Pesquisar no Blog

sábado, 4 de março de 2023

Dia Internacional da Mulher: É possível ter uma carreira de sucesso sendo mãe, mulher e dona de casa, revela especialista em carreira

Freepik
Rebeca Toyama participará da 67º Comissão sobre o Estatuto da Mulher na sede da ONU em Nova Iorque


O Dia Internacional da Mulher está chegando e é tempo de olhar para o passado e comemorar a cada dia os espaços que as mulheres têm ganhado ao longo dos anos. Mas também, trazer uma reflexão sobre a importância da igualdade de gênero, e onde os dois perfis, feminino e masculino, devem ser tratados com respeito dentro das suas diferenças. Diante disso, Rebeca Toyama, especialista em carreira, alerta que é possível as mulheres conseguirem crescer dentro das empresas, e terem uma carreira de sucesso mesmo com outras demandas pessoais como a maternidade, por exemplo. E traz 3 dicas para inspirar as mulheres na realização dos objetivos profissionais.  

A temática está em pauta e foi incluída no Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, assunto discutido na ODS 5 que visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. 

Esse movimento que se iniciou em 2015 visa acabar com todas as formas de discriminação, violência, e práticas nocivas. Além disso, propõe garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica, pública e direitos iguais aos recursos econômicos. 

“Esse é um papel importante que as empresas e a sociedade têm em comum. Trazer essa igualdade à tona e de forma que se dialogue e entenda a diversidade e as peculiaridades de cada gênero. Geneticamente e biologicamente a mulher traz algumas demandas que o homem não traz. Então, são dois perfis diferentes e que devem ser tratados com respeito dentro das suas diferenças”, afirma Rebeca Toyama, especialista em carreira. 

De acordo com Rebeca, as mulheres têm alguns papéis essenciais nos quais não podem ser substituídas como: o papel de mãe, esposa, e de ser aquela que é responsável pela harmonia do lar, e são esses os papéis que muitas vezes entram em conflito com a carreira. 

“Por falta de autoconhecimento, suporte como a rede de apoio ou até uma reflexão mais profunda, as mulheres acabam escolhendo um em detrimento do outro. Mas a palavra-chave dessa situação que muitas mulheres vivem é o equilíbrio! É possível ter uma carreira de sucesso e com resultados respeitando as demandas da vida pessoal, para que a gente não chegue na aposentadoria, olhe para trás e observe que a carreira foi a única coisa que foi construída, e que a partir de agora deixa de existir”, explica Rebeca. 

As mulheres podem e devem ter uma carreira incrível, mas será necessário ter a habilidade de trazer, de forma equilibrada, os demais papéis que demandam também sua atenção. E para encontrar esse equilíbrio entre carreira e vida pessoal, é necessário entender o momento e encontrar a qualidade de vida. “A qualidade de vida depende da saúde física, emocional, financeira e espiritual. Buscar ajuda quando realmente é necessário não te deixa ser menos mulher, menos mãe, lembre-se disso!”, diz Rebeca. 


Empoderamento é a busca pela essência?

Muitas pessoas utilizam esse termo para tentar fazer barulho e mostrar que todas as mulheres têm direitos iguais aos homens, porém, às vezes o tiro sai pela culatra, quando a essência do feminino é deixada de lado e a mulher se transforma em algo tão masculinizado a fim de se igualar ao gênero. 

Então, neste ponto, Rebeca Toyama traz uma grande reflexão: será que na busca do empoderamento as mulheres acabam virando uma versão remendada do masculino e se distanciam de sua essência? “Neste contexto é primordial olhar para sua essência e para ser quem você é! Com suas forças, fraquezas, medos e com todas as suas inspirações. E quando a gente prioriza o poder, eu acredito que a gente se distancia e o feminino acaba adoecendo, se sobrecarregando, se enrijecendo e se aprisionando”,  revela Toyama. 


Participação na 67º sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher - CSW da ONU 

Rebeca Toyama participará da sexagésima sétima sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher que será realizada do dia 6 a 17 de março de 2023 na sede da ONU em Nova Iorque. 

O evento contará com representantes dos estados membros, entidades da ONU e  organizações não governamentais (ONGs) credenciadas pelo ECOSOC de todas as regiões do mundo que foram convidados para contribuir para a sessão.

“E com muita satisfação que sou porta-voz da ODS 8, e estar na sede da ONU em Nova Iorque em um evento tão grandioso como esse é uma oportunidade única. Me sinto muito privilegiada e tenho certeza que vou aprender muito com todas as co-irmãs de gênero espalhadas pelo mundo e também ter a oportunidade de fazer essa provocação e reflexão sobre o cuidado com os excessos diante do tema”, finaliza Rebeca.


Rebeca Toyama, especialista em carreira, selecionou 3 dicas para inspirar as mulheres na realização dos objetivos profissionais: 

1- Compartilhe sua própria história: Se você é uma mulher que conseguiu atingir objetivos em sua carreira, compartilhe sua jornada com outras mulheres. Fale sobre os obstáculos que enfrentou e como os superou, bem como as conquistas que alcançou. Isso pode inspirar outras mulheres a seguir seus próprios sonhos e trabalhar para atingir seus objetivos;

2- Ofereça mentoria: Se você tem experiência em sua área de atuação, considere oferecer orientação e conselhos para outras mulheres que estão começando suas carreiras. Isso pode ser particularmente útil para aquelas que são novas em uma empresa ou setor em que você já tem experiência;

3- Seja um exemplo: Seja exemplo do feminino saudável para outras mulheres em sua carreira. Mostre que é possível ter sucesso em um campo dominado por homens, e encoraje outras mulheres a seguir seus próprios sonhos e objetivos.

 

Rebeca Toyama - fundadora da ACI, signatária do Pacto Global da ONU. Mestre em Psicologia Clínica e Administradora. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Atua há 20 anos como palestrante, mentora e coach. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT, da Galícia Educação, da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia. Colaboradora do livro Tratado de Psicologia Transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos.

 

Prejuízos com catástrofes climáticas devem ser ressarcidos ou indenizados

Advogada explica como e quando acionar a Justiça por danos e perdas de patrimônio que tenham sido provocadas por omissão ou imperícia, por parte do poder público ou por parte de empresas, frente à situações de desastres naturais

 

Além do inestimável valor das vidas perdidas, que só no caso da recente tragédia registrada no Litoral Norte de São Paulo já contabiliza 65 mortes (até o último dia 27 de fevereiro), as fortes chuvas, enchentes e alagamentos produzem prejuízos que, após o luto vivido pelas famílias, precisam ser recuperados e indenizados. 

A advogada Marília Turchiari, do escritório Celso Cândido de Souza, explica que de modo geral, as catástrofes são ocasionadas por causas naturais, quando não há possibilidade técnica de prever um determinado evento climático; ou pela ação humana, seja por interferência direta no meio ou notória falta de planejamento. Dentro das causas humanas estão previstas também as omissões e falhas do poder público.

