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quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Campanha eleitoral: saiba como denunciar mensagens abusivas e indesejadas

Justiça Eleitoral disponibiliza canais para a denúncia de irregularidades, como mensagem via rede social ou aplicativo de conversa sem a opção de descadastramento

 

A campanha eleitoral está liberada no Brasil desde o dia 16 de agosto, mas candidatos, partidos políticos, coligações e federações partidárias precisam seguir uma série de regras na hora de divulgar suas propostas e abordar os eleitores, sob o risco de ter problemas com a Justiça Eleitoral em caso de abusos.

Membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Política (Abradep) e do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (Iprade), o advogado Luiz Gustavo de Andrade diz que um dos principais erros dos candidatos é a propaganda irregular. As normas estão na Lei 9.504/97 e na Resolução 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral.

“É fundamental estar atento à legislação eleitoral, lembrando que o objetivo principal da campanha é informar detalhes sobre a história do candidato e suas propostas”, diz o professor do curso do Direito do UniCuritiba – uma das principais instituições de ensino superior do país – e membro consultor da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-PR.

No caso de conteúdos enviados por redes sociais ou aplicativos de conversa, por exemplo, o candidato precisa informar que a mensagem se trata de propaganda eleitoral, resguardando ao eleitor o direito de se opor ao recebimento de mensagens futuras.

“Caso o eleitor receba mensagens indesejáveis, sem que haja a opção de não mais receber o conteúdo, ele deve fazer uma denúncia em um dos canais abertos pela Justiça Eleitoral”, orienta Andrade.

As infrações eleitorais e irregularidades podem ser denunciadas pelo aplicativo Pardal, disponível nas lojas virtuais Google Play e Apple Store; pelo Disque Denúncia Paraná 181; pelo site www.181.pr.gov.br ou diretamente ao Ministério Público Federal (https://eleitoral.mppr.mp.br/modules/contato/?form_id=5).

 

De olho na campanha eleitoral

O professor Luiz Gustavo Andrade, membro fundador do Instituto Mais Cidadania e da Conferencia Americana de Organismos Electorales Subnacionales por la Transparencia Electoral, explica que a propaganda eleitoral é aquela na qual o candidato se apresenta ao eleitor e divulga suas propostas.

“É claro que é proibido caluniar, difamar ou injuriar alguém durante a propaganda eleitoral, assim como disseminar fake news ou fazer manifestações preconceituosas e discriminatórias, inclusive aquelas que depreciem a condição de mulher”, esclarece o advogado.

Entre as proibições gerais estão:

·         Propaganda via telemarketing, em outdoors, impressas em panfletos que possam ser confundidos com dinheiro ou uso de artefato que se assemelhe à urna eletrônica;

·         Promessa de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza;

·         Propaganda que suje a cidade, prejudique o sossego ou interfira na estética urbana;

·         Propaganda que incite guerra, violência, atentado e desobediência coletiva ou à ordem pública;

·         Distribuição de brindes que representem alguma vantagem ao eleitor;

·         Pichação, pintura, estandartes, bonecos, faixas ou cavaletes, propaganda em poste de sinalização, viaduto, ponte, passarela ou ponto de ônibus;

·         Propaganda que atrapalhe o trânsito ou o fluxo de pedestres;

·         Sonorização a distância inferior a 200 metros de escolas, hospitais, bibliotecas, prefeitura e igrejas;

·         Showmício ou apresentações de artistas;

·         Colocação de adesivos em árvores ou jardins de áreas públicas, assim como muros e tapumes;

·         Envelopamento de veículo.


Propaganda na internet

·         É proibida a veiculação de propaganda em sites ou redes sociais de pessoas jurídicas e de órgãos públicos;

·         Compra de cadastro de e-mails;

·         Anonimato e fake news;

·         Impulsionamento de propaganda negativa ou impulsionamento feito por apoiadores sem autorização legal;

·         Disparo em massa de mensagens instantâneas sem anuência do destinatário;

·         Lives com artistas para animar comício ou reunião eleitoral;

·         Criação de perfil fake ou uso de identificação falsa para veicular conteúdos de cunho eleitoral.

 


Críticas ou elogios em redes sociais

O advogado e professor de Direito do UniCuritiba lembra que a manifestação do pensamento, críticas e elogios a candidatos e partidos políticos são permitidos, assim como o envio de mensagem eletrônica aos eleitores, desde que o destinatário tenha a opção de fazer o descadastramento ou bloqueio.

“Os candidatos também podem enviar mensagens eletrônicas in box e em grupos fechados, desde que feitas consensualmente. Já os impulsionamentos nas redes sociais só podem ser feitos pelo partido, candidato ou administrador financeiro da campanha”, explica.

A propaganda paga em rádio e televisão, adverte o advogado, é proibida, sendo permitidos apenas os programas do horário eleitoral gratuito. “Essa propaganda precisa ter linguagem de sinais ou recursos como legenda”, avisa Luiz Gustavo de Andrade.

A legislação eleitoral mantém ainda outras regras que envolvem a imprensa escrita, divulgação de pesquisas eleitorais, carreatas, uso de carros de som e trio elétrico, comício, debates em rádio e tv e uso de bens particulares para a campanha. “As pessoas podem colar adesivos na janela de casa ou em veículos próprios, desde que respeitem as dimensões previstas em lei e sempre de forma espontânea e gratuita.”

Os elogios ou críticas a candidatos feitos em redes sociais dos eleitores estão autorizados, desde que não tenham impulsionamento pago para aumentar o engajamento. “Evidentemente, é proibido degradar ou ridicularizar os candidatos ou compartilhar informações inverídicas”, finaliza o professor de Direito do UniCuritiba.

 

Segurança no trabalho é um caminho para aumentar a produtividade

Um ambiente seguro ajuda a garantir uma produção mais eficiente e colaboradores mais engajados, diz especialista


“Produtividade é a relação entre quantidade produzida e recursos utilizados. E um ambiente seguro aumenta a confiança dos funcionários para realizarem suas tarefas da melhor maneira possível”, diz a especialista em segurança do trabalho e diretora da SafeStart, Claudia Pruner.

