Pesquisar no Blog

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Meu amigo livro: obrigado!

Amigo livro, nesse teu dia quero agradecer-te pela nossa amizade, pelo companheirismo, por me ensinar tantas coisas. Se todos tivessem um amigo como você, ou melhor, uma amizade como a nossa certamente teríamos pessoas mais cultas, mais justiça social e mais compreensão.

Seria nobre saber que pessoas da zona Sul à zona Norte tivessem a mesma amizade contigo; que indivíduos da cidade e do cerrado tivessem a felicidade de te conhecer desde criança. E sabe porque digo isso? Por que aprendi com você.

Dizem que precisamos ter contato e ouvir os mais velhos para que possamos aprender. Penso que estou no caminho certo porque você, amigo, é tão velho que nem você sabe sua idade. Quantas coisas eu aprendi por estar contigo, te ouvir, aliás, você diz muito, as vezes preciso ser resiliente para separar um tempo para ouvir tuas intermináveis histórias, mas que no final sempre valem a pena.

Confesso que você é um grande companheiro e nunca me abandonou. Esteve sempre comigo nos momentos felizes, tristes, nas noites mal dormidas, você conta histórias ou sempre me ensina algo. Lembro-me daquela noite antes de uma prova difícil que ficou me ensinando até que peguei no sono.

De manhã cedo acordei e você estava lá, ao meu lado, incentivando: "vamos, estuda mais um pouquinho".  Lembro-me de outra vez no hospital quando acordei da cirurgia e olhei para o lado, lá estava você. Alguém te deixou lá para que me fizesse companhia e, como bom companheiro, só saiu de lá junto comigo quando fui para casa.

Ah, meu amigo, quantas histórias fascinantes me contou. Eu nunca esqueço daquela de um aventureiro que saiu da África em um barquinho e remou "Cem Dias Entre Céu e Mar" até a costa brasileira. E o dia em que me apresentou "O Pequeno Príncipe"? Este foi marcante, aprendi tanto com ele! E como poderia esquecer de nossas aventuras quando voamos sobre o mar ao lado dos penhascos com o "Fernão Capelo Gaivota"? Aquele pássaro fantástico que me ensinou que podemos voar sempre mais alto.

Contigo conheci lugares incríveis como a Itália onde viajei de Milão à Costa Amalfitana com "O Viajante de Conca". Quantas boas lembranças, quanto conhecimento! Que bom que você se modernizou e fez tantas amizades digitais para compensar aqueles que não te valorizam e te largam às traças.

Seria digno se todos pudessem ter uma amizade como a nossa, essa cumplicidade, maturidade, o respeito que tenho por você, meu milenar amigo. Ah, se todos te conhecessem e pudessem desfrutar das tuas histórias desde o berço e usufruir da tua sabedoria por toda a vida. Sem receio digo que teríamos um mundo mais culto, mais sensato, com mais possibilidades de convergir ideias diferentes, de descortinar verdades escondidas e de descobrir mundos distantes sem sair de dentro de casa.

Mas o que posso dizer por mim é que eu tenho tanto a agradecer por tudo o que fez por mim. Dizem que a gente deve externar os sentimentos, então preciso dizer: eu te amo meu amigo e eu amo a nossa amizade. E que em meu derradeiro dia alguém possa te abrir para que eu possa ouvir de tuas páginas algumas palavras sagradas e descanse em paz.


 

Sérgio Giacomelli - escritor, engenheiro eletricista e um apaixonado por pesquisas. Descendente de italianos escreveu o romance de época D'Angelo - O Viajante de Conca.    

 

FAESP: juro alto prejudica produtores no crédito rural

Entidade lembra problemas enfrentados pelo setor rural e solicita providências ao poder público e ao setor financeiro



Fábio de Salles Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), ao comentar a reunião do Copom que começa hoje e termina amanhã (26 e 27 de outubro), na qual se estabelece a Selic para os próximos 45 dias, diz entender a elevação prevista - o mercado estima em até 1,5 ponto percentual - como esforço do Banco Central para conter a inflação, mas alerta que os juros maiores prejudicam os produtores rurais num momento em que o crédito agrícola é decisivo. "Seca, geadas, crise hidroenergética, embargo à carne brasileira na China e a pandemia prejudicaram demais a agropecuária em 2021. Por isso, aumentar o custo financeiro dos custeios e investimentos é um agravante", diz Meirelles.

"A nossa grande preocupação é que parece que a escalada das taxas de juros tem tido efeito limitado na correção das expectativas e limitação da inflação. Há componentes externos e estruturais impactando os custos, fatores que neutralizam os resultados esperados pela elevação da taxa básica de juro. E, por outro lado, as taxas de juros mais elevadas aumentam o endividamento das empresas, o custo da dívida pública e desenham um cenário de menor crescimento para economia brasileira nos próximos anos", complementa.

Muitos produtores têm de recorrer ao mercado financeiro, pois os recursos do Plano Safra, com linhas especiais e taxas menores, não são suficientes para atender todos. Por essa razão, a FAESP se dirigiu às autoridades federais e estaduais, bem como às instituições financeiras, solicitando atenção aos pedidos de prorrogação de contratos realizados por parte dos produtores paulistas e que estejam próximos do vencimento. Meirelles informa ter também pedido, inclusive aos bancos oficiais e ao governo, as seguintes providências:

- Apuração, caso a caso, com a realização dos respectivos levantamentos técnicos e periciais, das perdas decorrentes dos fatores climáticos acima noticiados, nos termos do MCR - Manual de Crédito Rural do Banco Central do Brasil, de maneira a conceder condições, prazos, carência e prorrogação dos contratos firmados.

