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terça-feira, 22 de março de 2022

Conheça empresas do nosso dia a dia que têm relação com a Ucrânia


Kiev supera Helsinque, Munique e Dublin em potencial de inovação na Europa e tem uma das poucas startups avaliadas em mais de US$ 10 bilhões, ou seja, um decacórnio

 

Considerada um verdadeiro celeiro tecnológico, estima-se que a Ucrânia tenha cerca de 200 mil engenheiros e desenvolvedores trabalhando com inovação - a maioria deles em empresas norte-americanas e em países europeus.

Nos últimos anos, o ecossistema ucraniano de startups atraiu investimentos do mundo todo e recebeu escritórios de gigantes, como Amazon, Apple e Glovo. Além disso, algumas das suas startups unicórnios, como a GitLab, plataforma de gerenciamento para desenvolvedores, estrearam na Nasdaq.

O país acumula em sua lista de sucessos um decacórnio, ou seja, uma empresa avaliada em mais de US$ 10 bilhões. Em novembro do ano passado, a Grammarly, que desenvolveu um software homônimo, levantou US$ 200 milhões em investimentos e foi estimada, à época, em mais de US$ 13 bilhões.

O negócio foi fundado em 2009 por Maksym Lytvyn, Oleksiy Shevchenko e Dmytro Lider, e possui mais de 600 colaboradores em Kiev, Nova York e São Francisco.

Cheia de méritos em relação a seu ecossistema de startups, o país viu sua base de profissionais de tech saltar de 244 mil em 2020 para 285 mil profissionais no ano passado. Também em 2021, segundo o StartupBlink Ecosystem, a cidade de Kiev subiu para a 34ª posição em um ranking de mil localidades de alto potencial em inovação, superando, Dublin (Irlanda), Munique (Alemanha) e Helsinque (Finlândia).

O setor de tecnologia é o terceiro mais relevante para a economia do país e teve crescimento de 36% em 2021, saltando de US$ 5 bilhões para US$ 6,8 bilhões em exportações. Por essa razão, especialistas comentam a relevância global de empresas ucranianas de tecnologia em parte do nosso cotidiano.

Entretanto, muito desse potencial está ameaçado. Em entrevista ao site local Sitfed, Dominique Piotet, da Unit.City, hub de inovação que atua em Kiev, com cerca de 130 startups, afirma que a instabilidade e a guerra já causam perdas de dinheiro na região e colocam em xeque tudo que foi desenvolvido até agora.

Em seu relato, Piotet diz que muitas startups estão com planos de contingência e realocando seus profissionais em outros países.

Por essa razão, Mike Sapiton, editor de tecnologia da Forbes Ucrânia, publicou uma sequência de posts em seu Twitter reforçando que a atual situação de seu país afeta o mundo inteiro. O jornalista listou uma série de produtos, empresas e fundadores que têm suas origens ligadas à Ucrânia.

Veja, a seguir, alguns negócios de tecnologias que tiveram a influência de profissionais ucranianos, foram criados no país, ou têm fundadores locais:


- WHATSAPP

O aplicativo de mensagens teve como cofundador o empresário e engenheiro de computação ucraniano-americano Jan Koum, em 2009. O empreendedor nasceu em Kiev e cresceu em Fastiv, uma das cidades ocupadas pela Rússia. Ele é ex-CEO do WhatsApp, que foi comparado pela Meta (ex-Facebook) em 2014.


- PREPLY

A Plataforma de aulas particulares Preply ajuda as pessoas a encontrar professores nativos on-line em formato de aulas particulares a preços acessíveis e pagamentos flexíveis.

O negócio foi fundado em 2012 pelo empresário ucraniano Kirill Bigai, Dmytro Voloshyn e Serge Lukyanov. No último ano, a Preply já tinha mais de 140 mil professores cadastrados em 203 países.


- REVOLUT

Gigante entre os bancos digitais, o Revolut foi fundado em 2015 pelo ucraniano Vlad Yatsenko e o russo Nikolay Storonsky. Com sede em Londres, no Reino Unido, o banco trabalha em sua expansão global. A empresa levantou uma rodada de investimentos de US$ 800 milhões, tornando Yatsenko o primeiro bilionário da cena tech do país.


- GRAMMARLY

Celebrada como o primeiro decacórnio do país, a Grammarly é uma das startups mais famosas fundadas por ucranianos. O aplicativo é um verificador ortográfico e de gramática on-line, e também uma plataforma de detecção de plágio.

O software foi lançado em 2009 e possui recursos de revisão que conferem mais de 250 regras gramaticais. Fundada por Alex Shevchenko, Max Lytvyn e Dmytro Lider, a empresa tem escritórios em Kiev e São Francisco. No final de 2021, a empresa anunciou uma rodada de US$ 200 milhões, levando seu valuation a cerca de US$ 13 bilhões.


- PAYPAL

Hoje, multinacional de pagamentos, a Paypal foi co-fundada em 1998 pelo engenheiro de software e empresário ucraniano-americano Max Levchin.

Levchin também nasceu em Kiev, em 1975, e depois, em 1991, se mudou para os Estados Unidos, onde em 1998, logo após se formar na faculdade, co-fundou (com Peter Thiel) a empresa que acabou se tornando o PayPal.


- SNAPCHAT

Um aplicativo de mensagens multimídia que viralizou no mundo por permitir recursos de gravação de vídeos e selfies animadas com realidade aumentada. Fundado pelo ucraniano Yurii Monastyrshin e pelo russo Victor Shaburov, a empresa foi comprada pela Snap em 2015 por US$ 150 milhões.