Um dos fatores que influenciam muito na melhoria da produtividade dentro de uma organização é o planejamento e controle da produção – e a segurança no trabalho deve ser incluída neste planejamento, seja para melhorar a qualidade ou para aumentar a produção.

“Uma gestão correta de saúde e segurança do trabalho tem como principal objetivo eliminar ou minimizar potenciais acidentes de trabalho de trabalhadores expostos aos riscos inerentes as suas atividades”, diz a especialista.

Segundo Pruner, aliar uma gestão de segurança eficaz com um treinamento específico de conscientização de segurança 24/7, ajuda a não somente reduzir os índices de acidentes, mas a aumentar a produtividade. “Temos visto alguns clientes associando um aumento de produtividade, melhora na qualidade e no serviço ao cliente a partir de um trabalho robusto na área se segurança comportamental”, relata. “Alguns clientes conseguem reduzir em 70-100% os índices de acidentes, podendo dessa maneira, investir a verba que poderia ser destinada a indenizações, em outras áreas.”

“O trabalhador deve ser visto como patrimônio, colocado em primeiro lugar. A saúde do trabalhador e um ambiente de trabalho saudável são primordiais. A segurança ocupacional é uma importante estratégia também para contribuir positivamente em outras áreas como a produtividade, qualidade dos produtos, motivação e satisfação dos colaboradores e melhoria geral na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade como um todo.”

Como melhorar a segurança do trabalho e, por consequência, a produtividade na sua empresa? Algumas dicas de como ir além da segurança tradicional.


1. Fornecer o melhor EPI não é uma garantia

Os EPIs são obrigatórios e de extrema importância. Investir em bons materiais e garantir o uso obrigatório é essencial para melhorar a qualidade de trabalho e produtividade. Porém, na SafeStart, dizemos que fornecer o melhor EPI não é uma garantia. Uma pesquisa realizada pela Safety Daily Advisor diz que 72% dos funcionários tomam atalhos em relação à segurança e outra pesquisa feita pela Kimberly-Clark Professional diz que 98% dos entrevistados observam uma falta de conformidade no uso dos EPIs. Ou seja, instigamos as empresas a irem além do tradicional e investir em um foco mais comportamental, trabalhar no por que uma grande parcela de profissionais não usam os equipamentos de proteção, usam incorretamente ou tomam atalhos quando não deveriam tomar.


2. Todos correm risco de cair

Uma pesquisa do Daily Safety Advisor com profissionais de segurança, mostrou que as causas mais frequentes de incidentes com escorregões, tropeços e quedas acontecem por três fatores: fatores humanos (estados físicos e emocionais), superfícies molhadas ou escorregadias e problemas de organização.

A maioria dos programas de segurança foca apenas nos perigos físicos das quedas. Eles devem ser prioridade, porém, não será possível eliminá-los apenas tratando dos fatores físicos. Na verdade, muitos escorregões, tropeços e quedas são causados ou piorados pelo estado mental das pessoas em determinado momento. Quando estamos com pressa, frustrados, cansados ou complacentes, tendemos a cometer erros e tomar decisões equivocadas.



3. Mandando as distrações embora

Os perigos da distração estão em todos os lugares. A distração tampouco é um problema relacionado ao telefone celular ou qualquer outro eletrônico de fato, por exemplo. O real problema é o estado mental que nos permite distrair-nos em primeiro lugar. Para evitar a distração, as pessoas precisam ter as habilidades certas para agir quando percebem que têm pressa, estão frustradas, cansadas ou complacentes.


4. Criando melhores hábitos de segurança

De acordo com uma pesquisa do Statistic Brain, menos de 10% das pessoas atingem os seus objetivos ao tentar criar novos hábitos. Porém, a criação e o fortalecimento de hábitos deve ser um processo contínuo. Os profissionais de segurança podem dar apoio positivo aos funcionários, ajudando-os a melhorar a conscientização dos hábitos e analisar seus erros para evitá-los no futuro.

No guia "Como Estabelecer Hábitos Permanentes", a SafeStart aponta que a chave para tornar os hábitos permanentes está em descobrir o que funciona para cada um. O guia é gratuito pelo link: https://br.safestart.com/guias/.


Um olhar diferenciado para o processo de alfabetização

A alfabetização se refere ao processo de aprendizagem no qual adquirimos a habilidade de escrita, leitura e interpretação. Esse conceito vai muito além, principalmente no ambiente de educação infantil e no papel fundamental do professor, em um cenário de infinitas possibilidades na formação dos pequenos indivíduos. Auxiliar no desenvolvimento de novas habilidades é uma tarefa repleta de desafios. 

Ao lecionar pela primeira vez, tive um misto de sentimentos e achava que não iria conseguir ser como a minha primeira professora, que foi uma inspiração inesquecível na minha vida e que influenciou diretamente na minha escolha pela profissão. Desde então, muito mais do que pensar em um método de ensino ou em uma maneira eficaz de aprendizado, o professor responsável pela alfabetização deve também ser um agente de transformação que transcende o espaço das salas de aula. Alfabetizar consiste na missão de abrir novos caminhos dentro e fora do universo da escrita e leitura, afinal, essa ação também diz respeito a como será a interação das pessoas na sociedade, compartilhando saberes e experiências através da construção do conhecimento.

Entre algumas técnicas de alfabetização infantil, é possível citar práticas com atividades lúdicas, que envolvam, por exemplo, a realização da leitura de parlendas em sala de aula, mas que possam ser transpostas em atividades que transformem a leitura em brincadeiras, estimulando a criança no processo de associação de palavras, através da ludicidade.

Também, é importante usar palavras de apoio nessa fase da aprendizagem, assim, os alunos têm como pensar sobre o valor sonoro e forma gráfica. Nesse contexto, é válido proporcionar um ambiente adequado para determinadas atividades, que chamo de ‘cantos de atividades’, como o canto com livros, outro com massinha de modelar, outro com recorte e colagem e outro com objetos não estruturados, entre outros. Outra possibilidade é promover uma leitura compartilhada, em que nessa roda podem ser usados livros paradidáticos, dos autores Ruth Rocha e Roald Dahl, por exemplo, para que aprendam novas palavras.

