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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Hospital é responsável por golpe aplicado em familiares de pacientes

Fraudadores normalmente aproveitam momento de fraquezas de suas vítimas e a situação vem chegando ao extremo de tirarem proveito da dor das famílias de pessoas hospitalizadas para aplicar golpes financeiros. Por isso, mesmo nesses momentos é preciso ficar atento e, caso caia em uma situação relacionada, que se busque o ressarcimento. 

Atualmente, alguns hospitais estão sendo condenados a ressarcir os pacientes vítimas de fraudes praticados por terceiros utilizando o nome da instituição. Um exemplo recente foi o que ocorreu recentemente com o Hospital Brasília, que foi condenado a pagar uma indenização a família de um paciente vítima de golpe, já que ficou evidente a responsabilidade do hospital, uma vez que é o detentor de informações privilegiadas dos pacientes e falhou na guarda dos dados inseridos no prontuário do paciente. 

Esse caso é um exemplo de como podem ocorrer esses golpes, sendo que o filho do paciente recebeu um telefonema de um suposto médico dizendo que o pai, internado na UTI e recém-operado, precisava se submeter a uma tomografia de urgência. Para isso, informou o número da conta na qual deveria ser creditado o valor do exame. Ainda foi solicitada outra quantia a título de pagamento de anestesista, no que foi novamente atendido. 

Ao procurar mais informações na secretaria do hospital, sobre o exame solicitado, o filho paciente internado descobriu que era golpe. Nesse caso a vítima foi atrás de seus direitos, lembrando que as responsabilidades dos hospitais são amplas, precisando informar sobre possíveis golpe que possam ser aplicados, mas, também tratar de forma responsável as informações. 

Hoje temos uma Lei Geral de Proteção de dados, que obriga a que todas as pessoas jurídicas que tenham dados de terceiros, a que mantenha sigilo, que sejam arquivados pelo período necessário com segurança e com acesso restrito a poucos funcionários, para evitar vazamento de dados, principalmente em hospitais, ondem são fornecidos dados sensíveis, como diagnostico e outros. 

Infelizmente, esses golpes aumentaram muito com a pandemia, quando parentes de internados com Covid-19 são procurados por fraudadores solicitando dinheiro para procedimentos, remédios ou tratamentos urgentes, além disso, muitos inquéritos estão sendo abertos para investigar os casos de fraudes de falsos médicos. 

Veja algumas dicas para evitar os golpes por telefone nos parentes de pacientes internados em hospitais.
 

1 -- Suspeite de qualquer contato que solicite dinheiro ou benefício similar, mesmo em momentos de dificuldade é importante manter a cabeça fria. 

2 - Não efetue transações financeiras sem estar presencialmente com o seu médico e confirmar a necessidade e o valor do procedimento. 

3 - Nunca forneça contatos pessoais para pessoas que não sejam de confiança, mesmo que trabalhem no hospital. 

4- Desconfiem de mensagens por SMS, WhatsApp. Confie em telefones oficiais e ou confirme pessoalmente na secretaria do hospital sobre as autorizações de procedimentos e a parte financeira, somente esse departamento é que informa e cobrar valores de procedimentos. 

5- Em ocorrendo alguma situação suspeita que envolva solicitações de pagamentos por telefone, WhatsApp, procure a central de segurança, normalmente todos os hospitais têm essa unidade. 

6 -- Caso caia em golpes, procure por seus direitos por meio da justiça, o quanto antes tomar uma ação, maior a chance de reverter.

 

Afonso Morais - Advogado sócio diretor da Morais Advogados, especializada em direito bancário e recuperação de crédito, com atuação na área de Recuperação de Crédito Amigável e Judicial para Instituições Financeiras, Companhias Seguradoras, Consórcios e Empresas de todos os portes.


Qual é a relevância do crédito para o empreendedorismo feminino?

Empreender é um dos investimentos de maior risco. Para o público feminino, a ameaça de um negócio não dar certo se torna ainda maior. Mas, felizmente, muitas iniciativas estão sendo formadas para estimular o empreendedorismo feminino – incentivando sua capacidade de tomar a frente do negócio, gerenciar suas finanças sem delegá-las à terceiros e, principalmente, ressaltando a importância do crédito para conquistar a saúde financeira da sua empresa.

Aquelas que comandam um negócio entendem perfeitamente que a falta de gestão financeira pode ser fatal para a empresa, principalmente em momentos de crise, como vivemos durante a pandemia. Em um estudo divulgado pelo IBGE, quatro em cada dez companhias que fecharam suas portas na pandemia, declararam que a falta de um planejamento financeiro foi o principal motivo que levou ao encerramento das atividades. Como forma de auxiliar este controle – principalmente na fase inicial da companhia – recorrer a um crédito é uma das medidas mais recomendadas.