- Linha de crédito de recuperação de cafezais danificados, disponibilizada com recursos do Funcafé, que conta com reserva de R$ 1,30 bilhão e será em breve disponibilizada para acesso pelas instituições financeiras. A demanda é para o uso efetivo dessa linha para auxiliar os cafeicultores paulistas.

- Criação de linha de crédito especial, com prazo de reembolso e condições facilitadas, para viabilizar a recuperação da estrutura produtiva e manutenção das atividades agropecuárias atingidas pela geada, seca e vendavais, dentre outras ocorrências climáticas.

- Que, ao menos neste momento, seja evitada a prática de inserção do nome do produtor como inadimplente nos órgãos de restrição ao crédito, como SPC e SERASA, impedindo assim o agravamento da situação, já bastante dramática para o setor agropecuário.

"O crédito rural é um importante instrumento de política pública, que propicia aos produtores rurais a possibilidade de adoção de novas tecnologias no campo, de modernização da agropecuária e elevação dos volumes produzidos", reitera Meirelles. Os ofícios ao setor financeiro foram enviados ao Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Mercantil do Brasil, Sicoob/Bancoob, Safra e Santander, além da Federação Nacional dos Bancos (Febraban).

Ao Governo de São Paulo, a FAESP solicitou a prorrogação das parcelas dos financiamentos vigentes com recursos do FEAP (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista), com a transferência de prestações vincendas para um ano após a última prestação prevista em contrato; e criação de linha de crédito emergencial, com recursos do FEAP, para recuperação da estrutura produtiva e manutenção das atividades agropecuárias atingidas pelas geadas.

Para o Governo Federal, a entidade pediu, em ofício ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e ao das Relações Exteriores, maior esforço diplomático para reverter o embargo mantido pelo governo chinês à importação de carne bovina brasileira. O documento, assinado por Meirelles, ressalta o grande impacto negativo para os pecuaristas.


Pandemia aumenta cegueira tratável, diz pesquisa

Pesquisa aponta redução de 47,2% na cirurgia de catarata e 39,4% no tratamento de glaucoma. 2021 sinaliza retomada.

 

 

A catarata responde por 49% dos casos de perda da visão no Brasil. Pior: Pesquisa do Instituto Penido Burnier, conduzida pelo oftalmologista Leoncio Queiroz Neto, presidente do hospital, aponta redução no País de 47,2% nas cirurgias de catarata no primeiro ano da pandemia.

O levantamento tem como base os relatórios do SIA/SUS (Sistema de informações Ambulatoriais do SUS) que revela 384,4 mil implantes de lente intraocular dobrável para eliminar a catarata de janeiro a agosto de 2019 e 202,9 mil cirurgias no mesmo período de 2020. Em 2021, entre janeiro e agosto ocorreu recuperação de 55% no número de cirurgias comparado a 2020, mas ainda assim, os 314,6 mil procedimentos realizados pelo SUS de janeiro a agosto deste ano está 18% abaixo do realizado no mesmo período de 2019. 

Para Queiroz Neto já era esperado que a pandemia tivesse impacto maior sobre a visão dos idosos uma vez que o envelhecimento aumenta os problemas de visão. Outra evidência disso é a queda de 35% nas consultas oftalmológicas realizadas pelo SUS durante a pandemia apontada pelo CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) do qual o médico faz parte. O CBO também revela que até julho deste ano foram realizadas 265 mil cirurgias de catarata.  Significa que no mês seguinte foram realizadas 49,6 mil novas cirurgias. 

O oftalmologista afirma que muitos tem medo de operar por falta de informação e esta é uma das causas do alto índice de cegueira por catarata. A cirurgia é o único tratamento para a doença. “O procedimento é rápido, dura 15 minutos, a anestesia é local com aplicação de colírio no olho, mais sedação para o paciente relaxar”, afirma. Consiste no implante de uma lente que substitui o cristalino, lente interna do olho que se torna opaca como um vidro embaçado. A maior causa da catarata, explica, é o envelhecimento.” Mas a doença também pode surgir em jovens quando há casos na família, resultar de um trauma no olho, falta de proteção contra a radiação ultravioleta do sol ou do uso contínuo de corticoide”, salienta.

 

Quando operar

Os primeiros sinais da catarata são: visão embaçada, troca frequente de óculos e dificuldade para dirigir à noite. O médico ressalta que quanto menos brasileiros operam maior o custo social. Isso porque, para cada real gasto no procedimento são economizados 4 reais. Por exemplo, comenta, uma estimativa do Ministério da Saúde aponta que 3 em cada 10 brasileiros com mais de 60 anos sofrem, pelo menos, uma queda anualmente. A visão embaçada pela catarata é, sem dúvida, uma importante causa de ferimentos nos olhos, fraturas e acidentes no trânsito porque diminui a visão de contraste e de profundidade, pontua. No consultório, comenta, é comum atender idosos que não conseguiram renovar a CNH. A dica do especialista é sempre passar por um exame oftalmológico antes da prova para garantir a renovação. “Quando a visão atrapalha as atividades é hora de operar” afirma.

 

Diagnóstico de glaucoma também encolhe

Queiroz Neto afirma que a pesquisa junto ao SIA/SUS também mostra em 2019, até o mês de agosto, comparado ao mesmo período de 2020, a tonometria, exame que mede a pressão intraocular para diagnosticar o glaucoma, encolheu 39,4%, caindo   de 3,88 milhões para 2,35 milhões. O oftalmologista explica que a doença é apontada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a maior causa global de cegueira irreversível. Não dói, nem apresenta sintomas no início. Geralmente aparece em quem já passou dos 40 anos, sofreu trauma ocular, é afrodescendente ou oriental, tem doenças que alteram a vascularização do olho como miopia ou diabetes, e em pessoas com alterações na anatomia dos olhos que dificultam a circulação do humor aquoso, gel que preenche o globo ocular.