 

 Mariana Missiaggia 

Repórter mserrain@dcomercio.com.br

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/inovacao/conheca-empresas-do-nosso-dia-a-dia-que-tem-relacao-com-a-ucrania


7 cursos de estética que podem ajudar a salvar seu orçamento

Já pensou em empreender numa área que cresce cerca de 390% em demanda a cada dois anos? Acompanhe essas dicas!

 

No panorama internacional, brasileiros são conhecidos pela importância que atribuem à aparência, e as estatísticas referentes aos procedimentos estéticos no país comprovam esta percepção. Com o maior número de cirurgias plásticas no mundo e a busca por procedimentos estéticos não cirúrgicos crescendo cerca de 390% a cada biênio, o Brasil tem um mercado em ascensão, que atrai cada vez mais membros e novos investimentos. Você faz parte dos interessados em dar início a um negócio no setor de estética? Então confira os cursos que podem te ajudar nesta empreitada!

Antes de tudo, é preciso ter em vista o fato de que existem várias maneiras de se tornar esteticista. Seu estudo pode ser online ou presencial, com opções que vão de faculdades em EAD até uma especialização na área desejada. Por isso, diversos aspectos devem ser considerados na hora da escolha. Questione-se: quais os serviços com maior procura na sua região? Que possível demanda ainda não foi atendida na cidade? Qual a sua afinidade com cada área da estética? A partir das respostas a estas questões, vale lembrar também que, após a sua formação, você poderá atuar em vários espaços, como salões, clínicas, empresas de cosméticos ou até dar início a um empreendimento próprio, por isso é importante se manter atenta às tendências do mercado de estética, para poder se adequar com agilidade. E falando em tendências, separamos dicas de cursos que estão em alta no setor:

 

Design de unhas

Processos que envolvem manicure e pedicure não perdem popularidade. Afinal, são cuidados que promovem a saúde e a boa aparência das unhas. Tanto homens quanto mulheres podem se beneficiar com o serviço, que agrada públicos de todas as idades. É claro que, além de dominar as etapas básicas de corte, lixamento e esmaltação, o esteticista pode se especializar na criação de design diferenciado. No curso de Unhas Artísticas, por exemplo, o profissional aprende técnicas incríveis para surpreender seus clientes. Isso inclui desde pinturas simples até a aplicação de efeitos com textura, marmorizados e estampas étnicas.

 

Cortes e penteados

Procedimentos relacionados a cabelos também ganham espaço entre os cursos de estética. Se você acha que é uma área interessante, saiba que existem várias oportunidades para lucrar com salões especializados. Muitas pessoas gostam de apostar em serviços específicos, como penteados infantis temáticos, para noivas e até formandos. Seja qual for o seu público-alvo, é importante garantir os conhecimentos básicos para produzir cortes e arrumar as madeixas dos clientes. Orientações para clareamento e tingimento também são valiosas. Tudo isso você encontra em um curso de Cabeleireiro completo.

 

Cílios e sobrancelhas

Que tal se especializar no design que abrange a região dos olhos? Esse trabalho faz toda a diferença no resultado de uma maquiagem, já que mantém os pelos dos cílios e sobrancelhas alinhados. Não há quem resista a um olhar expressivo e preparado nos mínimos detalhes. Questões como simetria facial, alongamento de cílios, colocação de modelos postiços, henna, tintura e micropigmentação costumam ser abordadas nas aulas. Dicas sobre valor de mercado ajudam quem está começando na área e aparecem nos cursos de Design de Cílios e Sobrancelhas.

 

Massoterapia

É destaque entre os cursos de estética por englobar procedimentos que geram bem-estar físico e, em muitos casos, alívio de dores. Por conta do sedentarismo aliado às rotinas corridas, as pessoas têm investido em manobras de massagem para combater os efeitos do estresse e da ansiedade. Ao estudar essa área, você terá contato com os conceitos, técnicas e aparatos usados nos processos massoterapêuticos. 

 

Depilação

A remoção de pelos corporais deixou de ser exclusiva do universo feminino. Hoje, é grande o número de homens que buscam esse procedimento para cuidar da imagem. Isso significa que falta de público nunca será problema para os profissionais que estiverem começando na área. Nos cursos de Depilação, são abordados os principais métodos e materiais empregados para a retirada dos pelos. Também há conteúdos sobre pele, produtos, tipos de afecções e os cuidados de acordo com cada parte do corpo. Outro diferencial está nas orientações para a montagem da sala de trabalho.

 

Inovação em cosméticos

É a carreira ideal para pessoas que desejam contribuir com a criação, produção e desenvolvimento de produtos. Os aprendizados de cursos que tratam da inovação em cosméticos incluem uso de tecnologias, tipos de testes, cuidados com pele e cabelos, legislação, terapias, fórmulas hipoalergênicas e ecológicas, nutrição e metabolismo. Os cursos de Cosmetologia também abordam as condições do mercado de trabalho e etapas de profissionalização.

 

Maquiagem

A produção do rosto para eventos não perde lugar. São tantas possibilidades para transformar o visual das pessoas que você consegue, facilmente, desenvolver um estilo próprio. Também pode produzir, além de makes comuns, pinturas faciais artísticas sobre vários temas. Os cursos de Maquiagem introduzem os principais produtos e sua composição, apresenta práticas de preparo de pele e oferece dicas aliadas às principais tendências. Neles, você vai entender sobre formas de expressão ao longo da história, rituais de cuidados, higienização e até a teoria das cores. 