Tentar construir o negócio com base nas finanças pessoais é um dos pensamentos mais equivocados que ainda é fortemente visto no mercado. Misturar as economias pessoais e profissionais é um dos maiores erros que uma empresária pode cometer, com altos riscos de levá-la à falência, sem dinheiro para emergência pessoal ou o fluxo de caixa da companhia. Ao buscar dinheiro de terceiros, por outro lado, todo o processo de empreendimento será mais facilitado e barato – contribuindo para a criação de uma reserva financeira, uma boa saúde econômica do negócio e maior segurança para redirecioná-lo às principais estratégias para o crescimento da empresa no mercado.

Os empréstimos são excelentes recursos para empreendedores em diversas situações, seja para investir no crescimento da companhia ou, destinado ao fluxo de caixa – este último, sendo aconselhado apenas como último recurso. Sua relevância vem se tornando tão evidente que diversas plataformas estão surgindo no mercado com foco no oferecimento de microcréditos para as empreendedoras, como estímulo para que consigam conquistar seu devido espaço no mundo empresarial.

Mais de 30 milhões de empreendedoras já ganharam espaço no mercado nacional, de acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor. O protagonismo feminino está crescendo cada vez mais e, para estimular a crescente participação dessas profissionais, a busca pelo crédito financeiro pode ser um grande diferencial de destaque. Para aquelas que iniciam essa procura, o planejamento é parte indispensável do processo.

Ao realizar uma solicitação de crédito, o valor necessário deverá ser pensado com base na análise das entradas e saídas previstas da empresa. Ou seja, o montante esperado para arcar com as despesas da empresa e, também, para quitar o empréstimo. É preciso abranger o olhar para o futuro – seja por meses ou anos, a depender da companhia – sem se limitar ao cenário atual.

Para facilitar essa análise, as empreendedoras devem contar com o apoio de um sistema de gestão moderno e completo, que ofereça o gerenciamento das contas internas em uma única plataforma, de forma simplificada e otimizada. A ferramenta deve entregar a inteligência necessária para o controle das finanças, assim como a identificação do quanto está sendo gasto, investido, e que pode ser economizado. Ainda, um cuidado especial deve envolver o pró-labore, que deve ser inserido como despesa do negócio para integrar o cálculo total.

A gestão financeira é uma ação indispensável para qualquer empresa – mas, não há como utilizar uma mesma fórmula a ser aplicada por todas as empreendedoras. Cada empresa é única, e possui suas próprias demandas e necessidades. Por isso, é preciso estudar seu mercado de atuação, anseios dos clientes e, como aliá-los às suas metas profissionais. Quando administradas por um sistema eficiente, a saúde financeira do seu negócio será a melhor possível, conduzindo seu empreendimento para o sucesso.

 

 Raquel Santos - fundadora da iDelas, plataforma de gestão financeira exclusiva para mulheres empreendedoras.

www.idelas.com.br

 

Mais de 40 bilhões de dados confidenciais foram expostos em 2021, aponta pesquisa da Tenable

O aumento das violações de segurança no último ano provocou uma alta global de quase 78% de informações vazadas. Na América Latina, os segmentos que mais sofreram com interrupções causadas por ataques à dados foram o governo e o setor financeiro

 

A Tenable, empresa especializada em cyber exposure, divulgou sua nova edição do relatório anual Threat Landscape Retrospective 2021, que traz uma análise detalhada das principais vulnerabilidades e ameaças exploradas no último ano, por grupos criminosos, para realizar ataques cibernéticos. O estudo inclui uma visão geral das vias de ataque e das vulnerabilidades preferidas pelos cibercriminosos, além de insights que apoiam organizações a se prepararem para enfrentar os desafios deste novo ano que se inicia. 

“Ao longo de 2021, a equipe de resposta de segurança da Tenable acompanhou e relatou vulnerabilidades e incidentes, fornecendo orientações aos profissionais de segurança para o planejamento de estratégias de resposta. Após analisar essas observações descobrimos que as organizações estão enfrentando antigos desafios de segurança na nova infra-estrutura. Em 2022, as organizações devem adotar uma nova abordagem de segurança para a superfície de ataque moderna e deixar para trás resultados de segurança mal definidos. Somente assim, as organizações podem reduzir os riscos”, comenta Arthur Capella, Diretor Geral da Tenable Brasil. 

A migração para plataformas de nuvem, a dependência de provedores de serviços gerenciados, software e infraestrutura como serviço mudaram a forma como as organizações devem monitorar e proteger o perímetro de suas redes e esse levantamento traz esse alerta”, explica Claire Tills, Senior Research Engineer, Tenable. 

