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sábado, 25 de fevereiro de 2023

Alongamento para as costas: 6 exercícios para aliviar a dor

Profissional de educação física da TotalPass dá dicas de técnicas para aliviar a coluna


Alguns hábitos da rotina, como se sentar com a postura incorreta e passar muito tempo em frente ao computador, podem acabar desencadeando desconforto nas costas e algumas lesões. Segundo Ana Carolina Matos Correia, profissional de Educação Física da TotalPass, uma das principais soluções de saúde integrada do Brasil no âmbito corporativo, antes de praticar alguns exercícios, é preciso entender as principais causas da dor nas costas. 

“Geralmente, quando esse desconforto vem à tona, pode estar associado aos hábitos ruins da rotina que, geralmente, pensamos ser inofensivos, mas podem ser prejudiciais às costas”, explica. “Alguns desses hábitos incluem postura inadequada, obesidade ou sobrepeso, muito tempo em frente ao computador, colchão antigo, sedentarismo, excesso e prática errada de algum exercício físico, mochilas pesadas, entre outras razões”, pontua.

Para a especialista, seja ao acordar ou durante as tarefas da rotina, o alongamento tem inúmeros benefícios à saúde, tanto física quanto mental. Pensando nisso, para ajudar quem não tem o hábito de se alongar com frequência, a profissional separou algumas técnicas para diminuir os sintomas de dor nas costas e promover o relaxamento da região.

 

Pirâmide com a mão no chão

                                                      Divulgação

 

  • A técnica consiste em:
  • Em cima de um tapete, manter as pernas afastadas;
  • Depois, abrir os braços horizontalmente;
  • Em seguida, inclinar o corpo para frente, jamais dobrando a coluna, e tentando mantê-la ereta;
  • Apoiar uma mão no chão (no centro);
  • Elevar a outra para cima, rotacionando levemente o corpo para o lado;
  • Voltar à posição inicial e repetir o processo com o outro braço.

 

Joelho no peito 

                                                              Divulgação

  • Colocar um tapete de yoga ou um colchonete no chão;
  • Em seguida, deitar-se de costas no chão e dobrar os joelhos;
  • Ao dobrar os joelhos, com a ajuda das mãos, aproximá-los ao peito;
  • Lembrar-se de manter os ombros relaxados e a cabeça sempre no chão;
  • Depois, contrair o abdômen e levar a cabeça em direção ao joelho, alongando a parte superior das costas;
  • Voltar à posição inicial.

 

Alongamento sentado para frente

                                                            Divulgação

  • Sentar-se no chão com as pernas esticadas para frente;
  • De maneira suave, dobrar os quadris para frente;
  • Tentar mover a barriga até as coxas;
  • Em seguida, esticar os braços e tentar alcançar os calcanhares;
  • Ficar nesta posição durante 30 segundos e voltar à posição inicial.

 

Sentar nos calcanhares

                                                        Divulgação

  • Em cima de um tapete ou colchonete, ficar de joelhos;
  • Em seguida, encostar o bumbum em cima dos calcanhares;
  • Depois, elevar o tronco para frente até o chão;
  • Lembrar-se de manter as mãos sempre esticadas para frente;
  • Ficar por 30 segundos e voltar à posição inicial.

 

 Esticar o pescoço

                                                   Divulgação

  • Com a postura reta, inclinar a cabeça para o lado e manter a posição pressionando ela com a mão;
  • Em seguida, forçar a cabeça para alongar, sempre devagar e respeitando o limite;
  • Retornar a cabeça devagar para a posição central;
  • Fazer o mesmo para o outro lado e voltar à posição inicial.

 

Dobrar o corpo para frente

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  • Ficar em pé e juntar as pernas;
  • Em seguida, dobrar o corpo para frente;
  • Depois, relaxar os ombros e esticar os braços, tentando chegar o mais próximo do chão;
  • Lembrar-se de manter os joelhos sempre esticados;
  • Voltar devagar à posição inicial.

Eritroblastose fetal: entenda o que é a incompatibilidade sanguínea

Condição se deve à interação entre proteínas que podem ou não estar presentes no sangue da mãe e do feto



A eritroblastose fetal, também conhecida por doença hemolítica do recém-nascido, é uma alteração que acontece quando os glóbulos vermelhos do bebê são destruídos por anticorpos maternos que passam a barreira placentária, atingindo aproximadamente 10% das gestações no Brasil, segundo dados da Fiocruz. 

De acordo com Dr. Nelson Tatsui, diretor-técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, esta situação é muito comum na segunda gravidez, pois é necessária uma gestação anterior para que a mãe seja sensibilizada pelo sangue incompatível do bebê, desta forma produzindo uma resposta imune que afetará a gestação subsequente. “Os sintomas vão desde anemia e icterícia leves, a situações graves neurológicas e sistêmicas incompatíveis com a vida”, afirma. 

Para identificar os possíveis riscos gestacionais é preciso realizar um exame de sangue no início da gravidez, que avalia o tipo de Rh — proteína encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos. Caso a gestante seja Rh negativo, o médico deve pedir que o pai do bebê também realizar o exame de sangue. Se ele também for, não é necessário fazer qualquer tipo de tratamento. Porém, se for constatado Rh positivo, a gestante deverá fazer uso da injeção de imunoglobulina anti-Rh para prevenção da formação de anticorpos contra o sistema Rhelica.
 

