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domingo, 6 de março de 2022

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: CONHEÇA A DEUSA QUE ESTÁ EM VOCÊ

 


Espiritualista explica sobre o  despertar do sagrado feminino 

 

Dia 8 de março marca o dia internacional da mulher, e essa data especial – vem nos lembrar de todas as conquistas sociais que elas obtiveram ao longo dos anos. Além disso, é um dia que marca o reconhecimento da mulher como muito além da fonte de vida, mas aquela que tem os mesmo direitos do que qualquer outro ser-humano.

Para celebrar essa data, conversamos com a Juliana Viveiros, espiritualista da plataforma equilíbrio  sobre a importância de despertar o sagrado feminino. 

Viveiros explica que esse movimento é uma filosofia ou um modo diferente de se ver, ele ensina a conexão com as antigas energias, além de promover os ensinamentos sobre aspectos físicos, mentais e também da espiritualidade.

“O Sagrado Feminino  possibilita ter maior atenção com o corpo da mulher juntamente com os ciclos femininos, temperamentos, capacidade de criação ou acolhimento, sendo eles pela gestação, adoção, e principalmente com a força da mulher”, afirma. 

Pode-se assim concluir que falar sobre essa consciência é se referir a uma sabedoria interna, de autoconhecimento e se permitir a ter acesso à intuição e principalmente saber o que o coração está pedindo, é lembrar de um despertar de memória antiga, da conexão com a natureza, dos valores e das origens e consequentemente também despertar a feminilidade e sexualidade sagrada.

Com esse despertar, é possível se livrar dos padrões da sociedade, estabelecer conexão com a natureza, ouvir a intuição, despertar uma consciência maior e agir com ajuda do coração e pensamentos puros.  Para tal conscientização, é necessário lembrar também que em todas as mulheres existem Deusas, iguais à Gaia, Lilith e Afrodite, que servem como chaves para reviver a mulher que está guardada, originando-se assim uma nova Deusa.

“Através de diversas técnicas, costumes e formas é possível adaptar-se e renunciar completamente as coisas que atrapalham sua essência. Todas as mulheres possuem uma memória, mas não se recordam de quem são, de sua divindade, superioridade, o poder feminino, energia pura e principalmente da energia feminina que está guardada. Porém, por meio de diversas maneiras é possível colocar em prática novamente a Mulher Interior”, aponta a espiritualista. 

Alguns dos benefícios do conhecimento do Sagrado Feminino, são o equilíbrio emocional; autoconhecimento; revitalização da energia feminina; valorização; controle da ansiedade; conexão com a natureza; reconhecimento; força; corte dos medos, dúvidas, fraquezas, inseguranças, críticas e maior facilidade de lidar com desafios.

“Portanto para as mulheres que optam a seguir por esse caminho de fortalecimento e  movimentos espirituais únicos, cria-se nelas um elo e uma conexão com o “eu divino” de cada uma, as permitindo trilhar para o autoconhecimento, auto valorização e reconhecimento da força existencial interna, que muitas vezes elas nem sabiam que possuíam”, finaliza Viveiros.

 

iQuilibrio

www.iquilibrio.com.br


Horóscopo Chinês indica que março e abril serão favoráveis no amor

Março chegou e, no horóscopo chinês, este é o mês do Coelho. Mas não só isso, este também o período conhecido como Peach Blossom, que se trata de uma energia que pode favorecer os relacionamentos e o poder de atração dos signos do Tigre, Cavalo e Cachorro entre os dias 5 deste mês e 4 de abril. A especialista em astrologia chinesa Marina Caramez explica!


O que é a Peach Blossom na astrologia chinesa?

A partir de cálculos, Marina destaca que astrólogos chineses indicam a chegada da estrela Peach Blossom periodicamente para cada signo. Trata-se de um período que promove atração e fascínio entre as pessoas, falando sobre amor, romance e a energia sexual ligada à atração física que os outros podem sentir por você. Muitas pessoas, por exemplo, acabam se casando durante o ciclo, enquanto outras também podem encontrar relacionamentos mais profundos e significativos.

A energia da estrela Peach Blossom é formada por quatro animais: Coelho, Cavalo, Galo e Rato. Caramez explica que cada um deles se relaciona com outros três animais, indicando, assim, um momento mais propício para o romance dos nativos destes signos chineses.

Este período, que acontece entre março e abril, conta com o Coelho, um animal mais acessível e com talento natural para trabalhar em grupo e fazer networking, pois sabe se relacionar com diferentes grupos. É ele que indica a energia Peach Blossom para os signos do Tigre, Cavalo e Cachorro neste momento.

As pessoas sob a influência dessa energia (nativas de um dos 3 signos citados acima) têm uma personalidade acolhedora, mas que também tem necessidade de ser cuidada. Imaginem alguém extremamente amoroso e com um toque de vulnerabilidade. Essa é uma combinação irresistível não acham?

Peach Blossom indica uma oportunidade de interagir com as pessoas - e elas responderão. Como você escolhe usá-la – para o amor ou para o trabalho – depende inteiramente de você.


Peach Blossom pede atenção

Marina Caramez frisa que essa estrela não tem necessariamente a ver com beleza de alguém. As pessoas sob a influência dessa energia atrairão outras para a sua vida, independente de sua aparência. No entanto, cuidado! Essa estrela também pode causar problemas de relacionamento, pois você também atrai pessoas que não estão interessadas no seu bem-estar ou sucesso.

A dica é escolher com cuidado e sabedoria as pessoas que se aproximam de você. Tirando isso, os indivíduos nascidos no ano ou no dia do Tigre, Cavalo ou Cachorro vão gozar de intensa vida social, farão novas parcerias, encontrarão pessoas dispostas a ajudar, e como bônus, podem começar um relacionamento cheio de paixão.

 

Astrolink

https://www.astrolink.com.br/


DIA DAS MULHERES: 5 DEUSAS QUE TODA MULHER DEVERIA CULTIVAR

 

A espiritualista Kélida Marques fala sobre o Sagrado Feminino e orienta mulheres a expandir sua conexão espiritual através destas Deusas.