De acordo com a pesquisa, mais de 40 bilhões de registros foram expostos em todo o mundo no ano de 2021. Somente no Brasil, o número de registros vazados ultrapassou os 815 Milhões. A análise da equipe de resposta de segurança da Tenable mostra que 1,825 incidentes de violação de dados foram divulgados publicamente entre novembro de 2020 e outubro de 2021. Um aumento considerável em relação ao mesmo período de 2020, quando apenas 730 eventos foram divulgados publicamente, com pouco mais de 22 bilhões de registros expostos. 

Globalmente, as indústrias mais afetadas por violações de segurança foram saúde(24.7%), educação(12.9%), e governo(10.8%). No Brasil, os segmentos que mais sofreram com incidentes cibernéticos foram, respectivamente, o governo(29.8%) e o setor financeiro(27%). A principal causa de tais violações foram ataques do tipo ransomware. A falta de proteção adequada às bases de dados também foi um fator responsável por grande parte das exposições na região. 

“A análise dos eventos apresentados no relatório mostra que muitas ameaças podem ser rapidamente mitigadas pelo processo que costumamos chamar de higiene cibernética, que é a correção das vulnerabilidades legadas e o tratamento de configurações incorretas de forma prévia para ajudar a limitar as vias de ataque”, explica Capella. “Ao examinar o comportamento dos invasores, podemos entender quais vias de ataque são mais vulneráveis e aproveitar esses insights para definir uma estratégia de segurança eficaz”, finaliza. 

Abaixo, alguns destaques do relatório Threat Landscape Retrospective 2021, da Tenable:
 

  • O ransomware ocasionou um impacto imenso nas organizações em 2021, responsável por aproximadamente 38% de todas as violações.
  • 6% dos ataques aconteceram em bancos de dados em nuvem que apresentavam controle de segurança insuficiente.
  • As VPNs de SSL não corrigidas continuaram a fornecer um ponto de entrada ideal para os invasores realizarem espionagem cibernética, capturar informações confidenciais e de propriedade empresarial, bem como criptografar redes.
  • Grupos de ameaças, principalmente de ransomware, exploram cada vez mais as vulnerabilidades e as configurações incorretas no Active Directory, que é utilizado para autenticação e autorização de todos os usuários e máquinas que utilizam a rede de uma organização, tornando-o um importante alvo para os invasores.
  • Bibliotecas de software e pilhas de rede usadas comumente entre dispositivos OT geralmente apresentam riscos adicionais quando os controles de segurança e auditorias de código não estão em vigor.
  • Grupos de ransomware passaram a interromper a cadeia de suprimentos física como uma tática para extorquir pagamentos, enquanto as campanhas de espionagem cibernética exploraram a cadeia de suprimentos de software para acessar dados confidenciais.
  • A saúde e a educação sofreram a maior parte das interrupções causadas por violações de dados.
     

Em 2021, os desafios também ficaram por conta da divulgação de patches incompletos, falhas de comunicação de fornecedores e contornos de patches. Foram relatadas no último ano: 21.957 CVEs (vulnerabilidades e exposições comuns), representando um aumento de 19,6% em relação às 18.358 relatadas em 2020, um aumento de 241% em relação às 6.447 divulgadas em 2016. Entre 2016 e 2021, a quantidade de CVEs aumentou a uma taxa média de crescimento percentual de 28,3%. 

O relatório completo, que traz importantes estatísticas e principais conclusões (páginas 4 e 5) está disponível para download. Além disso, para outros insights do estudo, basta acessar este blog post publicado recentemente no site da Tenable.
 

 

Metodologia do relatório: o relatório TLR é compilado com base na análise de eventos ao longo de 2021, incluindo:

  • Informações contidas em avisos publicados por órgãos governamentais internacionais, fornecedores e pesquisadores.
  • Os dados de violação são compilados usando informações publicamente disponíveis de meios de comunicação nacionais e locais que relataram vazamento de dados de novembro de 2020 a outubro de 2021.
  • As pontuações do Sistema de Pontuação de Vulnerabilidades Comuns (CVSS) são derivadas do National Vulnerability Database (NVD), do National Institute of Standards and Technology’s (NIST).

 *87% das divulgações de violações analisadas pela equipe de resposta de segurança da Tenable não incluíram nenhuma informação sobre o número de dados expostos, o que significa que esse número será significativamente mais alto.

 

Tenable®

https://pt-br.tenable.com/ 


Carnaval é feriado ou ponto facultativo? Como fica a data em 2022?