Segundo a advogada, os prejuízos gerados por essa falta de planejamento ou imperícia por parte do estado podem gerar, tanto prejuízos individuais, quando atinge uma única pessoa, ou uma empresa ou uma única família; quanto coletivos, como é o caso da população vitimada pela tragédia no Litoral Norte de São Paulo. “Uma árvore localizada em via pública, que tenha caído sobre o veículo de uma pessoa durante a chuva ou tempestade, se o cidadão conseguir comprovar que esse prejuízo tenha ocorrido por falha ou omissão do poder público, essa pessoa pode sim acionar a Justiça e requerer ressarcimento e danos morais”, explica. Neste tipo de situação, a advogada orienta que é importante a pessoa reúna farta documentação comprobatória como fotos, vídeos, testemunhas e até mesmo reportagens.Direitos essenciais

No caso dos prejuízos coletivos, quando atinge várias famílias numa mesma localidade ou cidade, as pessoas também podem acionar a Justiça, principalmente se percebem que nessas situações de calamidade pública direitos básicos são desrespeitados. “Em ocasiões de catástrofes, o Poder Público (seja a prefeitura, governo estadual ou federal) é obrigado a garantir Direitos Sociais básicos, como alojamento temporário, assistência à saúde, alimentação e inclusão em programas habitacionais de interesse social. Se as pessoas percebem que esses direitos estão sendo desrespeitados, a comunidade pode se organizar numa associação para ajuizar alguma ação coletiva junto à Justiça. Aconselha-se neste caso a procura dos serviços de um advogado, que poderá auxiliar, tanto na constituição dessa associação, quanto no ajuizamento das ações”, explica.

As vítimas que também perderam seu patrimônio, em virtude da má prestação de serviços públicos por parte do estado ou da prefeitura, também podem acionar a Justiça para recuperação de prejuízos e possíveis indenizações. “Quando há comprovação de que houve  descaso na manutenção das vias públicas e no controle das áreas de risco, o Poder Público deve ressarcir as vítimas ou responder por danos morais”, reforça a advogada.

Marília também explica que concessionárias públicas de energia elétrica ou de saneamento básico também estão passíveis de serem responsabilizadas juridicamente em caso de danos e perdas gerados durante alguma tempestade ou outro tipo de catástrofe climática. “Se você tem prejuízo em seu comércio ocasionado por um longo período de suspensão do fornecimento de energia elétrica, mesmo que tenha sido motivado por uma chuva ou tempestade, a concessionária tem prazos legais para restabelecer o serviço. Ou então se houve um estrago em sua residência por causa de uma obra que deveria ser feita pela empresa de saneamento e não foi, temos aí um exemplo prejuízo que é passível de ser ressarcido pela concessionária”, exemplifica a advogada. Também nessas situações, explica Marília Turchiari, é necessário documentação comprobatória, o que pode incluir fotos, vídeos, reportagens, ofícios ou mensagens eletrônicas que não tenham sido respondidos, números de protocolos de atendimento ou gravação de áudios desses atendimentos.


Seguradoras

Outro segmento que costuma ser bastante acionado em situações de catástrofes climáticas são as operadoras de seguro, seja para carros ou imóveis. Neste caso, a advogada Marília Turchiari orienta que é importante que o contratante de um seguro conheça bem as cláusulas previstas no serviço que contratou. Ela explica que a cobertura de prejuízos varia de acordo com a empresa e o tipo de contrato que foi assinado.

“Dependendo do que você contratou, a operadora pode ou não te ressarcir de algum prejuízo ocasionado por causa de desastres climáticos”, esclarece. A advogada afirma que em caso de descumprimento de algo que esteja previsto no contrato ou cláusula abusiva, o contratante pode sim acionar a Justiça. "Nesse caso é necessário também levantar documentação como fotos, vídeos, notas fiscais, caso a pessoa tenha precisado fazer algum reparo de urgência, seja no veículo ou no imóvel. O assessoramento de um advogado também é recomendado, seja para entender melhor o contrato, ou para ajuizar alguma ação em caso de descumprimento ou abuso em alguma cláusula”, explica.


Prejuízos com catástrofes climáticas devem ser ressarcidos ou indenizados

Advogada explica como e quando acionar a Justiça por danos e perdas de patrimônio que tenham sido provocadas por omissão ou imperícia, por parte do poder público ou por parte de empresas, frente à situações de desastres naturais

 

Além do inestimável valor das vidas perdidas, que só no caso da recente tragédia registrada no Litoral Norte de São Paulo já contabiliza 65 mortes (até o último dia 27 de fevereiro), as fortes chuvas, enchentes e alagamentos produzem prejuízos que, após o luto vivido pelas famílias, precisam ser recuperados e indenizados. 

A advogada Marília Turchiari, do escritório Celso Cândido de Souza, explica que de modo geral, as catástrofes são ocasionadas por causas naturais, quando não há possibilidade técnica de prever um determinado evento climático; ou pela ação humana, seja por interferência direta no meio ou notória falta de planejamento. Dentro das causas humanas estão previstas também as omissões e falhas do poder público.

Segundo a advogada, os prejuízos gerados por essa falta de planejamento ou imperícia por parte do estado podem gerar, tanto prejuízos individuais, quando atinge uma única pessoa, ou uma empresa ou uma única família; quanto coletivos, como é o caso da população vitimada pela tragédia no Litoral Norte de São Paulo. “Uma árvore localizada em via pública, que tenha caído sobre o veículo de uma pessoa durante a chuva ou tempestade, se o cidadão conseguir comprovar que esse prejuízo tenha ocorrido por falha ou omissão do poder público, essa pessoa pode sim acionar a Justiça e requerer ressarcimento e danos morais”, explica. Neste tipo de situação, a advogada orienta que é importante a pessoa reúna farta documentação comprobatória como fotos, vídeos, testemunhas e até mesmo reportagens.Direitos essenciais

No caso dos prejuízos coletivos, quando atinge várias famílias numa mesma localidade ou cidade, as pessoas também podem acionar a Justiça, principalmente se percebem que nessas situações de calamidade pública direitos básicos são desrespeitados. “Em ocasiões de catástrofes, o Poder Público (seja a prefeitura, governo estadual ou federal) é obrigado a garantir Direitos Sociais básicos, como alojamento temporário, assistência à saúde, alimentação e inclusão em programas habitacionais de interesse social. Se as pessoas percebem que esses direitos estão sendo desrespeitados, a comunidade pode se organizar numa associação para ajuizar alguma ação coletiva junto à Justiça. Aconselha-se neste caso a procura dos serviços de um advogado, que poderá auxiliar, tanto na constituição dessa associação, quanto no ajuizamento das ações”, explica.

As vítimas que também perderam seu patrimônio, em virtude da má prestação de serviços públicos por parte do estado ou da prefeitura, também podem acionar a Justiça para recuperação de prejuízos e possíveis indenizações. “Quando há comprovação de que houve  descaso na manutenção das vias públicas e no controle das áreas de risco, o Poder Público deve ressarcir as vítimas ou responder por danos morais”, reforça a advogada.