 

E aí, ficou difícil selecionar um favorito entre tantos cursos de estética? Nada impede que você aposte em dois ou mais para incrementar o seu currículo. Basta ter organização e bastante disciplina nos estudos de cada área. A vantagem é que todas as opções citadas podem ser feitas online e contam com certificado.

 

Fonte: Blog Cartão de TODOS


Brasil é o 3º pais que mais consome podcast no mundo

País tem mais de 30 milhões de ouvintes e ultrapassa até os Estados Unidos

 

O podcast é o formato de conteúdo que cada vez mais tem ganhado participação de mercado global. A praticidade e a característica de se poder ouvir em qualquer situação, são vantagens que atrai cada vez mais público.

Os brasileiros também têm aderido cada vez mais o uso do podcast no dia a dia. Atualmente o Brasil é terceiro país que mais consome podcast no mundo. O país só fica atrás da Suécia e Irlanda, primeiro e segundo colocado, respectivamente.

É o que revela um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Statista e IBOPE sobre o consumo de podcast.

No Brasil são mais e 30 milhões de ouvintes, e mais de 40% dos brasileiros escutaram podcast pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Só como comparação, a Suécia (primeiro no ranking), possui uma taxa de de somente 7% acima do Brasil - 47% no total.

 

 

Podcast no mundo

No ranking mundial, o Brasil fica na frente de até países como os Estados Unidos e o Reino Unido - com 34% e 31%, respectivamente.

Na América Latina, o México e o Chile são dois países que também se destacam com percentuais entre 30% e 39%.

Na ponta oposta, os países que menos escutam podcasts são: Japão, Taiwan, Malásia e Paquistão - com aproximadamente 5%.

Com relação às plataformas para escutar podcast, o Spotifty segue na liderança com 25% da participação de mercado. O Apple Podcasts fica em segunda posição com 20%. E por fim o Google Podcasts fica em terceira colocação com 16%.

Ao se levar em consideração todos os podcasts a nível mundial, o podcast The Joe Rogan Experience (do apresentador Joe Rogan) fica em primeira posição, seguido pelo Call Her Daddy em segundo colocado, e o Crime Junkie em terceiro.



Os preferidos dos brasileiros

O Horóscopo Hoje, que conta diariamente sobre previsões dos signos, foi podcast mais ouvido do Brasil no último ano. Em segundo lugar ficou o podcast Mano a Mano, um podcast de entrevistas do Mano Brown. Os podcasts: Flow, Primocast e Café da Manhã, ficaram na 3ª, 4ª e 5ª colocação, respectivamente.

A grande maioria dos ouvintes de podcast, consomem o conteúdo em paralelo com outras atividades, como em tarefas domésticas, ao navegar com a internet e enquanto trabalham/estudam.

Com relação ao formato de conteúdo, os brasileiros preferem as entrevistas com convidados, com 55% da preferência. A narrativa de histórias reais e mesa redonda, seguem em segunda e terceira posição.

 

Fonte: Statista, CupomValido.com.br, IBOPE 


Inteligência de dados melhora a experiência do produtor e resultados das empresas

 

Seedz

A coleta e consolidação de informações em um só lugar permite que distribuidores de insumos desenvolvam estratégias específicas e assertivas, levando ao campo benefícios que geram valor 

A tecnologia tem transformado cada vez mais o ambiente de negócios de inúmeros segmentos. É através dela que as experiências entre empresas e consumidores são aprimoradas todos os dias, com a possibilidade de entender realidades e potencialidades. Inserida nessa transformação está a inteligência de dados, que significa a coleta, organização e análise de informações geradas em ambiente tecnológico e que auxiliam em tomadas de decisões estratégicas.

O agronegócio é um dos segmentos que utiliza esse processo, mantendo-se atualizado e competitivo, e isso leva benefícios para antes, dentro e fora da porteira. Na ponta, é o produtor rural o principal motivo da tecnologia ser melhorada, mas até chegar a ele toda a cadeia anterior é favorecida.

De acordo com pesquisas recentes, como a publicada pela consultoria McKinsey & Company em março de 2021, os produtores brasileiros possuem a tendência de utilizar meios digitais, durante o processo de compra de insumos, superior a produtores de outros países, como nos Estados Unidos e Europa. Atenta a isso, a rede de distribuição tem se modernizado e aderido a ferramentas cada vez mais eficientes, sustentáveis e dinâmicas.

Criada nesse cenário de tendências inovadoras, a Seedz, agtech brasileira de soluções tecnológicas para toda a cadeia produtiva do agronegócio, utiliza a inteligência de dados para apoiar empresas fornecedoras de produtos e serviços para o produtor rural. O primeiro passo está em seu programa de fidelidade, que também funciona como uma base de dados. Essa base combinada a outras informações de negociações dos próprios fornecedores, permite que as estratégias para o sucesso comercial possam ser desenvolvidas.

Rodrigo Fajardo, diretor de estratégia da Seedz, destaca que há muitas fontes de dados que as empresas distribuidoras de insumos podem consultar para direcionar seus negócios, como imagens de satélite, modelos avançados de previsão climática, preços de commodities nacionais. No entanto, ele reforça, também são decisivos os dados mais próximos ao dia a dia, como os dados transacionais de compra e venda de seus clientes, dados históricos sobre pagamentos, quem comprou mais ou menos, e o que adquiriu.