Apesar de estar na cultura do brasileiro, não há um decreto que oficialize a data como feriado. Entenda.

 

Você pode estar se perguntando: como assim carnaval não é feriado? Pois fique sabendo que não. Essa discussão sobre a data, está longe de ter um final. Isso porque grande parte das empresas considera a segunda e a terça-feira de carnaval como sendo feriado. O mesmo acontece com o período até o meio dia da quarta-feira de cinzas. 

Entretanto, fique ciente de que não há nada explícito na legislação, que estabeleça que esses dias são, de fato, considerados feriados obrigatórios.

A dúvida é recorrente para a maioria das pessoas porque os calendários marcam a data, sempre às terças-feiras, em vermelho.

Além disso, existe por trás dessa lenda, um reforço cultural —  as empresas, levando em consideração a cultura brasileira, dispensam os colaboradores durante o período. Esse movimento ocorre porque a data é a única “não-oficial”, na qual a rede bancária permanece fechada, reabrindo apenas na quarta-feira ao meio-dia. Ou seja, qualquer movimentação financeira, extremamente necessária nas organizações, fica inviabilizada nestes dias. 

Vamos esclarecer mais sobre este polêmico tema. Acompanhe nessa leitura!


Como as empresas podem lidar com a controversa folga de carnaval?

É válido ressaltar que o período é considerado como ponto facultativo, sendo dado como feriado de acordo com o que determina a legislação municipal de cada estado brasileiro. 

Caso a cidade na qual a empresa se localiza não decretar feriado durante o período, as opções do empregador são as seguintes:

  • Dar folga aos colaboradores por conta própria, durante os tradicionais dois dias e meio período na quarta-feira, sem acarretar em descontos nos salários;
  • Trabalhar normalmente durante o período normalmente e integralmente na quarta-feira de cinzas;
  • Dispensar os colaboradores e combinar um sistema de compensação desses dias. É válido ressaltar que esse tipo de acordo deve ser combinado e acatado por ambas as partes.

Como pode ser feita a compensação de horas?

A compensação de horas é a melhor solução para as empresas em que não há decreto de feriado durante o carnaval. Nesse sistema, o colaborador pode folgar durante o período e retornar ao expediente ao meio dia da quarta-feira de cinzas sem prejuízo em seu salário.

Quando a empresa trabalha com o sistema de banco de horas, as horas referentes ao período são descontadas automaticamente. Nos outros casos, a empresa e seus colaboradores decidem a melhor maneira de repor as horas folgadas: desde o desconto nos dias de férias até a realização de horas extras, sempre de acordo com a necessidade da empresa e de comum acordo entre as partes!

Já o ponto facultativo é utilizado por órgãos e servidores públicos. Funciona da seguinte maneira: em algumas datas do ano que não são consideradas feriados nacionais, como acontece no carnaval, o servidor não é obrigado a cumprir o expediente. Seu dia de trabalho é, portanto, facultativo.

Esse benefício não ocorre com as empresas privadas. Mesmo quando o governo decretar ponto facultativo em seus órgãos públicos, as empresas privadas trabalham normalmente.


Entendendo melhor sobre o ponto facultativo

O ponto facultativo é uma data —  geralmente próxima a feriados que estão dentro do nosso calendário oficial e são, de fato, obrigatórios de acordo com a legislação brasileira — na qual a dispensa do expediente pode acontecer ou não. Como acontece no caso do carnaval, que é a data em questão.

Geralmente essas datas são definidas com um ano de antecedência, e liberadas por meio de decreto publicado no Diário Oficial todos os anos.

Esse tipo de liberação é mais comum para os servidores públicos, pois a maioria dos órgãos em que atua, como, por exemplo, escolas municipais e repartições, segue as datas comemorativas liberadas no decreto mencionado acima, e não funcionam nestes dias.


Qual a diferença entre ponto facultativo e feriado?

A maior diferença entre os dois termos é a obrigatoriedade: apesar de também estar previsto por lei, o ponto facultativo, como o próprio nome diz, é opcional, principalmente para o setor privado. 

Além disso, a lei proíbe que os profissionais trabalhem aos feriados, diferente das datas facultativas. O ponto facultativo nada mais é do que um dia em que a empresa pode escolher se suspenderá suas atividades ou não. Ele funciona a partir de um decreto publicado no Diário Oficial de cada estado.


Como fica a questão salarial?

Esse tema é bastante importante e o empregador precisa estar atento. Além de ter essa folga aos feriados garantida, todo profissional que trabalha com carteira assinada, também mantém o direito a sua remuneração referente a este dia. 

Casos nos quais a empresa não pode interromper suas atividades durante os feriados, a remuneração deve ser paga em dobro ou o colaborador poderá usufruir do descanso em outro dia da semana, como compensação.