Promover um ambiente alfabetizador é fundamental e a aplicação de cartazes na sala de aula tem essa funcionalidade. Ensinar o nome dos colegas de classe e ter uma lista no formato de cartaz com o nome de todos os alunos, o mesmo para as brincadeiras aplicadas, bem como datas comemorativas, aniversários da turma, dentes decíduos - a primeira dentição com 20 dentinhos antes da troca permanente. Enfim, existem inúmeras possibilidades.

Poder contribuir com o desenvolvimento de uma criança é entender que não há uma receita definida para a alfabetização, mas que existem caminhos que podem ser trilhados, sempre colocando o aluno no centro dessas ações. A primeira vez que vi uma aluna ler foi fascinante, ela veio toda feliz com brilho nos olhos e queria ler tudo, é um sentimento tão maravilhoso que não consigo nem descrever. O encanto de ser alfabetizado é um direito de todas as crianças. Uma frase que que levo sempre comigo nesse processo de alfabetização é: “um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar”, da Emília Ferreiro. A ação de alfabetizar, está no incentivo à leitura, no estímulo à ampliação do vocabulário e também no incentivo ao desenvolvimento do potencial de cada ser humano.

 

Aline Soares Monteiro - Formada em pedagogia e psicopedagogia, Aline Soares Navarro é professora do Fundamental I da rede de escolas Luminova.


Qual é a melhor maneira de trabalhar o Setembro Amarelo dentro das escolas?

Educadores abordam com cautela ações harmoniosas que possam promover a qualidade de vida dos alunos no ambiente colegial e familiar

 

No mês dedicado à prevenção do suicídio, é de fundamental importância que o meio escolar seja para os estudantes sinônimo de acolhimento e fonte de informações para desmistificar os tabus que envolvem a depressão. Para que este trabalho aconteça com eficácia, as instituições precisam dispor de profissionais qualificados e programas que tratem dessa temática da forma mais adequada, integrando a saúde mental dos alunos, o convívio em sala de aula e a realidade familiar. 

Um estudo divulgado em maio deste ano pelo Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo demonstrou que 70% dos jovens, do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, apresentaram quadros de ansiedade e depressão após a pandemia da Covid-19 e também na ocasião do retorno ao ensino presencial. Foram ouvidos mais de 642 mil alunos do estado de São Paulo.

 

“Essa situação foi aterrorizante para todas as idades, mas, quando voltamos o olhar para as crianças e adolescentes, percebemos que se trata de uma população mais frágil e vulnerável em razão das angústias e incômodos comuns à faixa etária”, comentou Adriana Cabral, psicopedagoga do Colégio Presbiteriano Mackenzie de Brasília (CPMB). 

A mudança na rotina com a retomada ao ensino presencial, após o distanciamento social provocado pela pandemia, fez com que a gestão do colégio intensificasse a atenção quanto ao atendimento psicológico à juventude. Foram fortalecidos os projetos já existentes com uma proposta preventiva para mediar conflitos e questões pessoais a partir do diálogo. 

Cabral afirma que “os cuidados devem ser diários e é fundamental a aproximação individual e coletiva”. Podem ser destacadas as ações estruturadas pelo Serviço de Orientação Educacional (SOE) do colégio com os programas de Convivência, Combate ao Bullying, Mackenzie Solidário, Projeto de Vida e Pessoal. “Aqui, os direitos e deveres dos alunos são respeitosamente garantidos com muita conversa, afeto e seriedade”, disse ela.

 

Professores sempre em alerta

Além dos dispositivos de antemão institucionalizados, os educadores do colégio também são treinados para atentar-se aos padrões de comportamento dos alunos. “Os pedagogos convivem com eles diariamente e, assim que notam alguma instabilidade emocional, informam a situação ao SOE”, explicou o assessor pedagógico do CPMB, Ênio Fontes. 

Além disso, o colégio conta também com o serviço do professor conselheiro, um profissional que se dedica a ficar mais próximo das turmas. Ainda neste tocante, vale citar o projeto Mãos Dadas (saiba mais clicando aqui), uma das respostas estruturadas para mitigar os impactos do retorno às aulas presenciais como uma maneira de promover a qualidade de vida das pessoas e reduzir o nível de estresse. 

Um fator importante a ser considerado está na comunicação com os responsáveis. O contato do colégio com os familiares faz a diferença na hora de entender a forma de agir de cada estudante e como ele é no meio em que está inserido. “Orientamos que os alunos, após o nosso suporte, conversem em casa sobre a rotina e os problemas. Vendo que eles estão tendo uma iniciativa segura, os pais criam uma relação de confiança com o colégio”, destacou a psicopedagoga. 

Os princípios de civilidade e respeito ao próximo são trabalhados na instituição a partir da fé. De maneira opcional, os jovens podem procurar a Capelania para um direcionamento espiritual ou participar de atividades propostas pelo Clube Bíblico, uma iniciativa dos próprios estudantes que acontece sob a orientação do capelão. “Ambas as possibilidades têm como objetivo promover a valorização da vida e deixar claro que, segundo a crença cristã, após a tempestade, há sempre a bonança”, concluiu Fontes. 

 

Colégios Presbiterianos Mackenzie 


O álbum de figurinhas da copa do mundo está caro?

Chegou aquele período que acontece somente de quatro em quatro anos no qual os adultos se transformam novamente em crianças, a época da Copa do Mundo. Logo mais as ruas começam a se preencher com as cores da nossa bandeira, bandeiras penduradas em postes e nas nossas casas, descobrimos talentos e mais talentos artísticos com a reprodução em forma de desenhos dos símbolos do torneio, da seleção canarinho, a referência aos craques do passado e aqueles que esperamos serem os heróis do hexacampeonato, tão desejado há 20 anos.