 

Se você já ouviu falar a respeito do Sagrado Feminino, mas não sabe bem do que se trata, a espiritualista Kelida destaca que ele é um estilo de vida, uma filosofia que promove grandes ensinamentos sobre aspectos mentais e físicos da figura feminina. 

Os adeptos entendem como uma reconexão, a harmonização e a consciência dos ciclos de vida da  mulher com a natureza. “Entendemos como um despertar de nossa consciência, a apropriação do corpo em sua totalidade, a conexão com a natureza e a quebra de padrões com a sociedade. É um estilo de vida incorporado há gerações pelo público feminino, com o intuito de se obter acerca dos nossos próprios instintos”, comenta a espiritualista. 

Ainda segundo Kélida, nessa busca do autoconhecimento, aquelas que adotam a filosofia para o seu dia a dia descrevem uma mudança radical da sua visão de mundo. 

Se você ficou interessado e quer conhecer mais as Deusas que podem elevar o seu Sagrado Feminino, confira abaixo a relação que a especialista trouxe. “Para nós, cada deusa é importante para que vejamos o quão fortes e capazes somos, o quão belas podemos ser”, conclui Kélida. 

 

-Afrodite: “É a deusa grega da beleza, do amor e da sexualidade, adorada por muitos. Responsável pela alegria e pelo prazer, por fazer perpetuar a vida e a concepção. Ao pensarmos na deusa, podemos ver o quão importante ela é nos mais diversos pontos. Por estar ligada a sensualidade e sexualidade, quando ligada ao íntimo feminino, Afrodite traz um magnetismo pessoal, te induzindo a caminhar plena, com total ciência de seu potencial sensual e sexual, bela e ciente de si. Essa deusa torna as mulheres mais e mais atraentes, cada vez mais vibrantes, com um magnetismo insuperável.”, comenta a espiritualista


-Atena:
“Deusa da sabedoria e parceira de poderosos guerreiros. É extremamente poderosa e inteligente, destemida e corajosa. Uma deusa que se dedica aos estudos   da arte e da literatura, sendo em muitos momentos representada acompanhada de uma coruja. Qual a influência de Atena ao nos voltarmos a ela? Ao entrar em contato com a face da deusa, há um estímulo pela busca de um aprimoramento ao realizarmos nossas tarefas, ao tentarmos compreender o mudno que nos cerca.”, explica Kélida

 

- Durga: “Muitas pessoas podem não conhecer a deusa Durga, deusa hindu, mas ela é essencial para que possamos compreender o Sagrado Feminino. Personificação da energia material, o poder da sabedoria, do sono e do conhecimento. Ao analisarmos seu papel no Sagrado Feminino, Durga traz brilho, conhecimento e entendimento, elimina a ignorância, gerando uma clareza em seus pensamentos. Sendo um dos principais pontos no fortalecimento da intuição e inteligências femininas.”, comenta a espiritulaista. 

 

- Iemanjá: “Sendo uma das deusas ligadas aos oceanos, Iemanjá é muitas vezes representada pela água, elemento que em muitas culturas representa a energia feminina. Em nosso país, a deusa é bastante popular sendo cultuada por religiões com matriz africana. Chamada de A Rainha do Mar, Iemanjá é um orixá, sendo ela uma incorporação das águas do oceano. É ela que no Divino Feminino e nos mais diversos pontos de nossas vidas, rege a mudança rítmica do nosso dia, sendo um símbolo de movimentação, expansão e desenvolvimento.”, comenta Kélida Marques. 

 

- Isis: “Considerada uma deusa extremamente poderosa pelos egípcios, Isis, cujo nome significa “trono”, demonstrando sua realeza, possui diversas habilidades mágicas, sendo capaz de curar enfermos e fazer mortos voltarem à vida. A representação maior da essência materna e da esposa perfeita, provedora de vida, sendo muitas vezes representada amamentando seu filho Hórus. Vemos então uma figura materna, uma mãe que nutre e alimenta.”, explica a espiritualista. 

O dia das mulheres está chegando, 08/03, e a espiritualista fará um grande evento online, nesse dia às 20h00 horário de Brasília, para purificação para curar o Divino Feminino. As/ Os participantes deverão se conectar no YouTube com pelo o menos 15 minutos de antecedência para começar os preparos iniciais do rito.

 

 

Kélida Marques

www.ciganakelida.com

https://www.youtube.com/watch?v=yM-5KFoyO5I

Instagram: @kelidaoficial e @ordemdemariapadilha

 

Princípe Encantado ou Golpista?

Desde que ingressou na lista de filmes da Netflix, o Golpista do Tinder se transformou no hit do momento, batendo a marca histórica na rede de streaming, e se tornou um dos assuntos mais comentados dentro e fora das redes socias.

Mas afinal, porque esse filme chama tanto a atenção? Provavelmente porque muitas mulheres já passaram por esse tipo de situação com maior ou menor intensidade e se identificaram com a história. Afinal é difícil resistir ao charme de um homem sedutor, educado com vocabulário impecável e aparência perfeita, não é?

Depois de atrair esse homem encantador, vocês começam a se relacionar e a cada momento você sente que o maior envolvimento é inevitável, pois ele é sempre atencioso e preocupado com seus sentimentos.

Os meses vão passando, seus familiares o admiram e você está finalmente realizando o desejo de encontrar o amor e poder relaxar, pois existe a certeza da felicidade.

Ele começa a dividir com você seus planos de vida que a seu ver são totalmente alcançáveis, pelo que você já conhece dele, facilmente realizáveis pela sua capacidade. Mas, aparece um probleminha que será totalmente resolvido com uma pequena ajuda financeira sua. “A vida às vezes nos prega peças quando não estamos preparados e nos derruba”, e ele não estava preparado.