Como ficará o carnaval 2022?

Essa é uma grande pergunta que a maioria dos brasileiros fez ou fará nos próximos dias. Por conta do momento atual que estamos vivendo devido a pandemia da Covid-19, a resposta pode ser variável.

A maior parte das capitais brasileiras já suspenderam bailes, desfiles ou blocos de rua, porém, de forma objetiva, a terça-feira de carnaval continua no calendário e acontecerá no dia 01 de março de 2022. Assim como o dia 28 de fevereiro, segunda-feira de carnaval, e 02 de março a quarta-feira de cinzas.

Inclusive, as datas aparecem como ponto facultativo na portaria nº 14.817, de 20 de dezembro de 2021, divulgada pelo Ministério da Economia, que lista os feriados nacionais e pontos facultativos do ano de 2022, de acordo com decreto do Governo Federal.

Além disso, como o carnaval não é um feriado nacional, cada estado e seus municípios têm autonomia para decidir se irão manter o ponto facultativo nos dias de carnaval ou não. 

No Rio de Janeiro e em São Paulo, os prefeitos já anunciaram que os desfiles das escolas de samba serão realizados em abril, durante o feriado de Tiradentes (dia 21). Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, no entanto declarou que iria manter a data do carnaval como ponto facultativo em fevereiro e março. 

Portanto, a melhor maneira é ficar de olho nas portarias baixadas por cada município. 

 


ANA LUZIA RODRIGUES

Gabriel Dau

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/carnaval-e-feriado-ou-ponto-facultativo-como-fica-a-data-em-2022/

Portaria reduz tempo de licença para casos de Covid-19

A Portaria nº 14, elaborada conjuntamente pelos ministérios do Trabalho e da Saúde, e publicada no último dia 20 de janeiro, reduz de duas semanas para 10 dias o período de licença para trabalhadores com Covid-19 ou com suspeita da doença. Esse prazo pode ainda ser abreviado para 7 dias se o empregado não apresentar sintomas de febre num prazo de 24 horas sem o uso de medicamento antitérmico, e desde que tenha sintomas respiratórios minimizados.

Na visão do advogado tributarista, Tadeu Saint’ Clair, a determinação do governo federal corrige um erro que levou muitas empresas à falência desde o início da pandemia do novo coronavírus: “Nestes quase dois anos, muitas empresas sofreram com o afastamento arbitrário de trabalhadores por sintomas que não necessariamente relacionavam-se com a Covid. E isso levou ao fechamento de muitos postos de trabalho, para não dizer de muitas empresas”, explica. 

De acordo com o Mapa de Empresas do Ministério da Economia, no 1º quadrimestre de 2021, foram fechadas 437.787 empresas – um aumento de 22,9% em comparação com o último quadrimestre de 2020. Segundo Saint’ Clair, parte delas foi pelo prejuízo provocado por licenças de saúde mal utilizadas. 

“O trabalhador tem direito à licença de saúde em casos de sintomas da doença. Isso não se discute. A questão é que o período de 14 dias era excessivo e prejudicial para as empresas. Muitas vezes o empregado já estava recuperado, mas permanecia afastado do serviço com o aval médico. Esse tempo passou a ser danoso para a saúde financeira do empregador”, diz o tributarista. 

Para Tadeu Saint’ Clair, a portaria ajuda a moralizar o tempo de afastamento para aquilo que é o estritamente necessário, sem excessos que coloquem em risco a própria manutenção do trabalhador na sua volta: “Ela é a medida exata do que os avanços científicos vêm revelando sobre a doença. Portanto não interfere nos direitos do trabalhador, mas faz um ajuste de prazo para que ele volte ao trabalho com a sua saúde restabelecida e sem oferecer riscos aos colegas”, sustenta o advogado.

“É importante que esse afastamento seja o menos impactante possível. Já houve uma redução substancial dos faturamentos por conta das paralisações arbitrárias do funcionamento de muitos segmentos. Liberar o trabalhador por duas semanas foi mais um balde de água fria na sobrevivência econômica do país”, analisa.

 

Corrosão de renda afeta venda de alimentos em janeiro

IMAGEM: Dalben/divulgação
Supermercados começam o ano com queda real de faturamento, registram corrida às promoções e procura por marcas mais baratas


Janeiro sempre foi um mês mais difícil para o comércio, já que disputa o orçamento do consumidor com um acúmulo de contas a pagar, como IPVA, IPTU e matrícula escolar.

Em um ano que começa com desemprego elevado, renda em queda e inflação e juros em alta, o tombo nas vendas atinge em cheio até o setor de produtos essenciais, como o de alimentos.