O tratamento com imunoglobulina é uma das maneiras de tratar e evitar a eritroblastose fetal. “A aplicação tem o objetivo de neutralizar essa diferença. Entretanto, cabe um pré-natal completo para detectar a formação de novos anticorpos, seja do grupo Rh ou de outros sistemas que podem causar o mesmo problema" pontua.
 

Esse tipo de “vacina” age impedindo a exposição do sangue do bebê ao sistema imunológico da mãe, impedindo o início da produção de anticorpos, ou seja, a mãe não terá anticorpos que causam a eritroblastose fetal nas próximas gestações. A injeção é usada há muitos anos, para essa e outras condições, e pode ser aplicada sempre que houver alguma possibilidade de sensibilização do sistema Rh.
 

Após o nascimento do bebê, a eritroblastose fetal pode ser tratada através de exsanguineo transfusão. “Antes do nascimento, pode ser necessária a transfusão do bebê intrauterina. Este tipo de distúrbio requer atenção multidisciplinar do pediatra, hematologista e obstetra, para tratar a anemia e icterícia, evitando situações que ponham em risco a saúde do bebê”, finaliza.

 

Criogênesis

criogenesis.com.br/


Como os cigarros eletrônicos afetam a saúde bucal?

Produto é visto como uma alternativa para os cigarros tradicionais
 

Apesar da normativa RDC nº 46/2009 ter proibido, no Brasil, a comercialização, importação e divulgação de dispositivos eletrônicos para fumar, os e-cigarettes, vapes ou pods continuam sendo consumidos, principalmente pelos jovens. Inclusive, são adicionados aromatizantes artificiais na composição para que o sabor seja agradável, atraindo mais interessados. 

Apesar de muitas pessoas acreditarem que esses cigarros não trazem prejuízos à saúde, eles liberam, em forma de aerossol, essências que contêm tipos de nicotina. Márcia Durão, dentista e professora do curso de Odontologia do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, explica como esse produto afeta a boca, dentes e gengiva. “As substâncias tóxicas presentes no vape, como nicotina, chumbo, agentes cancerígenos e compostos orgânicos voláteis, agem na cavidade bucal afetando negativamente a gengiva e os dentes, de forma semelhante à ação dos alimentos e bebidas doces e ácidas”. 

“Além disso, a sucralose vem sendo utilizada como adoçante para cigarros eletrônicos, gerando uma grande quantidade de elementos tóxicos durante a vaporização. Um outro problema é que ele é seiscentas vezes mais doce em comparação à sacarose”, adiciona Márcia. 

“Vale ressaltar que alguns cigarros eletrônicos apresentam maior quantidade de nicotina do que vem descrito no rótulo. Ela pode causar danos na formação de fetos e afetar os processos de aprendizagem, concentração e humor, assim como levar a uma dependência de medicamentos. A nicotina ainda é a responsável por problemas respiratórios e cardíacos”. 

Há doenças que surgem com mais facilidade devido ao uso do cigarro eletrônico. “A doença periodontal é causada pela inflamação das gengivas, podendo levar à perda de dentes. Outro exemplo é a xerostomia, ou boca seca. Com a redução na produção de saliva, a boca fica mais sensível e propensa a feridas e lesões cariosas”, afirma a dentista. 

A melhor forma de evitar esses danos é parar de fumar. Para isso, existem tratamentos que ajudam o fumante durante esse processo. Ao notar problemas na boca, dentes, gengivas ou língua, é indicado marcar uma consulta com o dentista para a saúde bucal não sofrer tantos prejuízos.


Você sabe como proteger a saúde das crianças na escola?


Pediatra explica como pais e crianças podem contribuir para que a rotina escolar aconteça de forma mais saudável


Uma preocupação bastante comum entre os pais de crianças são as doenças tipicamente disseminadas no ambiente escolar, como viroses, gripes, resfriados, entre outras. Essas doenças costumam ser tão frequentes entre as crianças menores de três anos que elas já até ganharam um apelido: a “síndrome da creche”, que acomete especialmente os pequenos que estão indo pela primeira vez à escola e, até então, não estavam expostos à maior circulação de vírus e bactérias. 

“É absolutamente normal e esperado que as crianças menores fiquem doentes nesse período inicial na escola, pois o sistema imunológico delas ainda é imaturo e está em desenvolvimento. Esses episódios são incômodos para pais e alunos, mas auxiliam no desenvolvimento da imunidade”, explica a pediatra Dra. Kesianne Marinho. 


Alimentação

Para os bebês que já frequentam a escola, a amamentação é uma poderosa arma contra as doenças. Por isso, prolongá-la pode, de fato, ajudar no combate às doenças escolares. “Caso o bebê não seja mais alimentado com o leite materno e já esteja com a alimentação estabelecida, a dica é promover refeições variadas e ricas em vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais”, ressalta a Dra. Kesianne.


O hábito de lavar as mãos 

Além da alimentação variada, que também deve ser adotada pelas crianças maiores, outra medida simples ajuda a promover o combate às doenças comuns no ambiente escolar em todas as idades: a lavagem frequente das mãos. 

Várias bactérias, vírus e protozoários se alojam diariamente nas mãos. Mas, como esses “bichinhos” são invisíveis a olhos nus, os pais precisam explicar sobre a importância de lavar as mãos frequentemente - de forma lúdica e nunca fazendo chantagens ou colocando medo nas crianças - e, principalmente, dando o exemplo. 


Lavagem nasal

A lavagem nasal é realizada com seringa e soro fisiológico para evitar o acúmulo do muco nasal, onde os vírus e as bactérias se “hospedam”. 