O oftalmologista destaca que na pesquisa também comparou o número de tonometrias entre 2020 e 2021 até o mês de agosto. A quantidade de exames realizados aumentou de 2,35 milhões para 3,47 milhões respectivamente, evidenciando, portanto, um aumento de 47% nos exames que ficaram 10% abaixo de 2020 quando a pandemia chegou ao Brasil. Outra revelação do levantamento é que as consultas no SUS com bateria completa de exames para detectar o glaucoma que inclui além da tonometria, a campimetria ou medição do campo visual que vai sendo perdido na doença e a fundoscopia para checar alterações no nervo óptico, representa menos de 10% das consultas que incluem apenas a tonometria.

Segundo o oftalmologista, o maior risco do glaucoma é a falta de sintomas que faz metade dos brasileiros diagnosticar a doença em estágio avançado.

A estimativa do CBO é de que a doença hoje atinge 2,5 milhões de brasileiros e o envelhecimento da população deve aumentar este número. Queiroz Neto explica que 90% dos casos são do tipo primário de ângulo aberto, caracterizado pelo aumento da pressão interna do olho e requer uso contínuo de colírio.  Os outros 10% restantes são do tipo primário de ângulo fechado mais frequente em orientais. Provoca o súbito e aumento da pressão intraocular causado pelo fechamento da câmara anterior do olho devido ao espessamento do cristalino ou da borda da íris, bloqueio pupilar relacionado a medicamentos, ou a combinação dessas alterações. O médico afirma que o fechamento do ângulo requer atendimento oftalmológico imediato. Os sinais de alerta são: enxergar halos, dor de cabeça, visão turva, náusea e vômito.

 

Cirurgia de catarata pode reduzir a pressão intraocular

Queiroz Neto ressalta que muitas pessoas têm a falsa crença de que pacientes com glaucoma não podem passar pela cirurgia de catarata. Não é bem assim. Ele conta que muitos passam a controlar melhor o glaucoma após a cirurgia de catarata, inclusive com diminuição do número de colírios usados. Isso porque, a substituição do cristalino por uma lente intraocular maleável facilita a circulação do humor aquoso.

 

Menos colírio


A boa notícia é que um estudo publicado no The Lancet revela que a cirurgia de catarata pode ser adotada como tratamento de primeira linha do glaucoma primário de ângulo fechado. Realizado com 419 portadores de glaucoma, o estudo submeteu 208 participantes à cirurgia de catarata. Três anos depois os pacientes operados permaneceram usando menos colírio, a pressão intraocular se manteve 1 mmHg menor que os não operados, a função visual e a refração também apresentaram melhora. Entre os 211 participantes que passaram pela iridotomia a laser, técnica cirurgia utilizada em pacientes com glaucoma na qual é feito um furinho na íris para facilitar o escoamento do humor aquoso, o uso de colírios caiu muito pouco, três participantes ficaram permanentemente cegos contra 1 do grupo que operou catarata, a função visual e a refração permaneceram inalteradas.

Queiroz Neto afirma que os casos de glaucoma muito avançados inviabilizam o controle do glaucoma apenas com a cirurgia de catarata. Outra variável elencadas pelo médico é  já ter passado por iridotomia.

 

Prevent Senior não corre risco de quebra e portabilidade é uma das alternativas, esclarece advogada

A operadora Prevent Senior tornou-se alvo de denúncias na CPI da Covid-19. As suspeitas ainda estão sendo investigadas, mas o processo já é o suficiente para levantar debates relacionados ao funcionamento de planos de saúde no país.


"Em relação a Prevent Senior, é importante deixar claro que, por enquanto, não há risco de quebra do plano ou fechamento. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nomeou uma diretora técnica para acompanhar os trabalhos da empresa, e, assim, avaliar se há riscos ou problemas na qualidade para os clientes", ressalta a dra. Tatiana Viola de Queiroz, advogada especializada em Saúde e Direito do Consumidor.

Mas é importante lembrar que há também uma relação de confiança. "Sendo assim, os consumidores que se sentirem incomodados ou preocupados podem trocar de plano, tanto por meio da portabilidade como pela contratação de um outro plano. Ambas as possibilidades possuem requisitos a serem obedecidos, além de prós e contras. Por isso, é necessário buscar ajuda profissional para não ser prejudicado", finaliza a advogada especializada em Saúde e Direito do Consumidor.




Dra. Tatiana Viola de Queiroz - Sócia-fundadora do Viola & Queiroz Advogados Associados, tem mais de 20 anos de experiência como advogada. É Pós-Graduada e especialista em Direito Médico e da Saúde, em Direito do Consumidor, no Transtorno do Espectro Autista, em Direito Bancário e em Direito Empresarial. É membro efetivo da Comissão de Direito à Saúde da OAB/SP. Atuou por oito anos como advogada da PROTESTE, maior associação de defesa do consumidor da América Latina.


Com avanço da vacinação, mudam hábitos de consumo fora do lar, aponta pesquisa Galunion

FreePik
• Há mais pessoas trabalhando e retornando ao presencial

• Mesmo assim, a comida feita em casa mantém grande participação tanto de quem está trabalhando em home office quanto presencial

 

Em 2020, a Galunion Consultoria, especializada no setor de alimentação fora do lar, realizou três edições da pesquisa de alimentação na pandemia, evidenciando as constantes mudanças decorrentes da pandemia no mercado brasileiro de Food Service. A quarta edição traz dados que evidenciam uma transformação nos hábitos das pessoas e, consequente, um impacto nos negócios e na sociedade. A pesquisa foi realizada de 28 de julho e 02 de agosto de 2021, contou com 1.102 entrevistas respondidas por homens e mulheres a partir de 18 anos, das classes ABC, em todo o território nacional.

