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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Valentine's Day inspira campanhas românticas no Brasil: saiba como planejar a sua com orientação criativa da IA

Diversos países do mundo celebram o 14 de fevereiro como "o dia mais romântico do mundo"; data aquece vendas de flores e ganha novo nome do Brasil: "dia do amor"

 

Em 14 de fevereiro, vários países no planeta costumam celebrar o "dia mais romântico do mundo". Chamado Valentine's Day (Dia de São Valentim), é muito semelhante ao Dia dos Namorados brasileiro. Mas, por aqui, 12 de junho foi a data escolhida como mais romântica -- coincidindo com a véspera do Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. De qualquer forma, seja qual for a data escolhida, existem maneiras mais eficientes de retratar o amor se quiser que suas campanhas de Dia dos Namorados ou inspiradas em casais tenham um bom desempenho. Uma das ferramentas disponíveis para isso é a ShutterstockAI, que analisa dados disponíveis em milhões de imagens para oferecer insights como:

  • O público está clicando em imagens que mostram pessoas em demonstrações de afeto ou a pandemia, e seus efeitos, fez com que as pessoas se afastassem dessas imagens?
  • Qual é a ideia de encontro romântico gera mais cliques?
  • Como você deve vestir seus modelos nas fotos?
  • Existem animais, acessórios ou alimentos que aumentam a probabilidade de cliques da campanha?

A partir daí, a ShutterstockAI cria uma orientação criativa baseada em dados e inteligência artificial que fará com que seus clientes se interessem pela sua marca. 

Nos últimos anos, assim como ocorreu com o Dia das Bruxas e com a Black Friday, o comércio brasileiro passou a incentivar a comemoração do Valentine’s Day como forma de promover as vendas de presentes, sobretudo entre casais. Inclusive as floriculturas descobriram que essa data também atrai os românticos: a cadeia produtiva de flores é a que mais se beneficia dessa redescoberta da data, sendo que as flores representam 36% do total das vendas no dia, segundo dados do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Percebendo a adesão dos brasileiros ao hábito de presentear com flores no dia de São Valentim, a maior cooperativa de flores do país, sediada em Holambra, no interior paulista, criou até uma campanha para valorizar a data nos últimos anos, divulgando em suas redes sociais o Valentine’s Day como “Dia do Amor”.

Fato é que o Valentine’s Day vem ganhando cada vez mais importância e destaque no varejo, e está se aproximando das datas mais tradicionais do comércio. Além disso, é uma data que no exterior não destaca apenas o amor romântico, mas outros relacionamentos também, então você pode tirar proveito disso e ser criativo.

 

Demonstrações públicas de afeto estão na moda

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Apesar do recente aumento nos casos de Covid-19 e do subsequente aumento do distanciamento social, os consumidores estão clicando em imagens que retratam demonstrações públicas de afeto. De fato, imagens e vídeos que incluem demonstrações públicas de afeto viram sua clicabilidade aumentar durante a pandemia. 

Fotos de beijos, por exemplo, tiveram um aumento de 87% na taxa de cliques desde fevereiro de 2020, e imagens que retratam abraços aumentaram 143% a possibilidade de cliques no mesmo período. 

O público está até indicando que mais uma vez confia na higiene das mãos de outras pessoas. O conteúdo que mostra pessoas de mãos dadas viu sua taxa de cliques aumentar 106% nos últimos dois anos. 

 

Encontros entre amantes da natureza são os melhores

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A inteligência artificial traz insights sobre quais configurações terão melhor desempenho em imagens. Desde o início da pandemia, os consumidores têm preferido a fotografia ao ar livre. E os dados dizem que o passeio favorito do Valentine’s Day é uma caminhada romântica entre as árvores. 

 Ao observar dados nas últimas temporadas do Dia dos Namorados (considerando a data de 14 de fevereiro), a IA descobriu que as florestas e bosques são o cenário favorito do público. Na verdade, a taxa de cliques de imagens feitas em meio às árvores é 45% maior do que em fevereiro de 2020. Os parques também são 52% mais favoráveis a gerar cliques hoje em comparação com o mesmo mês de fevereiro. 

Essa tendência anda de mãos dadas (não se importe com o trocadilho), com o aumento vertiginoso da visitação aos parques durante a pandemia.

 

A praia vende

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Embora as florestas sejam o cenário mais atraente agora, as praias têm sido tendência nos últimos três Valentine's Day. Na verdade, elas estão 31% mais prováveis de aumentar a geração de cliques hoje do que no início da pandemia. 

Algumas atividades praianas são particularmente mais propensas a gerar cliques na data romântica, assim como atualmente a natação é o esporte com a maior taxa de cliques: aumentou 117% nos últimos dois anos.

O surfe também está dentro desse cenário, com uma taxa de cliques que aumentou 86% em relação ao ano passado.