Acontece com muitos, mas poucos têm a chance de se reerguer e a benção de ter alguém como você ao lado para fazer parte deste processo. Com sua ajuda, ele conseguirá realizar os tão sonhados planos. Você será a maior responsável pelo sucesso que ele terá e, juntos, poderão usufruir dos frutos desta colaboração.

E aí….

Que pena! Não funcionou desta vez. Ele está arrasado e você nunca o viu tão abatido. Mas tudo estava tão perfeito e calculado. Os riscos eram mínimos, mas aconteceram e agora ele não sabe como vai lhe ressarcir dos prejuízos causados. Mas ele é tão capacitado e inteligente, afinal, se outro pequeno investimento for feito a tempo pode-se recuperar tudo e ainda o lucro poderá ser maior.

Vale a pena? Claro que vale! Nem todos na vida têm a chance de se dar bem na primeira tentativa, muitos perdem para depois ganhar. “Afinal das contas, já viu algum milionário que não tenha uma história de fracasso para contar?”

Ele é maravilhoso e presente. Como amante só de falar, você já sente o sangue circular mais quente e o desejo toma conta da sua sanidade.

Vamos lá, afinal de que vale uma vida toda construindo este crédito que você tem se você não o usar? Quantas viagens de amor para lugares exóticos e românticos vocês farão juntos? Como é bom sentir a sensação de finalmente ter alguém ao seu lado que faz planos de futuro e você se sente tão segura ao lado dele.

Finalmente o homem ideal, o homem tão sonhado e esperado chegou para ficar. Como perder a chance de ajudar este homem tão perfeito, com planos tão verdadeiros? Realmente você é uma privilegiada e quando tudo se concretizar as pessoas invejarão sua felicidade e sua sensibilidade de descobrir um talento como ele.

A ausência dele por alguns dias é inevitável para fazer os contatos que são necessários para finalizar o projeto. É até é bom sentir um pouco de saudades para esquentar um pouco mais o amor, se é que isto é possível.

Mas o que aconteceu? Os telefonemas se espaçam e você sente uma pequena pontada no estômago que você não quer dividir com ninguém, pois não passa da sua imaginação fértil.

Ele reaparece mais abatido que antes e sem palavras, e será que precisam palavras?

Agora parece que as nuvens que não lhe deixavam enxergar com clareza estão se afastando, dando lugar a uma única verdade. Você achou que tinha o poder e a onipotência de fazer com que todos os insucessos que ele tinha tido até o presente se tornariam em grandes feitos no futuro e você seria a responsável por isto.

Estes insucessos agora começam a parecer mais reais e fazem sentido, pois a projeção que ele fazia para cada investimento não era de um crescimento normal, mais sim de uma ascensão econômica rápida e fantasiosa. Mas quem é ele na realidade? Um farsante, um fracassado ou um golpista? Este dinheiro foi realmente perdido ou está na conta de outra pessoa. Não se preocupe, se ele for golpista se afastará rapidamente e, se não for, lhe aconselho a se afastar.

Onde é que você errou? Errou não dando atenção para uma das maiores dádivas divinas. Sua intuição.

Faça uma retrospectiva desde o primeiro encontro e verá que várias vezes você sentia que algo estava errado ou que não encaixava, mas preferiu não dar ouvidos aos seus sentimentos porque afinal, era sua chance de ser feliz. 

Não devemos apostar as cartas que não temos em algo que não conhecemos. O medo de ficar só novamente prevaleceram à razão que nunca lhe abandonou, mas que você preferiu não questionar.

Se ele é o lobo e você quis ser o carneiro agora não importa mais o que importa é que a vida econômica que você construiu com tanto sacrifício não é um conto de fadas e nem sempre temos um final feliz.

A frustração, decepção e tristeza agora são suas companheiras no difícil caminho da recuperação. Aprenda a usar, sentir e exercitar sua intuição porque ela nunca lhe abandonará, independente do sentimento que prevaleça em cada situação. Ela é a voz que sussurra aos seus ouvidos de que algo está errado, diferente da voz que grita dizendo que ninguém nunca mais lhe amará, senão ele.

Não tenha medo, levante-se e saiba que este bandido pode ter lhe roubado alguns bens, mas o seu bem maior, de ser quem você é, e a força de se reerguer ele não conseguirá roubar jamais.

Siga em frente com a certeza de sua determinação e coragem e a leve consigo a aquisição de um grande aprendizado.

 

Margareth Signorelli - Profissional com formação internacional, fundadora do ILE - Instituto de  Liberação Emocional tem como missão auxiliar, apoiar, encorajar e guiar pessoas no processo de transformação, buscando o autoconhecimento profundo e quebra de obstáculos internos que impedem que o bem-estar e o amor fluam livremente em suas vidas, para isso possui a seguinte formação:

Instagram: @margareth.signorelli 


Saiba identificar a depressão: 8 fatos que sinalizam a doença

A conscientização dos brasileiros sobre o tema depressão parece aumentar. Segundo pesquisa do Datafolha sobre saúde mental, 4 em cada 10 brasileiros tiveram sintomas de ansiedade ou depressão durante a pandemia, e 53% dos entrevistados consideram muito importante oferecer suporte a quem esteja passando pela doença, enquanto 10% não souberam agir diante de um conhecido com depressão.  

Dos 2.055 entrevistados em 129 municípios das cinco macrorregiões do país, 44% afirmaram que tiveram problemas psicológicos. Entre eles, 28% apontaram que tiveram diagnóstico de depressão ou outra doença relacionada à saúde mental durante a pandemia de Covid-19, enquanto 46% afirmaram que algum familiar ou amigos próximos tiveram depressão nesse período. 

“De fato, identificar um quadro de depressão exige cautela, especialmente no momento atual. É importante destacar que a pandemia aumentou o número de pessoas com sintomas depressivos ou ansiosos, mas isso não é sinônimo de depressão ou transtorno de ansiedade generalizada. Esse diagnóstico depende de vários critérios, e é individualizado”, afirma Dr. Adiel Rios, Mestre em Psiquiatria pela UNIFESP e pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.  