Quando comparamos os resultados dessa com a terceira edição do levantamento realizada em julho de 2020, temos 76% das pessoas trabalhando neste ano versus 64% trabalhando no ano passado. Temos também nesta edição 35% indicando que voltam ao trabalho 100% presencial, contra 26% que selecionaram essa opção na terceira edição. Os dados deste ano trazem também detalhes sobre a renda, com 13% que tiveram um aumento na renda, 44% que estão com a renda inalterada, 29% que sofreram uma diminuição na renda e 14% que estão sem nenhuma renda no momento. Sendo assim, com uma possível restrição no orçamento, uma das perguntas era voltada sobre quais áreas os clientes diminuiriam ou cortariam despesas. Neste caso, 57% farão com relação à comida em bares e restaurantes, que ficou em primeiro lugar empatado com viagens. Um dado positivo é que 94% dos entrevistados pretendem estar ou estarão vacinados até o final de 2021, sendo que 35% voltarão a trabalhar 100% presencial e 36% seguirão com o trabalho híbrido no mesmo período.


 

"Considerando os 15% que trabalharão 100% do tempo em casa, 80% irão comer algo feito em casa, 22% preferem pedir delivery e 15% optam por comer comida comprada pronta dentro de casa. Já com relação aos que voltam ao trabalho 100% presencial, que representam 35% dos ouvidos, nos deparamos com um dado curioso, que mostra uma mudança nos hábitos, já que 60% levarão comida feita em casa para o almoço, 30% se sentem mais confortáveis em comer no refeitório da empresa e 15% optam por pedir delivery e comer no trabalho. Apenas 12% escolhem sair para se sentarem e comerem em restaurantes, lanchonetes e padarias. Isso evidencia que, mesmo com a vacina, ainda há uma preocupação de acordo com as preferências ao realizar as refeições, seja dentro ou fora do lar", explica a CEO e fundadora da Galunion, Simone Galante.

Um dado que deve ser visto com cautela, mostra que, mesmo com a queda no número de casos de COVID-19 no Brasil, 44% têm evitado comer em bares e restaurantes, contra 30% que se sentam dispostos e 26% que não se sentem dispostos. Entre os motivos que levariam os consumidores a consumir em um estabelecimento fora de casa, 58% são devido ao encontro com amigos e família, 48% apenas por necessidade de almoçar e 40% por uma experiência de comer fora, com serviço amigável e de qualidade. "As inovações se destacaram como um diferenciador nessa questão, já que 29% seriam motivados a sair para comer pratos ou menus novos e inovadores e/ou que não podem ser reproduzidos em casa e 25% pela oportunidade de consumir em ambientes com conceitos novos e interessantes. Isso evidencia a importância de se atualizar para se tornar mais competitivo para os clientes que adquiriram novos hábitos e buscam por novidades", revela Nathália Royo, especialista em inteligência de mercado na Galunion.


 

Por conta da pandemia e os cuidados que devemos tomar para não propagar a doença aos demais, 35% veem a higiene e seguranças como o principal critério para a escolha de um restaurante, seguido de 22% que escolhem pela oferta de uma comida gostosa e 16% que consideram pagar um preço justo o principal critério. Quando entramos afundo nesta questão dos protocolos de higiene e segurança, a maioria dos entrevistados indicou sete principais, sendo, em ordem de importância: 81% o uso de máscara por todos os funcionários, 80% álcool em gel disponível, 76% distanciamento entre pessoas e mesas, 73% procedimento de higiene na entrada, 71% uso obrigatório de máscara para consumidores (exceto para comer), 69% talheres embalados para uso individual e 63% capacidade limitada de acordo com as instruções oficiais. Outra alteração notada nesta edição foi com relação a como os espaços abertos e bem ventilados tornam-se importantes na decisão do local de consumo.


 

"Pudemos verificar que 82% dos consumidores buscam espaços abertos e bem ventilados, ou seja, estabelecimentos que contam com mesas em varandas, salões com grandes janelas, ou espaços abertos e ao ar livre, como mesas nas calçadas. Apenas 5% preferem praças de alimentação em shoppings ou centros comerciais, enquanto 13% não se importam com o ambiente, contanto que seja no local onde desejam consumir. Diante disso, podemos observar muitas marcas que atuam em pontos na rua que reformaram o ambiente para promover esse perfil que passa a ser cada vez mais buscado. A Água Doce Sabores do Brasil, por exemplo, tem 80 unidades com foco de atuação principal em cidades do interior. Apenas neste ano, cinco restaurantes mudaram de ponto ou passaram por uma reforma para proporcionar um espaço aconchegante ao ar livre aos clientes da marca", analisa Simone Galante.

Já entre os tipos de serviços preferidos, o estudo mostra que houve um equilíbrio. Entre as preferências, 33% optam por serviço na mesa, seja em bares ou restaurantes, 25% não se importam com o tipo de serviço, contanto que seja o local onde desejam consumir, 22% buscam self-service ou autosserviço e 20% preferem efetuar a compra e retirada dos produtos em guichê ou no balcão de atendimento. Este fator revela que os brasileiros se adaptaram bem com as novas formas de consumo que ficaram mais em evidência durante os períodos de pandemia.


 

A pesquisa ainda levantou as três tendências gastronômicas que os clientes consomem atualmente ou pretendem consumir nos próximos 12 meses. A comida saudável figura entre as preferidas, com 69%, seguida de produtos feitos com ingredientes naturais, com 37%, e produtos de fornecedores locais e/ou artesanais, com 33%. Para entender melhor o que eles consideram como comida saudável, o estudo indagou sobre algumas culinárias. Para os respondentes, as opções mais citadas como saudáveis foram: 96% escolheram as saladas, 83% peixes e frutos do mar, 78% comida vegetariana ou vegana e 72% comida brasileira caseira.

