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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

5 dicas para treineiros que irão prestar os principais vestibulares

Dominar a ansiedade e se ater aos modelos de prova são algumas das recomendações do diretor do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio, Lucas Seco


O período de vestibulares para ingresso no Ensino Superior pode ser bastante estressante; o preparo do estudante vai muito além de apenas estudar e absorver os conteúdos cobrados, é preciso, acima de tudo, saber manter a calma, administrar o tempo da prova e ter organização. Com o objetivo de se preparar melhor e com mais antecedência, muitos alunos decidem realizar os principais exames do país já nos primeiros anos do Ensino Médio como treineiros.

Somente para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), cerca de 450 mil candidatos estão escritos como treineiros na edição de 2021, que acontece nos dias 21 e 28 de novembro. Já a FUVEST, um dos principais vestibulares do país, conta com mais de 9 mil treineiros entre os 110 mil candidatos para o vestibular de 2022, cuja primeira fase acontece em 12 de dezembro.

Pensando em auxiliar esses jovens na preparação para as provas que acontecem em poucas semanas, o diretor do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio, Lucas Seco, sugere cinco dicas para os treineiros aproveitarem essa experiência que permite a prática para anos futuros. Confira:


  1. Não se deixe dominar pela ansiedade e preocupação em obter uma nota alta

O aluno, muitas vezes, já está decidido sobre qual curso seguir e acaba realizando a prova aflito visando conseguir pontuação suficiente para a tão sonhada aprovação. Mas, segundo o diretor, a melhor saída é não colocar essa conquista como prioridade. “Os estudantes devem estar com a cabeça fresca, sem estresse a mais para atrapalhar. Eles ainda não têm o compromisso de passar no vestibular nesse momento por não terem se formado no Ensino Médio” afirma Lucas.


  1. Fique atento ao ‘ritual’ dos vestibulares

Uma das partes mais importantes da realização dos exames é o momento que os antecede. Separar os documentos necessários, descansar e se alimentar bem, chegar com antecedência ao local da prova. Na teoria, essas ações podem parecer simples, mas muitas pessoas as subestimam ou esquecem de sua importância. “O treineiro deve priorizá-las e ter em mente que é um procedimento dos vestibulares”. Lucas Seco aconselha que o aluno chegue uma hora adiantado e, se possível, visite o local de prova no dia anterior, para não ter chances de se atrasar.


  1. Aprenda a administrar o tempo

O tempo é um dos maiores fatores de dificuldade para quem presta vestibulares. Não é incomum casos de candidatos que perdem questões por não conseguir preencher o gabarito completo. Por isso, é imprescindível que o treineiro aprenda a administrá-lo. O autoconhecimento é chave, então, encontrar uma estratégia própria para ter o tempo sob controle é sempre favorável.


  1. Conheça o estilo da prova

Cada banca avaliadora tem sua maneira de cobrar os conhecimentos. É importante, sabendo disso, que o treineiro já se familiarize com o estilo de cada uma. “Se houver tempo, o aluno pode realizar simulados ou até mesmo procurar na internet provas antigas dos vestibulares que irá prestar para assimilar as demandas dos diferentes modelos de prova”, propõe Lucas.


  1. Categorize as questões por nível de dificuldade

Ao realizar simulados ou a prova em questão, o treineiro pode identificar quais são as perguntas fáceis, de dificuldade média e as difíceis. Esse método evita que o estudante fique refém de enunciados complexos ou, nesse caso, de conteúdos que ainda não foram aprendidos por conta da não conclusão do Ensino Médio até a data da realização do exame.

 


Anglo Chácara Santo Antônio


CDHU inicia construção de mais 30 moradias em aldeias indígenas

Com investimento de R 3,8 milhões da companhia, as unidades habitacionais vão abrigar famílias da etnia guarani de cinco aldeias que compõem a reserva indígena do Ribeirão Silveira, em Bertioga; as casas em formato ovalado respeitam as características culturais da comunidade local


A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), empresa vinculada à Secretaria de Estado da Habitação, iniciou a construção de 30 moradias para atender famílias da etnia guarani que vivem em cinco aldeias da reserva indígena do Ribeirão Silveira, localizada entre Bertioga e São Sebastião, no litoral de São Paulo. As novas casas foram especialmente projetadas pela companhia, respeitando os usos e hábitos culturais dos guaranis.

Nesta fase, serão investidos pela companhia R 3,8 milhões na implantação do empreendimento, chamado de "Bertioga E". No total, o convênio assinado com a prefeitura de Bertioga prevê a construção de 120 unidades nesta reserva indígena.