Segundo ele, a depressão pode ser resultado de alterações nos neurotransmissores do cérebro (como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar) e de fatores genéticos e epigenéticos. Estes últimos são fatores ambientais, como situações sociais de alta vulnerabilidade, traumas, abuso de substâncias lícitas e ilícitas, sedentarismo, alimentação, dentre outros. “Isso mostra claramente que não somos apenas a expressão de um gene, mas a resposta a tudo que acontece a nossa volta”. 

Abaixo, o psiquiatra lista 8 sinais que podem indicar uma possível depressão:

 

Desinteresse pelas atividades que davam prazer

“É difícil ter motivação com uma rotina cheia de eventos estressantes como os atuais. No entanto, se a pessoa chega ao ponto de deixar de lado as atividades que sempre gostou de fazer, é um sinal perigoso”. Segundo Adiel Rios, neste período de transição, a oportunidade de se isolar e ser mais inativo chega a se tornar um alívio para as pessoas que já desenvolveram depressão ao longo desses dois anos de pandemia.

 

Sentimento contínuo de tristeza e apatia

A tristeza é um fenômeno de causas externas. A morte de uma pessoa querida ou o fim de um namoro são exemplos de eventos que podem deixar alguém triste. Ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno e não precisa de um acontecimento para disparar este sintoma. A pessoa fica apática, não sente vontade de fazer nada e não entende o porquê. Dificuldade de concentração, cansaço sem explicação, alterações no sono e no apetite são alguns dos sintomas da depressão.

 

Mudanças bruscas de humor

Irritação constante por motivos banais, mudanças súbitas de humor e até reações agressivas merecem atenção. “O indivíduo com depressão se aborrece à toa e sempre encontra motivos para se irritar e reclamar”. Essa apresentação pode ser bastante comum em homens, explica o pesquisador.

 

Alterações no apetite e no sono

Dormir demais (ou quase nada) e comer muito (ou perder o apetite) são quadros sintomáticos comuns na pessoa com depressão. “As oscilações são muito grandes. O indivíduo pode passar várias noites em claro ou chegar a dormir 12 horas seguidas e, mesmo quando acorda, não tem a menor disposição para levantar. Na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve, usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite, chegando a ter enjoos só de sentir o cheiro de comida”.

 

Desleixo com higiene e vaidade

Uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida (podendo ficar dias sem tomar banho); roupas sujas, rasgadas ou desalinhadas; mau cheiro; cabelos despenteados, sujos e visivelmente maltratados; barba por fazer (em homens); dentes estragados ou unhas sujas e compridas.

 

Dores pelo corpo

Além dos sintomas psiquiátricos, a depressão pode ser uma doença inflamatória que ataca o corpo. “O indivíduo parece vivenciar uma ‘síndrome gripal’ com dores e tensão acumulada nos músculos, ombros e pescoço; cólica, diarreia ou azia; aperto no peito, dores de cabeça e fadiga. Muitos ignoram os sintomas físicos, quando, na verdade, eles podem ajudar no diagnóstico”, aponta Adiel Rios.

 

Dificuldade nas tarefas rotineiras

A sensação de “cabeça vazia” e a dificuldade de se concentrar são típicos de uma pessoa com depressão. Muitas vezes, os pensamentos se tornam tão confusos que dificultam a tomada de decisões, mesmo aquelas mais simples e cotidianas. “Como consequência, tudo se torna um esforço imenso, e a pessoa acaba procrastinando suas tarefas e responsabilidades, deixando-a ainda mais angustiada”.

 

Autoestima baixa

Outro sinal de alerta da depressão é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. De acordo com Adiel, é comum a pessoa se sentir menos importante, achar que ninguém se importa com ela e que tudo que acontece de ruim é sua culpa. “A vida começa a ficar esvaziada, cansativa e até sem sentido. Quando chega a este ponto, pode começar a vir os pensamentos suicidas”.  

Vale lembrar que a depressão é, sim, uma doença grave, que deve ser tratada antes que alcance estados onde a pessoa fique totalmente incapacitada. “Portanto, antes de fazer um julgamento sem conhecimento de causa, busque informação e esclareça as dúvidas com um especialista. Perceber estas mudanças de comportamento é um processo importante para identificar rapidamente se você ou alguém está entrando em depressão”, alerta Adiel Rios.


DISSABORES NARCÍSICOS

As pessoas investem suas emoções em coisas, em valores, em outras pessoas. Ocorrem, pois, dores de emoção quando perdemos o aquilo sobre o que investimos, seja porque deixou de existir, seja porque não conseguimos mantê-lo. Perdas e abandonos doem. Freud chama a isso de luto. O luto é sempre narcísico, ou seja, é dolorido porque dói no amor que se tem por si próprio. Sim, cada um de nós se ama a si mesmo acima de tudo, e não se conforma em perder ou ser abandonado. Nisso concorremos com as próprias divindades, que querem que todos as amem acima de todas as coisas.

Em psicanálise, narcisismo é o investimento exagerado da libido no próprio ego. Traduzindo, narcisismo é o eu sou o bom, o bonito e o gostoso, e só por isso me amo e, lógico, todos devem me amar. O narcisista enxerga pouco outras pessoas, não considera o derredor; gosta de se ver, faz-se referência de tudo; é o espelho do mundo. Acaba confundido com o mal-amado, pois, ávido por atenção, parece que tem pouca. Não é o caso, ele tem a quota normal que todos recebemos, mas, havendo-se acima da conta geral, nunca o que lhe é dado é o que ele precisa, ou o que entende que lhe é de direito.


Isto descreve a aparência evidente do narcisista. É um tipo que já se conhece bem. Mas há outros aspectos que suponho não muito percebidos. O que traz as mais daninhas consequências é a sua resistência a qualquer mudança em si, em seu pensamento, em seu relacionamento com o mundo. Ora, alguém que se considera um pacotinho bem feito, com tudo bem direitinho no seu lugarzinho, não admite mexer em nada. A não ser, claro, que ele decida acrescentar-se mais beleza (plástica, academia, roupa etc). Ele está bem, suas ideias sobre as coisas estão bem, seus planos para o futuro são irretocáveis.