"Entre as principais conclusões da quarta edição da pesquisa com foco em alimentação fora do lar na pandemia, podemos ressaltar que as primeiras áreas de corte de despesas são viagens e gastos com bares e restaurantes. Como citado acima, há uma forte tendência por alimentos saudáveis, naturais, locais e artesanais. Dessa forma, aqueles que não se adaptaram para oferecer opções com este apelo, podem ficar para trás diante da concorrência. Além disso, a comida feita em casa tornou-se a preferência de quem está trabalhando em home office ou no local de trabalho, o que abre um sinal de atenção. E, apesar de desejarem retomar a socialização e experiência, os clientes estão evitando o consumo no local. Tal fator exalta a importância de os estabelecimentos terem protocolos de higiene e limpeza, além de espaços abertos e bem ventilados, pois esses são os critérios mais avaliados por eles na tomada de decisão", finaliza a CEO e fundadora da Galunion.


TERMINA ESTA SEMANA A CAMPANHA DE PARCELAMENTO DA ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO PARA CLIENTES CADASTRADOS NA TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA

 ·         Política diferenciada de pagamento, com parcelamento em até 13 vezes termina dia 31/10;

·         Negociação deve ser feita pelo titular da conta nas lojas de atendimento das empresas ou pelo Call Center

 


Esta é a última semana da campanha de negociação de dívidas com condições especiais para clientes da Enel Distribuição São Paulo cadastrados na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). A iniciativa tem como objetivo apoiar as famílias em dificuldade financeira nesse momento de pandemia, e oferece aos clientes a opção de parcelar as contas em atraso em até 13 vezes com isenção de encargos sobre atraso (Juros Mora, Multa e Correção Monetária), sendo uma entrada + 12 parcelas com somente 1% de juros do financiamento.

O objetivo da ação é facilitar o pagamento dos débitos pelos consumidores inadimplentes, possibilitando que voltem a regularizar sua situação com a distribuidora e assim evitar a suspensão do fornecimento de energia. “Sabemos que muitos desses consumidores perderam renda, emprego e ainda  precisam de condições mais flexíveis neste momento”, afirma André Oswaldo do Santos, diretor de Mercado da Enel Distribuição São Paulo.

A negociação pode ser feita online, pelo portal de negociação da Enel SP (https://portalhome.eneldistribuicaosp.com.br/#/negociacao/informacoes). Os clientes também podem negociar os débitos pela Central de Atendimento 0800 72 72 120 ou presencialmente, nas lojas de Atendimento, por meio de agendamento prévio (https://www.enel.com.br/pt-saopaulo/agende-seu-atendimento-presencial0.html).

 

Clientes Baixa Renda

São considerados clientes de baixa renda aqueles cadastrados no Programa Tarifa Social de Energia Elétrica, do governo federal. Para tanto, é necessário ter inscrição no CadÚnico em qualquer Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e possuir renda familiar mensal, por pessoa, menor ou igual a meio salário mínimo. Também se enquadram famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal de até três salários mínimos e que tenham na residência portador de doença crônica, cujo tratamento necessite do uso contínuo de equipamentos vitais que dependam de energia elétrica (Cliente Vital); beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – idosos ou pessoas com deficiência que tenham renda familiar de até 1/4 do salário mínimo por pessoa. 

 

O que fazer com os feedbacks dos clientes?

O feedback dos clientes é o bem mais precioso que uma empresa pode ter. Em um mercado extremamente competitivo e constantemente impactado pelas mudanças do comportamento dos consumidores, são suas opiniões, anseios e desejos que devem moldar as estratégias de potencialização do negócio. Ignorá-los seria o mesmo que decretar sua companhia à falência.

Não há prova mais clara dessa importância do que a pandemia, período que impulsionou drasticamente o comércio online e, a necessidade das empresas se adaptarem e orientarem suas estratégias com foco no atendimento digital. Uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, inclusive, identificou uma mudança abrupta no comportamento dos consumidores no último ano.

Além das compras pela internet terem aumentado 30% apenas no primeiro mês do isolamento social, a análise comparativa também se tornou mais presente. Cerca de 98% dos entrevistados afirmaram que aumentaram suas comparações de preço, junto com 82% que começaram a experimentar novas marcas em busca de melhores ofertas e qualidade.

O mercado vem sofrendo inúmeras mudanças no comportamento dos consumidores e, a única forma de se adequar a esse novo cenário é ouvindo seus clientes. É através dos feedbacks que as empresas melhoram seus produtos e processos, percebendo o que estão acertando e o que ainda deve ser aperfeiçoado.

Como consequência, podem revisar e melhorar a jornada de compras dos usuários, garantir um atendimento mais próximo com ofertas coerentes com o que buscam, realizar upgrades em seus produtos, desenvolver novas features mais alinhadas aos anseios de seu público-alvo e, o mais importante, criar um modelo de negócios que faça com que sua empresa se destaque frente aos concorrentes. Nem todos os clientes dedicam seu tempo para relatarem sua opinião ou satisfação à companhia sobre sua compra – o que faz com que o feedback se torne ainda mais precioso.

Para aumentar essa frequência, é importante pedir e incentivar que seus clientes deem suas opiniões sobre seus serviços ou produtos, seja pelos canais online ou espaços físicos. Elabore um questionário para enviar para seus consumidores. Isso pode estimulá-los a falar mais sobre sua empresa. Ainda, há outras formas bem conhecidas e simples de medir o nível de satisfação, como o Net Prometer Score (NPS), Customer Satisfaction Score (CSAT), Customer Effort Score (CES) ou o Customer Emotional.