Fogos de artifício e cornetas passam a fazer parte de nosso cotidiano sonoro. Os canais de televisão, com sua ampla cobertura quase que 24 horas ininterruptas, falando sobre cada placar dos jogos, dos erros e acertos de arbitragem, dos gols mais bonitos e daquele frango que os coitados dos goleiros sofrem. Os bares ainda mais alegres e divertidos, que até então eram preenchidos com a bebida e a música, passam a ter um incremento com os telões de transmissão das partidas e as conversas nas mesas tornam-se exclusivas à cerca do que está ocorrendo no torneio e, acima de tudo, com a nossa seleção.

Somando-se a tudo isso, o torneio já começou para muitos de nós com o tão esperado álbum de figurinhas da Copa do Mundo. A febre toma conta de todos os cantos do país. Passa a ser um ritual de preparação, de vibração positiva para a nossa seleção, afinal, quem é que não cola os cromos dos jogadores da seleção argentina de cabeça para baixo, “secando os hermanos” para que não joguem bem e, de preferência, voltem cedo para casa no final da primeira fase. A entrada e a hora do recreio das crianças ficam com aquele alvoroço, de meninos e meninas loucos para encontrar qualquer amigo que queira trocar e assim completar o mais rápido possível sua primeira seleção e, em seguida, o álbum.

Mas “Houston, we have a problem!”: as figurinhas estão com um preço bem salgado para o momento do povo brasileiro. Pagar R$ 4,00 por envelope contendo 5 cromos de papel autoadesivo, ultrapassando os mais de R$ 500,00 necessários para completarmos o álbum, convenhamos, não é algo muito positivo em virtude da inflação e taxas de desemprego altas. Um pai de família de periferia certamente não investirá dinheiro nesta diversão para si e seus filhos, porque precisará fazer a escolha no fim do mês entre a compra de alimentos, pagar as contas de água, luz, entre tantas outras. Nisso, vimos inúmeras histórias que viralizaram, como a do menino João Gabriel Nery dos Santos, de 8 anos, de Goiânia (GO), que desenhou o próprio álbum da Copa do Mundo por não poder comprar um e, por meio de muita solidariedade, ganhou de presente o livro e as figurinhas.

Infelizmente, este é o lado ruim de uma brincadeira tão sadia e divertida. Me somo ao coro dos pais que tem reclamado do preço das figurinhas e álbum, como os muitos que tenho encontrado pelos cantos por onde ando. Mas não quero ficar aqui nesta reflexão me fixando neste problema. Entendo as leis de mercado e da relação oferta versus demanda, capacidade do fabricante em produzir e entregar o produto e sua “liberdade” para fixar um valor pelo qual acredita ser o justo para cobrir todas as despesas e ainda assim obter lucro.

Mas vamos pensar aqui conjuntamente em outras dimensões desta brincadeira, pois também tenho ouvido muitos pais reclamarem por si só sobre esta febre. Pois bem, o que quero propor aqui é um olhar enquanto educador e pai de dois filhos pré-adolescentes.

Colecionar o álbum de figurinhas da Copa do Mundo pode ser uma grande oportunidade de transmitirmos valores e tenho visto que estamos perdendo esta chance. As crianças, por viverem em um mundo acelerado cada vez mais, onde as coisas precisam acontecer no tempo e velocidade delas, ultrapassam alguns limites como o do consumo inconsequente, pois querem mais e mais que compremos figurinhas para que consigam o mais rápido possível completar o álbum, pois isso lhes confere um status de poder dentro da sala de aula, na rodinha de amigos, por ter sido o primeiro a conseguir tal feito.

Para os adolescentes cada vez mais digitais, com os quais a lei do mínimo esforço impera, se puderem comprar direto na editora o álbum já completo é melhor ainda, porque dá muito trabalho ir a uma banca de jornal. Puxa que pena, pois não sabem que o melhor da brincadeira é você rasgar com todo o cuidado cada pacotinho, ter aquele momento curto de ansiedade por esperar tirar algum dos grandes craques do torneio, como Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, ou simplesmente a figurinha dourada, neste ano mais, porque a editora lançou cromos especiais que chegam a ser vendidos na internet por até R$ 9.000,00, bem, é melhor pularmos essa parte.

Estes jovens não sabem o quão divertido é ir para a roda de amigos e estranhos na escola, numa praça pública, em um espaço ao lado da banca de jornal ou em áreas nos shoppings centers dedicadas exclusivamente para os encontros de trocas das figurinhas, onde os adultos se tornam crianças, onde praticamente não existe diferença entre faixa etária ou condição social, ao menos teoricamente, e é aqui que também chamo a atenção para um sinal em relação a oportunidade que estamos deixando passar para educarmos melhor nossos filhos, pois o balcão de negociação é pesado. Será que estamos ensinando-os de verdade sobre a arte de negociar? Ou estamos ensinando-os o olho por olho, dente por dente? Ou estamos criando cada vez mais pessoas malandras que querem se dar bem em cima do outro? Existem negociações nessas rodas de 20 figurinhas de jogadores “normais” por um Neymar ou uma brilhante. Será que isso é justo? É correto?

Quantas histórias sobre a nossa infância estamos compartilhando com os nossos filhos neste momento? Quem não se lembra de colecionar na década de 80 as figurinhas que eram compradas e embalavam os tabletes de gomas de mascar? Quem não pôde compartilhar alguma história de sofrimento ou de traquinagem que fez quando criança para viabilizar a compra de suas figurinhas? Eu quando criança adorava conhecer o mundo por meio desta brincadeira, pois passava horas e horas olhando as bandeiras dos países, informações sobre a cidade onde nasceu o jogador, o clube no qual jogava, como isso me ajudou a gostar das aulas de geografia na escola, será que isso também aconteceu contigo?

Enfim, espero ter ajudado a rever coisas alegres de sua infância aqui nesses últimos parágrafos e que bom seria se o seu filho ou filha pudesse compartilhar histórias assim aos filhos deles no futuro. Que tal?