Marília também explica que concessionárias públicas de energia elétrica ou de saneamento básico também estão passíveis de serem responsabilizadas juridicamente em caso de danos e perdas gerados durante alguma tempestade ou outro tipo de catástrofe climática. “Se você tem prejuízo em seu comércio ocasionado por um longo período de suspensão do fornecimento de energia elétrica, mesmo que tenha sido motivado por uma chuva ou tempestade, a concessionária tem prazos legais para restabelecer o serviço. Ou então se houve um estrago em sua residência por causa de uma obra que deveria ser feita pela empresa de saneamento e não foi, temos aí um exemplo prejuízo que é passível de ser ressarcido pela concessionária”, exemplifica a advogada. Também nessas situações, explica Marília Turchiari, é necessário documentação comprobatória, o que pode incluir fotos, vídeos, reportagens, ofícios ou mensagens eletrônicas que não tenham sido respondidos, números de protocolos de atendimento ou gravação de áudios desses atendimentos.


Seguradoras

Outro segmento que costuma ser bastante acionado em situações de catástrofes climáticas são as operadoras de seguro, seja para carros ou imóveis. Neste caso, a advogada Marília Turchiari orienta que é importante que o contratante de um seguro conheça bem as cláusulas previstas no serviço que contratou. Ela explica que a cobertura de prejuízos varia de acordo com a empresa e o tipo de contrato que foi assinado.

“Dependendo do que você contratou, a operadora pode ou não te ressarcir de algum prejuízo ocasionado por causa de desastres climáticos”, esclarece. A advogada afirma que em caso de descumprimento de algo que esteja previsto no contrato ou cláusula abusiva, o contratante pode sim acionar a Justiça. "Nesse caso é necessário também levantar documentação como fotos, vídeos, notas fiscais, caso a pessoa tenha precisado fazer algum reparo de urgência, seja no veículo ou no imóvel. O assessoramento de um advogado também é recomendado, seja para entender melhor o contrato, ou para ajuizar alguma ação em caso de descumprimento ou abuso em alguma cláusula”, explica.

Inteligência Artificial, Conectividade e Automação: as tendências tecnológicas para 2023

Uma preocupação universal de empresas de todos os setores é reconhecer quais novidades tecnológicas se consolidarão futuramente, principalmente no curto e médio prazo. Pesquisas recentes têm facilitado esse desafio de adivinhação, identificando os principais entraves para o desenvolvimento das organizações e quais soluções podem melhor servir aos seus interesses.

Conforme estudo realizado pela Harvard Business Review Analytic Services em maio de 2022 com centenas de executivos latino-americanos, as tendências tecnológicas mais relevantes para a região atualmente incluem inteligência artificial (IA), metaverso, blockchain, 5G, biometria, computação de ponta, robótica avançada, gêmeos digitais, computação quântica, impressão 3D e realidade virtual/aumentada.

Ferramentas extremamente importantes para o futuro das empresas da América Latina, esses conceitos são capazes de alavancar o mercado regional, usando como combustível características que, segundo o mesmo estudo, seriam a base da cultura corporativa do continente: vontade de experimentação, predisposição para buscar coisas novas e serem os primeiros a adotar novas tendências.

Com a popularização dos dispositivos móveis e da internet das coisas (IoT), um dos destaques tecnológicos para 2023 fica com o edge computing, que viabiliza o uso de processadores integrados para a coleta de dados, aproveitando-se do poder da inteligência artificial para esses dispositivos e processando os dados capturados na fonte, em vez de fazer isso remotamente na nuvem ou no data center. O resultado é maior velocidade para impulsionar a tomada de decisões em tempo real e para os processos executados por máquinas autônomas.

Com o alto poder de processamento da grande gama de dados que dispomos hoje, outra área promissora é a robótica avançada, que possibilita que os robôs de hoje executem tarefas cada vez mais complexas. Essas novas máquinas podem aprender, se adaptar e evoluir usando recursos como machine learning, visão computacional e navegação. Sistemas que se utilizam de deep learning estão levando a robótica adentrar em áreas de manufatura, agricultura e até segurança e assistência médica domiciliar.

Um dos maiores beneficiados com as duas tecnologias citadas acima é o setor energético. À medida que o consumo de energia aumenta no mundo todo e as redes de geração, transmissão e distribuição se tornam mais complexas, as concessionárias podem utilizar inteligência artificial de ponta para melhorar sua eficiência, segurança, precisão e previsão de carga e demanda para acelerar o tempo de conexão de energias renováveis, como a solar e a eólica, que dependem de alta resiliência da rede para reduzir o desperdício e o custos de energia.

Nesse contexto de altas taxas de transmissão de dados, a conectividade estável, prática e ágil é essencial, características que a quinta geração de telefonia móvel (5G) oferecerá para bilhões de dispositivos pelo mundo todo, ampliando o alcance de algoritmos e aplicações de inteligência artificial para todos os objetos conectados com velocidades de transmissão de dados muito superiores e baixa latência, possibilitando novas formas de uso e novos mercados.

Essa evolução considerável nas velocidades e estabilidade de conexão permitirá que setores importantes, como o automotivo, possam, por exemplo, aprimorar e consolidar processos que envolvem experiências de simulação por meio de realidade aumentada, compartilhando o conteúdo virtualmente com equipes distribuídas por todo o mundo, acelerando muitas criações colaborativas e reduzindo o tempo para desenvolvimento de soluções inovadoras. O 5G também promoverá a implementação acelerada de robôs em todos os setores – que poderão ser usados, por exemplo, para reabastecer prateleiras de lojas, executar trabalhos de limpeza, entregas, coletas e embalagem de mercadorias.

Um conceito extremamente promissor – e que está presente na plataforma NVIDIA Omniverse™ Enterprise – é o desenvolvimento de simulações virtuais fisicamente precisas que podem ser perfeitamente sincronizadas com o mundo real. Os chamados digital twins – gêmeos digitais - estão revolucionando setores e descobertas científicas com o uso de inteligência artificial, oferecendo poderosas ferramentas para desenvolvedores, pesquisadores e empresas que os usam para projetar, simular e otimizar produtos, equipamentos e processos em tempo real, antes mesmo de começar a produção.

Os gêmeos digitais poderão ser aplicados em indústrias que dependem de processos físicos complexos e de grande escala, como modelos climáticos, fenômenos sísmicos, setor de saúde e design de materiais, acelerando as simulações atuais e permitindo novas perspectivas e descobertas científicas.

É claro que a visão de futuro das organizações vai muito além desses conceitos e não se resume a 2023. As bases para o desenvolvimento de soluções sólidas e efetivas devem ser aprimoradas todos os dias, por meio do aprendizado com os erros e acertos das ferramentas que usamos hoje e o espírito de exploração e curiosidade aplicados para criações futuras. A jornada de progresso é contínua e muito complexa, mas a soma de forças de diferentes origens, o espírito colaborativo e o uso das ferramentas ideais para cada desafio facilitam a maximização das oportunidades de negócios e os resultados almejados.