O faturamento real da rede de supermercados Hirota, com 18 lojas, caiu 10% em janeiro em comparação com igual mês de 2021. Na rede Express, com 26 lojas, a queda é de 16%. “Este foi o janeiro mais fraco dos últimos três anos”, diz Hélio Freddi Filho, diretor da empresa.

Além dos fatores que, tradicionalmente, tornam o mês mais fraco para o consumo, Freddi Filho destaca a corrosão da renda como uma das principais causas do tombo das vendas. “Com desemprego alto e rendimento menor, o consumidor se assusta e gasta menos”, diz.

“O país não passa por um bom momento. Fizemos parcerias com a indústria para vender com descontos e atender a necessidade do cliente”, diz Fernanda Dalben, diretora da Dalben.

Com quatro lojas em Campinas e Valinhos, no interior de São Paulo, a rede Dalben, que atende um público com maior poder aquisitivo, faturou em janeiro o mesmo que em igual mês de 2021.

Descontando a inflação no período, que supera os 10%, a queda de receita da empresa é semelhante à do Hirota.

“A sensação do nosso setor é esta: ninguém sabe o que vem por aí. Todos estão com um pé atrás, receosos, porque janeiro foi muito difícil”, diz Freddi Filho.

“A queda da massa salarial tem impacto no consumo de produtos essenciais. O auxílio emergencial e o aumento da aposentadoria podem dar uma melhorada nas vendas. Mas vai depender mesmo dos preços dos alimentos”, diz Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).


BUSCA POR DESCONTOS

A queda de renda, de acordo com Fernanda, tem resultado em um consumo bem mais consciente e uma corrida por descontos. “Vimos isso acontecer no final de 2021 e essa será a tendência neste ano, a busca por promoções, algo que, aliás, foi muito falado na NRF em Nova York”, diz.

A NRF (National Retail Federation), maior associação comercial do mundo, realiza todo o começo de ano um evento para discutir as perspectivas para o setor.

Marcas com preços mais acessíveis, de acordo com Fernanda, estão ganhando mais espaço nas lojas, especialmente em categorias de indulgência, como a de chocolates.

Produtos com marca da própria rede, com preços até 30% menores do que os de indústrias líderes, estão sendo cada vez mais demandados.

Além da redução de renda, as chuvas e a explosão da variante Ômicron também são apontadas como causas da forte retração de vendas em supermercados em janeiro.

Afinal, esses três fatores são mais do que suficientes para tirar os clientes das ruas. 


MENOR FLUXO DE PESSOAS

Na semana encerrada no último dia 28 de janeiro, a circulação de pessoas em áreas de supermercado e farmácias no país era 2,9% menor do que no período pré-pandemia.

A comparação é com a última semana de fevereiro de 2020, e os dados são da ferramenta Google Mobility, que mede o deslocamento de pessoas por meio de telefones celulares.

“O movimento de pessoas no comércio de produtos essenciais, como supermercados e farmácias, ainda não voltou à normalidade, como mostram os números de janeiro”, afirma Fábio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

O ápice de queda de circulação de pessoas em supermercados e farmácias ocorreu na semana encerrada em 3 de abril do ano passado, de 40,4% em relação ao período pré-pandemia.

A partir de maio o fluxo de pessoas começou a aumentar, chegando, em outubro de 2021, a ser até maior do que o da última semana de fevereiro de 2020.

“Com a chegada da variante Ômicron, a elevada inflação dos alimentos, a corrosão da renda, a circulação de brasileiros em áreas de comércio de produtos essenciais voltou a cair”, diz.

“Janeiro é mês de férias e há, naturalmente, redução nas compras ou mudança no local em que elas ocorrem. A situação econômica muito desconfortável e a grande insegurança em relação ao ano agravaram o resultado negativo”, diz Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga SP, sindicato do comércio varejista de gêneros alimentícios.


O QUE VEM POR AÍ

O que os comerciantes mais querem saber é se esta fase ruim tem alguma chance de terminar ainda neste trimestre, considerando algum controle no avanço da variante Ômicron.

As perspectivas não são muito animadoras na opinião de dois economistas.

“A inflação de alimentos deve continuar pressionada no primeiro trimestre em razão dos problemas climáticos, como a seca no Sul e as chuvas no Nordeste do país”, diz Bentes.

A inflação do setor de alimentos voltou a ficar próxima de 1%, diz ele, sem perspectivas de mudanças no curto prazo.

Nos últimos 12 meses terminados em novembro do ano passado, a inflação de alimentos no atacado bateu em 27% e, no varejo, em 13,6%, de acordo com dados do IBGE.