 

Luís Fernando Guggenberger - executivo de Marketing, Inovação e Sustentabilidade da Vedacit, responsável pela coordenação das iniciativas de Inovação Aberta e Sustentável e pelo Instituto Vedacit. Formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Guarulhos e pós-graduado em Comunicação Empresarial pela Faculdade Cásper Líbero. Sua experiência profissional é marcada pela passagem em fundações empresariais como Fundação Telefônica e Instituto Vivo, além de organizações sociais na cidade de São Paulo. Participa do Conselho de Governança do GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas, e do Conselho Fiscal do ICE – Instituto de Cidadania Empresarial. Mentor de startups de impacto socioambiental.

 

Endividamento e inadimplência recorde em Agosto: Como combater?

Especialista em estratégia de carreira dá 5 dicas para ter uma carreira bem estruturada e combater a inadimplência e o endividamento

 

Iniciamos mais um mês com alta nos índices de endividamentos e inadimplência. Mesmo com a ajuda do benefício Auxílio Brasil, a população continua com o poder de compra reduzido diante da inflação que segue elevada. Diante disso, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira alerta sobre a importância de se cuidar da carreira para não fazer parte dos índices de endividamento, que tem gerado desestabilização e ainda pode prejudicar a vida profissional.

Segundo o levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias endividadas atingiu 79% em agosto. A alta foi de 1 ponto percentual em agosto ante julho, e em um ano, o avanço foi de 6,1 pontos. Já o número de inadimplentes também cresceu em agosto, alcançando 29,6%, essa foi a segunda alta consecutiva que levou o indicador ao maior percentual da série histórica desde 2010.

Mesmo com os pagamentos do Auxílio Brasil de R$600 iniciado no mês passado e com validade até dezembro deste ano que favorecem as famílias em situação extrema de pobreza, a inflação em nível ainda elevado traz dificuldades no poder de compra dos consumidores, e de acordo com a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, o crédito tem sido uma forma importante para as famílias sustentarem o consumo.

“Observo que mês a mês os índices vêm aumentando e isso é alarmante! Esse fato merece uma atenção especial, sabemos que todos estamos vivendo um momento difícil com o aumento da inflação e dos juros somado à instabilidade geopolítica dentro e fora do país, mas isso não pode ser desculpa para deixarmos de cuidar de nossa carreira, pois é com o sucesso dela que podemos evitar ou sair do grupo de endividados”, alerta, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

De acordo com a especialista, a melhor forma de se combater o endividamento e a inadimplência é cuidar das fontes de renda, sendo uma das principais a carreira, que deve ser estrategicamente planejada, pois quando não se tem uma boa gestão de carreira compromete a liberdade do profissional, boas oportunidades e, consequentemente, o sucesso financeiro e a realização da profissão.


Atenção especial com a carreira

Cuidar da carreira significa ficar atento às tendências do mercado de trabalho e fazer aprimoramentos para conseguir mais estabilidade e crescimento profissional. Mas também é cuidar das fontes de renda, pois esse é um ponto especial para não cair na inadimplência e no descontrole.

Segundo Toyama, a principal fonte de renda dos trabalhadores é o salário, e o nível de poupança do brasileiro é muito baixo, então, quando a pessoa perde o emprego acaba tendo as próximas contas comprometidas. Portanto, é necessário mudar os hábitos dos brasileiros em relação à carreira e principalmente, com as finanças.

“Os brasileiros não têm o hábito de fazer uma reserva financeira, sabemos que é cada vez maior o risco de se perder o emprego. Portanto, são 3 pontos que os brasileiros precisam se atentar para manter sua empregabilidade: planejar a carreira, estar atento às tendências de trabalho e ter clareza de suas competências. Assim estes profissionais terão mais oportunidades, seja dentro ou fora de sua atual empresa, ou até mesmo empreendendo seu próprio negócio, mantendo-o distante das estatísticas de inadimplência e endividamento, fruto do descontrole financeiro”, finaliza Rebeca.

Planejar a carreira não é só uma questão de se manter empregado, mas também promover o crescimento profissional para garantir e aumentar seu poder de compra, ficar distante das estatísticas e ampliar as fontes de renda. Para isso, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, traz 5 dicas para fugir do endividamento e inadimplência, e assim, cuidar da carreira:

1- Assuma a gestão de sua carreira, não caia na armadilha de acreditar que a responsabilidade é de seu empregador, gestor ou sócio;

2- Foque no seu desenvolvimento profissional e pessoal, esse é melhor caminho para você manter sua empregabilidade;

3- Fique atento às tendências do mercado para não ser surpreendido pela obsolescência;

4- Tenha clareza sobre uma visão de futuro, seja perseverante em seu planejamento de carreira;

5- Crie sua reserva financeira, lembre-se que demissões e imprevistos acontecem.

 

Rebeca Toyama - fundadora da ACI, signatária do Pacto Global da ONU. Mestre em Psicologia Clínica e Administradora. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Atua há 20 anos como palestrante, mentora e coach. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT, da Galícia, da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia. Colaboradora do livro Tratado de Psicologia Transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos.


Emissão de vistos americanos para brasileiros cresce 19% em julho

Aumento é puxado pelo visto de turismo; Brasil é o sétimo país que mais levou turistas aos EUA em 2022 e o que mais teve vistos deste tipo emitidos no ano


O governo dos Estados Unidos emitiu 70.998 vistos para brasileiros em julho de 2022, uma alta de 18,37% em relação a junho. Nos sete primeiros meses do ano, já são 476 mil autorizações de entrada dadas a cidadãos do Brasil, o que representa uma elevação de mais de 2.500% sobre o mesmo período de 2021. Os dados são de um levantamento realizado pela consultoria imigratória AG Immigration junto ao Departamento de Estado americano.

 

O visto que puxou o crescimento das emissões em julho foi o de negócio e turismo, também conhecido como B1/B2. Foram expedidas 63.125 autorizações deste tipo no mês passado, um salto de 19% em relação a junho.

Mais do que isso, este é o quarto maior volume de emissões de vistos de negócio e turismo de 2022 e também o quarto maior da história, o que, no entendimento do advogado de imigração Felipe Alexandre, evidencia o apetite do brasileiro pelos EUA após dois anos de pandemia em que as fronteiras estiveram fechadas e os órgãos diplomáticos funcionaram com atendimento reduzido.