“Fazer essa ponte de conectar o negócio do distribuidor com o produtor rural, através do programa de fidelidade, permite que as empresas possam construir ideias, corrigir erros, fazer promoções específicas. Só não podem olhar para isso e não fazer nada, pois assim não estarão gerando valor”, pontua Rodrigo. Além disso, ainda segundo ele, a facilidade que a inteligência de dados traz é muito significativa porque no dia a dia o vendedor está atrás de vendas, resolvendo problemas de entregas de produtos, se adequando às regulamentações, ou seja, “ele não tem tempo de verificar e analisar todos os dados transacionais do cliente”, completa.

 

Passo a passo

O cliente da Seedz que se enquadra como distribuidor, tem acesso, através do programa de fidelidade, às ferramentas de coleta e consolidação de dados com todas as informações do negócio dele em um só lugar. Sem esse tipo de inteligência, uma empresa que tem milhares de clientes, comercializa milhões de reais durante o ano, teria que olhar para centenas de bases de dados, contendo uma quantidade gigantesca de notas fiscais e números de vendas, para tentar identificar informações valiosas.

Já com a consolidação dos dados que geram as informações, é muito mais simples seguir o próximo passo, que é ter o insight, a ideia estratégica. O terceiro e último passo é o que será feito em cima desse entendimento. É nesse momento que serão colocadas em prática as ações de relacionamento, engajamento, vendas e marketing dentro do programa de fidelidade, onde o distribuidor poderá acessar o produtor com ofertas específicas que condizem com a realidade e necessidades dele.

Mas não só isso, conforme explica o diretor. Com os dados, as empresas têm inúmeras possibilidades, como entender o mercado de outra região que ainda não atua para uma possível expansão. “Só é possível tomar decisões sobre quais estratégias são melhores, se a companhia atuar nessa esteira - coleta de dados, organização, informações bem geradas. Tudo baseado em números, em resultados. E cada uma vai criar uma experiência relacionada com seus objetivos, para que a proposta de valor alcance aquele produtor que ela está buscando”, declara.

Entre os inúmeros resultados gerados pela inteligência de dados da plataforma Seedz, um exemplo deles foi o aumento das vendas de uma determinada empresa fornecedora de insumos. Dados de mais de 200 pontos de vendas diferentes desse distribuidor foram integrados e consolidados pela ferramenta. Com isso, foi possível criar estratégias de incentivo de vendas para produtos específicos, direcionados aos diferentes perfis de vendedores. A estratégia gerou crescimento de 30% nas vendas dos itens selecionados.

 

Base de dados

A Seedz tem hoje mais de 800 empresas parceiras, contratantes ou integradas ao programa de fidelidade. São mais de 20 mil usuários ativos, entre produtores e vendedores do agronegócio, que transacionam dentro da plataforma, seja acumulando moedas Seedz ou arrecadando.

A empresa também possui mais de três milhões de hectares de planejamento de safra mapeados, que o produtor e produtora rural compartilharam. São dados que dizem o que será plantado, qual o tamanho da fazenda, que tipo de produto ou semente será usada. “São números que nos deixam confortáveis para falar que hoje temos uma base grande o suficiente para conseguir ajudar os clientes a gerar informação, quando combinadas com o histórico de vendas que eles já têm”, conclui Fajardo. 

 

Seedz - agtech brasileira pensada em criar soluções tecnológicas para toda a cadeia produtiva do agronegócio. Por meio de softwares para gestão de negócios e programas de incentivos e fidelidade, cuidam do antes, dentro e fora da porteira.

www.seedz.ag

 

Estácio realiza atendimento presencial para ajudar contribuintes declararem o IR em São Paulo

 

O curso de Ciências Contábeis da Estácio, em São Paulo, oferecerá atendimento presencial e gratuito a todas as pessoas que ainda estiverem com dúvidas sobre como declarar o IR. O primeiro atendimento irá ocorrer no dia 16 de abril na Estácio, campus Interlagos. Já no dia 23 de abril, será a vez do campus Conceição. Em ambos os dias o horário de atendimento será das 9h às 16h. Os plantões serão realizados por 5 professores e 20 alunos do curso de Ciências Contábeis e ocorrerá de acordo com as normas de segurança sanitária vigentes. O uso da máscara será obrigatório. 

Além de tirar dúvidas da população, os alunos, pertencentes ao NAF (Núcleo de Apoio Fiscal da Estácio) e, com supervisão dos seus coordenadores, também estarão à disposição para ajudar os contribuintes no preenchimento das informações e no envio da documentação. Todas as pessoas que forem ao NAF irão receber o recibo e o comprovante de declaração. Este ano, a Declaração do Imposto de Renda deve ser entregue até dia 29 de abril. 

“É fundamental juntar toda documentação com antecedência em uma pasta ou em um arquivo para não deixar de declarar algo importante, seja recebimento, pagamento ou a compra de um bem. O preparo dos documentos diminui a probabilidade de o contribuinte cair na malha fina da Receita Federal”, afirma João Leite, professor e coordenador do curso de Ciências Contábeis da Estácio. 

O NAF é um programa de cidadania fiscal da Receita Federal que estabelece uma parceria com instituições de ensino superior, unindo conhecimentos técnicos à prática contábil. Esses núcleos oferecem serviços contábeis e fiscais a pessoas físicas de baixa renda. De acordo com a Receita Federal, existem mais de 300 núcleos formalizados no Brasil e mais de 200 em 11 países da América Latina, inspirados no modelo brasileiro. 