Moletons da pandemia voltam para o armário

Estes últimos dois anos inauguraram uma era de "meu conforto primeiro", com o uso de roupas de academia e lazer (e de ficar em casa) como primeira opção. Porém, dados do mercado de publicidade nos dizem que roupas mais elegantes estão em tendência no momento. 

A taxa de cliques das saias subiu 118% desde o início da pandemia. Os chapéus também estão em ascensão e atualmente estão 189% mais clicáveis do que os gorros e capuzes confortáveis. 

O jeans, um tecido que pode ser usado tanto como calça ou como camisa (ou jaqueta), também se apresenta 39% mais favorável a gerar cliques desde o último 14 de fevereiro.

Quando se trata de joias, a IA diz que as pulseiras são as peças mais atraentes para apresentar em campanhas. Hoje, a taxa de cliques desse acessório é 74% maior do que era há um ano.

 

Na verdade, as pulseiras tendem a gerar 102% mais cliques do que os anéis, 444% mais cliques que colares, e impressionantes 625% mais cliques do que os brincos.

 

Passeie com os cãezinhos

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Cenários e moda à parte, os animais certos também podem impulsionar o sucesso de uma campanha publicitária (e talvez até mesmo um perfil de namoro). Em um mundo onde os homens que procuram o amor são fascinados com fotos de peixes, que amigos peludos (ou escamosos) realmente aumentam o engajamento do público? 

Acontece que os cães são os animais de estimação tendem a gerar mais cliques que todos: são 93% mais prováveis de serem clicados que gatos e 166% mais prováveis de gerar cliques do que os peixes.

Curiosamente, o Esquimó Americano é a raça de cães com a maior taxa de cliques, tendo superado o mega-popular Pit Bull de 2021.

 

Fotografe seus pratos

Animais, comida e bebida são sempre ótimas opções fotográficas. Então não é surpresa que a pizza tenha mantido uma alta taxa de cliques nos últimos três anos. Mas, há um tipo de cobertura que você deve evitar em suas imagens de pizza (sim, a IA pode até mesmo escolher as melhores coberturas) — o abacaxi. 

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Os dados nos dizem que a taxa de cliques da fruta é particularmente baixa e projeta-se que seja 22% menos provável de gerar cliques do que em 2021... 

Talvez isso responda ao velho debate sobre se o abacaxi é uma cobertura aceitável. A resposta é não! 

E uma curiosidade: uma das comidas que aumentam a probabilidade de cliques no Valentine’s Day de 2022 serão os tacos, típica comida mexicana. Eles se tornaram uma constante em aplicativos de namoro e são sempre populares em publicidade, com uma taxa de cliques que aumentou 73% desde o ano passado.

O amor pode ser representado como uma demonstração pública de afeto discreta ou muito expressiva, com um encontro em uma praia paradisíaca ou em meio a árvores, ou em casa num programa muito elegante ou bem simples, com seus animais de estimação, ou num encontro com amigos para desfrutar de sua comida favorita. Mas o que você não pode deixar de notar é que as campanhas são focadas nos consumidores e no que desperta o amor para eles.

 

 

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Valentine’s Day: a astrologia pode ajudar a entender o amor

Dia 14 de fevereiro é Valentine’s Day, ou Dia do Amor, como também é conhecido aqui no Brasil. A data chega para nos lembrar a importância de amar aos outros e também a nós mesmos, mas você sabe viver este sentimento em sua plenitude? Para te ajudar com essa resposta, o Astrolink, maior portal de astrologia do Brasil, transformou os dias que vão de 14 a 20 de fevereiro na Semana do Amor, para auxiliar as pessoas a compreenderem os relacionamentos e o amor-próprio a partir de conteúdos especiais com essa temática. 

A astrologia como ferramenta de autoconhecimento pode trazer respostas importantes sobre a forma como encaramos o amor, o que nos conquista e até mesmo como podemos abraçar relacionamentos mais saudáveis. 

O Mapa Astral é uma “foto do céu” no momento exato em que a pessoa nasceu. Ali, encontramos todos os posicionamentos dos planetas, casas e signos, sendo um verdadeiro guia (ou mapa, como o nome sugere) sobre nossas tendências comportamentais, sentimentos e até mesmo o amor e os relacionamentos que vivemos. 

Confira três planetas do Mapa Astral que podem te dar uma forcinha para entender o amor!

 

Sol e o nosso amor-próprio

Na astrologia, o Sol representa a nossa essência, individualidade, singularidade e nossa luz interna. Por isso, ele é a resposta para quando surge a pergunta "qual é o seu signo?". 

O signo em que está o Sol representa a forma como lidamos com esses temas. Quando o compreendemos e lidamos bem com este signo solar, podemos desenvolver autoconfiança e autoestima. Porém, se houver resistência em aceitar a essência, seja por imaturidade ou aspectos desafiadores no Mapa Astral, o amor-próprio pode ser afetado e, consequentemente, a capacidade de se relacionar.