 

“Em 2020 e 2021, a Embaixada e os consulados dos EUA no Brasil praticamente não deram atendimento ao público geral, por questões de segurança. Isso fez com que centenas de milhares de pedidos ficassem represados e tem exigido agora um grande esforço por parte dos oficiais consulares para analisar essas petições”, comenta Alexandre, um dos sócios da AG Immigration.

 

Somando os dados de 2020 e 2021, por exemplo, foram registradas apenas 172 mil emissões de vistos B1/B2 para brasileiros, sendo que em 2022 este número já passa dos 435 mil. Ou seja, em sete meses já há mais do que o dobro de emissões dos que os dois anos anteriores inteiros. “Todos os meses, o Brasil é o país que mais recebe vistos de turismo”, diz Alexandre.

 

Dados do Escritório Nacional de Viagens e Turismo dos EUA revelam que, de janeiro a julho deste ano, 629 mil turistas brasileiros entraram no país, sendo a sétima nacionalidade que mais visitou o território americano no período. O Brasil fica atrás somente de Canadá, México, Reino Unido, Alemanha, Índia e França. “Mas o Brasil deve subir nesse ranking, conforme o verão do Hemisfério Norte chega ao fim e o verão do Hemisfério Sul se aproxima”, comenta o advogado da AG Immigration.

Mas quem quer tirar o visto de turismo americano precisará ter paciência. Estimativas da Embaixada dos EUA no Brasil dão conta de que o tempo médio atual para se conseguir uma entrevista com um oficial consular – processo obrigatório para quem solicita o visto pela primeira vez – pode passar de um ano. 

No Consulado do Rio de Janeiro, a fila é de 442 dias. Em seguida, estão Brasília (440), São Paulo (365), Recife (328) e Porto Alegre (251).

 



Além das cartilhas, voluntários do Projeto Help fazem escuta fraterna

Atividades serão realizadas nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás, de metrô, 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trem

Voluntários do Projeto Help atendem passageiros da Linha 4-Amarela


As concessionárias ViaQuatro, ViaMobilidade e ViaMobilidade Linhas 8 e 9 vão realizar diversas ações voltadas ao Setembro Amarelo, mês de valorização da vida. As empresas são responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, de metrô, 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trem, respectivamente.

Na próxima sexta-feira, 9 de setembro, das 10h às 15h, a Estação Grajaú da Linha 9-Esmeralda recebe a campanha "Setembro Amarelo: Mês da Valorização da Vida - Ansiedade e Depressão". Na ocasião, serão realizados serviços de aferição de pressão arterial, glicemia capilar e entrega de folhetos explicativos na estação, pelos alunos da Proz, parceira nesta atividade. A mesma ação também será repetida no dia 30, na Estação Luz.

"Precisamos estar atentos ao bem-estar e à saúde dos passageiros. As ações do Setembro Amarelo impactam quase 2 milhões de pessoas que circulam por dia nas quatro linhas. Esse tipo de acolhimento pode fazer a diferença na vida de quem precisa ser ouvido", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade das concessionárias.


Serviços e ações motivacionais

Cartas motivacionais são distribuídas dentro dos trens da Linha 4-Amarela

 

As concessionárias também recebem a campanha “Seja a ajuda que o outro precisa”, em parceria com o Projeto Help. A ação contará com a distribuição de cartas com frases motivacionais, cedidas pelo Projeto Help, distribuição de 280 laços amarelos por dia, e instalação de um espelho que ficará nas estações apenas durante a campanha com a frase: “Esta é a pessoa mais incrível que você poderá ver hoje”.

Esta campanha estará na Linha 4-Amarela nos seguintes dias e horários: 9 de setembro, das 14h às 16h (Estação São Paulo-Morumbi), 16 de setembro, das 11h às 14h (Estação Vila Sônia) e 19 de setembro, das 14h às 16h (Estação Higienópolis-Mackenzie).

Na Estação Santo Amaro, da Linha 9-Esmeralda, a ação acontece na próxima sexta-feira, dia 9, das 14h às 16h. Por sua vez, na Estação Barueri, da Linha 8-Diamante, o projeto será realizado no dia 16 de setembro, das 11h às 14h. Por fim, na Estação Amador Bueno, da Linha 8-Diamante, os atendimentos serão em 19 de setembro, das 14h às 16h.

Na Linha 5-Lilás, as ações serão realizadas em 09 de setembro, das 14h às 16h, na Estação Chácara Klabin; em 16 de setembro, das 11h às 14h, na Estação Moema e em 19 de setembro, das 14h às 16h, na Estação Giovanni Gronchi.


Cantinho do desabafo

As Linhas 4-Amarela e 5-Lilás também contam com campanhas de engajamento nas estações por meio do Projeto Help. Entre as ações oferecidas aos passageiros estão o cantinho do desabafo, escuta fraterna, disponibilização de cartas com frases motivacionais e um número de telefone nacional para atendimento online (4200-0034), caso a pessoa queira pedir ajuda.

Também serão colocados painéis e cartinhas nos vidros do primeiro carro de um trem da ViaQuatro, com frases motivacionais e o número do atendimento online. Além disso, voluntários do projeto Help ficarão nos carros para realizar escuta fraterna para quem desejar.

Além das cartilhas, voluntários do Projeto Help fazem escuta fraterna


Na Linha 4-Amarela, o acolhimento ocorre entre os dias 5 e 9 de setembro, das 14h às 16h, no Pátio Vila Sônia. Na Linha 5-Lilás, a escuta fraterna será de 12 a 16 de setembro, das 14h às 16h, na Estação Capão Redondo.

No dia 27 de setembro o Projeto Help fará uma ação com apresentação de músicas motivacionais na Estação Fradique Coutinho, além de promover a entrega de cartinhas de incentivo e o cantinho do desabafo, para escuta ativa do público, das 11h às 16h.

Já na Linha 9-Esmeralda, a Estação Pinheiros recebe a mesma ação em 30 de setembro, das 11h às 16h. Na Linha 5, a campanha musical será na Estação Adolfo Pinheiro, em 26 de setembro, das 11h às 16h.