Para se inscrever e receber o atendimento, é necessário enviar um e-mail para o NAF de cada campus.

 

Serviços:

Mais informações:

Declaração do Imposto de Renda -- Estácio São Paulo

Campus Interlagos: Av. do Jangadeiro, 111 - Interlagos, São Paulo - SP, 04815-020

Data: 16/04, das 9h às 16h

E-mail para inscrição: naf.interlagos@estacio.br

Campus Conceição: Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 673 - Jabaquara, São Paulo - SP, 04309-010

Data: 23/04, das 9h às 16h

E-mail para inscrição: nafconceição@estacio.br

 

Conheça as vantagens tributárias do crédito de carbono para o agronegócio

Advogado alerta mercado para possibilidades de benefícios fiscais a partir da adoção de economia mais sustentável 

 

Existem vantagens para o agronegócio no uso de créditos de carbono? Com a pauta sobre sustentabilidade no agronegócio cada vez mais aquecida e as exigências ambientais, sociais e de governança (ESG -- Environmental, Social e Governance) como critérios ainda mais considerados para investimento, a resposta é sim. As vantagens existem e podem, inclusive, serem exploradas do ponto de vista tributário.

“O mercado de créditos de carbono pode trazer boas oportunidades de negócios e investimentos para a agricultura sustentável no país, dentre elas grãos, cana de açúcar, cacau, café, laranja e mandioca, entre outros produtos. Como muitas empresas brasileiras comercializam créditos de carbono e de descarbonização, é essencial conhecer os aspectos tributários dessas operações para trazer mais inteligência jurídica para a execução desses serviços”, explica o advogado Felipe Azevedo Maia, sócio fundador da banca Azevedo Maia Advogados Associados.

Maia explica que existem duas hipóteses de tributação para o agronegócio que trazem consigo benefícios fiscais. O primeiro é do crédito de carbono, que devido sua natureza e aspectos da operação abre espaço para benefícios fiscais como a não tributação pela CSLL, PIS e COFINS, bem como do ISS. O segundo caminho é o da agricultura sustentável, que em especial referente ao ICMS tem como possibilidade de benefícios o diferimento do imposto, base de cálculo reduzida, regime especial para determinado local, entre outras hipóteses.

“Cabe ao contribuinte ficar atento a este novo mercado porque já há na agricultura aceitável benefícios que podem levar um custo melhor nas transações comerciais”, explica o tributarista.

No Brasil há pelo menos 500 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2eq) que podem ser convertidos em dinheiro pelo setor produtivo. Uma quantia que, a considerar os valores praticados no exterior atualmente, virariam US$ 5 bilhões para os produtores rurais. O valor se refere apenas à área ocupada pela agropecuária nacional. Considerando as florestas, há outros 5 bilhões de toneladas.


IRPF 2022: Etecs e Fatecs seguem com consultorias

Atendimentos ocorrem nas regiões do ABC, Campinas, Central, Marília, Metropolitana de São Paulo, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba 


Estudantes e professores das Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais, administradas pelo Centro Paula Souza (CPS), vão prestar consultoria gratuita para quem encontra dificuldades no preenchimento do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O prazo para a entrega da declaração termina no dia 29 de abril. 

Os atendimentos serão realizados tanto de forma remota como presencialmente. Algumas unidades solicitam contrapartidas, como doação de alimentos, que serão distribuídas a instituições beneficentes. Em outras, é necessário agendar previamente o serviço em razão do número limitado de vagas – confira abaixo a relação de unidades, datas e horários.

 

Documentos 

Os interessados na consultoria devem apresentar comprovantes de rendimentos do ano-calendário 2021, declaração anterior com recibo de entrega (se houver), número do RG, CPF e título de eleitor, endereço residencial, dados da conta bancária para restituição e comprovantes de despesas que possam ser abatidas (consultas médicas, exames clínicos, mensalidades escolares, contribuição para previdência privada, entre outros). Mais informações sobre a declaração podem ser obtidas no site da Receita Federal. 

Confira no site do CPS a relação atualizada das Etecs e Fatecs que oferecem o serviço.

 

Divulgação


Serviço é prestado gratuitamente pelos estudantes, sob supervisão
dos professores das unidades

  

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos.

 

O empreendedorismo feminino volta a crescer e os velhos desafios permanecem

Março, maio e novembro são meses nos quais, inevitavelmente, os assuntos relacionados ao universo feminino ficam em alta em todos os tipos de mídia. Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães e Dia do Empreendedorismo Feminino são datas importantes e que nos convidam a celebrações, mas também a ações que vão além do comercial.

Os desafios das mulheres são diários e muitos são velhos conhecidos. Nos últimos cem anos tivemos muitos avanços. As mudanças culturais popularizadas pelas artes, as invenções que vieram para facilitar o dia a dia e principalmente a chegada de novos métodos contraceptivos deram a um grupo de mulheres maior poder de escolha sobre o que fazer com a sua vida e como utilizar seu próprio tempo.

E, graças a muitas mulheres que foram e que são incansáveis em fazer as vozes femininas serem ouvidas, em 2022 o Brasil pode se orgulhar de ter 30 milhões de mulheres empreendedoras. Os dados são do SEBRAE e apontam que ocupamos o 7º lugar no ranking internacional de países com maior número de empreendedores do sexo feminino!