 

A Lua e nosso emocional

A Lua, na astrologia, rege a nossa sensibilidade e nossas emoções. É ela que indica o que nutre a nossa alma, aquilo que nos aquece por dentro e nos faz sentir bem. Aqui, encontramos a capacidade de cuidar de quem amamos e de nós mesmos.

Compreender a Lua no próprio Mapa Astral é um grande passo para entender os impulsos emocionais, os medos e as fugas. É amor, codependência ou uma simples carência? A Lua pode te ajuda a entender.

 

Vênus, o amor e a beleza

Não dá para falar de amor na astrologia sem falar de Vênus, o planeta que rege nosso coração, nossos relacionamentos e até mesmo atração sexual. Este posicionamento do Mapa Astral fala sobre aquilo que valorizamos, questões emocionais e beleza. Aqui, entendemos o que nos atrai e o que nos torna atraentes.

Vênus pode nos ajudar a compreender como agimos e reagimos diante dos nossos impulsos emocionais, como conquistamos a pessoa amada e, principalmente, o que realmente valorizamos e buscamos em uma relação e o que desejamos construir a partir daquele relacionamento.

 

É claro que esses são os posicionamentos mais básicos para entendermos o amor em nossas vidas, mas são essenciais quando falamos sobre este tema. Além deles, temos Marte, as Casas 5 e 7 e muito mais. Se você quiser descobrir onde esses e outros planetas estão no seu Mapa Astral, basta fazer gratuitamente no Astrolink, que além da interpretação, também oferece a ferramenta de Sinastria, que combina os mapas do casal e analisa as oportunidades e desafios de uma relação.

Além disso, a Semana do Amor do Astrolink, que vai de 14 a 20 de fevereiro, trará lives, artigos e conteúdos especiais sobre a temática com o objetivo de ajudar a todos entenderem os relacionamentos e o amor-próprio através da astrologia, numerologia e tarot. Para acompanhar, basta seguir as redes sociais e conferir tudo: @astrolinkbr no Instagram e Twitter e canal Astrolink no Youtube.


ALMA GÊMEA EXISTE?


 

O Dia Mundial do Amor está chegando, 14 de fevereiro, e nada melhor que se jogar nesse assunto e descobrir se a sua “metade de laranja” existe.

 

Embora seja muito comum, e até fantasioso, a ideia de que todos temos uma alma gêmea em algum lugar do mundo, que representaria a nossa outra metade, mas segundo a espiritualista Kélida Marques, a verdade é que temos várias almas gêmeas, e de diferentes. 

“A ficção, o cinema e a literatura nos fazem pensar de romanceada que temos uma pessoa ideal para amarmos. A alma gêmea é uma pessoa com quem a nossa alma tem afinidade, que ilumina as nossas sombras e ajudam na nossa caminhada. Essa alma pode ou não estar ligada a sentimentos românticos.”, comenta a Kélida, detentora de um dos principais canais de espiritualidade do YouTube. 

A partir do que o espiritismo prega, somos espíritos eternos, sem começo e fim. Então, nessa imensa quantidade de tempo como poderíamos ter cruzado somente com uma pessoa, um espírito que está caminhando lado a lado na eternidade. Se existe só um, e cada um tem o livre arbítrio, como ficamos? Com isso, a espiritualista explicará o fato é que temos sim almas gêmeas. Talvez mais de uma ou centenas. Em planos, momentos e situações diferente. 

“Somos eternos, já cruzamos com inúmeros outros espíritos. Alguns encarnam na mesma situação que nós e outros não. Sim, temos almas que seguem conosco por muitas encarnações e são essas que chamamos de alma gêmea. Aquela que, quando encarnada naquela situação parecida com a nossa, promete ser a nossa companheira de viagem.”, comenta Kélida Marques. 

Mas se existe realmente vários tipos de almas gêmeas, quais são eles? Abaixo a espiritualista traz alguns exemplos:

 

- Alma gêmea amiga: “Todos temos um amigo alma gêmea. É aquele que nos conhece do de cima à baixo, sabe os nossos pensamentos. É uma pessoa que nos conhece tão bem que sentimos uma conexão de outras vidas.”, comenta Kélida Marques.

 

- Alma gêmea devastadora: “Esse tipo de alma gêmea aparece em nossa vida de uma forma muito intensa e devastadora. No início sentimos aquela paixão instantânea, avassaladora, que nos tira da razão. Porém, sua passagem em nossa vida quase nunca é serena, na verdade é um verdadeiro furacão. Ao conhecer essa alma-gêmea, nossa vida muda o que é necessário mudar, por isso, por mais que seja dolorido, é uma passagem que precisamos ser gratos por ela.”, explica a espiritualista.

 

- Alma gêmea amante: “Esse tipo de alma é um amor de pouca duração, mas de muita importância na nossa vida. Pode ser o nosso primeiro amor, um relacionamento casual muito intenso ou mesmo um relacionamento extraconjugal. Ele marca a nossa vida com sua intensidade, e muitas vezes transforma-se em amizade.”, comenta Kélida Marques.