Campanha salva vidas

Desde 2014, a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), em parceria com o CFM (Conselho Federal de Medicina), organiza, em território nacional, o Setembro Amarelo. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!”.

De acordo com a última pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados a doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.


Bicentenário da Independência deve ser novo marco

IMAGEM: Thinkstock
Se a Independência foi sonho que se realizou, também o desenvolvimento inclusivo e sustentável pode ser conseguido

 

Comemoramos neste 7 de setembro o bicentenário da Independência, que tornou o Brasil uma nação soberana, livre das amarras que desde o descobrimento a prendia a Portugal. Esta data deve ser aproveitada para resgatarmos o patriotismo, o civismo, e a solidariedade que deve caracterizar um país descoberto sobre a bandeira do Cristianismo e os valores ocidentais.

Vamos aproveitar essa data tão relevante para procurar resgatar o sonho de José Bonifácio e muitos outros, de construir, a partir da Independência, a grande Nação do Continente Sul Americano, projeto inacabado passado duzentos anos.   

Considerando a situação atual do país, seus progressos e suas carências, podemos constatar que houve avanços nesses dois séculos, mas que ainda temos muito o que fazer para construir uma nação desenvolvida e justa.

Os avanços foram muito limitados se compararmos as conquistas nesse longo período com os sonhos da época e, principalmente, com o enorme potencial do país, com seu imenso território, recursos naturais, população numerosa e unidade nacional.

Cabe pesquisar as razões determinantes desse desempenho relativamente modesto do país após a Independência, quando entremeou períodos de expansão, de estagnação e até de recessão.

Seguramente, muitas foram as razões, mas uma que parece bastante provável é o patrimonialismo e o corporativismo que se mantiveram mesmo após o país se tornar independente, gerando forte intervenção do estado na economia, burocracia e ineficiência e concentração da renda.

O Brasil, contudo, não está condenado a continuar nessa situação medíocre, e pode superar a “armadilha da renda média”, definida pelo Banco Mundial como os países que tiveram progressos até um limite e depois ficaram relativamente estagnados, sem atingir o padrão das nações mais desenvolvidas.

O grande desafio do Brasil é o de escapar dessa “armadilha”, o que é difícil, mas não impossível.

Se a Independência foi sonho que se realizou, também o desenvolvimento inclusivo e sustentável pode ser conseguido, se houver unidade de objetivos, determinação e participação de todos.

Precisamos primeiro sonhar, isto é, traçar o desenho do “BRASIL QUE QUEREMOS”, para podermos definir os caminhos que devemos trilhar. Em grandes linhas o objetivo maior deve ser o de crescer com inclusão, acabar com a miséria e a fome, resgatar a dívida social, ser protagonista no cenário mundial e voltar ser a terra das oportunidades, para os brasileiros e para os imigrantes.

A CACB, a FACESP e a ACSP vão elaborar propostas para que esse sonho possa se transformar em realidade, a partir das exposições feitas no Ciclo de Palestras com os candidatos à Presidência e a governador do Estado.

Para realizar o sonho de todos, o Brasil precisa crescer a taxas elevadas para compensar décadas de baixo desempenho. Para isso é preciso aumentar fortemente a produtividade, e mobilizar toda a nação em torno de um projeto articulado de desenvolvimento econômico e social.

Precisamos transformar o potencial representado pelo território extenso, enormes reservas naturais e a grande população, em recursos para alavancar o crescimento. Agropecuária, minerais e energia limpa, em produtos de maior valor agregado, com o uso da pesquisa, tecnologia e inovação, propiciado por educação, saúde e inclusão.

Simultaneamente, atacar a burocracia, atender aos mais carentes e melhorar a distribuição da renda.  

Como estamos em um período eleitoral, devemos aproveitar para cobrar dos candidatos compromissos que permitam materializar o sonho do Brasil que queremos. Não se trata de uma tarefa para uma pessoa, mas para toda a nação e, por isso, não podemos nos preocupar apenas com a escolha dos candidatos aos cargos executivos, presidente e governadores, mas selecionarmos com critério os membros do Legislativo, que deverão ter a mesma responsabilidade que o executivo na construção da nação.

Que as comemorações dos duzentos anos da Independência, sonho do passado, sirvam para unir o país na busca do sonho do futuro, de uma nação próspera, em que todos sejam independentes para realizar seus objetivos pessoais, com igualdade de oportunidades e distribuição justa dos frutos do progresso.  

 

Marcel Solimeo

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/bicentenario-da-independencia-deve-ser-novo-marco

Bicentenário da Independência


 Especialista desmistifica algumas ideias que rondam o imaginário social acerca da história brasileira

 

Hoje, comemora-se o Bicentenário da Independência do Brasil, efeméride marcada pelos eventos do 7 de Setembro. Segundo Rafaela Mateus, autora do material de História do Sistema de Ensino pH, as comemorações suscitam uma série de análises e discussões sobre os rumos políticos e econômicos do país e a ampliação da cidadania. “Diante do contexto político atual, marcado pela polarização política e pela proximidade das eleições, podemos esperar diversas narrativas sobre a independência do Brasil, que revelam os usos do passado para legitimar tendências e discursos políticos. Por isso, saber o que de fato aconteceu é fundamental.”

 

Mitos e o imaginário social

O processo de perda do status de “colônia de Portugal” carrega uma série de mitos no imaginário da sociedade que não necessariamente condizem com os fatos. O primeiro ponto a ser desmistificado é que D. Pedro e a comitiva, que o acompanhava, não estavam preparados para o evento, como foi retratado no famoso quadro de Pedro Américo, “Independência ou morte”: “Foi somente após a leitura da carta às margens do rio Ipiranga que D. Pedro anunciou aos membros da comitiva que o Brasil estava separado de Portugal”.