Agora, é preciso ter em mente que nem todos os feedbacks serão positivos. Toda empresa pode receber comentários negativos sobre a experiência dos clientes, seja por um mau atendimento, produto com má qualidade ou outros motivos. Uma mensagem ruim pode ser chocante, mas não deve ser vista como um empecilho. Pelo contrário: todo feedback negativo possui efeitos positivos, desde que a empresa, de fato, tenha colocado o cliente no centro do seu negócio e esteja preparada para transformar críticas em oportunidades de melhoria.

O cliente é a razão de existir de uma empresa. Sem ele, nada acontece. Portanto, se o seu principal ativo está lhe falando que não está satisfeito com algum ponto do seu negócio, avalie a situação e lhe retorne. Mostre que se importa com sua opinião e, o que a empresa fará para solucionar e aperfeiçoar o necessário. Receba todos os feedbacks como um presente, pois é a partir deles que seu negócio irá alavancar no mercado.

 


Karina Coelho - Head de Customer Success na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

 

Black Friday - 5 dicas para controlar o impulso ao fazer compras online

Promoções e descontos podem levar você ao vermelho no final do mês sem nem perceber; especialista dá dicas de educação financeira


 

Próximo da chegada do verão, férias e Black Friday, a mão do brasileiro começa a coçar para gastar tudo que tem (e não tem) em compras online. Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que quase 60% dos consumidores realizam compras por impulso. “Esse impulso pelas compras também envolve questões emocionais, usadas até como desculpa para o consumo desnecessário, caso a pessoa esteja triste ou feliz, e, é aí que entra a questão de entendermos a necessidade de certas compras, refletindo sempre sobre prioridades e luxos extras”, comenta Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal.

 

Pensando nisso, a especialista elenca 5 dicas que ajudam a controlar o impulso ao fazer compras pela internet.

 

1.   Avalie se a compra é uma necessidade real para o momento

Não é porque algo está na promoção ou com valor abaixo do mercado, que você precisa comprar. Pense duas vezes: você realmente necessita daquele item ou quer comprar por puro luxo? Em paralelo, lembre-se sempre das contas fixas e obrigatórias que você tem no mês e priorize elas no orçamento. 

 

2.          Espere um tempo

Muitas promoções e descontos acabam se mantendo ou voltando depois de um tempo, por isso, não é necessário comprar como se não houvesse amanhã. Isso vale principalmente se você está em dúvida, colocando coisas no famoso carrinho, mas nunca finalizando a compra. Se você não está seguro, é porque aquele produto não é tão necessário. A recomendação é deixá-lo alguns dias no carrinho e refletir nesse tempo sobre a necessidade da compra. 

 

3.          Não acredite em tudo que está escrito

A maioria dos produtos vem com frases como “é a última do estoque”, “você pode parcelar em quantas vezes quiser”, “a promoção acaba hoje”, pois isso são estratégias de marketing usadas para impulsionar a compra, com o motivo de não “perder a oportunidade”. Não se deixe influenciar por essas estratégias.

 

4.          Cuidado com o cartão de crédito

O cartão de crédito pode ser um ótimo aliado no dia a dia por conta das facilidades que proporciona, mas, dependendo do tipo de uso, pode se tornar um inimigo. A recomendação é usar o cartão de crédito apenas para contas fixas mensais e já planejadas, evitando número alto de parcelas, e colocar um limite adequado à sua renda mensal. No caso das compras online, deve existir um cuidado enorme para não sair comprando coisas baratas todos os dias ou semanas e, no final do mês, ter aquela surpresa na fatura. 

 

5. Pare de seguir lojas no Instagram

Se você não está em um momento de estabilidade financeira, evite seguir lojas e vendedores no Instagram, pois isso vai acabar aguçando sua vontade de olhar e cair em tentação. Esse tipo de vitrine online facilita o poder de compra por não precisar sair de casa e ainda oferecer contato direto com o vendedor no direct. 

 


Simplic

 

ISO de inovação: por que tantas empresas estão adotando esse modelo de governança?

A ISO - Organização Internacional de Padronização, é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 1947, com o intuito de ajudar na reconstrução das empresas devastadas pela Segunda Guerra Mundial. Ancorada nos princípios da isonomia (que em grego significa igualdade), a organização possui atualmente mais de 22 mil normas técnicas, sendo 180 normas de sistema de gestão, sendo a ISO 56002, de gestão da inovação, uma das mais recentes. 

Diferentemente de outras normas, essa se propõe a ser um guia de boas práticas, um modelo de diretrizes e não de requisitos. Resultado de 11 anos de estudos em um comitê internacional que reuniu mais de 60 países, a ISO 56002 oferece um modelo de governança para a inovação, criando as bases para um bom sistema de gestão.

Baseada em oito pilares – abordagem por processos, liderança com foco no futuro, gestão de insights, direção estratégica, resiliência e adaptabilidade, realização de valor, cultura adaptativa e gestão das incertezas – a ISO defende que uma inovação pode ser um produto, serviço, processo, modelo, método ou a combinação de qualquer uma delas. Contudo, o conceito de inovação é caracterizado por novidade e valor. Em suma, isso significa que ideias sem a manifestação de valor não são inovações, e sim invenções.

Ao implementar a ISO 56002, é necessário definir os objetivos, o propósito, a estratégia, os indicadores de desempenho e, os recursos que serão empregados na inovação – e não só os financeiros, como também os recursos de pessoas, conhecimento, infraestrutura e até mesmo de tempo. A empresa precisa estabelecer onde pretende chegar e quais esforços está disposta a empregar para alcançar suas metas.

Além disso, a norma trabalha fortemente no gerenciamento de riscos, entendendo que muitos deles, em vez de ameaças, podem representar oportunidades de inovação. Quando é identificada uma ameaça, é preparado um plano de ação contencioso. Quando é identificada uma oportunidade, ela é automaticamente direcionada para o funil de inovação, onde as ideias são classificadas e priorizadas de acordo com os interesses da empresa. Quem toma as decisões não são as pessoas, e sim os indicadores.