 

- Alma gêmea amor perfeito: “Essa sim é a alma gêmea que costumamos ter como conceito dessa palavra. É uma pessoa idealizada, que reúne as principais características anteriores: a familiaridade, a amizade profunda, a sensação de que se conheciam antes, a ligação intensa, as mudanças que causa em sua vida, a paixão avassaladora – mas que veio para ficar.”, conclui a espiritualista.

 

E você tantas almas gêmeas já encontrou na sua vida?

 

 

Kélida Marques - Detentora de um dos principais canais do YouTube sobre Espiritualidade, Kélida que também é psicanalista, hipnóloga e terapeuta holística reikiana realiza atendimentos online, promove rituais de cura, benzimentos e vigília, de maneira constante e gratuita.

@kelidaoficial


Você já abraçou alguém hoje?

Assim como muitos, venho de uma família com um perfil mais rígido, onde demonstrar sentimentos sempre foi difícil. Raramente ouvia as emoções dos meus familiares serem verbalizadas. Demorei alguns anos para entender como manifestar afeto e aprender a dar e receber carinho. Felizmente, durante minha trajetória, redescobri a força transformadora de um abraço. 

A mágica do abraço é que ele não pode e nem deve ser concretizado unilateralmente. Não há como, fica impossível. O abraço desvenda as pessoas, expõe as fragilidades delas e permite que, na união destas dores, um se apoie no outro. Esse é seu efeito prático, simbólico e curativo.

Há até uma campanha ao redor do mundo, inclusive no Brasil, chamada “Free Hugs” ou abraços grátis, onde grupos se posicionam em lugares movimentados para oferecer carinho aos que transitam por ali. O objetivo é mostrar como o abraço pode ser o que muitos precisam para superar um dia difícil. 

Cientificamente também já foi comprovado que o abraço possui diversos benefícios para a saúde mental. Grandes figuras como Freud e Jung e seus discípulos, Winnicott, Klein e Fromm, evidenciaram a importância do abraço, em todas as idades, para a pisque humana. 

O abraço favorece o desenvolvimento de vínculos de cura, pois preenche os vazios do coração. Ele é o porta-voz da beleza interior, pois opera em nível profundo nossas emoções. Abraçar é mostrar para o outro nossos sentimentos e reafirmar o que sentimos, mas também permitir ao outro se mostrar. 

Além dos benefícios para a mente, como a redução dos sintomas de depressão e ansiedade, o toque físico afetivo ativa no cérebro os controles de alívio da dor. Um abraço pode diminuir a pressão sanguínea, restaurar os níveis dos batimentos cardíacos e até aumentar a longevidade. 

Se você também recebeu uma educação que não incentivou a demonstração de afeto, tenho um conselho. Abrace mais as pessoas. Se permita criar conexões poderosas com outros indivíduos, se permita sentir e ser sentido. Você já abraçou alguém hoje? Então abrace mais, abrace já!



Guto Bolsoni -  psicólogo e autor do livro Casa All – Beleza Física e Emocional.


Orelha de abano ainda é uma causa importante de bullying

Criança com aproximadamente seis e sete anos já pode fazer a correção


Especialista explica que é importante a criança participar e interagir nas decisões

 

Orelhas proeminentes, mais conhecidas como orelhas de abano podem ser corrigidas por meio da cirurgia reconstrutora chamada de otoplastia. Geralmente, os pais de crianças que estão no início da idade escolar, entre seis e sete anos, procuram pela correção para evitar bullying e melhorar a autoestima dos pequenos. 


No caso das crianças, geralmente é aplicada a anestesia geral, mas em adultos pode ser usada a anestesia local com ou sem sedação. A cirurgia de otoplastia pode ser realizada em hospital dia com alta no mesmo dia do procedimento.

 

“A cicatriz final fica atrás da orelha (retroauricular) e, normalmente, a recuperação total leva de uma a duas semanas. Os pontos podem ser absorvíveis, mas eventualmente pode ter um ou outro que precise ser retirado em torno de 10 dias. O curativo é feito com um enfaixamento que fica em média três dias, e depois usa-se uma faixa compressiva por pelo menos duas semanas”, explica Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

 

O especialista comenta que, como em qualquer cirurgia, na otoplastia também pode haver intercorrências como sangramento, hematoma, infecção e a longo prazo a cicatriz pode ficar alargada ou aumentada.

 

“Deformidades mais significativas podem precisar de algumas etapas cirúrgicas para reconstrução de toda a orelha. Em todos os tratamentos cirúrgicos propostos é importante trazer a criança para participar e interagir nas decisões. A participação dela nessa fase pode ser fundamental para ter um bom pós-operatório”, orienta Dr. Amato. 

 


 Dr. Fernando C. M. Amato Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

https://plastico.pro/

www.amato.com.br

 https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/


A paz invadindo meu coração

Esse título me ocorreu junto com a música belíssima de Gilberto Gil: "Vim parar na beira do cais/ Onde a estrada chegou ao fim/ Onde o fim da tarde é lilás/ Onde o sol arrebenta em mim/ O lamento de tantos ais".