“Se os pais criam em seus filhos o hábito de lavar o nariz desde pequenos, a lavagem passa a fazer parte da rotina, como a escovação dos dentes por exemplo. O ideal é que a lavagem nasal seja feita ao chegar da escola ou na hora do banho e mais vezes ao dia quando a criança estiver doente, repetindo sempre que o nariz estiver entupido”, orienta a pediatra.


Controle de comorbidades

Rinite, asma, e demais doenças crônicas mal controladas colaboram para que a criança se infecte e adoeça mais vezes. “Por isso, estar com as consultas sempre em dia para fazer esse controle de comorbidades, além de avaliar se o aporte nutricional está adequado ou se há a necessidade de alguma suplementação, é fundamental para prevenir adoecimentos”, explica a Dra.  

 

Vacinação em dia

Manter a carteirinha de vacinação dos filhos atualizada impacta diretamente no combate à disseminação de doenças no ambiente escolar e é uma obrigação dos pais. 

Com as doses em dia, é possível impedir que as crianças e os adolescentes desenvolvam e transmitam uma série de doenças, como poliomielite, tétano, difteria, coqueluche, sarampo, hepatite B, meningite, rubéola, entre outras. “Os pais devem estar atentos ao calendário nacional de vacinação para não perderem os prazos das vacinas e possíveis reforços que sejam recomendados. Na consulta de rotina com o pediatra, é importante que estas datas sejam lembradas e reforçadas, pois manter a vacinação em dia é essencial para a saúde de todos”, finaliza a Dra. Kesianne.

É importante lembrar que todas as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde no Programa Nacional de Imunização (PNI) estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde. Para acessar o calendário nacional de vacinação, acesse: https://bit.ly/3XjyGNL .


Cobrança excessiva por resultados pode se tornar inimiga dos lucros de empresas


Romantizar as jornadas exaustivas de trabalho ou, até mesmo, promover a ideia de que um trabalhador sequer deveria tirar um tempo para o seu descanso, são situações que se tornaram comuns em uma ala dita "motivacional" no meio corporativo. Esse tipo de discurso não apenas é perigoso para um colaborador de qualquer empresa, como também pode ser nocivo até para os interesses de quem o emprega. Um gestor que porventura leve essa linha de pensamento a sério demais, com cobranças excessivas e desconsiderando que se trata de uma via de mão dupla, pode não perceber que, no fim das contas, ele mais desmotiva do que engaja quem presta aquele serviço.


Aliás, nos últimos anos, a Síndrome de Burnout -- o distúrbio emocional caracterizado pela exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações profissionais desgastantes, leia-se "excesso de trabalho" -- também ganhou espaço nas discussões sobre a relação funcionário x empresa. Além da improdutividade involuntária, a Síndrome do Esgotamento Profissional, como também é chamada, gera, no mínimo, o afastamento por razões médicas. Por aí, o maior interessado no lucro já começa perdendo.


Outro ponto importante diz respeito à responsabilidade jurídica de quem emprega. Em sua publicação Curso de Direito do Trabalho, de 2020, o doutor e mestre em Direito Carlos Henrique Bezerra Leite ressalta que “a interpretação do art. 2º da CLT conforme a Constituição autoriza a ilação de que o empregador tem o dever de dar adequada e justa função socioambiental à sua atividade econômica”. Segundo ele, essa obrigação não surge de pactos ou cláusulas contratuais e advém de condutas danosas praticadas dentro da relação de emprego, implicando o dever de indenizar a parte prejudicada.

Não é exagero, portanto, entendermos a cobrança excessiva por resultados e cumprimento de metas estando mais para um "tiro no pé" da produtividade -- e consequentemente dos lucros de uma empresa -- do que o contrário.


Como quase tudo na vida, o equilíbrio se torna viável para os dois lados dessa relação. E não se trata de proporcionar apenas o básico, que vai desde um ambiente harmônico até as boas estruturas e condições de trabalho. O estudo Employee Happiness Index de 2019, publicado pela Benify, revelou que os colaboradores mais satisfeitos com os benefícios oferecidos alcançam níveis de engajamento 11,5% maiores que a média e 25,2% superiores em relação aos colegas menos satisfeitos. Anteriormente, uma pesquisa de 2015, feita pela Social Market Foundation, intitulada Happiness and productivity, já apontava que os colaboradores que recebem "mimos" apresentam uma performance 20% superior na execução de suas tarefas.


Ou seja, as alternativas para aumentar o engajamento e produtividade das equipes são várias e estão longe de ser um bicho de sete cabeças, sendo, inclusive, mais eficientes hoje em dia. Os softwares mais modernos de empresas especializadas em incentivos flexíveis, baseados no sistema de cumprimento de metas e recompensas, disponibilizam -- e buscam entender cada vez mais -- o que de fato é importante e de interesse dos colaboradores.
Se, hipoteticamente, a motivação de grande parte de seus colaboradores envolve questões salariais, oferecer incentivos financeiros para que eles cumpram as metas no prazo estipulado se mostra um caminho efetivo. Quando as questões familiares, por exemplo, são os principais aspectos que norteiam determinados indivíduos, por que não oferecer experiências que podem ser usufruídas em conjunto?


