitaminas A, D e do complexo B, assim como ferro, cálcio e zinco é fundamental durante esse período.

 

4 - Climatério:

O climatério costuma acontecer entre os 40 e os 50 anos da mulher, quando a produção de hormônios, como o estrogênio e a progesterona começam a diminuir e os ciclos menstruais se tornam irregulares. É nessa fase que iniciam as ondas de calor, com oscilações de humor, dores de cabeça, insônia e sensação de inchaço. Por isso, é importante redobrar a atenção com a alimentação, incluindo fontes de vitaminas D e E, cálcio, zinco, cromo, compostos fenólicos, como própolis e antioxidantes, o ômega 3 e o extrato de laranja moro.

 

5 - Menopausa

Já a menopausa inicia após a última menstruação, encerrando as atividades reprodutivas no corpo da mulher, por volta dos 50 anos. Os sintomas são bem parecidos com os do climatério, com oscilações de humor um pouco mais intensas, acompanhadas de alterações no peso corporal, memória e insônia. Vale mencionar a importância de redobrar a atenção com a alimentação e os exercícios físicos. A suplementação com vitamina D, cálcio, zinco, ômega 3, magnésio e melatonina podem auxiliar na melhora da qualidade de vida.

Independente da faixa etária, é sempre possível aproveitar as vantagens que cada suplementação pode apresentar para as mulheres. “Na busca por uma vida mais saudável, os suplementos são aliados fundamentais para garantir mais saúde e bem-estar ao público feminino”, conclui Carol Tavares.



Vitamine-se

 

Prática de ginástica localizada previne doenças cardíacas e respiratórias

Exercício contribui para a melhora da concentração e da coordenação motora em outras atividades do cotidiano, além de aumentar flexibilidade, força e resistência muscular

 

Você sabia que uma única aula de 45 minutos de ginástica localizada pode queimar até 500 calorias, em razão do enorme gasto de energia? Isso mesmo. A modalidade é uma excelente atividade para quem quer entrar em forma e trabalha grupos musculares específicos, consistindo em realizar diferentes movimentos repetitivos, como flexionar algum membro ou saltar, por exemplo. 

De acordo com Mônica Marques, diretora técnica da Cia Athletica, o intuito da ginástica localizada é melhorar o condicionamento físico de forma geral, assim como aumentar a flexibilidade, a força e a resistência muscular. “Esse tipo de exercício traz muitos benefícios ao corpo, incluindo a definição e a tonificação muscular, além do gasto calórico elevado”, explica. 

A modalidade pode envolver o uso de algum aparelho para intensificar os resultados ou facilitar a execução dos exercícios, como uma plataforma abdominal, e também costuma incluir equipamentos como halteres, barras, caneleiras, bastões, faixas elásticas e colchonetes. No entanto, pode também ser realizada sem o auxílio de equipamentos, mas essa escolha vai depender do objetivo de quem pratica e do plano de treino que o professor elaborar. 

Além da alta queima calórica, os exercícios localizados para perna, abdômen, costas e braços melhoram o sistema cardiorrespiratório. “Isso porque o coração e os pulmões precisam trabalhar mais para bombear sangue e levar oxigênio para os músculos, para que consigam realizar os movimentos. O resultado disso é o fortalecimento desses órgãos, o que os deixa menos suscetíveis a doenças respiratórias e cardíacas”, afirma Mônica. 

A ginástica localizada traz ainda outros benefícios para a qualidade de vida, como a melhora da concentração e da coordenação motora, não só na execução dos exercícios, como também em outras atividades do cotidiano.


Companhia Athletica
www.ciaathletica.com.br


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