Na prática, não existe uma receita única para todas. Cada uma, num processo de co-criação, precisa refletir sobre seus anseios e seu apetite para atingi-los. Não existe vitória sem sacrifícios. Precisamos desmistificar a ideia de que inovação é para poucas, ou apenas para aquelas com viés tecnológico. Existem inúmeros exemplos de empresas analógicas que criam maravilhas a partir de um olhar inovador. Mas, sem governança, é impossível transformar ideias em resultados.

Sendo assim, as empresas precisam trabalhar no desenvolvimento da sua estrutura de governança. É preciso definir as bases do sistema de inovação, estabelecendo onde se pretende chegar, quais ferramentas serão utilizadas e mensurando de perto cada passo dado. A qualquer sinal de desvio, é possível ajustar a rota rapidamente.

A proposta da ISO 56002 é deixar para trás o modo empírico com que a inovação tem sido encarada por muitas companhias, onde algumas poucas ideias são levadas em frente e, quase que por obra do acaso, algumas são muito bem-sucedidas enquanto outras quase levam o negócio todo à ruína. Inovar a partir de um modelo de governança internacional, que foi testado e aprovado por mais de 200 empresas no mundo todo – sendo seis só no Brasil – é o caminho mais promissor para crescermos de forma estruturada.

 


Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO 56002 na América Latina.

 

PALAS
www.gestaopalas.com.br 

 

Covid-19: pacientes podem desenvolver lesões graves e até irreversíveis nas cordas vocais, alerta especialista

Hospital Paulista chama a atenção para um problema comum causado pela intubação prolongada


Com o avanço da vacinação e a recuperação de muitas vítimas da Covid-19, é importante destacar as sequelas deixadas pela doença em alguns pacientes. Nesse sentido, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia alerta para os sérios problemas vocais desenvolvidos em decorrência do tempo de intubação.

“A presença do tubo dentro da laringe e traqueia pode acarretar lesões diversas na região das cordas vocais, causando consequências graves e, em alguns casos, até irreversíveis”, explica Dr. Domingos Hiroshi Tsuji, responsável pelo “Centro Especializado em Laringe e Voz”, o novo Voice Center do Hospital Paulista.

Entre os principais problemas estão: a paralisia de uma ou ambas as pregas vocais; a anquilose, ou seja, a fixação ou rigidez da articulação cricoaritenóidea, responsável pelo movimento das cordas vocais; as estenoses da glote, subglote e traqueia, que podem ser causas de obstrução interna da laringe e traqueia; e as úlceras e granulomas de pregas vocais.

“Já tive, inclusive, que operar diversos pacientes traqueostomizados em decorrência destas alterações”, afirma o especialista. A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um pequeno orifício na parte anterior do pescoço, sobre a região da traqueia, no qual é inserido um tubo que facilita a entrada de ar nos pulmões. Ela é indicada quando existe algum bloqueio ou redução da passagem do ar pelas vias aéreas superiores (via aérea acima da traqueia).

O médico ressalta que as lesões acontecem porque o tubo de intubação, em contato prolongado com as estruturas da laringe e traqueia, pode causar inflamações, úlceras e cicatrizes, reduzindo o calibre do espaço respiratório dos órgãos e limitando a mobilidade das cordas vocais.


Relação entre o vírus e a saúde da voz

Assim como muitas questões que precisam ser esclarecidas acerca da Covid-19, Dr. Tsuji destaca que o comprometimento da inervação das pregas vocais, pelo vírus, causando paralisias e outras alterações funcionais, teoricamente pode ocorrer, mas precisam ser estudadas mais a fundo.  

No entanto, o especialista sinaliza que a doença pode, sim, ter relação com as alterações vocais de alguns pacientes. “A produção da voz depende fundamentalmente do ar expelido pelos pulmões, que fazem as cordas vocais vibrarem para produzir som. Consequentemente, a redução da capacidade respiratória pode estar relacionada às mudanças da voz após alguns quadros graves causados pela Covid”, explica.

As dores de garganta também são sintomas comuns em pacientes vítimas da doença. “Como a produção dos diversos sons vocais depende de movimentos complexos do trato vocal, envolvendo laringe, faringe, língua, boca e palato, entre outros, as dores podem ter um impacto maior ou menor na funcionalidade destas estruturas, alterando a qualidade da voz”, complementa.

Segundo o médico, nestes casos, as alterações costumam ser resolvidas espontaneamente, com o cessar da dor, com ou sem o auxílio de anti-inflamatórios e analgésicos.

Geralmente, disfonias relacionadas com alterações orgânicas, como estenoses (estreitamento) e paralisias, são tratadas cirurgicamente. “Quando não há alterações que necessitem de tratamento cirúrgico, o mesmo poderá envolver o uso de medicamentos e fonoterapias. Ainda assim, é imprescindível a procura de um especialista para uma análise mais detalhada de cada caso”, finaliza. 

 


Voice Center - Centro Especializado em Laringe e Voz

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

Governo Federal disponibiliza versão simplificada do eSocial para MEI e segurados especiais

Novo módulo facilitará o registro de funcionários de pequenos empreendedores, pequenos produtores rurais, pescadores artesanais e outros segurados especiais


Os microempreendedores individuais (MEI) e os segurados especiais que possuam funcionários contratados, ou que pretendam contratar, já podem usufruir de novas facilidades dos novos módulos simplificados do eSocial, desde esta segunda-feira, 25 de outubro. O eSocial é um ambiente digital voltado para escrituração das obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias, onde também poderão ser prestadas informações sobre a comercialização da produção.