As casas, erguidas em alvenaria, terão 62 m² de área útil com uma sala conjugada com a cozinha, dois dormitórios, área de serviço e varanda com fogão a lenha. A cobertura terá telhas de barro e as paredes internas serão azulejadas. O projeto arquitetônico foi desenvolvido especialmente pela CDHU com a participação das lideranças indígenas e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

"As moradias terão um formato ovalado, próprio da cultura guarani, que remete às casas de reza existentes nestas comunidades", explica Maria Cláudia da Costa Brandão, gerente de Programas para Demandas Especiais da CDHU. Outra característica da unidade é ganhar uma faixa decorativa externa a ser executada pelo morador (ver imagens). "Foram realizadas diversas reuniões com a comunidade até chegarmos a esse formato final, que atende aos anseios dos próprios moradores", complementa Maria Cláudia.

As unidades contarão com rede de energia e abastecimento de água. O saneamento básico será executado pela Prefeitura de Bertioga com a instalação de um conjunto de fossas sépticas com filtragem e sumidouro para destinação ecológica do esgoto tratado a fim de garantir a preservação do meio ambiente e a saúde dos indígenas. A localização das casas é indicada pela própria comunidade, levando-se em conta a rede de parentesco entre as famílias. São priorizadas as áreas sem vegetação. A conclusão das 30 moradias está prevista para junho de 2023. Em 2006, essa mesma reserva indígena recebeu 59 unidades habitacionais.

A CDHU vem apresentando soluções habitacionais para as reservas indígenas desde 2001 por meio do Programa de Moradia Indígena, que visa a melhoria da qualidade de vida desta população. O objetivo é substituir a habitação precária por uma casa nova, com tipologias adequadas aos usos e hábitos culturais de cada etnia. Desde sua implantação, o programa já entregou 556 unidades novas em 15 aldeias do estado de São Paulo.

"Esse programa é um orgulho para a CDHU. Os investimentos são feitos a fundo perdido e atendem a uma causa muito especial: a preservação da cultura dos nossos ancestrais. Oferecemos habitações seguras e confortáveis, respeitando os hábitos de cada etnia", afirma Silvio Vasconcellos, presidente da CDHU.

Outubro Rosa: Farmácias de todo o Brasil deixam de lado a concorrência e unem-se para arrecadar cabelos para confecção de perucas

A campanha Faça uma mulher sorrir é uma ação inédita do marketplace Consulta Remédios 

A campanha Faça uma mulher sorrir é uma ação inédita do marketplace Consulta Remédios 

 

O Outubro Rosa relembra anualmente a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, principal câncer entre as mulheres. É sabido que quem precisa de tratamento acaba encarando impactos na saúde física e emocional. Um dos efeitos colaterais mais comuns pode ser resolvido com doses de solidariedade, empatia e fios de cabelo. Pensando nisso é que o Consulta Remédios, em uma ação inédita, reúne algumas farmácias Brasil afora para coletar doações de cabelos que serão destinados para a confecção de perucas. A campanha Faça uma mulher sorrir começa no dia 15 de outubro. 

"O objetivo é inspirar as pessoas para que sejam solidárias com a causa e ajudem a melhorar a autoestima de quem está passando pelo estresse que a doença e os tratamentos associados causam", explica a diretora de marketing do Consulta Remédios, Edilaine Godoi. 

Para doar é muito simples. Basta procurar um dos postos de coleta - a lista está disponível nas redes sociais do Consulta Remédios - com o cabelo a ser doado. Todos os tipos de cabelo são bem-vindos. O cabelo deve estar limpo, seco e ter no mínimo 20 centímetros de comprimento.  

A campanha Faça uma Mulher Sorrir também irá divulgar conteúdos informativos sobre a prevenção do câncer de mama para as mulheres. As doações podem ser realizadas até o dia 31 de outubro.

 

Pontos de coleta 

Medicom - Porto Alegre

Farmanita - São Paulo

Farma Delivery - Santo André

Drogaria Liviero - São Paulo

Farmácia Rosário - São Carlos

Promofarma - São Paulo

Drogaria HD - São Paulo

Unipreço - Curitiba

Call Farma - Curitiba

  


Serviço 

Campanha Faça uma Mulher Sorrir

Coleta de doações de cabelo | 15 a 31 de outubro

Informações: www.consultaremedios.com.br

Facebook: www.facebook.com/consulta.remedios

Instagram: @consulta.remedios 

 

Fonte solar atinge marca histórica de 11 gigawatts no Brasil, celebra ABSOLAR

Desde 2012, setor já atraiu mais de R$ 57,2 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 330 mil empregos acumulados no País

 

O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 11 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, em usinas de grande porte e em sistemas de pequeno e médio portes instalados em telhados, fachadas e terrenos.
 