Enquanto o incentivo empodera o colaborador para realizar suas atividades, a motivação traz o significado que aquele colaborador tem sobre aquela tarefa. Depende bem mais de questões internas do indivíduo, de sua missão de vida, de ele desejar realizar e deixar de legado ao longo de sua existência, do que de esforços para o já ultrapassado conceito de "vestir a camisa da empresa" de forma propriamente dita.


Somado a isso, temos o fato de que ao acompanhar suas metas, diariamente e de forma organizada em plataformas personalizáveis, cada integrante de cada equipe se sente menos ansioso. Não é mais uma bola de neve de coisas pra fazer. São tarefas e objetivos claros, que auxiliam a organização e o alcance dos objetivos. Esta já uma realidade implantada e bem aproveitada por grandes grupos como Coca-Cola Femsa, iFood, Remax e Wizard, que servem de inspiração para pequenas e médias empresas e futuros empreendedores.


Proporcionar ao trabalhador o mínimo, uma contrapartida, o recompensando por seu trabalho "extra”, é mais motivador -- e menos prejudicial -- do que a cobrança apenas pela cobrança, ampla e irrestritamente. A simples valorização do indivíduo enquanto ser humano, aliás, já institui uma excelente política de incentivo.


 
Rodolfo Carvalho - CEO da Incentivar.io, primeira plataforma de incentivos inteligentes do Brasil
 

Era das mudanças: há segredo para empresas que perduram por décadas?

Mar calmo nunca fez bom marinheiro. Talvez essa seja uma das máximas mais verdadeiras se olharmos os acontecimentos mundiais nos últimos anos e que nos fazem questionar: haveria pontos em comum nas trajetórias de empresas que conseguem sobreviver às crises e mudanças de panoramas econômicos? No Brasil, manter uma empresa ativa por mais de cinco anos é algo raro. O que dirá então por mais de 10, 20 ou 30?

Não há nenhum mapa 100% seguro ou segredo para o sucesso de empresas que duram décadas, mas sim, muito trabalho, estudo e perseverança. É preciso se reinventar a cada mudança, seja ela de mercado, de tendências, ou mesmo da economia. Mas a grande questão é: como manter e adaptar planos e metas em meio a tantas mudanças? Além de muito comprometimento e consistência para conseguir manter um negócio ativo por tanto tempo, o mais importante é não perder a essência.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, quase 80% das empresas fundadas no país fecham as portas em menos de dez anos de atividade e, uma em cada cinco companhias encerra suas atividades após apenas um ano de funcionamento. Olhando então para as que não conseguem avançar em meio ao mar revolto, há sim alguns comportamentos e ações apontadas como fatores determinantes para o fracasso de uma companhia. São eles, a falta de planejamento, nenhuma visão de mercado, não ouvir o cliente, negligência das finanças, zona de conforto e ausência de empreendedorismo. 

A vida é uma constante aprendizagem e quem fica estagnado, perde. Vale para a vida profissional, privada e das empresas. Nós falamos muito de evoluir e transformar, mas, na prática, o que significa isso? Deve sempre haver um ponto de partida, e devemos começar por nós mesmos. Dentro da nossa realidade atual, adaptar-se ao novo é ainda mais importante. Temos observado uma geração de jovens que possui um outro entendimento sobre como conciliar a profissão com a vida pessoal. A percepção sobre o home-office e sobre experiências internacionais são apenas dois exemplos. Sem mudanças e sem evolução, nós, como líderes, vamos enfrentar problemas de adaptação a essas exigências.

Não podemos esquecer que as empresas evoluem também. “Transformação Digital” é a expressão do momento e sem este tipo de mudança de mentalidade corremos o risco de perder a competitividade. Temos profissionais preparados para essa transformação? Nós estamos preparados? Sem mudanças, sem evoluir, seguramente não. 

Tudo isso fala muito sobre a alta gestão de uma empresa. Sobre o seu fundador, o CEO, ou qualquer outro cargo de grande liderança. É de lá que vêm as principais decisões e a programação de investimentos. Mas nada se faz sem o compartilhamento dessas visões. A essência dos bons negócios está na união das pessoas com um objetivo em comum: o de fazer dar certo. Eu chamo isso de “One Team”. Por isso, o ponto focal das empresas são, sim, os colaboradores e o quanto eles se sentem parte do negócio. Trabalhar para um objetivo pessoal pode ser o gatilho para iniciar uma empresa, mas não para mantê-la. 

E talvez eu volte atrás ao dizer que existe sim um mapa ou um segredo para o sucesso de grandes companhias ou de empresas que duram tantos anos. A resposta é: alicerce seu negócio baseado no empoderamento e no comprometimento das pessoas que valorizam estar ao seu lado e crescer junto com você. Porque a chave da questão não está no mar, mas sim na tripulação que você terá ao seu lado para velejar.

 

Matthias Schupp - CEO da Neodent, que completa 30 anos em 2023, e Vice-Presidente Executivo do Grupo Straumann da América Latina


Dez palavras em inglês que você provavelmente está usando errado

Quando se aprende um novo idioma, é necessário aprender um novo conjunto de vocábulos, o que é instigante, porém desafiador. Quanto mais o tempo passa, mais complexo é, para o cérebro, fazer novas conexões entre palavras e seus significados. E essa dificuldade pode aumentar quando se fala de expressões idiomáticas e de falsos cognatos, por exemplo, aquelas palavras que são muito parecidas com o português, mas que têm significados completamente distintos. 