Marcel Saraiva - gerente de vendas da divisão Enterprise da NVIDIA no Brasil

 

5 dicas para você dar um update no seu inglês

Falar inglês fluente deixou de ser um adicional curricular e se tornou essencial para quem sonha em se realizar profissionalmente e ter uma carreira de sucesso. É que, com o avanço da globalização e a consolidação do modelo home office no mercado de trabalho, possibilitando o trabalho a distância, as companhias nacionais e multinacionais procuram profissionais que dominem a língua inglesa para se comunicar com clientes e colegas de equipe alocados em outros países.  

Pesquisa da Catho, site de classificados online de currículos e vagas de emprego, mostra que o profissional que fala inglês fluentemente recebe um salário que é, em média, 83% maior que o de um profissional que ocupa a mesma função e não tem fluência na língua. Ainda de acordo com esse estudo da Catho, entre 2017 e 2021, a média de aumento salarial para profissionais com um segundo idioma cresceu 45% para todos os cargos.   

Tendo isso em mente, listamos abaixo cinco dicas para você turbinar o seu segundo idioma e, assim, atingir seus objetivos profissionais mais ambiciosos: 

 

Exponha-se!  

As novas tecnologias dão amplo acesso a uma série de serviços digitais que permitem expor-se constantemente ao idioma. Você pode aproveitar essas facilidades da nova era para ouvir mais músicas e podcasts, assistir a filmes e seriados e interagir com games na língua inglesa. 

Para te ajudar, a Cultura Inglesa, instituição que é referência no ensino de inglês, disponibiliza gratuitamente acesso ao Cultura Inglesa Podcast, que traz uma programação com temas leves e divertidos em inglês para você praticar e estimular sua compreensão auditiva, aprendendo muito sobre cultura e entretenimento. Outra opção é o Cultura Inglesa Talks, uma série disponibilizada no canal da Cultura Inglesa no YouTube que traz diferentes convidados para um bate-papo descontraído, em português, sobre temas bacanas voltados para o inglês, e que ainda dá várias dicas sobre o uso da língua. 


Adapte sua rotina
 

Para quem quer flexibilidade, aposte no curso de inglês da Cultura Inglesa no formato remoto, com uma Plataforma de Experiência Gamificada e aulas ao vivo pela internet. 

Outra opção certeira para quem tem uma rotina atarefada e quer fazer o seu próprio calendário é o Hyper English, curso de inglês 100% online da Cultura Inglesa que oferece aulas lecionadas por professores certificados por Cambridge e material didático digital. 

 

Pise no acelerador  

Agora se você tem pressa em aprender uma segunda língua ou pretende apenas lapidar o inglês que deixou de praticar, então a solução é matricular-se no modelo de curso Fast Track da Cultura Inglesa, que pode ser feito remotamente. Pelo curso semi-intensivo, você aprenderá o conteúdo de um semestre inteiro em apenas dois meses (cursos disponíveis para os estados de SP, BA e SC. Informe-se através do Whatsapp (11) 96497-6870 ou dos telefones 4003-0684, para capitais e regiões metropolitanas, e 0800 887 0684, para demais localidades. 

Outra alternativa é o curso de inglês intensivo oferecido no período de férias pela Cultura Inglesa. As próximas turmas estarão abertas no meio do ano. Fique atento! 

 

Pratique em grupo 

Atividades realizadas em grupo, no formato presencial ou remoto, oferecem a possibilidade de um ganho cultural ao permitir que você vivencie experiências com outras pessoas que também pretendem dominar uma língua estrangeira. Além disso, você pode praticar o uso do inglês em situações reais, o que é fundamental para desenvolver o inglês cotidiano. São essas interações corriqueiras que vão se repetir quando você se relacionar com estrangeiros.  

É por isso que a Cultura Inglesa oferece um amplo portfólio de atividades culturais por meio do seu programa Culture+, estimulando os alunos a praticarem o idioma nas mais diversas situações e contextos, seja atuando numa peça de teatro, cantando num coral ou mesmo aprendendo novas receitas com estudos sobre gastronomia. Para acessar gratuitamente qualquer uma dessas atividades, basta se matricular em qualquer um dos cursos da Cultura Inglesa. 

 

Foque em temas de interesse 

É muito mais fácil aprender algo que nos interessa do que se forçar a estudar temas que não nos apetecem. Uma estratégia para evoluir seu inglês é associar o estudo do idioma a assuntos do seu gosto e da sua preferência, tornando a experiência de aprendizado muito mais fluida e natural. 

Nesse caso, você pode se inscrever em um dos workshops (oficinas) da Cultura Inglesa. Pelo modelo, a instituição organiza turmas segmentadas de acordo com focos temáticos e níveis de domínio do idioma para que, por meio de atividades dinâmicas e interativas que priorizam a conversação, os alunos desenvolvam habilidades da língua em cima de temas do seu interesse.  

Para níveis básicos, por exemplo, é possível encontrar workshops como o Basic Conversation Track Travel, o curso de conversação para alunos que queiram desenvolver suas habilidades orais para situações em viagens internacionais. Entre os níveis intermediário e avançado, é possível explorar uma gama de workshops focados na pronúncia ou na gramática do inglês, como o Grammar Workout, ou até mesmo o Professional English, que permite desenvolver as habilidades orais do aluno para situações relacionadas à vida profissional. 

 

Cultura Inglesa
Whatsapp (11) 96497-6870 ou dos telefones 4003-0684, para capitais e regiões metropolitanas, e 0800 887 0684, para demais localidades


Fraudes, desafios e soluções em investimentos financeiros no Brasil

Infelizmente, a expressão popular “a ocasião faz o ladrão” também é aplicada no universo dos investimentos financeiros no Brasil. O tema ‘investimentos’ tem crescente interesse, impulsionado pelo surgimento de novos produtos e novos ativos, como as criptomoedas, o que também atrai golpistas e criminosos ao mercado que, com seus esquemas fraudulentos e falsas promessas, acabam por fazer um número cada vez maior de vítimas. 

Para entender o tamanho do problema, basta observar alguns dados. Em 2019, por exemplo, a pesquisa “Fraudes em Investimentos no Brasil”, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontou que um em cada dez (11%) brasileiros já haviam perdido dinheiro em investimentos fraudulentos, principalmente em esquemas de pirâmide. A mesma série das pesquisas, em estudo mais recente, revelou que no ano de 2021, 13,9% dos internautas brasileiros tinham perdido dinheiro em algum investimento fraudulento, o que representa um contingente de 1,3 milhão de pessoas somente em 12 meses. 

Não para por aí. Através de um estudo exclusivo, o escritório Calazans e Vieira Dias Advogados identificou mais de 1300 empresas de investimentos fraudulentas no Brasil, onde se estima que elas captaram nos últimos cinco anos aproximadamente 1/6 do valor do PIB nacional, o que evidencia a complexidade desse mercado. 