“Vai ser difícil o varejo reter todos estes aumentos do atacado que, aliás, é algo que está ocorrendo em todos os setores, não apenas no de alimentos”, diz Bentes.

Para Fabio Silveira, sócio-diretor da MacroSector Consultores, não tem jeito, todo o primeiro semestre deste ano está comprometido com inflação e juros elevados.

“Não tem muita saída enquanto a inflação não der mostras de queda. O nível de atividade só vai se recompor quando a inflação estiver estabilizada”, diz.

De acordo com ele, o país está dando marcha à ré, e este começo de ano lembra o fim dos anos 80, quando o país vivia um período de altíssima inflação.

“Não é à toa que os supermercadistas estão com o pé atrás. Salvo algum acidente de percurso, só resta medir a fragilidade da economia neste semestre para projetar para o ano.”

Nos Estados Unidos, a inflação resultou em movimentos que podem dar pistas do que pode ocorrer por aqui, na opinião de Gustavo Carrer, head de novos negócios da Inwave, empresa de tecnologia para o varejo.

Com a pandemia, num primeiro momento, o consumidor intensificou as compras pela Internet, se aproveitando da ajuda financeira dada pelo governo de Joe Biden.

Em seguida, o norte-americano começou a trocar marcas mais caras por mais baratas, num movimento chamado de downtrading, favorecendo também as marcas próprias das lojas.

“Agora, os clientes estão voltando às lojas em busca de descontos e também para escapar dos custos dos fretes. São movimentos que podemos ver por aqui”, diz Carrer.

Quem detalhou muito bem na NRF a jornada dos norte-americanos na pandemia foi Brian Cornell, presidente do conselho e diretor executivo da Target, a segunda maior rede de lojas de departamento dos EUA. A primeira é o Walmart.

 

 

Fátima Fernandes - Jornalista especializada em economia e negócios e editora do site varejoemdia.com

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/negocios/corrosao-de-renda-afeta-venda-de-alimentos-em-janeiro


Mostra na Estação São Paulo-Morumbi traz oportunidades para organizações do terceiro setor desenvolverem projetos que estimulem o brincar pelo Brasil

 Iniciativa que oferece R 1,7 milhão no total conta com recursos da plataforma ChangeX, com suporte do movimento Unidos Pelo Brincar

Um dos cartazes expostos na mostra na Estação São Paulo-Morumbi

 

A plataforma global ChangeX lançou um projeto de financiamento para organizações do terceiro setor que desenvolvem trabalhos com o público infantil. Desde dezembro estão abertas as inscrições para o programa, que dispõe de um total de R 1,7 milhão, sendo R 425 mil para cada um dos quatro estados participantes: São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. 

As organizações podem se inscrever para financiamento de até R 30 mil para iniciar um novo projeto comunitário, escolhendo a partir de um portfólio de oito ideias relacionadas a temas do movimento Unidos Pelo Brincar. A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, apoia a iniciativa com uma mostra em fevereiro, na Estação São Paulo-Morumbi, das oito atividades disponíveis. 

A exposição leva ao público uma série de cartazes, apresentando as ideias a serem financiadas. O foco dos projetos deve ser o uso da metodologia relacionada ao brincar como ferramenta de desenvolvimento das crianças. 

“Brincando com Confiança” é uma das ideias expostas e incentiva o uso seguro e responsável de espaços públicos, com uma proposta de jogo. Outro cartaz sugere “Ideias de Parques Infantis”, para estimular a construção de um parque usando ferramentas, materiais e habilidades locais. “Ponto do Saber” aponta para a transformação de um espaço público de uma comunidade em uma oportunidade de aprendizado. 

Em cada cartaz há um QR Code que leva para mais informações sobre as iniciativas propostas. Além do financiamento, as organizações receberão apoio da equipe ChangeX para iniciar seus projetos. As inscrições podem ser feitas pela plataforma ChangeX. 

O financiamento será concedido às organizações por ordem de chegada até esgotar o recurso financeiro disponível. 

“A ViaQuatro, como empresa de mobilidade humana, está atenta às necessidades de seu público e de seu entorno. Apoiar o desenvolvimento de projetos que trabalhem em prol da infância faz parte das metas da concessionária”, diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro.

 

Serviço:

Mostra de incentivo a projetos sobre o brincar pelo Brasil -- ChangeX e movimento Unidos Pelo Brincar

 

Estação São Paulo-Morumbi: de 3 de fevereiro a 28 de fevereiro.  

 



Sobre a ViaQuatro:

A ViaQuatro é a concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo e o primeiro contrato de PPP (Parceria Público-Privada) assinado no país. Na América Latina, a Linha 4-Amarela é pioneira no uso do sistema driverless, operação automática sem a presença de condutor dentro do trem, que permite a supervisão permanente de velocidade, conferindo mais segurança e precisão à operação.