De acordo com o gerente de conteúdo do PES English, Luiz Fernando Schibelbain, “o segredo para aprender é a persistência. Não se pode ter receio de cometer erros, porque é com eles que se aprende. Ler bastante sobre essas palavras que podem confundir é uma boa maneira de começar a usá-las corretamente”. O especialista selecionou algumas dessas palavras e conta seus verdadeiros significados. 


  1. Explanation x Explication

Sempre que você quiser explicar algo a alguém, o termo correto é “explanation”. Embora “explication” exista, essa palavra tem um significado muito mais técnico e quer dizer buscar significados mais aprofundados. Seu uso é mais restrito a textos literários.

Exemplos: There's too much explication in the movie and not enough action. | What was his explanation for why he was late? 


  1. Historic x Historical

Novamente, as duas palavras existem, mas seus significados são ligeiramente diferentes. Se você quer dizer que um fato ou acontecimento é histórico, provavelmente deve usar a palavra “historic” para se referir a ele. “Historical” é qualquer acontecimento passado, porque quer dizer “baseado na história”. Enquanto isso, “historic” é tudo o que for grandioso, inédito ou muito difundido na história. 

Exemplos: Landing on the moon was a historic occasion. | She loves to read historical novels. 


  1. Uninterested x Disinterested

Enquanto “uninsterested” é uma pessoa que não demonstra interesse, ou, em bom português, que está genuinamente desinteressada de algo, “disinterested” tem um significado completamente diferente. Quem está “disinterested” está se mantendo imparcial, sem julgamentos. Ou seja, alguém pode, literalmente, estar disinterested e uninterested ao mesmo tempo. 

Exemplos: I’m completely uninterested in sports. | They made a completely disinterested decision.


  1. Alternately x Alternatively

Essas duas palavras tão parecidas também têm traduções parecidas em português e, por isso, é mais fácil compreender as diferenças entre elas - mas, nem por isso, é fácil lembrar qual delas usar no dia a dia. “Alternately” significa alternadamente, quer dizer, coisas que acontecem de forma alternada e sequencial. Por sua vez, “alternatively” significa alternativamente, ou seja, diz respeito a possibilidades diferentes. 

Exemplos: My heart rate was 160, my blood pressure alternately spiking and falling. |  We could go to the Greek restaurant, or alternatively, we could try that new Italian place. 


  1. Specially X Especially

“Specially” passa a ideia de “fim específico”, “propósito”, “para aquele fim em particular”. Por sua vez, “especially” nos informa algo acima de tudo (sobretudo), algo especial, algo que deve ser notado e ressaltado. 

Exemplos: The children really liked the museum, specially the dinosaurs. | It's a pity you couldn't come. We especially wanted you to meet my friend Bob.  

“Isso mostra que, por mais que você estude um idioma, sempre haverá o que aprender de novo”, ressalta Schibelbain. 

 

PES English

 

Especialista comenta como viabilizar o crime de fake news

A advogado Dr. Euro Bento Maciel Filho explica como que notícias falsas podem caracterizar crimes na legislação brasileira


Poucos sabem, mas o termo fake news não é algo novo. Esse termo vem desde o século 19 e, ao pé da letra, significa exatamente “notícias falsas” e também se trata da divulgação deste material e, nos últimos tempos, essas palavras estão ainda mais presentes no dia a dia das pessoas. Com o crescimento das redes sociais, a difusão desses conteúdos tem ganhado cada vez mais espaço, geralmente com o objetivo de impactar a honra e reputação de pessoas públicas.

O mestre em direito penal e advogado, Euro Bento Maciel Filho, explica que as notícias falsas vêm ganhando espaço principalmente nas mídias sociais. “Redes como Twitter, Facebook e Instagram alcançam milhões de pessoas em todo o mundo diariamente, então qualquer tipo de conteúdo pode ser espalhado de maneira rápida, sem se preocupar com a veracidade do tema em questão. Os motivos para espalhar são inúmeros, desde razões políticas e ideológicas, a motivos extremamente pessoais”, relata.

A publicação desses conteúdos, por si só, não é caracterizada como crime no Brasil. Isso porque a legislação brasileira não possui uma tipificação ou lei que envolve a divulgação de  notícias falsas, embora existam diversos projetos de lei tramitando no congresso para que essa conduta passe a ser punida. Contudo, não é em razão desta ausência que o responsável pela disseminação desse material não possa ser punido.

“A nossa legislação penal atual pode punir criminalmente quem divulga as fake News, desde que essa conduta acabe se adequando a um crime já previsto em legislação. Existem, no nosso ordenamento jurídico, artigos que preveem crimes que podem se encaixar no comportamento daqueles que divulgam fake news, a depender da conduta praticada pelo agente. É fato que esses conteúdos podem provocar ofensas a honra ou reputação de determinada pessoa, e isso, isso é tipificado no código penal como injúria, difamação ou calúnia”, Dr. Euro explica.

Além disso, uma particularidade interessante relacionada a crimes contra a honra é que, diferente da maioria dos crimes, que se desenvolvem por ações penais públicas, onde o próprio Estado promove a ação, nos crimes contra a honra, devido a personalidade deste item, a ação penal é privada. Então a titularidade e a movimentação processual são totalmente particulares e o estado não fará nada para apurar o crime.

Ainda assim, não é uma tarefa simples identificar quais notícias são falsas ou não. Muitas vezes, há muito trabalho por trás delas e sem qualquer tipo de fonte para verificação. São matérias que causam alvoroço e possivelmente o desejo de passar adiante, para que todos possam ver também. Por esse motivo o advogado ressalta a importância de se atentar para os detalhes e procurar por notícias semelhantes ou se o veículo é confiável. 