A criatividade é uma das características utilizadas pelos criminosos, que executam as fraudes em diversos formatos, entre eles golpes com o uso de criptomoedas ou através das chamadas pirâmides financeiras. Entre os investidores que já perderam dinheiro em investimentos fraudulentos no Brasil, 40% entraram em esquema de Pirâmide/Ponzi, 17% sofreram o golpe da seguradora com pagamento antecipado de taxas e/ou despesas e 13% contrataram serviço de gestão/consultoria/análise de investimentos sem o devido registro profissional da CVM. 

Esses altos números não são sem razão. Alguns fatores ajudam a formar a ocasião aos golpistas. O primeiro é a falta de educação financeira. Muitas pessoas não compreendem completamente os riscos envolvidos em investimentos financeiros, o que as torna vulneráveis a esquemas fraudulentos. Soma-se à falta de conhecimento a disposição em correr riscos em busca de altos retornos prometidos e o ambiente se torna propício para a exploração dos fraudadores.

A impunidade em relação aos responsáveis por fraudes financeiras é outro fator bastante relevante e pode encorajar a prática desses crimes, uma vez que os responsáveis não são punidos de forma efetiva. Além disso, a demora na conclusão dos processos judiciais e a falta de efetividade na recuperação dos valores perdidos pelos investidores são questões que ainda são enfrentadas no país. 

Nesse aspecto, chama a atenção o fato de que, embora esse tipo de golpe tenha crescido exponencialmente nos últimos anos, o número de operações com medidas assecuratórias patrimoniais e pessoais efetuadas pela polícia federal e polícias estaduais é muito inferior, não tendo ultrapassado 60 entre os anos de 2018 e 2022. A discrepância entre esses números pode estar relacionada a diversas causas, como a falta de recursos e a complexidade das investigações. Mais além, é importante destacar que esse tipo de medida não garante a recuperação integral dos valores investidos, mas, sim, o início de um processo que pode levar à responsabilização dos criminosos e à devolução dos valores para as vítimas. 

Embora o número de medidas assecuratórias patrimoniais e pessoais seja muito aquém do necessário, há que se destacar o empenho da divisão de repressão contra crimes financeiros, no âmbito da Polícia Federal, que entre os anos de 2018 e 2022 realizaram 486 operações, com a apreensão de R$ 4.306.194.830,76, dos quais 28 operações foram contra empresas de investimento fraudulentas, ou seja, apenas 5,35% do total, mas que representam 40% do valor apreendido. Por isso, é importante que a Polícia Federal e outras instituições responsáveis pela fiscalização e repressão dos crimes financeiros tenham os recursos e poderes adequados para investigar e punir essas empresas, além de prevenir novas formas de fraude financeira. 

É preciso ressaltar que a luta contra as empresas fraudulentas de investimento é um desafio constante, que requer uma atuação conjunta e constante por parte das autoridades competentes, empresas reguladoras, investidores e sociedade em geral. O caminho que leva para as soluções passa por desafios como o combate à impunidade, a promoção da transparência e da ética no mercado financeiro, a fim de garantir a segurança jurídica e a proteção dos investidores, e o investimento em educação financeira para toda a sociedade. A construção de um mercado financeiro mais justo, seguro e ético é um processo que depende do esforço e comprometimento de todos os envolvidos.

 

Jorge Calazans - advogado criminalista, sócio do Escritório Calazans e Vieira Dias, especialista na defesa de investidores vítimas de fraudes financeiras


Amazonas perde expressão econômica e a população empobrece

                Um processo silencioso e de consequências desastrosas à população vem se desenvolvendo no Amazonas, nas duas últimas décadas, sem alarde da mídia e sem a devida atenção dos governantes, das entidades de classe e da sociedade civil, apesar de sua gravidade. Trata-se da perda da expressão socioeconômica do Estado, que já atingiu níveis preocupantes e cuja reversão se tornará extremamente difícil – senão impossível -, caso não sejam adotadas a curto prazo medidas de impacto e inadiáveis.

                A despeito dos inúmeros benefícios resultantes da Zona Franca de Manaus, área de livre comércio, exportação e importação, detentora de benefícios fiscais constitucionalmente previstos (ADCT artigos 43, 92, 92-A da CF), criada há 56 anos, o Amazonas mergulhou de maneira preocupante numa curva descendente, a começar pelo Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. É o que mostram os números oficiais. Em 2002, o Amazonas participava com 2,32% do PIB Brasil. Em 2021, essa participação foi de apenas 1,51% do PIB Nacional. Ou seja, uma variação negativa de 34,91% em 19 anos. Sua participação no PIB da Região Norte também sofreu forte decréscimo: de 29,64% em 2002, passou para 24,26% em 2021, queda de 18,15% no período. Com isso, cerca de R$ 72 bilhões de recursos deixaram de circular anualmente no Estado, nessas quase duas décadas, resultando em perda significativa de riqueza.

                Pior: a renda média mensal do cidadão amazonense também diminuiu. Em 2021, a renda média mensal per capita no Estado foi de R$ 618,00/mês, cerca de 56% do salário-mínimo nacional (Base 2021 R$ 1.100,00), uma das piores entre os Estados do Norte, inferior à renda média do Acre (R$ 654,00/mês), do Amapá (R$ 718,00/mês), de Roraima (R$ 808,00/mês), de Tocantins (R$ 718,00/mês) e de Rondônia (R$ 873,00/mês).

                O resultado direto é o aumento da pobreza na última década. Se em 2012 o número de pobres no Amazonas correspondia a 45,39% da população, em 2021 essa já era a condição da maioria (51,42%) dos amazonenses, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Isso faz do Amazonas o Estado com o segundo maior percentual de população mais pobre do Brasil, atrás apenas do Maranhão. É assustador constatar que no mesmo ano de 2021 o Amazonas tinha mais cidadãos dependentes do Auxílio Brasil (476.634) do que empregados com carteira assinada (448.372), conforme dados do CAGED/Ministério da Cidadania, publicados pelo jornal digital Poder 360.

                Outra consequência grave dessas duas décadas perdidas foi o crescimento da violência urbana no Estado. Com índice de 50,6 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes, Manaus é atualmente a segunda capital brasileira mais violenta do Brasil, atrás somente de Salvador (BA), e figura como a 21ª cidade mais perigosa no mundo, segundo estudo da ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz, publicado em fevereiro de 2023.

                A discussão que precisa ser colocada à mesa são as razões do Estado sofrer tamanhas decadências econômica e social apesar de gozar de renúncia fiscal de tributos federais, estaduais e municipais no total de R$ 37 bilhões por ano, montante que supera 25% do PIB estadual em 2021 e próximo ao Valor Adicionado do PIM, o que faz acender a luz de alerta. É impossível creditar os problemas econômicos e sociais à falta de recursos financeiros, ainda mais considerando-se também que em termos de R$ por habitante o Amazonas tem a maior receita da Região Norte, enquanto a sua capital, Manaus, ocupa o 8º lugar no ranking das capitais brasileiras nesse aspecto.