A música descreve o poeta se refugiando no final de uma tarde de briga, de sofrimento amoroso, do "Só a guerra faz nosso amor em paz". Pessoas sofrem pela presença e pela ausência de parceiro e de parceria. Não é incomum que a paz venha acompanhada da tristeza das batalhas, amorosas ou não.

O fato é que somos sempre compelidos à guerra. Somos soldados do BOPE invadindo as favelas de nossas dificuldades, tentando vencer as batalhas que não vencemos: batalhas para perder peso, batalhas para encontrar o verdadeiro amor, batalhas para encontrar o conforto econômico e o futuro protegido, batalhas que nos consomem no dia a dia deixando sempre um gosto de que algo ainda não está bom no final da tarde lilás.

Uma das minhas birras com os livros de AutoAjuda (os terapeutas costumam torcer o nariz com esses livros que são como locutores de FM berrando aos nossos ouvidos que devemos ser felizes, magros, animados, positivos) é justamente essa coisa de jogar sempre para o amanhã o que poderia ser vivido hoje. Pense positivo e conquiste o carro, o namorado, a mansão de seus sonhos.

Outro dia estava lendo um jornal e fiquei emocionado com uma matéria sobre a religião no dia a dia das pessoas; o repórter colheu um depoimento de uma senhora muito simples que havia se convertido ao Budismo e descobrira que poderia ser útil e feliz sendo uma boa empregada doméstica. Desde este insight imenso, ela cultivava uma atitude alegre e caprichosa em tudo o que fazia, tornando-se uma ótima profissional, além de realizada.

Muita gente torceria o nariz diante desse texto dizendo que isso é estimular a alienação e o conformismo, as pessoas precisam querer crescer, a senhora deveria voltar a escola, ser empreendedora e virar diarista, montar uma empresa de faxinas, fazer MBA e depois, sim, após o terceiro infarto do miocárdio, gozar da alegria da meta alcançada.

Esses são nossos valores, ou a ausência deles, que nos tornam alienados de algumas verdades simples, que costumam ser as maiores verdades: não temos como antever e muito menos controlar o futuro. Gastamos muita energia com ele. Devemos ser imprevidentes, viver o limite, desprezar os planejamentos? Muito pelo contrário. Podemos planejar, cuidar e expandir as fronteiras de nosso futuro, é uma das vantagens de nosso Neocortex recém conquistado em nossa jornada evolutiva. Mas a serenidade da senhora, que transforma cada pequeno ato de limpeza e arrumação com algo transcendente é um exemplo do estado neurofisiológico que devemos praticar. Todo dia. Um estado que me lembra a paz, invadindo meu coração.

 


Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta younguiano e autor do livro “Stress o Coelho de Alice Tem Sempre Muita Pressa”

 

Psicóloga e especialista do sono aponta 4 motivos que podem causar insônia

Especialista da Vigilantes do Sono destaca quais razões podem fazer com que um indivíduo sofra com problemas na hora de dormir
 

A insônia é um dos quadros mais graves do sono e que afeta milhares de pessoas no Brasil e no mundo. Apesar de não ser o único problema relacionado ao sono, é certamente um dos mais presentes na vida de quem não consegue dormir. 

Para Laura Castro, psicóloga e sócia-fundadora da Vigilantes do Sono, primeiro programa digital de terapia cognitiva-comportamental para insônia (TCC-I) no Brasil, noites de insônia podem ocorrer eventualmente e ter como causa motivos distintos. “Ter noites de insônia diante de acontecimentos que nos agitam é normal. A insônia é uma resposta comum ao estresse e ocorre quando ficamos em estado de alerta”, diz. A especialista aponta que a perda de sono também está bastante relacionada a certos hábitos, como exposição excessiva à luz ou irregularidade nos horários de dormir. 

Mesmo com uma série de motivos que podem fazer com que o indivíduo não consiga dormir, Laura aponta que a insônia crônica deve ser encarada com mais atenção. "A insônia crônica, por outro lado, que consideramos clinicamente relevante, persiste por meses e a frequência com que ocorre também é um critério importante para o diagnóstico clínico”. 

De acordo com a especialista, são diversos os motivos que podem levar ao quadro mais grave da insônia. De modo geral, entretanto, ainda que existam outras condições médicas envolvidas e desafiando o sono, como dores crônicas, estão em nossos hábitos as razões pelas quais os sintomas de insônia se perpetuam. Abaixo, ela destaca quatro dos principais fatores que podem causar a perda de sono.
 

Estresse

O estresse é uma das condições que mais afeta o sono e pode desencadear diversos problemas de saúde. Segundo Laura, questões como dificuldades no trabalho ou estudo, brigas ou problemas de relacionamento, acidentes ou traumas, o recebimento de um diagnóstico que ameaça a vida, a maternidade e a paternidade são todos acontecimentos comuns da vida que podem causar estresse que, por consequência, desencadeia problemas no sono. 