Precisamos celebrar cada uma dessas conquistas históricas sem perder de vista o fato de que ainda há muito a ser feito para garantir que as futuras gerações vivam num mundo com equidade. E que, ainda que cada vez mais mulheres consigam enxergar dentro de si as habilidades necessárias para empreender e que estejam indo em busca de melhor qualidade de vida por meio do empreendedorismo, os desafios que elas enfrentam perduram na longa duração da história do nosso país.

E o principal deles continua sendo a dupla jornada. Isso se deve a dois fatores que demandam a nossa atenção para uma tentativa de solução.

Hoje, em pleno século XXI, o machismo estrutural ainda existe e o peso do patriarcado recai sobre as costas das mulheres. Isso impõe limites a muitos negócios femininos. Para a sociedade, as mulheres são livres para empreender, mas o desde que continua existindo. A norma velada continua sendo: a mulher é livre para empreender desde que seja uma boa mãe e dê conta da casa.


Será que a pandemia trouxe alguma mudança para o empreendedorismo feminino?

Pequenos negócios, sobretudo os que surgiram na realidade pandêmica e puderam se beneficiar da normatização das estruturas e de equipes remotas permitem que as mulheres possam empreender sem perder o privilégio de acompanhar de perto o crescimento dos filhos.

Digo privilégio porque é muito comum ver mães se sentindo tristes e culpadas ao deixar seus filhos para cuidar de seus negócios ou carreiras. Esse é o outro lado da moeda do patriarcado.

Não se trata apenas de empurrar para a mulher a responsabilidade exclusiva do cuidado com a casa e com a família e ela aceitar. Se trata também desse sentimento de culpa e da autocobrança por uma perfeição inatingível em todos os papéis que essa mulher desempenha.

É inegável que os modelos de negócios surgidos na pandemia e a crescente popularização dos negócios digitais, permitem que a mulher que empreende em home office possa dispor de liberdade de tempo para estar presente na vida dos filhos. O grande desafio aí é não deixar que as demandas da casa e dos filhos consumam a maior parte do seu tempo.

As dinâmicas familiares que existiam antes do negócio surgir podiam funcionar, mas certamente precisarão ser revisadas. Empreender com o tempo que sobra só é aceitável num estágio muito inicial, quando se ainda está fazendo a transição da CLT para o empreendedorismo. Ou quando se empreende para complementar renda.

Além de ser um formato exaustivo, para um negócio crescer e dar suporte ao seu estilo de vida, é preciso dedicação de tempo e energia, planejamento e cuidado, ação e revisão dos resultados para possíveis ajustes, foco e disciplina. A rotina e a mentalidade de uma empreendedora fazem toda a diferença no sucesso do negócio.


O que fazer para contornar essa situação?

Não tenha medo de pedir ajuda, de assumir que você não dá conta de tudo sozinha nem de revisar os acordos familiares. Faça uma lista de responsabilidades que cada um tem dentro de casa e negocie o que pode ser redistribuído entre os membros da família para que você possa abrir espaço na sua agenda para cuidar do seu negócio.

Quando for revisar os acordos e estabelecer os novos, lembre-se de usar uma comunicação empática ao invés de culpar os outros ou só reclamar. Quando nos comunicamos com críticas não conseguimos a colaboração que tanto esperamos, apenas resistência e autodefesa. Então, seja congruente com a sua intenção e deixe isso refletir na sua fala e no seu comportamento.

Se você não tem uma rede de apoio, abra mão do perfeccionismo e entenda que, por algum tempo, determinadas tarefas de casa ficarão inacabadas. A casa terá um pouco mais de poeira e de bagunça. A pilha de roupa suja demorará mais a ficar limpa e passada. A louça vai dormir suja na pia e você não vai perder o sono por isso.

Lembre-se que isso é temporário e que quando seu negócio crescer você poderá investir numa rede de apoio, contratando profissionais e serviços para facilitar o seu dia a dia, permitindo que você descentralize algumas tarefas.

E, o mais importante, escolha se dar amor e acolhimento ao invés de se dar críticas e punições. Empreender não é uma jornada fácil para ninguém. E, para nós mulheres, o ponto de partida é sempre diferente.

Você vai errar no seu caminho. Você vai ter que deixar algumas coisas em segundo plano. Você vai ter que aprender a dizer não. Você, infelizmente, vai ser julgada e questionada. Mas não permita que esse julgamento e esse questionamento partam de você.

Seja você a sua rede de apoio e o seu porto seguro. Celebre cada uma de suas conquistas, mesmo as pequenas. Afirme sempre que você está fazendo o melhor que você pode com aquilo que você tem hoje. Inclua pequenos gestos de autoamor e autocuidado na sua rotina. Separe um tempo só para você. O tempo para o relacionamento e o tempo para os filhos não são um tempo para você, por mais que isso seja prazeroso e essencial. Lembre-se sempre do seu porquê. Assim você se sentirá mais feliz e confiante e verá o quanto a sua culpa e a busca pela perfeição ficarão bem disciplinadas.



Patrícia Melo - Empreendedora Digital, Especialista em Empreendedorismo Feminino, Palestrante e Mentora de Empreendedoras que querem ter resultados financeiros nos negócios sendo autênticas nas Redes Sociais. Coautora do livro “Todo mundo merece um coach”, pela Literare Books International


Pesagem automatizada de caminhões aumenta risco de infração para usinas

Segundo o escritório Bueno, Mesquita e Advogados, nova Resolução do Contran exigirá atenção redobrada com caminhões de cana-de-açúcar e outros commodities agrícolas 

 

Caminhões de carga poderão ser fiscalizados por barreiras eletrônicas para aferição de peso e medidas sem a presença de uma autoridade de trânsito. O novo regulamento faz parte da Resolução Nº 902, publicada no último dia 9 de março pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Na avaliação do Bueno, Mesquita & Advogados, escritório especializado em Direito Agrário e Ambiental, a medida deve ocasionar uma ampliação significativa da fiscalização, aumento o risco de autuação para caminhões de cana-de-açúcar e de outras commodities agrícolas.