Mas, vamos por partes: se tudo estivesse tão bem, inexistiria a compulsão narcísica. Se o narcísico se crê uma obra de arte, jamais estará satisfeito, porque nunca se achará suficientemente apreciado. No relacionamento amoroso, por exemplo, a admiração do seu par não será bastante. Espera homenagens além das possibilidades do um só que o ama; melhor se a turma o reconhecer, se o mundo o desejar. Caso isso não aconteça, o sujeito dá um jeito de exibir-se. Exibindo-se e não obtendo amor, torna-se arrogante: as pessoas seriam tolas; ou fica depressivo: não é reconhecido como deveria.


Suas ideias são as da salvação: diante das discordâncias, se o narcísico está em boa posição, dirige um olhar superior ao dissidente: age piedosamente com o ignorante que dele discorda, esse ignorante que jamais o alcançará. Se sua posição não está vantajosa, angustia-se na defesa do que só os néscios contestam. Levanta-se, gesticula, torna-se a tonitruante voz da sabedoria. O futuro foi desenhado à sua própria imagem, e, nele, enquadrou quem está em volta. Planejou os ideais do consorte, a profissão dos filhos, a existência, enfim. Vai frustrar-se, evidentemente, então apontará um culpado.


Claro, sem amor-próprio, nos anulamos na opinião alheia; é muito tentador e arriscado dissolver-se nos cotejos cotidianos. No excesso de autoamor, contudo, elidimos a realidade. Nas refregas do existir, o narciso de cada um de nós tem uma que outra vitória, mas é, também, vencido todos os dias. Quem não “Reconhece a queda \ E não desanima” (Paulo Vanzolini), mitiga o desconforto com a imagem especular inflada: “Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto \ Chamei de mau gosto o que vi, mau gosto \ É que Narciso acha feio o que não é espelho” (Caetano Veloso). Familiar, não?

 

O mundo dói: se escolhemos, dor pelo deixado; dor se não somos desejados; dor porque nossa juventude se esvai. Parece, não gostam de nós: costumes são substituídos, ideias saem de moda, entes queridos morrem, sonhos são dissipados. Pois é, o mundo não vai nos servir, então, se não nos precatamos, toca-nos melancolia, um luto triste. Mas, algum resguardo, lambe as feridas: “Levanta, sacode poeira \ E dá a vota por cima” (Paulo Vanzolini). E se ajuste com Narciso: goste-se um tanto, namore um pouco, faça humor consigo mesmo e não se tenha em tanta conta. A vida transita mais fácil.
 

 

Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
Psicanalista e Jornalista


Crianças querem e precisam ser ouvidas

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Índice de depressão aumentou entre crianças durante pandemia; inteligência emocional deve ser trabalhada desde Educação Infantil, dizem especialistas

 

Quase dois anos de aulas híbridas ou 100% on-line, incertezas, medos e perdas. A saúde mental da maior parte das pessoas foi afetada, em maior ou menor grau, pela pandemia de covid-19. Entre as crianças não foi diferente. De acordo com um levantamento da Universidade de Calgary, no Canadá, publicado no JAMA Pediatrics, uma em cada quatro crianças está sofrendo de depressão devido à pandemia. Os pesquisadores analisaram 29 estudos feitos com crianças e adolescentes de vários países.

Combater esse problema é uma missão complexa, que passa por uma escuta qualificada não apenas dos familiares, mas também dos profissionais que convivem com essas crianças no ambiente escolar. Para a consultora pedagógica do Aprende Brasil, Sandra Hoffmann, uma das formas de ajudar a evitar a depressão infantil é trabalhar a inteligência emocional desde os primeiros anos da vida escolar, ainda na Educação Infantil. “É fundamental que as crianças aprendam a lidar com as emoções e sentimentos. Quanto mais cedo começar esse trabalho, mais seguras elas se sentirão ao longo da vida, exercitando valores como o respeito, a empatia e a autoconfiança”, afirma Sandra.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê esse tipo de acompanhamento. Afinal, é na escola que a criança precisa enfrentar seus primeiros desafios, onde começa a socializar e aprende a lidar com as próprias frustrações e conquistas.


Saber ouvir é indispensável

Além de oferecer à criança tudo o que ela precisa para se desenvolver bem - moradia digna, alimentação saudável e equilibrada, roupas adequadas e educação de qualidade -, também é imprescindível fazer com que ela perceba que é um ser humano completo. Isso inclui saber ouvir e levar em consideração o que ela tem a dizer além da comunicação oral. “Precisamos aprender a valorizar a voz infantil, observar a criança, estimular sua autonomia, considerar suas vontades, seus medos e seus interesses. Tudo isso é promover uma escuta qualificada e favorece o desenvolvimento da criança enquanto pessoa”, diz a educadora. Esse é o tipo de iniciativa que exige esforço também da escola.

Um exemplo prático vem da rede municipal de Educação de Além Paraíba, Minas Gerais, que criou um projeto de acompanhamento psicológico para ajudar professores e estudantes ao longo da pandemia. Mesmo nas fases mais graves de contágio pela doença, o atendimento seguiu sendo realizado por ferramentas como o WhatsApp e as chamadas de vídeo. A iniciativa contribuiu para casos de ansiedade mais simples e também para situações mais complexas, como perda de familiares para a covid-19. "Ouvir os pequenos deve ser uma estratégia contínua", afirma Tatiana Reis Gonçalves, secretária de Educação do município.

Para Sandra, quando a escola e a família caminham juntas para garantir que as crianças tenham com quem contar, do ponto de vista emocional, todos ganham. “Não se trata apenas de trazer as emoções para o processo de desenvolvimento do indivíduo, mas de assegurar condições melhores para que as crianças se tornem adultos éticos, autônomos e que sabem conviver em sociedade”, arremata.