“Isso acontece porque ficamos em um estado de alerta, o corpo se prepara para responder com rapidez, liberando hormônios e substâncias que nos mantém acordados para pensar, repensar, planejar, ou que nos impede de chegar em certas fases do sono para encontrar memórias que nos assombram”, ressalta Laura.
 

Ansiedade

Bem como o estresse, a ansiedade coloca o indivíduo em uma situação de agitação que possivelmente afetará o sono. Isso acontece, inclusive, quando há expectativa para que algo bom ocorra, como a véspera de uma viagem ou a expectativa de promoção no trabalho. 

“São coisas que, apesar de serem positivas, geram uma ansiedade para que o momento esperado chegue logo na maioria das vezes, mas tantas outras como receio pelo desconhecido. Isso costuma ser a causa de comportamentos e hábitos que atrapalham a higiene do sono e podem perpetuar quadros de insônia aguda”, aponta.
 

Obesidade

Há condições físicas e doenças que predispõem as pessoas a desenvolverem distúrbios do sono e, neste cenário, a obesidade é uma delas. A condição aumenta as chances de apneia do sono, que pode, posteriormente, causar insônia também. 

Laura Castro ressalta a importância de exercícios físicos como forma de ajudar no combate tanto da obesidade como dos problemas de sono. “A atividade física pode operar milagres. É recomendável exercícios que fazem a gente suar a camisa e gastar bastante energia, assim como os que proporcionam relaxamento intenso, como os praticados na água. O cuidado importante, é não fazer atividade física próxima ao horário de dormir, principalmente para quem já sofre por insônia”, destaca.
 

Pandemia

Embora a insônia já fosse algo que atingia milhares de pessoas mesmo antes da pandemia, o cenário de incerteza que tem acompanhado a disseminação do vírus é, ainda, um catalisador para o problema. O momento atual, que impede o convívio social, trouxe instabilidade econômica para muitas famílias, além do luto para aqueles que perderam entes queridos, é único na história recente e tem impactado de forma significativa a qualidade do sono das pessoas. 

“Como já é sabido, a era em que vivemos impede que nos encontremos com amigos, nos deixa mais sedentários, uma vez que passamos a ficar mais tempo em casa, sem contar com o excesso de exposição às telas, o que para muitos é uma realidade. Todos esses pontos são prejudiciais não apenas para o sono, mas também para a qualidade de vida no geral. Precisamos nos observar em relação aos sintomas para que a insônia ou outros distúrbios do sono não prejudiquem o nosso dia a dia ou levem à doenças mais graves”, finaliza a psicóloga.



Sobre a Vigilantes do Sono

Com pouco mais de dois anos de atuação, a Vigilantes do Sono rompeu as barreiras de acesso ao tratamento padrão ouro para a insônia e auxilia pacientes e profissionais de saúde na condução da TCC-I (Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia). É hoje o maior aplicativo de sono do Brasil e foi eleita a melhor startup de saúde do maior programa de aceleração da América Latina, a Inovativa. A empresa nasceu do sonho de seus fundadores, Lucas Baraças, Guilherme Hashioka e Laura Castro de ajudar as pessoas a dormirem melhor através de uma solução saudável, sustentável e acessível. Mais informações no site.


Por que exercitar o cérebro será decisivo no mundo pós pandemia?


O sentimento de retomada das atividades em todo o mundo com o avanço da vacinação também consolida um novo cenário: um mundo mais efêmero, em constante mudança e ainda mais exigente. Para crianças, é urgente recuperar os níveis de desempenho escolar anteriores à pandemia. Adultos e jovens buscam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal em meio às atuais exigências do mercado de trabalho. Aos idosos – um dos públicos mais afetados –, o desafio de manter a mente ativa entendendo um contexto social que se movimenta a cada dia.

 

“As mudanças sociais que vivemos hoje são inéditas, uma vez que a tecnologia da comunicação foi capaz de quebrar as fronteiras e dar voz a todos que tiverem um smartphone nas mãos. E não só voz, mas hoje toda informação disponível no mundo pode ser acessada, modificada, reescrita, divulgada e fragmentada. A pandemia deixou isso muito claro, pois foi frequente a fragmentação de informações científicas para privilegiar uma ou outra ideologia, causando muita confusão e dificuldades de interpretação pelas pessoas no geral”, alertou a neurocientista do SUPERA – Ginastica para o cérebro, Livia Ciacci.

 

 

Como lidar com constantes mudanças?

Um cérebro atento no mundo pós pandemia é essencial, sobretudo, para o exercício do pensamento crítico. As polarizações do mundo atual – especialmente no Brasil, explicitam bolhas que divulgam conteúdos anticientíficos e equivocados. A explosão das fake news mostra que, de alguma forma, falhamos em desenvolver o pensamento crítico, habilidade que depende do processo educacional e de muito treino.