Segundo o escritório, sensores farão automaticamente a pesagem e o escaneamento de alguns parâmetros do caminhão em movimento, relevando instantaneamente se o veículo está dentro ou fora dos parâmetros permitidos na rodovia acerca da pesagem e dimensões. Se estiver regular, o motorista recebe uma mensagem de pesagem liberada e poderá seguir viagem.

Caso seja identificada alguma inconsistência como excesso de peso ou dimensões fora do padrão, o motorista deve reduzir a velocidade e seguir para o posto geral de fiscalização, onde precisará escanear seus documentos pessoais e os documentos do veículo em um totem. Os documentos serão conferidos por um agente, que emitirá um auto de infração no ato. O agente poderá ainda fazer a retenção do veículo para retirada da carga excedente.


Preocupação para usinas

Em setembro do ano passado o Contran autorizou a circulação de caminhões de cana-de-açúcar com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de até 91 toneladas nas rodovias brasileiras pela Resolução Nº 872. Esse limite passou a valer a partir da última segunda-feira, quando a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) editou a portaria Nº 268, homologando o tipo de combinação de veículo de carga com 11 eixos e capacidade de carga de 91 toneladas.

Segundo o Bueno, Mesquita, a flexibilização atendeu um pleito importante das usinas, mas a limitação de 91 toneladas ainda é insuficiente para o setor sucroenergético, que vem empenhado em aprimorar o sistema de transportes para escoar a produção e reduzir custos operacionais.

No entendimento da advogada Mariana da Silva, a tecnologia do transporte evoluiu e os equipamentos disponibilizados atualmente no mercado oferecem uma capacidade técnica superior ao limite previsto na legislação, que já deveria ter se adequado à realidade. “No entendimento das empresas, esse limite deveria ser maior para ser financeiramente viável”, explica Mariana. “Em razão disso, muitos caminhões ainda transitam acima do limite permitido”, alerta a advogada.

Para Mariana, qualquer regra que proponha disciplinar o tema deve partir da comprovação de um eventual nexo causal entre excesso de carga e acidentes nas rodovias. “Temos uma diversidade de fatores que podem levar a acidentes, como as questões climáticas, de visibilidade, condição da via, velocidade, sinalização, engarrafamentos, animais na pista, uso de entorpecentes, entre outros”, diz a advogada. “Um entendimento que ignore esses elementos imputaria às empresas uma responsabilidade que não lhes cabe”.

Ainda segundo Mariana, cabe considerar ainda que, uma vez limitada a pesagem dos caminhões, teremos consequentemente mais veículos rodando para conseguir transportar a mesma quantidade de carga. “A equação final só poderá significar um aumento no tráfego, nos riscos de acidentes e, por que não dizer, nos danos causados ao meio ambiente em razão das emissões de gases pelos veículos automotores”, pondera a advogada do Bueno, Mesquita.


Onde investir para reduzir o turnover de colaboradores

Um levantamento da consultoria Robert Half aponta que a rotatividade de funcionários teve um crescimento de 38% nos últimos três anos. De acordo com o Guia Salarial 2022, 49% dos investidores temem perder seus profissionais de destaque neste ano e 48% deles sentem que o turnover está mais alto se comparado ao período anterior à pandemia. 

Já uma pesquisa da consultoria Falconi descobriu que o principal motivo citado entre profissionais para o turnover voluntário envolve remuneração e benefícios oferecidos pela empresa. De fato, além da remuneração os benefícios são um grande diferencial para evitar o turnover. Um relatório da Paycor mostra que empresas que oferecem um bom pacote de benefícios conseguem reduzir o turnover em até 138%. Conheça algumas possibilidades para expandir o pacote da sua empresa: 

Ofereça cursos de idiomasUm estudo da Page Personnel mostra que 60% das vagas atualmente buscam por candidatos que saibam falar inglês, sendo que, segundo um levantamento do Instituto Cultural British Council, apenas 1% dos brasileiros sabem falar inglês fluentemente. A alta demanda e a baixa oferta desses profissionais influencia a competição entre empresas por profissionais fluentes no idioma.  Como alternativa à competição por talentos no mercado, edtechs tem se destacado com o microlearning, metodologia de ensino de conteúdo em pequenas pílulas, para o ensino do inglês personalizado de acordo com a área de atuação do colaborador. Na Voxy, por exemplo, os resultados com o ensino através do microlearning mostram que seus alunos levam 1/3 do tempo para atingir um nível avançado no inglês em comparação com estudantes do nível tradicional. Segundo a Software Advice, treinamentos baseados em microlearning aumentam o engajamento do funcionário com a empresa em 50%, o que impacta diretamente numa maior retenção de talentos. 

 

Busque formas de apoiar o bem estar-financeiro

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 70% dos brasileiros terminaram o ano de 2021 endividados. Já o Banco Central aponta que 60% dos brasileiros não têm condições de arcar com despesas não planejadas sem recorrer à ajuda de terceiros ou aos bancos. 

Uma opção para evitar que seus funcionários façam empréstimos é o salário sob demanda, oferecido pela Paykey para os bancos onde o colaborador recebe seu pagamento mensal. Ele permite que colaboradores acessem seu salário a qualquer momento do mês. 