Com o módulo simplificado, os empregadores terão mais autonomia, agilidade e eficiência no processo de prestação de contas e poderão pagar os valores devidos gerando o Documento de Arrecadação do e-Social (DAE) diretamente por este sistema. Esta facilidade dispensa a necessidade de acessar o Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC) para transmitir a DCTFWeb e gerar o documento de arrecadação.

A iniciativa deve reduzir a burocracia e tem potencial para impactar positivamente milhões de MEI e Segurados Especiais, pois poderá estimular os empreendedores a realizarem contratações, uma vez que, atualmente, apenas 3,5% dos 13 milhões de MEI têm empregados contratados formalmente. A analista de políticas públicas do Sebrae Helena Rego ressalta que com o lançamento dessa modernização no processo de regularização é possível que muitos que já possuam empregados ou auxiliares não formalizados optem pela formalização. “Isso vai gerar mais postos de emprego e beneficiar mais pessoas com os direitos previdenciários e trabalhistas”, afirma.

De acordo com o Supervisor Nacional da EFD-Reinf e do eSocial pela Receita Federal, Samuel Kruger, "é importante ressaltar que os novos módulos seguem o modelo já bastante utilizado e aprovado pelos empregadores domésticos por sua simplicidade de utilização."

Para os segurados especiais, o DAE unificará a contribuição previdenciária (INSS) e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), da mesma forma como é feito para o empregador doméstico. Para o MEI, o DAE conterá, por enquanto, apenas as contribuições previdenciárias e o FGTS deverá ser pago em guia própria. A evolução do sistema para inclusão do FGTS no DAE do MEI está prevista para o início de 2022.

Confira mais informações no site do e-Social: https://www.gov.br/esocial


Obrigatoriedade da DCTFWeb

A partir do período de apuração (competência) de outubro de 2021, todos os contribuintes do Regime Geral de Previdência Social (exceto os órgãos públicos, organismos internacionais e segurados contribuintes individuais ou facultativos) estarão obrigados ao envio da DCTFWeb, gerada a partir das informações prestadas no eSocial e EFD-Reinf.

Para os contribuintes em geral, a DCTFWeb deve ser transmitida, neste primeiro mês, até o dia 12 de novembro, pois dia 15, data do vencimento, é feriado nacional. A transmissão da DCTFWeb para MEIs e segurados especiais que utilizarem os módulos simplificados do eSocial é automática.

Com a obrigatoriedade da DCTFWeb, o recolhimento das contribuições previdenciárias passa a ser feito por meio de DARF, gerado após o envio da declaração, com exceção de empregadores domésticos, segurados especiais e o MEI cujo pagamento, conforme já apontado, deve ser realizado pelo Documento de Arrecadação do e-Social (DAE) gerado pelos módulos simplificados do eSocial.


Informações em GFIP

A partir da obrigatoriedade da DCTFWeb, não devem ser recolhidas em Guia da Previdência Social (GPS) as contribuições previdenciárias eventualmente geradas no Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP) ou aplicativos das empresas. O recolhimento deve ser feito por meio do DARF, emitido na DCTFWeb, ou DAE, nas situações cabíveis.

Para estes contribuintes, as GFIP que forem entregues a partir da competência de outubro de 2021 têm validade apenas para o recolhimento do FGTS, não se prestando para a confissão de dívidas previdenciárias perante à Receita Federal ou alimentação do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), administrado pelo INSS.


Congresso Nacional é iluminado de azul em apoio ao Dia da Deficiência de AADC


Hoje (26), o Congresso Nacional em Brasília será iluminado de azul para fazer um alerta sobre a importância da conscientização a respeito da deficiência de descarboxilase de L-aminoácidos aromáticos, a deficiência de AADC, com o objetivo de chamar atenção para a enfermidade descoberta apenas nos anos de 1990 e, com isso, contribuir para o conhecimento da doença e seu diagnóstico. A ação demonstra apoio à campanha "Dia da Deficiência de AADC: Conhecimento é o nosso beabá", uma iniciativa do Instituto Amor e Carinho, organização responsável por acolher e orientar os pacientes portadores da condição e suas famílias. [2]

A deficiência de AADC é uma doença genética, rara e que apresenta sintomas desde os primeiros meses de vida da criança, como fraqueza muscular, atraso ao atingir os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor, transtornos dos movimentos, suor excessivo, alteração dos batimentos cardíacos, instabilidade da temperatura corporal, palidez, congestão nasal e irritações do humor, principalmente antes de se alimentar. O primeiro caso foi descoberto em 1990. Até então, já foram diagnosticados 130 pacientes no mundo, sendo 30% em Taiwan. A incidência da doença é de 1 para 32 mil em Taiwan e Ásia; 1: 90 mil nos Estados Unidos e 1: 182 mil no Japão. Ainda é desconhecida a sua prevalência no Brasil. Porém, por serem sintomas inespecíficos e a sociedade possuir pouco conhecimento sobre a patologia, o diagnóstico tende a ser tardio, com uma média de idade de 3 anos e meio. É por isso que, geralmente, acaba sendo confundida com paralisia cerebral, autismo ou epilepsia. [3,4]

Nesse sentido, o Instituto Amor e Carinho está oferecendo capacitações sobre AADCd a diversas entidades que atendem pacientes portadores de Paralisia Cerebral, Autismo ou Epilepsia, visando disseminar conhecimento, aumentar a assertividade e reduzir o tempo de diagnóstico. Dessa forma, campanhas e ações como essas são essenciais para mudar o cenário atual e facilitar o diagnóstico correto. [1]

Para mais informações a respeito da campanha acesse: oqueeaadc

 

Serviço - Iluminação do Congresso Nacional em apoio ao Dia da Deficiência de AADC

Data: 26/10/2021

Horário: a partir das 19h

Local: Palácio do Congresso Nacional - Praça dos 3 Poderes, Brasília - DF, 70160-900


Posts mais acessados