Para saber mais

O episódio 31 do podcast PodAprender, produzido pela Editora Aprende Brasil, fala sobre “Como aplicar as competências socioemocionais em sala de aula”, com a participação de Maíra Weber, doutora em Educação e vencedora do prêmio Jabuti 2012, e de Leonardo de Souza Carvalho, pesquisador no Laboratório de Psicologia Genética da Unicamp, que atua no Núcleo de Investigação Psicopedagógica dos Problemas de Aprendizagem e Desenvolvimento. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil. 

 


Sistema de Ensino Aprende Brasil

http://sistemaaprendebrasil.com.br/


Jejum de dopamina: neurocientista alerta que prática é maléfica e fraudulenta


Divulgação
“É só mais uma invenção de marketing incoerente”, afirma o PhD em neurociência Fabiano de Abreu 

 

Um dos mais novos métodos para aumentar a produtividade e bem-estar adotado por empreendedores do polo tecnológico do Vale do Silício (EUA) é o “jejum de dopamina”. Sem nenhuma comprovação científica dos benefícios, os defensores do método passam dias evitando atividades prazerosas e agradáveis com o objetivo de melhorar o funcionamento do cérebro. Alguns adeptos até mesmo suspendem a alimentação. 

 

Segundo o neurocientista Doutor Fabiano de Abreu, a prática vai na contramão do que promete: não eleva a produtividade e aumenta os riscos de depressão. "O erro começa pela palavra, já que o significado de jejum é referente à comida e a dopamina é um neurotransmissor sintetizado a partir do aminoácido tirosina na glândula suprarrenal e em quatro regiões do cérebro”, adverte Fabiano de Abreu.

 

Os adeptos do jejum de dopamina acreditam que o ser humano passa muito tempo com atividades improdutivas devido ao fato de buscar cada vez mais dopamina, um neurotransmissor que promove sentimentos de prazer, motivação e recompensa. 

 

“Um "jejum" desta substância promove sensações opostas e prejudica o organismo como um todo. Uma das possíveis consequências é desencadear precursores que afetam as condições de ordem psicológica e que comprometem o bem-estar a longo prazo” afirma Fabiano de Abreu, que é Mestre em Psicanálise e Doutor em Ciências da Saúde.

 

Uma entrevista da BBC com um adepto do jejum de dopamina narra as práticas: ele suspende a alimentação, ingere apenas água, evita interagir com outras pessoas e abdica o uso do smartphone. De todas as práticas, Fabiano de Abreu salienta que apenas a suspensão de celular é vantajosa: “devemos usar o aparelho com sabedoria, períodos sem celular podem ser benéficos. Já suspender a ingestão de nutrientes essenciais para o corpo… isso é prejudicial para o organismo”, afirma. 

 

“Nosso cérebro é plástico, molda-se mediante às circunstâncias duradouras. Pessoas com depressão, por exemplo, têm a anatomia do cérebro modificada, apresentando uma redução de tamanho no hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Quando nos colocamos em uma atmosfera negativa, desmotivada, sem prazer, com o passar do tempo o cérebro é moldado da mesma maneira”, informa o Doutor Fabiano de Abreu.

 

Quando a prática de jejum de dopamina é recorrente, pode afetar a personalidade da pessoa e gerar comportamentos maléficos recorrentes e também depressão. Mas existe “vício de dopamina?” Sim. O vício de dopamina acontece em determinadas situações, principalmente as da contemporaneidade, como o uso abusivo do celular. 

 

“O vício está também na facilidade, onde para a recompensa não é necessário gastar muita energia. Mas a solução para isso não é um jejum de dopamina, é parar de fazer aquilo que se sabe das consequências ruins e adotar mudanças no modo de vida para ter uma saúde mental e produtividade melhor. Tenha cuidado antes de adotar métodos sem respaldos científicos: jejum de dopamina é só mais uma invenção de marketing incoerente”  orienta o Doutor Fabiano de Abreu

 

Jejum de dopamina é só mais uma invenção de marketing incoerente

 

Para começar que jejum é sobre comida - e dopamina é um neurotransmissor liberado pelo cérebro

 

O polo tecnológico do Vale do Silício é centro de diversas invenções - mas nem tudo que sai dali promove benefícios para a sociedade. Uma das mais novas práticas advindas do Vale do Silício é o jejum de dopamina, que consiste em abdicar-se de atividades prazerosas (e até mesmo de alimentação), adotado por empreendedores e estudantes da região que buscam melhorar o bem estar e a produtividade. 

 

A prática vai na contramão do que promete. O erro já começa pelo nome, já que jejum é referente à comida e a dopamina é um neurotransmissor sintetizado a partir do aminoácido tirosina na glândula suprarrenal e em quatro regiões do cérebro: nigroestriatal, mesolímbica, mesocortical e túbero infundibular.

 

Este neurotransmissor promove sentimentos de prazer, motivação e recompensa. Logo, um "jejum" desta substância iria trazer sensações opostas, podendo desencadear precursores que afetam as condições de ordem psicológica que geram comprometimento na vida normal de uma pessoa, podendo levar à depressão.

Os adeptos do jejum de dopamina acreditam que o ser humano passa muito tempo com atividades improdutivas devido ao fato de buscar cada vez mais dopamina. O vício de dopamina existe e está também na facilidade, onde para a recompensa não é necessário gastar muita energia. Mas a solução para isso não é um jejum de dopamina: é interromper atividades que já se sabe das consequências ruins e adotar mudanças no modo de vida para ter uma saúde mental e produtividade melhor.  

Há indivíduos que praticam o jejum de dopamina e suspendem a alimentação, ingerindo apenas apenas água - aí já está outro erro, porque trata-se de deixar de ingerir nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo. Outra prática é evitar interagir com outras pessoas e abdicar do uso do smartphone. 

 

De todas as práticas, somente suspender o uso do celular é vantajoso. Já se sabe que é maléfico o uso abusivo do celular, portanto, devemos usar o aparelho com sabedoria e podemos obter benefícios de períodos sem smartphone. Enquanto suspender a ingestão de nutrientes essenciais para o corpo… isso é cientificamente prejudicial para o organismo. 