“Cada pessoa é um potencial agente propagador, então cabe a nós mesmos fazer o papel de fiscal verificando a idoneidade dos veículos, de quem isso foi recebido, se não é algo fora do contexto real. As fake news são divulgadas a partir da falibilidade humana, então é aí que o controle deve começar”, finaliza o advogado.

 

Euro Bento Maciel Filho - mestre em Direito Penal pela PUC/SP. Também é professor universitário, de Direito Penal e Prática Penal, advogado criminalista e sócio do escritório Euro Maciel Filho e Tyles – Sociedade de Advogados.
http://www.eurofilho.adv.br/
@eurofilhoetyles
https://www.facebook.com/EuroFilhoeTyles/

 

Criadores dão dicas valiosas para quem quer monetizar conteúdo na internet

Creators e especialistas de marketing de influência revelam boas práticas para aqueles que desejam empreender com a produção de conteúdo online

 

Ser criador de conteúdo já não é mais uma posição de status, mas uma carreira profissional do futuro e do presente. 75% dos jovens brasileiros querem ser influencers e 64% deles consideram a questão financeira a principal motivação (Influr, 2022). Assim como toda profissão, é necessário estudo, planejamento e boas práticas, para conseguir sucesso nos empreendimentos, garantindo uma renda suficiente para pagar as contas no final do mês. 

A seguir, confira dicas elaboradas por criadores de conteúdo e especialistas da Creator Economy para auxiliar a quem deseja viver da renda de conteúdos online.

 

1. Não só criadores: empreendedores de conteúdo

“A gente precisa se enxergar como empresa”. Essa é a premissa de Phelipe Siani, jornalista, empreendedor e apresentador da CNN Brasil, quando o assunto é a profissionalização da creator economy. Para Siani, “a primeira coisa que um criador de conteúdo que quer viver com a renda da internet precisa é abrir o seu CNPJ. Depois, definir sua visão, missão e valores. Isso ajuda a entender o mercado que está inserido e a definir seu conteúdo”, destaca. 

Essa também é a visão da Rafa Lotto, head de planejamento e sócia da YOUPIX, consultoria especializada na Creator Economy. Para a especialista, “criadores de conteúdo devem se entender como empresários de conteúdo e não como ONGs de marca”. De acordo com ela, criadores que indicam produtos de beleza, livros, roupas, entre outros produtos, precisam entender que essas dicas valem dinheiro para as marcas e, consequentemente, podem gerar dinheiro para quem os recomendam. “Os creators de hoje são a nova geração de pequenas e médias empresas e os unicórnios do futuro”, conclui.

 

2. Diversifique suas fontes de receita

A consultora da YOUPIX analisa que muitas pessoas que trabalham com produção de conteúdo pensam em ganhar de um jeito só: “ficando famosas e sendo descobertas por uma marca”. Mas a verdade, segundo Rafa, é que não tem empresas suficientes hoje para pagar essa conta de tantos criadores que existem. E dentre os exemplos de formatos para diversificação da receita disponíveis hoje, os mais utilizados além das “publis”, segundo a executiva, são eventos, mentorias, produtos físicos, assinaturas, conteúdo exclusivo e adsense. Seguindo essa receita do sucesso, já existem creators brasileiros com ganhos acima de R 1 milhão. Um grande exemplo é a influencer Boca Rosa, que com suas diversas marcas e estratégias de conteúdos na internet, faturou R 160 milhões em 2022. 

Para Jéssica Brazil (jessicabrazil.academy), empreendedora digital e criadora de conteúdo sobre o universo da maquiagem, é crucial diversificar as fontes de renda e de distribuição de conteúdo. Para ela o velho ditado “não coloque todos os seus ovos na mesma cesta”, se aplica aos criadores de conteúdo, trazendo a necessidade de atuar em várias frentes e com mais de uma rede social ou plataforma. De acordo com a criadora, trabalhos de publicidade com marcas são muito válidos, porém a sazonalidade desses projetos pode não ser o suficiente para pagar as contas durante o ano todo.

 

3. Descentralize seus canais e não dependa de um só algoritmo

Rafa Lotto aconselha que os criadores produzam conteúdo para canais diversos, para não depender exclusivamente de uma única plataforma. “Se você não tem diferentes plataformas para falar com a sua comunidade, você pode ficar refém do algoritmo apenas de uma plataforma e esse algoritmo muda constantemente”, analisa a especialista da YOUPIX. Algumas dicas da consultora para ter sucesso com a descentralização de plataformas são criar tipos ou temas diferentes de conteúdo, variar as frequências de postagens e oferecer diferentes níveis de profundidade em um assunto, por exemplo. 

O músico e criador de conteúdo Dedé Paraízo (dedeparaizo.live), integrante dos Demônios da Garoa, sabe da importância de explorar as mais diversas redes em que atua, engajando esses seguidores para que acessem suas outras redes onde é possível monetizar de uma melhor forma. “Costumo fazer posts diários nas redes mais antigas que tenho, onde minha audiência já é engajada, convidando-os a conhecerem minha nova loja online de vídeos”. 

Tanto Dedé quanto Jéssica possuem uma loja de vídeos onde vendem conteúdo para seus seguidores. Eles utilizam os serviços da Stages para criar e manter esses espaços virtuais de monetização, onde decidem o preço que acham justo por seus conteúdos. A remuneração da plataforma é feita em menos de uma hora após a compra da audiência. A Stages chegou ao mercado em fevereiro e já conta com mais de 1.000 lojas de vídeos de criadores, com faturamentos acima de R18 mil.