Segundo uma pesquisa da PayActiv o salário sob demanda evita que 22% dos funcionários façam empréstimos. O último relatório da PayActiv, feito em 2021, apurou que a solução diminui o turnover de colaboradores em 19% e que 79% das pessoas já consideram mudar de emprego para uma empresa que oferece o benefício. Por fim, dados de uma pesquisa da Visa apontam que o salário sob demanda está entre os principais motivos de satisfação do colaborador e em 82% dos casos está entre os motivos para a permanência do colaborador em uma empresa. 

Ainda falando sobre formas de buscar o bem-estar financeiro, a Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, oferece aos colaboradores das empresas que contratam seus serviços, uma solução completa, que vai além da previdência, e coloca como prioridade a construção do patrimônio e bem-estar dos trabalhadores. De forma que os beneficiários das soluções da empresa possam - a qualquer momento, por tempo indeterminado, sem nenhum custo e de forma 100% digital - receber orientações dos consultores da Onze. Com essa ajuda, os profissionais conseguem controlar seu dinheiro e tirar dúvidas relacionadas a qualquer assunto que envolva finanças, contribuindo para evitar endividamentos ou sustos no final do mês.
  
 

Invista em cultura organizacional

De acordo com um estudo realizado pela Glassdoor, entre os principais indicadores de satisfação dos colaboradores em um local de trabalho, o salário já não está entre as prioridades. Há maior preocupação, por exemplo, com a cultura e os valores da empresa, seguidos pela qualidade da liderança e as oportunidades oferecidas pela organização. Não à toa, um estudo elaborado pelo Linkedin mostrou que conquistas da rotina também são levadas em consideração para os funcionários, como receber um elogio da gestão, dos clientes ou dos colegas - segundo 38% dos entrevistados.

Fatores como esses estão diretamente ligados à cultura organizacional. Hoje, além de as organizações buscarem pessoas que melhor se encaixam para o cargo e para a realidade do negócio, candidatos também pesquisam e analisam a cultura da empresa antes de entrar em um processo seletivo. Por essa razão, na Qulture.Rocks, startup de tecnologia para recursos humanos e gestão de desempenho, é possível implementar avaliações de desempenho, feedbacks, gestão de metas/OKR, pesquisas de clima e diversas outras funcionalidades que colaboram para uma melhor cultura organizacional.


Aumentos sucessivos da taxa básica de juros Selic acendem alerta para donos de pequenos negócios

 Sebrae recomenda que empreendedores analisem as contas com atenção redobrada, principalmente os que recorreram a crédito durante a pandemia ou que ainda pretendem buscar financiamentos

 

Os aumentos sucessivos da taxa básica de juros, a Selic, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, virou uma dor de cabeça a mais para os donos de pequenos negócios. No último dia 16, a taxa passou de 10,75%, ao ano, para 11,75%. O Copom já sinalizou nova alta para maio, data marcada para a próxima reunião do colegiado. As expectativas do mercado são de que o índice chegue a 12,5%, em maio, e suba para 12,75% no fim do semestre. 

Segundo o analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Giovanni Beviláqua, a variação da Selic tende a elevar também as taxas de juros das linhas de crédito ofertadas para os pequenos negócios, além de desencadear um menor apetite do mercado financeiro por realizar novos financiamentos para as MPE. 

“Uma elevação da Selic tem um impacto direto nas taxas de crédito para as empresas, que já são muito maiores do que as oferecidas para os negócios de maior porte. Soma-se a isso o desencadeamento de outro efeito danoso que é, em tese, a menor disposição do mercado financeiro em ofertar crédito para as micro e pequenas empresas. Com uma Selic alta, as instituições financeiras não precisariam assumir maiores riscos emprestando para empresas, sobretudo as de menor porte, que são muito mais arriscadas, no sentido de potencial inadimplência”, avalia. 

Levantamento feito pelo Sebrae informa que, em março de 2021, a taxa média de juros das operações de crédito para os pequenos negócios girava em torno de 26,5% ao ano, enquanto a Selic estava em 2% a.a. Em dezembro de 2021, segundo os últimos dados disponibilizados pelo Bacen, a taxa média para os pequenos negócios estava em 31,1% a.a., isto é, 4,6 pontos percentuais maior do que observado em março, enquanto a Selic já estava em 9,25%. Ou seja, enquanto a Selic aumentou 7,25 pontos percentuais, a taxa média de juros para os pequenos negócios aumentou 4,6 pontos percentuais. 

 

Cautela e atenção para os empreendedores

Neste momento, o Sebrae recomenda que os empreendedores tenham atenção redobrada com a gestão financeira dos negócios. “É hora de colocar as contas na ponta do lápis, conhecendo bem a estrutura dos custos e do fluxo de caixa para que possam tomar as melhores decisões para o negócio e identificar onde podem atuar de forma a equilibrar seu caixa, principalmente se existe a real necessidade de recursos externos, como o crédito bancário”, sugere Beviláqua.

 

Impacto no Pronampe

Para as micro e pequenas empresas que obtiveram em 2020 e 2021, durante a pandemia, o crédito com garantias do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), a situação também requer cuidados, uma vez que as taxas de juros do programa são pós-fixadas pela Selic. “Logo as prestações dos empréstimos se tornam maiores e mesmo aquelas que possam estar ainda em período de carência terão seus saldos devedores reajustados segundo uma Selic maior”, argumenta.


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