                A arrecadação de ICMS igualmente não é pequena: em 2022, o Amazonas ocupou a 15ª posição nesse quesito entre os 26 Estados e o Distrito Federal. Pelos números oficiais, os contribuintes amazonenses (PF e PJ) recolheram aos cofres públicos 33,91% do PIB do Estado, o que não é pouco e, coincidentemente, iguala-se à carga tributária bruta do País. O problema, então, não está no volume de impostos pagos pelos cidadãos.

                É preciso atentar ainda para outros números. Dados atuais mostram que a participação de insumos importados para o Polo Industrial de Manaus vem crescendo em relação ao faturamento. Era de 41,83% em 2016 e saltou para 61,39% em 2021. Enquanto isso, na direção contrária, o valor da mão-de-obra (excluindo-se encargos) reduziu sua participação de 3,17% para 1,73% no mesmo período. O que já era pouco, tornou-se ínfimo. Tudo é muito preocupante.

                A situação atual mostra, por si, a necessidade de revisão da lei estadual que norteia e concede benefícios fiscais às indústrias, atualizando-a para atender aos objetivos da economia do século XXI, calcada no valor agregado dentro do Estado, na tecnologia, para garantir maior incentivo às startups de tecnologia e para oferecer estímulo às parcerias tripartites entre governo, setor privado e universidades/instituições de pesquisa.

                O modelo atual é extremamente importante e a luta pela sua manutenção é imprescindível, devendo ser objetivo de todos, porém parece ter se exaurido, tornando-se insuficiente para atender às necessidades da população. De um lado, é excepcional do ponto de vista de arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais, ao mesmo tempo que propicia às indústrias e aos investidores vantagens fiscais significativas em comparação com o restando do País. De outro lado, no entanto, não há contrapartida social porque gera cada vez menos empregos, oferece baixa remuneração aos trabalhadores e, assim, compromete o processo distributivo de renda, essencial para o alcance de justiça social.

                Os novos cenários exigem a adoção de medidas para o Polo Industrial de Manaus aumentar o valor adicionado dentro do Estado, além de estimular a competitividade. Há novos setores a serem explorados e desenvolvidos, como de energia, petróleo, gás natural e energia fotovoltaica, de fertilizantes, minero-metalúrgico, pesqueiro, naval e turismo, dentre outros.

                É hora também de se estudar uma nova matriz econômica, incluindo a utilização racional e responsável dos recursos naturais existentes no solo e no subsolo, bem assim a recuperação de áreas degradadas, tornando-as produtivas. Tudo com absoluto e inegociável respeito à preservação da floresta tropical - o maior patrimônio dos amazônidas e dos brasileiros -, necessidade ética e econômica que se impõe.

                A degradação econômica do Estado, apesar dos já demostrados enormes recursos financeiros e naturais à disposição dos governos que se sucedem, está a exigir que os governantes busquem adicionar à Matriz Econômica do Estado a definição de um plano de metas a ser amplamente discutido com a sociedade civil – com estabelecimento de objetivos claros, quantificações, e controle absoluto de custos e prazos – e rígido combate aos desperdícios. A complexidade do tema não permite improvisação.

                O momento pede também a adoção de uma nova Política Pública Estadual que, em consonância com o Governo Federal, crie condições para transformar o recentíssimo aceno do presidente norte-americano Joe Biden em alguns bilhões de dólares por ano de receita, oportunidade que não pode ser desperdiçada.

                O Amazonas precisa resgatar a sua importância econômica, explorando todas as suas potencialidades de maneira ambientalmente sustentável e garantindo à população condições de vida mais dignas, com menos violência e mais educação (priorizando estudo integral), menos pobreza e mais emprego, serviços públicos de qualidade e desenvolvimento social capaz de atender às velhas e às novas demandas da sociedade.  

 

Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br


IRPF: saiba o que mudou e cuidados para não cair na malha fina

Tributarista explica principais mudanças e faz recomendações na hora de declarar

 

A Receita Federal estipulou o prazo de entrega da declaração do imposto de renda entre 15 de março a 31 de maio para pessoas físicas residentes no Brasil, que tiveram, em 2022, rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70. Vale dizer, que entram nesse montante os recebimentos trabalhistas e previdenciários, por exemplo.

A declaração pré-preenchida estará disponível a partir de 15/03 e trará informações mais completas. É o que explica Milena Romero Rossin Garrido, tributarista e sócia da Guarnera Advogados. “A declaração pré-preenchida é uma das modalidades de elaboração da declaração anual de imposto de renda pessoa física, onde o contribuinte utiliza os dados entregue no ano anterior, mantendo informações como fontes pagadoras, bens e direitos, dívidas, e outros dados. A importação dos dados é feita automaticamente e tem como principal objetivo reduzir inconsistências e erros. Essa opção é disponibilizada somente para contribuintes cadastrados no site Gov.br que possuam contas nível ouro ou prata”. Importante registrar que, para esse ano, a Receita dará prioridade de restituição para o contribuinte que optar por essa modalidade de preenchimento.

Uma importante inovação para a entrega da declaração deste ano é a possibilidade de autorizar, via portal e-cac, que um terceiro faça sua declaração, através da modalidade pré-preenchida. “Nesse caso, deverá ser nomeado um procurador, com finalidade específica de elaboração e entrega da Declaração, tudo isso via portal e-cac (procuração eletrônica)”, explica a especialista e continua “esse procurador terá os poderes exclusivos para entrega, retificação e verificação de pendências da declaração, gerar o DARF para pagamento do imposto e demais poderes relacionados exclusivamente a essa declaração”. Também nesse caso, tanto quem autoriza como quem faz uso da autorização (procurador) deve possuir conta digital no portal Gov.br nos níveis ouro e prata. “Ressaltamos que esta autorização é valida somente para um único CPF e o mesmo CPF poderá ser autorizado por até cinco pessoas”.

Garrido informa, ainda, que para ter acesso às contas ouro ou prata no portal Gov.br, é importante que se consulte diretamente as informações no portal, seguindo-as passo a passo, como o reconhecimento facial, entre outras possibilidades.

Outra novidade na declaração deste ano está por conta do contribuinte que optar por receber a restituição via Pix. Este entrará na lista de prioridade no recebimento da restituição, após as prioridades já conhecidas como idosos, deficientes e portadores de moléstia grave, além de contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Estes últimos permanecem como prioridade, independente da modalidade de preenchimento e forma de restituição.

Garrido finaliza explicando a importância de o contribuinte ter cautela na hora de incluir despesas médicas em sua declaração. “Isso porque, um dos principais motivos para se cair na “malha fina” está relacionado a essas despesas. Assim, é importante que o contribuinte mantenha sempre em arquivo os recibos e despesas médicas e incluam somente as que forem dedutíveis”.

As restituições do IR ocorrerão nas seguintes datas: 31/5 – primeiro lote; 30/6 – segundo lote; 31/7 – terceiro lote; 31/8 – quarto lote e 29/9 – quinto e último lote. A consulta à restituição pode ser realizada na página da Receita Federal na Internet e nos aplicativos oficiais da instituição.