 

4. Ouça de perto sua comunidade

Outra forma de engajar audiências é por meio da criação de grupos em aplicativos de mensagens, como o Telegram e o Whatsapp. Para Jéssica, é uma forma de criar um relacionamento mais próximo e desenvolver uma comunidade mais engajada, na qual o criador pode antecipar novidades, compartilhar conteúdos exclusivos, recomendar produtos e dar dicas de uma forma mais assertiva. Para Dedé, listas de transmissão em aplicativos de mensagens costumam trazer bastante resultados. “Percebi um bom resultado utilizando uma lista de transmissão no Whatsapp com a minha rede próxima. Diariamente, convidei meus seguidores para visitarem a minha nova loja online de vídeos, destacando um dos meus principais cursos, e o resultado veio no final do mês”.


5. Se capacite na produção de conteúdo

“Estude os creators que estão em alta no momento, pesquise mais sobre o seu nicho de atuação, mapeie as marcas que atuam na área e os negócios que podem ter interesse em trabalhar com você”, recomenda Jéssica.

De acordo com Tiago Maranhão, diretor de conteúdo da Stages, existem programas e cursos gratuitos disponíveis online para diversos segmentos e nichos. Na própria Stages, há disponível um curso gratuito desenvolvido para criadores aprenderem a monetizar, chamado Stages Academy. O curso conduz os criadores numa jornada rumo ao empreendedorismo, como dicas e o passo a passo para que possam monetizar diretamente o conteúdo que produzem, com informações básicas de organização, marketing para a promoção dos vídeos, organização de conteúdo, e exemplos de precificação, pontos que costumam aparecer como as principais dores dos criadores.

 

Stages

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FecomercioSP orienta empresários sobre como usar o ChatGPT nos negócios

Ferramenta de inteligência artificial pode impulsionar, facilitar e resolver questões do dia-a-dia das empresas



Lançado no final de 2022, o ChatGPT (Chat Generative Pre-Trained Transformer) está entre os assuntos mais comentados do momento. Segundo análise do Conselho de Economia Digital e Inovação (CEDI) da FecomercioSP, a ferramenta representa um novo marco no uso de inteligência artificial para as empresas, pois democratiza o acesso à tecnologia – entre nichos e tamanhos dos negócios –, além de ajudar o consumidor, que pode consultá-lo antes de adquirir um produto ou serviço.
 
O ChatGPT possui a versão gratuita (que é mais restrita) e a versão premium (ao custo de US$ 20 mensais). A ferramenta é capaz de responder perguntas, assim como criar textos e resolver questões propostas pelos usuários. Também pode contribuir para resolver tarefas rotineiras da empresa, reduzindo custos, uma vez que não é necessário contratar funcionários especializados. Assim, os colaboradores da empresa poderão ser direcionados para tarefas mais complexas, que exigem habilidades e conhecimentos específicos, aumentando a produtividade do negócio.
 
Além disso, pode ajudar na automação de tarefas repetitivas, como lidar com solicitações e consultas de clientes, produzir relatórios e realizar promoções em mídias sociais, criando materiais de marketing. A ferramenta tem capacidade de processar grandes quantidades de dados, permitindo que as empresas tomem melhores decisões baseadas em insights gerados por meio desses dados, inclusive traçar estratégias focadas na melhora da experiência do cliente. 
 
Ágil na elaboração de respostas, o ChatGPT pode inclusive ajudar no relacionamento com os clientes, ao criar mensagens positivas em datas especiais, por exemplo. Ou ainda, em responder avaliações públicas negativas deixadas por eles. Neste caso, a ferramenta pode criar uma resposta adequada até mesmo para um feedback negativo.
 
Outra vantagem é que o chatbot pode fornecer informações personalizadas, com base nas interações anteriores, tornando a experiência do usuário mais agradável e satisfatória. Também consegue fornecer recomendações de produtos e auxiliar o processo de compra do consumidor. “O cliente pode encontrar determinado produto respondendo algumas perguntas sobre características do que deseja, preço e disponibilidade. Frente ao cenário, o comércio eletrônico tem benefício direto com o uso da ferramenta”, exemplifica Kelly Carvalho, assessora técnica do CEDI.

Ela falou sobre o assunto em entrevista ao jornalista Milton Jung, do programa Mundo Corporativo, da rádio CBN, nesta quinta--feira (23).
 
A inteligência artificial ainda pode ser usada em processos internos das empresas, ajudando o empreendedor a obter uma análise de dados sobre suas vendas, de forma a criar insights para ações futuras de marca ou serviço.

O uso da ferramenta pode trazer diversos benefícios para as empresas, ainda mais se aliado aos demais canais de comunicação, como o atendimento humano quando necessário.  
 
“O ChatGPT pode ser adaptado ao perfil de cada cliente com recomendações e sugestões personalizadas, melhorando a jornada de compra e aumentando as chances de fidelização. Além disso, é capaz de lidar com grandes volumes de atendimento ao cliente, tornando-o uma solução escalável para o crescimento do negócio”, explica Kelly.
 