 

O papel de D. Leopoldina

Uma das correspondências que o príncipe regente recebeu foi de D. Leopoldina, sua esposa, no próprio dia 07 de setembro. O que muitos não sabem é que ela teve um papel essencial no processo de independência do Brasil. “Diante da pressão de Portugal, que buscava retomar o controle sobre o Brasil, D. Leopoldina, no dia 02 de setembro de 1922, assinou o decreto da Independência, visto que ela era a chefe interina do governo. Após a assinatura, ela enviou uma carta a D. Pedro relatando os acontecimentos e pedindo que ele proclamasse a independência do Brasil”, explica a autora. 

 

A independência foi resultado de um processo histórico longo

A independência, no entanto, não foi reconhecida de imediato, em todo o Brasil. Houve guerras pela independência em algumas províncias, como na Bahia, que envolveram portugueses, contrários à separação política, e brasileiros, que admitiram o novo status do Brasil. “Nesse contexto, a luta pela expulsão dos portugueses da Bahia foi fundamental para consolidar a independência do Brasil e garantir a manutenção do território, visto a importância política e estratégica da província. Afinal, a vitória dos portugueses poderia favorecer a reconquista do território brasileiro por Portugal.”

 

Retrocedendo um pouco, ao ano de 1820, a Revolução do Porto, que foi o marco inicial para o processo de independência do Brasil, também tem pontos que precisam ser esclarecidos: embora esse movimento político, que exigiu o retorno da família real e o fim do absolutismo em Portugal, tenha defendido ideias de liberdade, “o projeto político para o Brasil era conservador, visto que propunha a instalação de juntas de governo nas províncias que estariam diretamente ligadas a Portugal. Ou seja, o projeto era acabar com o status político de Reino Unido a Portugal e submeter o Brasil, novamente, aos interesses portugueses”. Na prática, isso representaria a perda de autonomia e liberdade adquirida com a presença da família real no Brasil (1808-1821). 

 

Sistema de Ensino pH

www.sistemadeensinoph.com.br


terça-feira, 6 de setembro de 2022

MERCÚRIO RETRÓGRADO: COMO TE AFETA E COMO SE PREPARAR


Não precisa temer, esse período também pode ser de criatividade e conexões 


O ano  de 2022 tem sido um ano muito movimentado para a maioria das pessoas. O retorno à convivência social e a volta de diversas atividades que estavam “pausadas” nos desafiam a reconstruir o nosso entendimento de vida “normal”.  Todo esse contexto de criação de um “novo normal” está diretamente relacionado com a influência do planeta que rege o ano de 2022: Mercúrio. Por esse motivo, os efeitos das retrogradações têm sido ainda mais visíveis.

Segundo a astróloga do Astrocentro, Yara Vieira,  a segunda retrogradação de Mercúrio em 2022 acontece agora, entre os dias 09 de Setembro a 02 de Outubro. “Mercúrio começa retrógrado em Libra que, por ser o signo do amor e das relações, tende a trazer grandes reviravoltas na nossa vida amorosa. É um período de muitas incertezas, discussões e até questionamentos se esse relacionamento vale ou não a pena. Já no dia 22 de Setembro, por conta de sua movimentação contrária, Mercúrio volta para Virgem que começa a afetar as energias de organização e estabilidade”, aponta.

A especialista ainda explica que como este é um signo regido por Mercúrio, esse posicionamento dará ainda mais intensidade para os nossos sentimentos nesse período, resultando em muita irritabilidade e imprevistos.


Efeitos de Mercúrio Retrógrado

Mercúrio está associado à comunicação, informação, eletrônica, viagens e até mesmo pensamento claro. Assim, quando ele está retrógrado, temos que estar prontos para uma desaceleração em todas essas áreas.  As coisas quebram. Projetos se enrolam. Nós perdemos coisas. Cronogramas são jogados fora. Ficamos frustrados, nos atacamos e mais avarias nas comunicações seguem.

Os efeitos de Mercúrio Retrógrado não estão todos em sua imaginação – mas também não são más notícias. Mercúrio Retrógrado pode parecer que está abalando todo o seu mundo, e é verdade. Esse aspecto afeta a saúde e a carreira, mas também significa questões diferentes para cada signo, e saber o que fazer e o que esperar é uma das melhores maneiras de lidar com o retrógrado de mercúrio.


Como Mercúrio Retrógrado afeta sua saúde e humor

Quando você está estressado, você tem mais dificuldade em conseguir dormir. Durante Mercúrio retrógrado, seus níveis de estresse e ansiedade podem extrapolar o aceitável. Ficar acordado à noite imaginando como você poderia ter evitado os erros do dia ou se preocupar com o que poderá acontecer amanhã prejudicará sua saúde.

Para piorar a situação, a privação do sono pode causar ainda mais problemas, como cansaço, ansiedade e distração, aumentando os efeitos de Mercúrio Retrógrado.

Sua rotina de exercícios também pode ser prejudicada por mau funcionamento de equipamentos de ginástica. As refeições podem até tornar-se problemáticas se a geladeira ou o freezer quebrar, se houver mau funcionamento do fogão ou se houver problemas no micro-ondas.


Guia de sobrevivência de Mercúrio Retrógrado

Para você conseguir com que o Mercúrio retrógrado trabalhe para você em vez de contra você, primeiro, respire fundo. Apesar da grave frustração e até do terror que vem com um ciclo retrógrado de Mercúrio, saiba que não é o fim do mundo.

Embora possa ser um inconveniente lidar com isso por quase três meses todos os anos, não é incontrolável. Você pode assinar contratos, tomar grandes decisões financeiras ou iniciar um novo emprego neste período de tempo, mas deve ter cuidado. Durante esse período, cruze seus dedos, faça checklists e verifique tudo.

Manter em mente certos aspectos positivos e negativos em cada interação será sua proteção durante a temporada retrógrada de Mercúrio. Este pode ser um período rico de criatividade e conexões. Se você puder ser flexível, não se deixar envolver pelos detalhes e pensar de forma ampla, você sobreviverá  e conseguirá aproveitar esse período da melhor forma possível. 

“O aprendizado desse período estará relacionado a encarar as mudanças com mais leveza e nos tornar mais resilientes." conclui Yara. 

 

Astrocentro

 www.astrocentro.com.br


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