 

Sobre a ChangeX:

A ChangeX é uma plataforma de engajamento de comunidades, projetada para capacitar pessoas na liderança de projetos de impacto em suas vizinhanças. A equipe da ChangeX identifica soluções que já foram comprovadas para questões ambientais, econômicas e sociais, e trabalha com inovadores sociais no mundo inteiro para expandir essas ideias. Eles fazem parceria com empresas e fundações para fornecer o financiamento necessário.

Até agora, mais de 17.000 projetos comunitários foram iniciados através da ChangeX, expandindo mais de 80 inovações e beneficiando mais de 600.000 pessoas. Os projetos cobrem diversos tipos de temas, incluindo brincadeiras, habilidades digitais e sustentabilidade. A ChangeX é uma organização sem fins lucrativos sediada na Irlanda, com equipe trabalhando nos EUA, Brasil, Espanha e Reino Unido.

 

Sobre o movimento Unidos pelo Brincar:

O movimento Unidos pelo Brincar tem a missão de promover a valorização do brincar como um dos pilares do desenvolvimento infantil. Através do brincar, crianças desenvolvem diversas habilidades, e por esse motivo o Movimento visa estimular famílias, cuidadores e o setor público a oferecer mais oportunidades de aprendizagem lúdica para todas as crianças. Com financiamento da Fundação LEGO, a iniciativa atua desde 2019 com ações no Brasil, Colômbia, México e Ruanda.


80% dos destinos mais procurados para o feriado de Carnaval são nacionais, aponta ViajaNet

Mesmo com as festas canceladas, os brasileiros têm comprado passagens para aproveitar os dias de folga

 

O feriado de Carnaval está chegando e muita gente já está se planejando para viajar. Recentemente grandes eventos e festas de rua foram cancelados em diversas capitais do país, no entanto, mesmo com as limitações impostas pela pandemia, muitos já compraram suas passagens visando aproveitar o feriado para descansar e conhecer alguns destinos nacionais – a maioria dos brasileiros optou por viagens domésticas, mas há uma parcela dos viajantes que escolheram destinos internacionais também. 

Para traçar perspectivas de comportamento para o feriado, o ViajaNet, agência virtual de turismo, apurou o volume de passagens vendidas até 24 de janeiro para o período de 25/02 a 02/03. Os destinos nacionais mais comprados são São Paulo, em primeiro lugar, que detém quase 13% de interesse, seguido por Rio de Janeiro, com 12%, e Salvador com mais de 7%. Na sequência, surgem Fortaleza (6,5%), Recife (6%), Brasília (4,6%), Florianópolis (3,8%) e Porto Alegre (3,2%). Juntas, as regiões mencionadas correspondem por mais da metade (56,4%) dos bilhetes vendidos na plataforma. 

Os desfiles de Carnaval tradicionais no Rio de Janeiro e em São Paulo foram adiados. Mesmo com a vacinação a passos largos, incluindo crianças nessa nova leva, as novas variantes e também a disseminação de influenza acenderam o alerta de que ainda é preciso ter bastante cuidado com aglomerações. Daniely Oliveira, Gerente de Comunicação do ViajaNet reforça que “os viajantes estão buscando aproveitar o feriado para viajar. No entanto, a recomendação é que continuem todos os cuidados sanitários durante as viagens e se mantenham atentos às normas vigentes em cada local”.

 

Busca por passagens internacionais para o Carnaval

Além disso, os destinos internacionais mais desejados foram Portugal, com Lisboa sendo o principal destino, com 14% das compras e também o Grande Porto, apresentando um volume de 5,7%. As cidades estadunidenses também ganharam destaque, aparecem na lista: Orlando, na Flórida, como a preferência de 7,3%, enquanto 5,4% escolheram por Miami. Na sequência, Nova York representa 4,6% das passagens internacionais compradas. Fort Lauderdale (3,4%) e Newark e Elizabeth (3,1%) também surgem como destinos escolhidos.  

Outros destinos internacionais também bastante procurados foram Santiago, no Chile (4,9%); Paris, na França (3,1%); e Buenos Aires, na Argentina (2,8%). 

O levantamento aponta ainda que 80% das passagens vendidas são para voos domésticos, enquanto 20% são para destinos internacionais. Assim, o brasileiro vai se programando para explorar o Brasil não para grandes festas, mas para aproveitar o feriado de Carnaval fora de casa. Os destinos internacionais também são uma chance de explorar outros países no feriado esticado.

 

ViajaNet

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