Para introduzir o ChatGPT no negócio é importante que o empreendedor determine os casos de uso em que a ferramenta pode ser útil para o seu negócio, como atendimento ao cliente, suporte técnico, vendas, entre outros. Se a empresa possui uma equipe de desenvolvimento interna, eles podem ser responsáveis por integrar o ChatGPT em seu site ou aplicativo, já que eles têm conhecimento em linguagens de programação e tecnologias. Se a empresa não possui uma equipe especializada, poderá contratar consultores ou agências de tecnologia para realizar a integração. Agora, se a empresa já utiliza uma plataforma de chatbot terceirizada, pode entrar em contato com o suporte da plataforma para obter ajuda na integração com o ChatGPT.


 
FecomercioSP

 

Saiba como superar o medo de empreender

Empresário explica principais razões que levam à insegurança no início de um negócio e dá dicas para superá-las


Iniciar um negócio é o sonho de muitos brasileiros, mas vários empresários acabam se deparando com questões voltadas ao medo e à insegurança no início de um novo empreendimento. Por que isso acontece? 

De acordo com Cleber Brandão, especialista em negócios de produtos naturais, gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, existem muitas crenças relacionadas ao empreendedorismo que têm origem especialmente na infância e são carregadas ao longo da vida.

“Há muitos casos de pessoas que foram muito protegidas na infância, na adolescência. São aquelas histórias onde os pais tinham muito medo de que acontecesse alguma coisa e protegiam os filhos de forma exacerbada. Sabemos que pais superprotetores acabam deixando seus filhos inseguros, por mais que a pessoa seja bem treinada nas escolas e estude empreendedorismo a fundo”, analisa.

Para o especialista, algumas inseguranças apresentadas, como medo de dar errado, de ser julgado ou de perder o investimento, acaba prendendo o potencial empresário e impedindo que ele dê os primeiros passos necessários.

“Para lidar com o medo, o empreendedor tem que saber que vai errar, que vai ter problemas e já se preparar para imprevistos, sejam financeiros ou emocionais”, explica.

Brandão afirma que cada um é reflexo das cinco pessoas mais próximas e que o medo também pode vir das pessoas com quem se convive ou conviveu. 

“Talvez o pai ou a mãe do empreendedor conviveram com pessoas que abriram negócios e fracassaram por falta de qualificação, experiência, informação. E talvez esses pais passaram a dizer que abrir um negócio é ruim e que ganhar dinheiro é ruim porque as pessoas ricas passam a perna em outras pessoas, porque o dinheiro é sujo etc.”, reflete. 

O especialista afirma que existem crenças que limitam e empoderam um medo que não é da pessoa em si. "Não nascemos com medo, a sociedade nos construiu. Para perder o medo de empreender é preciso uma desconstrução. Ou seja, pode ser preciso mudar de ambiente, me distanciar um pouco das pessoas com quem convivo, do tipo de conteúdo que consumo. Quem você está seguindo? São pessoas que te empoderam?”, questiona. 

Brandão explica que o medo não vai deixar a vida do empreendedor, pelo contrário, ele é importante para proteção, só não pode travar as possibilidades existentes. “É preciso respeitar o medo e estar mais conectado com histórias de superação para deixá-lo de lado. Sabemos que histórias ruins vendem mais que histórias boas, então você terá que escolher bem o que segue. Quando você está conectado com gente que tem resultados, você se empodera e reduz qualquer medo”, conclui.


Secretaria da Justiça oferece serviços de documentação gratuita e acolhimento psicológico a vítimas em São Sebastião

Equipes da pasta da Justiça e Cidadania vão apoiar o Fundo Social de São Paulo na organização de doações


A Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio do programa Cidadania Itinerante e do Centro de Referência e Apoio a Vítimas (CRAVI), a partir de hoje (23/2) está disponibilizando recursos humanos e serviços gratuitos para auxiliar o esforço do Governo do Estado de São Paulo no atendimento às vítimas das enchentes no litoral norte de São Paulo. 

“Serão enviadas, imediatamente, equipes do Centro de Integração da Cidadania (CIC) e do Centro de Referência e Apoio a Vítimas (CRAVI) para, em um primeiro momento, atuar na cidade de São Sebastião”, afirmou o secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto. 

De acordo com Prieto caberá ao CIC oferecer, gratuitamente, por meio de unidade móvel do programa Cidadania Itinerante, atendimento para emissão de documentos: certidões de nascimento, casamento ou óbito, CPF – primeira e segunda vias -, cartão do SUS e agendamento no Poupatempo de RG. “O CRAVI vai cuidar do acolhimento das vítimas por psicólogos e assistentes sociais, profissionais indispensáveis em uma situação tão grave como a ocorrida no litoral norte paulista”.  

A pasta também enviará voluntários para o necessário apoio ao trabalho realizado pelo Fundo Social de São Paulo na organização das doações recebidas e vindas de todo o Estado. Também farão parte da ação de coleta de itens destacados pelo Fundo Social como ainda necessários, o Fórum Inter-religioso, os Conselhos Representativos que fazem parte da estrutura da secretaria, assim como algumas unidades do CIC. 

A Coordenação de Políticas para a Juventude também fará a reunião de jovens voluntários, entre eles escoteiros, para ajudar no trabalho de busca, remoção e apoio às famílias.  A logística para deslocamentos será cedida pela Fundação CASA. 

O Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP) também procurou a Secretaria da Justiça e Cidadania para prestar socorro aos povos indígenas em Bertioga, com alimentação e transferência para áreas seguras.

Ao lado disso, continua a atuação firme do PROCON no sentido de coibir abusos inaceitáveis nos preços praticados por alguns comerciantes, em razão da escassez de produtos.

 

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