Geração Z é a grande protagonista para as mudanças nos locais de trabalho

Crescendo com mais exposição a diferentes culturas, jovens se concentram na diversidade e na inclusão
 

Organizações multilaterais e empresas de consultoria em todo o mundo agora se concentram na evolução demográfica de sua força de trabalho. À medida que as empresas de todos os setores continuam a crescer, elas testemunham quatro gerações de funcionários trabalhando juntos sob o mesmo teto - dos baby boomers (nascidos em 1947-1964) à Geração X (nascidos em 1965-1980), aos Millennials (nascidos em 1981-1996) à Geração Z (1996-2010). Com isso, surgiu o desafio de promover uma cultura que converse com jovens de menos de 30 anos e adultos acima de 45 anos, com programas e projetos que estão sendo realizados para apoiar uma equipe diversificada. 

Nesse aspecto, diferentes empresas já começaram a implementar mudanças em resposta a essa transformação demográfica, mas ainda não se sabe muito sobre como a Geração Z afetará o futuro do trabalho. A ascensão desses 'jovens adultos' levou a especulações sobre como eles mudarão os empregos nos próximos anos, já que haverá um tempo em que essa geração representará cerca de metade da força de trabalho em cidades metropolitanas como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. 

Não há dúvidas de que os Millennials, Geração Z e até mesmo os Centennials estão revolucionando a cultura do local de trabalho. Uma das mudanças mais importantes que já estamos vendo é uma maior ênfase na flexibilidade e um local de trabalho híbrido. A Geração Z está mais inclinada a manter um equilíbrio entre vida pessoal e profissional que lhes permita tempo suficiente para investir em si mesmas, além de refletir positivamente em sua produtividade. Inclusive, a maior parte dos jovens acredita firmemente que a cultura agitada prejudica a saúde mental e que os KPIs mutuamente aceitos são melhores do que experimentar o esgotamento. 

Como uma geração que cresceu com mais exposição a diferentes culturas, a Geração Z se concentra na diversidade e na inclusão, em comparação com seus colegas de gerações anteriores. Esse movimento fez com que eles procurassem por trabalhar em empresas com forte missão social, o que levou ao aumento da demanda por empresas para se tornarem mais socialmente responsáveis. “Em conversa com diversos clientes, percebemos que o que mais tem impactado na experiência positiva ou negativa de jovens que recém chegaram no mercado de trabalho é a preparação dos seus gestores e líderes diretos. Por mais que a empresa tenha uma cultura consciente e o RH seja estruturado, se o gestor não compreender que seu papel é de líder e não apenas de chefe, a experiência do jovem no mercado será frustrante”, ressalta Guilherme Ceballos, Diretor de Novos Negócios da Eureca. 

Por outro lado, alguns empregadores já entenderam essa lógica recente e também estão trabalhando com grupos de recursos de funcionários ou conselhos de diversidade para garantir que a cultura de sua empresa seja acolhedora e inclusiva. Como resultado, os diferentes grupos estão colaborando mais e quebrando estereótipos geracionais, compartilhando ideias para o crescimento. 

A experiência coletiva dos últimos dois anos deixou uma marca duradoura, mudando fundamentalmente a maneira como essas gerações definem o papel do trabalho em suas vidas. Para Guilherme da Eureca, essa configuração atual e cada vez mais presente, representa “uma divisão mais clara entre trabalho e vida pessoal. Para as gerações anteriores, o trabalho era o centro da vida e o foco do sentimento de realização. Para as novas gerações percebemos uma mudança em direção ao equilíbrio entre os diversos eixos da vida de uma pessoa”. 

Desse modo, com os Baby Boomers e a geração do milênio continuando a gravitar em direção à Nova Economia, a Geração Z pode levar essa tendência ainda mais à medida que entram no local de trabalho. Como resultado, cada vez mais poderiam optar por trabalhar nesses novos modelos, ao invés de seguir uma carreira tradicional. Essa mudança pode ter repercussões significativas em toda a força de trabalho e na estratégia do local de trabalho, podendo ser uma transformação definitiva nos ambientes corporativos.
 

Eureca

 

sexta-feira, 3 de março de 2023

Pinacoteca de São Paulo abre novo edifício e três exposições no dia 4 de março

A Pinacoteca Contemporânea recebe o público com atrações musicais e inaugura as exposições Quase Coloquial, da artista sul-coreana Haegue Yang, e Chão da Praça: obras do acervo da Pinacoteca; Chico da Silva e o ateliê do Pirambu ocupa a principal sala expositiva da Pinacoteca Luz


 

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, celebra a abertura do novo edifício, a Pinacoteca Contemporânea, no dia 4 de março, com duas exposições inaugurais: Quase Coloquial, da artista sul-coreana Haegue Yang, e Chão da praça: obras do acervo da Pinacoteca. Uma programação especial com diversas atrações musicais marca o dia. Também no dia 4 de março a mostra Chico da Silva e o ateliê do Pirambu ocupa o principal espaço expositivo da Pinacoteca Luz.

 

O projeto, assinado pelo escritório Arquitetos Associados em parceria com Silvio Oksman, foi pensado para ser integrado ao centenário Parque da Luz e aos bairros do Bom Retiro e da Luz. A construção da Pinacoteca Contemporânea foi possível graças a uma composição de recursos entre o Governo do Estado de São Paulo, que investiu R$ 55 milhões, e de patrocinadores privados captados pela Organização Social Associação Pinacoteca Arte e Cultura – APAC, que acompanharam as obras desde sua fase inicial. A Família Gouvêa Telles foi a investidora de R$ 30 milhões, sem uso de lei de incentivo.

 

Com potencial para receber até 1 milhão de visitantes por ano, o edifício conta com uma grande praça pública coberta, com 1.339,2 m², dois ateliês para atividades educativas, a loja do museu e um pavilhão onde está localizada a Galeria Praça, com 200 m², que recebe a exposição Haegue Yang: Quase Coloquial. Com 1.000m², a Grande Galeria, situada no subsolo, recebe a mostra Chão da Praça: obras do acervo da Pinacoteca. Um mezanino com vista para o parque da Luz, onde está localizada a cafeteria, complementa o projeto do edifício, criando um ambiente que cumpre os requisitos fundamentais para um museu do séc. XXI, ao mesmo tempo em que é amigável, inclusivo e acessível. No prédio está também a Biblioteca da Pinacoteca de São Paulo e o Centro de Documentação do Museu.

 

“Localizado ao redor de uma grande praça, aberto ao parque e à livre circulação do público, o edifício da Pinacoteca Contemporânea promove o encontro e o diálogo, de forma acessível e inclusiva, fomentando a diversidade, a educação e a sustentabilidade. O novo espaço complementa os outros dois edifícios da Pinacoteca através de uma arquitetura permeável e acolhedora, e reflete o espírito de integração social presente em todos os programas desenvolvidos pelo museu, favorecendo a experimentação da arte contemporânea”, explica Jochen Volz, diretor geral do museu.