De acordo com a entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 57,2 bilhões em novos investimentos, R$ 15,2 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 330 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 12,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
 
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população.
 
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, comenta.
 
“Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, basta um dia de instalação para transformar uma residência ou empresa em uma pequena usina geradora de eletricidade limpa, renovável e acessível. Já para uma usina solar de grande porte, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, acrescenta Sauaia.
 
O Brasil possui 3,8 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, o equivalente a 2,0% da matriz elétrica do País. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 20,8 bilhões em novos investimentos e mais de 114 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos.
 
Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sexta maior fonte de geração do Brasil, com empreendimentos em operação em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).
 
No segmento de geração própria de energia, são 7,2 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 36,4 bilhões em investimentos e R$ 8,9 bilhões em arrecadação acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.
 
Ao somar as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia solar, a fonte solar ocupa, agora, o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. Recentemente, a solar ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis, que representam 9,2 GW da matriz elétrica brasileira.
 
Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica. “Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos, renda aos cidadãos”, conclui Koloszuk.


Grupo Gera integra contratos de energia de empresas para reduzir consumo e garantir adesão em programa federal de incentivo

Organização aposta no serviço de “comunhão de carga” entre CNPJs de mesmo proprietário ou sócio para ampliar serviços de gestão e eficiência energética


O Grupo Gera, empresa nacional que atua com comercialização e geração de energia renovável no Brasil, reúne os contratos de fornecimento de energia de consumidores do Ambiente de Contratação Livre (ACL - mercado livre de energia) para reduzir consumo das empresas e garantir adesão aos benefícios da Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica (RVD), programa de benefícios financeiros lançado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em agosto deste ano.

O novo serviço do Grupo Gera para a chamada “comunhão de carga” integra vários CNPJs dentro de um perfil agregador com um mesmo proprietário ou sócio em um único pedido de adesão ao programa RVD, com o compromisso dessas empresas no ACL de reduzirem o consumo em determinado período em troca de uma recompensa financeira.  O Grupo Gera faz toda a validação e estruturação para possibilitar que os clientes tenham a máxima recompensa possível.
 
Além do estudo de viabilidade e definição de estratégia, o Grupo Gera submete as propostas para o Operador Nacional do Sistema (ONS), monitora diariamente os consumos, operação de forma remota as plantas de geração e automação, faz contratação de insumos e validação dos valores recebidos.
 
Pelas regras do programa federal, podem participar unidades consumidoras que estejam no mercado livre de energia, de qualquer segmento, que tenham alguma forma de diminuir seu consumo em horários determinados, seja por deslocar o consumo, parada de produção ou o uso de geradores.
 
O programa é destinado às empresas com potencial de reduzir o consumo para períodos de 4 ou 7 horas. O volume mínimo de oferta é de 5 MW para cada hora de oferta, mas a oferta pode ser feita pela agregação de vários clientes, caso o volume mínimo não seja atingido por um único cliente.
 
“Qualquer cliente que esteja no mercado livre e que tenha um consumo superior de 1 MWmédio já se mostra com potencial de adesão ao programa. A recompensa vai depender muito das condições do cliente, mas, para lotes de 5 MW por 7 horas, os ganhos mensais podem ser superiores a R$ 1 milhão”, explica Pedro Pina, gerente de novos negócios do Grupo Gera


Inteligência Artificial e machine learning são aliados no combate a crimes de lavagem de dinheiro

Pesquisa da ACAMS, KPMG e SAS mostra aumento de adoção das tecnologias por parte das instituições financeiras


A pandemia acelerou a transformação digital de muitas empresas, mas também serviu de palco para o aumento do número de crimes financeiros em todas as esferas. Nesse contexto, inteligência artificial e machine learning surgiram como tecnologias-chave para os profissionais de compliance que procuram agilizar seus processos para combater crimes financeiros e lavagem de dinheiro. 

A Associação de Especialistas Certificados contra a Lavagem de Dinheiro (ACAMS), em parceria com a KPMG e com o SAS, líder global em analytics, entrevistou mais de 850 profissionais responsáveis por combater lavagem de dinheiro nas empresas para entender os desafios da adoção de Inteligência Artificial e machine learning na luta contra esse tipo de crime e detectar até que ponto o COVID-19 impactou a governança das empresas.

O resultado do estudo mostra que o investimento na aplicação de Inteligência Artificial e Machine Learning por parte das instituições financeiras foi impulsionado durante o período, com um terço delas aderindo a essas tecnologias, principalmente para melhorar a qualidade das investigações e resposta às autoridades regulatórias (40%) e também para reduzir falsos positivos e custos operacionais (38%). Na pesquisa, 60% dos respondentes já adotaram ou planejam adotar IA nos próximos 12 a 18 meses.