 

Nosso cérebro é plástico, molda-se mediante às circunstâncias duradouras. Pessoas com depressão, por exemplo, têm a anatomia do cérebro modificada, apresentando uma redução de tamanho no hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Quando nos colocamos em uma atmosfera negativa, desmotivada, sem prazer, com o passar do tempo o cérebro é moldado da mesma maneira.

Quando a prática de jejum de dopamina é recorrente, uma das possíveis consequências é alterar a personalidade da pessoa, gerar comportamentos maléficos recorrentes e também depressão. As coisas não podem ser analisadas de forma superficial: é preciso ter muita cautela antes de adotar métodos da “moda” sem qualquer tipo de respaldo científico. Caso contrário, o resultado pode ser justamente o contrário do que se espera - como é o caso do jejum de dopamina.  

 

 

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

 

O discurso que permeia as relações

Dois personagens bíblicos me chamam a atenção para o assunto que vou discorrer.
 

O primeiro é José do Egito, filho de Jacó, predileto do seu pai. José tinha a habilidade de interpretar sonhos, despertando ciúmes dos irmãos, que acabaram por vendê-lo como escravo e, assim, ele foi servir na casa de Potifar. Mais tarde, devido sua habilidade e sabedoria concedida por Deus, ele se tornou governador do Egito. 

O segundo é Davi, filho mais novo de Jessé, pastor de ovelhas. Dentre as suas habilidades, a persistência era notória. Mesmo desacreditado pela família, enfrentou leões e o gigante Golias, além de ter sido ungido pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. 

Diante dos dois personagens, pergunto: Como olhamos para os nossos filhos? O olhar é de quem acredita em suas habilidades e potencialidades ou só olhamos para suas dificuldades? 

Observamos que o conceito que possuímos sobre as pessoas com as quais nos relacionamos define o nosso olhar como positivo e encorajador ou de descrédito e limitante. 

Assim, quando em qualquer relação o indivíduo possui uma visão negativa do seu interlocutor, mesmo que a mensagem seja explícita, a linguagem não verbal o denunciará. Portanto, a relação fica permeada de duplo sentido, ou seja, afirmo verbalmente, porém, condeno com o olhar e atitudes inconscientes. Exemplo: Quando acredito que: “ele não é capaz, é indefeso, é disperso, tem dificuldade mesmo de aprender”, e, no entanto, digo: “você consegue, vai dar certo, preste atenção, se organize”, a comunicação está permeada de ruídos que prejudicará o desenvolvimento de todos os participantes dessa relação -- emissor e receptor. 

Outra maneira comum e prejudicial é a comparação entre irmãos, primos, colegas e outras pessoas. Dependendo da dificuldade que o ouvinte está passando, essa forma será desestimuladora e limitadora. A comparação mexe com a autoestima de forma não sadia, pois acaba transparecendo que os demais possuem capacidades que este jamais terá. Aumentar o volume de voz, desqualificar, culpar e/ou ameaçar não edificam quem precisa superar suas dificuldades. 

Como podemos aplicar um discurso estimulador e desafiador nas relações? Estar ao lado com empatia, ter companheirismo, traçar metas tangíveis, apoiar os processos de mudanças com apresentação de fatos concretos que promovam o desenvolvimento. Desta forma, estimula-se a iniciativa, o empoderamento de suas potencialidades e habilidades, dotando-o de autoridade sobre os seus comportamentos e gerindo de forma sadia as suas relações. 

Voltando aos nossos personagens bíblicos, fazendo uma analogia com as nossas vidas. Tanto José quanto Davi mantiveram-se confiantes em suas habilidades natas, enfrentando as dificuldades com persistência e determinação, ultrapassando os pensamentos limitadores com os quais foram julgados. Para isso, contavam com a confiança de Deus em suas vidas. 

Hoje podemos melhorar as relações com todos que estão a nossa volta, os questionamentos estão lançados: A comunicação está alinhada de forma a encorajar o ouvinte? As falas estão realmente sendo gentis e acolhedoras? Há o reconhecimento das potencialidades do interlocutor? O amor e a atenção são declarados em suas relações? Qual o tipo de discurso é aplicado nos relacionamentos, o motivador ou limitador? 

As reflexões permitem importantes transformações nos conceitos pessoais, ocasionando uma visão mais clara dos propósitos, principalmente com os filhos, pois queremos o melhor para quem está ao nosso lado. Ter a convicção que todos conseguem progredir, dar o seu melhor, superar as dificuldades e desafios da vida, faz a diferença. 

O pensar, o agir e o falar de forma coerentes com o propósito são de extrema importância para manter a eficácia da comunicação, despertando o desenvolvimento pessoal de todos os envolvidos nas relações. Assim, todos seguirão honrando os princípios familiares e de Deus, transformando vidas.

 

Maria Antonia Novicov de Andrade - orientadora educacional do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré Internacional.


Como Conviver Com Pessoas Falsas No Trabalho?

Especialista dá dicas de como identificar e conviver com essas pessoas. Saiba como agir para não criar situações ruins no trabalho.

 

Em tempos de mercado de trabalho com déficit de vagas e excesso de profissionais em busca de emprego, vale usar diversas estratégias para ganhar destaque e se manter no emprego. Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Carreers, entre as táticas usadas está a falsidade. Mas como identificar que uma pessoa está sendo falsa com os colegas no ambiente de trabalho e até deseja puxar o tapete deles?  

Segundo a especialista, a pessoa falsa pode se passar por alguém gentil e prestativo. Porém, também é possível perceber que ela fará fofocas de colegas ao mesmo tempo em que ela tentará ser simpática e bajuladora. “A falsidade pode ser consequência de uma baixa autoestima ou até mesmo de uma necessidade de tentar parecer o que não é. Se você já se lembrou de alguém assim, pode desconfiar que essa pessoa só pensa nela mesma e nas conquistas que pretende alcançar”, explica Madalena Feliciano. Madalena também alerta que a máscara, uma hora ou outra, vai cair. “Se você ainda não sabe se aquele ou aquela colega é dissimulado, não se preocupe. Com o tempo, você vai perceber se ela se contradiz, se ela fala mal de alguém pelas costas e vai acabar identificando a falsidade ali”, comenta.