 

Na era da distração, quem tem atenção é rei!

Além de melhorar a capacidade de pensamento crítico, os treinos cognitivos vão favorecer a capacidade de manter a atenção focada por mais tempo. 

 

“A atenção focada é a capacidade chave em uma sociedade em que o mercado de estudos e trabalho é tão dinâmico. Hoje precisamos nos manter reaprendendo o tempo todo, pois os conhecimentos técnicos têm prazo de validade mais curto, e para reaprender, é necessária uma boa dose de atenção e concentração, além da visão estratégica para selecionar o que será mais útil considerando o cenário onde está imerso”, detalhou Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginastica para o Cérebro.

 

 

O treino do cérebro no mundo pós pandemia

          Crianças e adolescentes passaram por uma privação da convivência escolar, um fator importantíssimo no processo de desenvolvimento das habilidades intrapessoais (autocontrole por exemplo) e interpessoais (empatia, argumentação e oratória). Além disso, são públicos mais vulneráveis às distrações e excesso de estímulos dos aparelhos eletrônicos, sejam as redes sociais, televisão, séries ou videogames.

 

Neste contexto, o treino de foco e atenção pode auxiliar no autocontrole, reduzindo a ansiedade e aumentando a autoconfiança desse público nas próprias capacidades. 


“Nossas crianças e jovens são bombardeados por estímulos tecnológicos constantes. Imagine como este cérebro fica ‘viciado’ nestes estímulos e então terá dificuldade de qualquer tarefa que exigirá foco? A ginástica para o cérebro oferece a este público concentração, memória, raciocínio e atenção, benefícios que serão decisivos para que esta geração alcance seus sonhos nos próximos anos”, concluiu a especialista.


NOVO ESTUDO REVELA QUE BRINCAR DE BONECAS FAZ COM QUE AS CRIANÇAS FALEM SOBRE OS PENSAMENTOS E AS EMOÇÕES DO OUTRO

 Pelo segundo ano consecutivo, Barbie® e neurocientistas da Cardiff University pesquisaram sobre o tema. Da primeira vez, as evidências mostraram que áreas do cérebro associadas a habilidades sociais são ativadas durante as brincadeiras 


El Segundo, Califórnia - A Barbie acaba de anunciar as descobertas de um time de neurocientistas da Cardiff University após um longo estudo sobre os impactos a curto e longo prazo das brincadeiras com bonecas. Neste segundo ano de pesquisa, foi revelada a importância do que as crianças dizem enquanto brincam e também que elas compartilham muitos pensamentos e sentimentos quando estão sozinhas com as bonecas.

As pesquisas mais recentes apontam que as crianças falam mais sobre as emoções dos outros, um conceito chamado de “Linguagem de Estado Interno” (LEI), enquanto brincam com bonecas do que quando jogam no tablet. Falar sobre sentimentos de terceiros faz com que as crianças pratiquem habilidades sociais que podem ser utilizadas quando estão interagindo com pessoas no mundo real, além de ser potencialmente benéfico para o desenvolvimento emocional em geral.

“Quando as crianças criam mundos imaginários e encenam com bonecas, elas expressam primeiro em voz alta, depois internalizam a mensagem sobre pensamentos, emoções e sentimentos do outro”, conta a pesquisadora Dr. Sarah Gerson. “Isso pode ser muito benéfico a longo prazo, já que pode levá-las a ter mais sucesso em processar questões sociais e emocionais e ajudá-las a desenvolver a empatia, que pode moldar seus hábitos ao longo de suas vidas”, afirma.

Durante as observações das crianças, os pesquisadores perceberam um aumento da atividade cerebral na região do sulco temporal superior posterior quando as crianças falavam sobre os sentimentos e pensamentos das próprias bonecas. Aquela região é altamente envolvida no desenvolvimento de habilidades de processamento social e emocional e, por isso, foi observado que as habilidades sociais vitais são desenvolvidas mesmo quando os pequenos brincam sozinhos.

 

Pais e cuidadores têm demonstrado preocupação crescente com o desenvolvimento de seus filhos durante os últimos dois anos. Na verdade, 61% dos pais reportaram que o desenvolvimento social e emocional de seus filhos foram negativamente afetados pela pandemia. Por conta da limitação externa do estímulo social e cognitivo durante a pandemia, a pesquisa da Universidade Cardiff sugere que brincadeiras com bonecas possam oferecer às crianças a oportunidade de simular cenas e interações que aconteceriam no dia-a-dia.

Além disso, por imitarem o que os pais, professores e cuidadores pensam e falam, as bonecas podem servir de modelo para que os pequenos possam recriar o que eles viram e ouviram, ensaiando assim suas habilidades que poderão usar em situações sociais da vida real.