 

Com uma programação integrada entre os prédios, em 2023 a Pinacoteca de São Paulo seguirá apresentando uma consistente pesquisa em torno de nomes históricos e contemporâneos da arte brasileira em diálogo com renomados artistas internacionais, dando visibilidade para uma multiplicidade de linguagens, temas e produções.


 

Sobre as exposições

 

Pinacoteca Contemporânea

 

O ano começa com a abertura da Pina Contemporânea, recebendo as mostras inaugurais do novo espaço, Quase Coloquial, de Haegue Yang e Chão da Praça: obras do acervo da Pinacoteca. Primeira grande mostra da artista sul-coreana Haegue Yang na América Latina, Quase Coloquial tem curadoria de Jochen Volz e inaugura a Galeria Praça, na Pinacoteca Contemporânea. A exposição consiste em cinco grupos de trabalhos baseados em larga pesquisa conceitual da artista reconhecida pela prática que passa por esculturas, instalações, obra em papel, fotografia e vídeo. Investigando o estudo coletivo sobre forma, funcionalidade e racionalidade, a artista dialoga com a história da cultura brasileira em obras como Cantos empilhados (2022) e a colagem Estrangeiro Coloquial (2021), trabalho desenvolvido especialmente para esta exposição.

 

Com coordenação curatorial de Ana Maria Maia, curadora chefe da Pinacoteca, e Yuri Quevedo, a mostra Chão da Praça: obras do acervo da Pinacoteca, reúne cerca de 60 obras do acervo de arte contemporânea, em montagem pautada pelo desejo de falar sobre narrativas de atravessamento, vizinhanças e transcendências. Apresentando artistas diversos, pertencentes a diferentes gerações, perfis identitários, regiões do país e circuitos de produção, obras como Parede da memória (1994-2015), de Rosana Paulino, Máscara de ritual Tukano I, de Duhigó e Estrutura dissipativa / Gangorra (2013), de Rommulo Vieira Conceição podem ser vistas na Grande Galeria.

 

Na performance Modificação e apropriação de uma identidade autônoma (1980), de Gretta Sarfatty (Atenas – Grécia, 1954), o deslocamento individual de uma mulher destitui as camadas de um cubo confeccionado para abarcar (e, nesta medida, comportar) seu corpo e sua subjetividade. Esta performance será apresentada na abertura da exposição. Nesta ocasião, não é a própria Gretta que se apresentará, mas a também artista Val Souza, convidada a interpretar o roteiro histórico, trazendo-o para seu corpo e sua experiência.

 

Pinacoteca Luz

 

A Pina Luz recebe, a partir do dia 4 de março, a maior exposição individual já realizada sobre o artista Chico da Silva (1910-1985), reunindo coleções públicas e particulares em um recorte que vai de 1943 a 1984. Chico da Silva e o ateliê do Pirambu ocupa a principal galeria expositiva da Pinacoteca Luz e convida o público a conhecer o legado do artista que foi um dos responsáveis por transformar o cenário artístico cearense a partir da década de 1940, com suas composições fabulares repletas de monstros mitológicos, animais fantásticos e outros personagens. Com curadoria de Thierry de Freitas, a mostra apresenta 124 trabalhos.

 

Serviço

Funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 18h

Ingresso: Inteira, R$20,00 – meia: R$10,00

Nos primeiros 30 dias, a entrada para visitação das exposições na Pinacoteca Contemporânea não será cobrada


RJ: evento reúne 110 gatos de 18 raças diferentes no fim de semana

O encontro temático terá ação solidária, lojinhas com produtos exclusivos e raças inéditas para o público carioca!


Russian Blue (Crédito: Shutterstock/Divulgação PremieRpet®)


Cariocas apaixonados por gatos já podem reservar o fim de semana de 4 e 5 de março para um compromisso imperdível: um encontro com 110 gatos de 18 raças diferentes no Rio de Janeiro. Com realização do Rio Cat Clube e da PremieRpet®, o evento tem entrada gratuita e acontecerá no Clube Hebraica Rio, em Laranjeiras.

Tradição nos últimos anos em diversos estados brasileiros – como São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e São Paulo – a edição carioca do evento é uma excelente oportunidade para o público ver os animais de perto, aprender sobre as particularidades das diversas raças participantes, obter dicas de cuidados, além de conferir produtos exclusivos nas lojinhas.

“Somos parceiros dos principais clubes felinos do país e priorizamos sempre a relação saudável entre pessoas e pets. Neste evento, reunimos os melhores criadores e um público apaixonado por gatos, propiciando a troca de experiências, a disseminação de informações e orientações sobre cuidados, nutrição e guarda responsável!”, afirma Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da PremieRpet®.



Variedade de gatos

Nos dois dias de evento, os visitantes poderão ver de perto a beleza e o exotismo de diversas raças. Entre os destaques desta edição está o Selkirk Rex, que poderá ser visto pela primeira vez pelos cariocas e tem como principal característica os pelos encaracolados. “Os Selkirk Rex são gatos amáveis, sociáveis e carinhosos, e se dão muito bem com crianças e outros pets”, afirma Flávio Vicente, presidente do Rio Cat Clube.

O Ocicat também terá destaque especial. Esses gatos se destacam pela marcação spotted (pintas) e a aparência selvagem, apesar do comportamento afetuoso e brincalhão.

Outras raças com participação confirmada são: Maine Coon (conhecido como gigante gentil, é a maior raça que existe), Sphynx (gato sem pelo que sempre desperta a curiosidade do público), Russian Blue (gato cinza dono de uma beleza inconfundível), Siamês (com sua aparência esguia e elegante), Ragdoll (com sua pelagem macia que lembra de um coelho), Siberiano (muito sociável e apegado ao dono), além, é claro, dos SRDs (“sem raça definida”).


Todos os gatos inscritos no evento participam de um concurso de beleza felina e quem estiver por lá poderá acompanhar a disputa. Três juízes internacionais da Espanha, República Tcheca e França irão eleger os melhores exemplares e o grande campeão de cada dia com base em categorias que consideram raça, faixa etária e se baseiam nos critérios da FIFe – Fédération Internationale Féline.


Os visitantes são convidados a doar uma lata ou pacote de leite em pó, que serão destinados à RIO-ABRACE, instituição de apoio a pessoas com câncer. A cada quilo de leite arrecadado, a PremieRpet® doará um quilo de alimento para a ONG Focinhos de Luz.



Serviço:

7ª e 8ª Exposições Internacionais de Gatos do Rio Cat Clube

Data: 4 e 5 de março de 2023

Horário: das 10h às 17h

Local: Clube Hebraica Rio (Rua das Laranjeiras 346 – Laranjeiras – Rio de Janeiro)

Entrada gratuita. Não é permitida a entrada de animais que não estejam inscritos no evento.

Mais informações: https://www.riocatclube.com/



PremieRpet®

www.premierpet.com.br

 

Posts mais acessados