Como agir - Imagine que você seja o assunto da pessoa falsa, que está tentando te colocar em um nível inferior em relação aos seus outros colegas e chefes. Como você reagiria? Muitas pessoas com certeza iriam discutir e cobrar satisfação. Porém, esse pode não ser o melhor caminho. “Resolver a situação com um diálogo pode ser a melhor atitude, mas desde que o diálogo seja feito de maneira discreta. Isso porque originar situações de discussões acaloradas e brigas no ambiente de trabalho pode ser muito prejudicial para a sua carreira, podendo levar até a demissão.” esclarece a especialista em carreiras Madalena Feliciano.

Madalena também ressalta que o primeiro passo que deve ser tomado com essas pessoas que querem impedir seu progresso é se afastar, pois gastar energia com quem não deseja seu bem pode ser muito desgastante e te atrapalhar. No entanto, se afastar não significa que você deve parar de falar e ignorar a existência da outra pessoa. A relação com a pessoa deve existir, sendo estritamente profissional. O problema é querer ser amigo dessa pessoa. “Dessa maneira, com o tempo, a pessoa que prefere se tornar um personagem no trabalho vai perdendo mais espaço, por isso, não é preciso dar muita atenção a essas pessoas. Saber trabalhar em equipe pode ser um diferencial seu no mercado e essas pessoas vão se complicar nesse sentido. Por isso, quem convive com uma pessoa falsa pode ficar tranquilo e manter todo o foco apenas no seu trabalho que no final você será recompensado”, conclui Madalena Feliciano.

 

Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


AMBIENTES TÓXICOS PODEM LEVAR A DEPRESSÃO

Gritaria, chefes abusivos, colegas fofoqueiros, pressão. Um típico ambiente tóxico, um termo cada vez mais usado para descrever locais de trabalho insalubre. Uma situação que tem impacto na saúde dos empregados.

Uma pesquisa da “University of South Australia" aponta que o ambiente de trabalho tóxico aumenta o risco de depressão em 300%. O estudo também concluiu que os colaboradores de organizações que não priorizam a saúde mental de seus funcionários têm um risco três vezes maior de desenvolver depressão do que outros trabalhadores. 

Segundo a psicóloga e CEO da Eleve Consulting, Shana Eleve - o ambiente tóxico com situações abusivas e assédio causa um alto estresse. “Um dos grandes motivadores do ser humano é você ser querido, ser aceito, nós queremos ser bem vistos pelos outros. O ser humano precisa disso, e a partir do momento que o ambiente é hostil a gente identifica como uma situação de ameaça o tempo todo, a pessoa cria um alerta. A pessoa passa a ficar pronta o tempo todo para enfrentar um problema.” explica Shana.

Embora trabalhar muitas horas seja um fator de risco para doenças cardiovasculares ou derrames, a pesquisa sugere que práticas de gerenciamento inadequadas representam uma ameaça ainda maior quando se fala de saúde mental. O estudo foi liderado pelo Observatório de Clima de Segurança Psicossocial da UniSa, a primeira plataforma de pesquisa do mundo a explorar saúde e segurança psicológica no ambiente de trabalho. "Um ambiente muito tóxico a longo prazo, aumenta o nível de estresse a ponto de passar de uma tristeza profunda chegando a uma depressão até a uma Síndrome de Burnout.” explica Shana. 

A psicóloga e CEO, Shana Eleve, ressalta que ficar chateado, triste, ou não gostar de alguma coisa aqui ou ali é normal, até deve acontecer. “Não existe um ambiente maravilhoso e colorido, mas se isso prolonga numa intensidade e numa duração absurda e acaba se tornando muito tóxico onde todos os dias você recebe um assédio moral, todos os dias algo acontece, onde você não tem um feedback legal, um reconhecimento, é um dos problemas, também. Isso pode trazer um estresse e consequentemente relacionamento ruins e abusivos, e isso faz mal para a saúde. O melhor é se afastar ou a pessoa vai adoecer.” alerta Shana. 

Essa toxicidade no ambiente de trabalho aparece em eventuais falhas de ética, que permeiam dos negócios às relações internas, passando por desamparo aos empregados e pelo coquetel indigesto de pressão com falta de reconhecimento. Um lapso moral puxa o outro, num círculo vicioso que passa a envolver a companhia sob uma crosta de disfunções que vai ficando cada vez mais espessa. 

Ambientes tóxicos costumam ser mais comuns em empresas de pequeno e médio porte, e principalmente em negócios familiares, onde as relações de trabalho são um reflexo da própria natureza das interações entre parentes. “Quando você começa um empreendimento, a primeira preocupação é vender, para recuperar logo o seu investimento. Por isso seu primeiro foco está na elaboração do produto, na estratégia comercial, na logística, no controle financeiro, na questão tributária... Então, bem lá na frente, você já tem tanto pessoal que precisa de um RH. Ou seja, a gestão humana vem depois de um tempo em que uma série de más práticas nas relações já estão instaladas. É importante reestruturar, fazer um diagnóstico, analisando o clima e a confiança entre as pessoas no ambiente. O trabalho é árduo, mas viável com medidas a curto, médio e longo prazo. Para ter sucesso, é imprescindível os líderes comprarem a ideia, pois eles sustentarão a gestão da mudança.” finaliza Shana Eleve. 

Se identificou com os cenários narrados aqui? Conforme a psicóloga e CEO, Shana Eleve, esse assunto precisa ser analisado com mais atenção e com a responsabilidade devida.

 

Shana Wajntraub - psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM. Palestrou no CBTD em 2020e 2021e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, vivo, Amil, Magazine luiza, Camil...


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