O estudo sugere que essas descobertas não estão relacionadas à gênero, revelando mais uma vez a importância da brincadeira com bonecas na prática das habilidades sociais. “Estamos orgulhosos por saber que quando as crianças contam histórias nas brincadeiras com a Barbie e externalizam seus pensamentos e emoções, elas podem estar moldando habilidades sociais cruciais, como empatia, tão importantes para serem adultos confiantes e inclusivos” disse Lisa McKnight, Vice-Presidente Sênior e Chefe de Barbie e Bonecas da Mattel. “Como líderes na categoria de bonecas, esperamos cada vez mais descobrir benefícios neste sentido, fundamentados pela neurociência, através da nossa parceria de longa data com a Cardiff University”.

Os resultados da pesquisa ‘Brincar de bonecas estimula o pensamento e a interação social: representações da linguagem interna do cérebro’ foram publicados na Developmental Science em 2021 pela Dra. Sarah Gerson e colegas do Centro de Ciências do Desenvolvimento Humano da Universidade de Cardiff, Reino Unido, bem como pesquisadores da Universidade King's London.

Em setembro de 2020, a Cardiff University e a Barbie divulgaram os resultados do primeiro ano de estudo, intitulado ‘Explorando os benefícios da brincadeira de boneca através da neurociência’ e publicado na “Frontiers in Human Neuroscience”. As pesquisas realizadas durante os últimos anos, nas quais exploram os impactos positivos das brincadeiras com bonecas em curto e longo prazo, contarão com novos estudos e resultados até 2024 liderados pela Barbie®.



Mattel


Sobre a Cardiff University
A Cardiff University é reconhecida em avaliações governamentais independentes como uma das principais universidades de ensino e pesquisa da Grã-Bretanha. É membro do Group Russell das universidades mais intensivas em pesquisa do Reino Unido. Entre sua equipe acadêmica estão dois ganhadores do Prêmio Nobel, incluindo o vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 2007, o professor Sir Martin Evans. Fundada pela Royal Charter em 1883, hoje a universidade combina impressionantes instalações modernas e uma abordagem dinâmica de ensino e pesquisa. A amplitude de experiência da Universidade abrange: a Faculdade de Artes, Humanidades e Ciências Sociais; a Faculdade de Ciências Biomédicas e da Vida; e a Faculdade de Ciências Físicas e Engenharia, juntamente permanente com a educação.

300 milhões de pessoas sofrem de depressão, segundo a OMS

Especialista aponta a importância de identificar os sintomas

 

A depressão é um transtorno que pode surgir em qualquer etapa da vida e que interfere nas atividades diárias, na capacidade de trabalhar, dormir, estudar, se alimentar, ou seja, compromete (e muito!) a qualidade de vida.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse transtorno. Já no Brasil, são cerca de 12 milhões. Essa é a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas.

Para Mariete Duarte, psicóloga da Clínica Maia, um ponto importante quando falamos de depressão é aprender a diferenciá-la da tristeza.

“Tristeza é um quadro passageiro, já a depressão se instala por um período mais longo e ocasiona sintomas físicos e emocionais. A doença geralmente impede a realização das tarefas cotidianas e, por isso, é uma das patologias que mais afastam pessoas do ambiente de trabalho”, explica a especialista.

Os sinais e as causas da depressão variam de acordo com cada etapa da vida. Na infância, por exemplo, a criança pode apresentar dificuldade de concentração, memória ou raciocínio; agressividade; isolamento; sensação frequente de cansaço ou perda de energia são alguns dos indícios.

Já na adolescência, muitas vezes, o aparecimento da condição está relacionado ao uso excessivo das redes sociais e os fatores aos quais os jovens estão expostos nessas mídias. Nessa faixa etária, alguns sinais de alerta incluem baixo rendimento escolar, transtornos alimentares, distúrbios de sono, abuso de álcool e/ou drogas.

Na fase adulta, quem sofre com o quadro depressivo pode manifestar perda de interesse com relação a hobbies e atividades do cotidiano; problemas de concentração e memória, dificuldades para dormir e tomar decisões, entre outros sintomas.

Além disso, nesse período da vida, muitos acham que demonstrar tristeza ou sofrimento emocional é sinal de fraqueza, e, por isso, acabam tentando reprimir as angústias que sentem, convencendo-se de que não é nada demais, que vai passar e é preciso ser “forte”.

Nos idosos, por sua vez, a depressão pode aparecer por diferentes motivos e apresenta menos tristeza e mais dores físicas, assim como problemas de memória, características que são comuns na idade e que podem parecer inofensivas, mas nem tudo deve ser associado única e exclusivamente ao envelhecimento.

Aqui vale ressaltar que, para saber quando buscar ajuda, é preciso ficar atento à intensidade, duração e prejuízo que todos os sintomas têm causado na vida da pessoa.

"Insônia, angústia, desesperança, falta de motivação, desânimo, cansaço, irritabilidade e todos os outros incômodos citados - quando muito intensos, presentes por tempo prolongado e impedindo a pessoa de realizar suas atividades diárias - são indícios de que chegou o momento de buscar o suporte.

 

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