As principais conclusões incluem:

  • 57% dos entrevistados já implantaram Inteligência Artificial/Machine Learning em seus processos de aderência contra lavagem de dinheiro, possuem projetos-piloto de Inteligência Artificial ou planejam implementá-las nos próximos 12-18 meses.
  • 49% dos entrevistados se identificaram como os principais usuários de IA, líderes de IA ou inovadores, ou "seguidores rápidos". Outros 29% adotam a tecnologia assim que ela atinge um grande número de pessoas e as indústrias, enquanto apenas 22% dos entrevistados se declararam usuários tardios;
  • 66% dos que responderam consideram os reguladores dos processos de lavagem de dinheiro como apoiadores das tecnologias AI/ML.

Não são apenas as maiores instituições financeiras que lideram a carga sobre a adoção de tecnologia: 28% das grandes instituições financeiras, aquelas com ativos superiores a US$ 1 bilhão, consideram-se inovadoras e adotaram rapidamente inteligência artificial. Entretanto, de forma encorajadora, 16% das instituições financeiras menores (aquelas avaliadas abaixo de US$ 1 bilhão) também se consideram como líderes do setor na adoção da tecnologia IA. 

"A mudança radical no comportamento do consumidor provocada pela pandemia forçou muitas instituições financeiras a verem que as estratégias de monitoramento estáticas e baseadas em regras simplesmente não são tão precisas ou adaptativas quanto os sistemas de decisão comportamental", disse David Stewart, Diretor de Crimes Financeiros e Compliance da SAS. "As tecnologias Inteligência Artificial e Machine Learning são dinâmicas por natureza, capazes de se adaptar inteligentemente às mudanças do mercado e aos riscos emergentes - e podem ser integradas aos programas de conformidade existentes rapidamente, com o mínimo de interrupção. Os primeiros adotantes estão ganhando eficiências significativas enquanto ajudam suas instituições a cumprir com as crescentes expectativas regulatórias".

Em relação a como a COVID-19 pode afetar a linha do tempo de adoção de Inteligência Artificial e Machine Learning das organizações, 39% responderam que é provável que seguirão sem alterar sua linha do tempo; 33% disseram que provavelmente adotariam mais cedo devido aos desafios adicionais trazidos pela pandemia, e 28% disseram que provavelmente adotarão mais tarde do que planejado devido à COVID-19.

 


SAS

www.sas.com/br


Cidade do futuro: tecnologias auxiliam na retomada pós-covid

Cidades inteligentes repensam inovações tecnológicas e análise de dados no pós-covid
Créditos: Pexels

Soluções são essenciais para reduzir impactos do coronavírus, criar resiliência nas empresas e dar apoio à população no "novo normal"

O impacto da covid-19 na economia global está em constante atualização, a cada nova fase da pandemia. Desde o início de 2020, o mundo presenciou indústrias, empresas e profissões entrarem em colapso e rotinas, que até então eram habituais, passaram a ser questionadas. E o fim da pandemia é percebido de maneira diferente em cada canto do planeta, tendo para isso, pilares como a tecnologia e a ciência. Lições que muitos já aprenderam. Entre as empresas, por exemplo, 45,7% já começaram a implementar estratégias de transformação digital, como mostra uma pesquisa realizada pela Samba Digital e divulgada no primeiro semestre deste ano.

Em um ano e meio, muitos profissionais aprenderam a trabalhar de casa e a consumir de uma maneira diferente. Em 2021, o mundo chegou aos 4,66 bilhões de pessoas conectadas à rede, ou seja, mais da metade do globo – número do relatório do We Are Social e Hootsuite. No Brasil, a quantidade de pessoas conectadas aumentou em 2020, passando de 74% da população em 2019 para 81% em 2020, o que representa 152 milhões de usuários acima de 10 anos – dados da pesquisa TIC Domicílios, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Isso explica a importância maior que a tecnologia passou a ter durante a pandemia. Mais do que isso, está no digital a saída para entender e driblar a crise gerada pela covid-19.

Profissional essencial no novo momento

                     Trabalho de TI viabiliza e cria condições para melhorar ambiente em que vivemos
                                                                  Créditos: Freepik

Agora é a vez de saber selecionar e fazer bom uso de tecnologias. A tendência é que o digital se mantenha como necessidade fundamental no pós-pandemia, segundo análise do diretor técnico do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), Fernando Matesco. “Os profissionais de Tecnologia da Informação desempenham um papel de alta relevância nesse momento. Eles são fundamentais para preparar respostas e soluções para que as empresas possam mitigar impactos, criar resiliência nos negócios e preparar-se para a retomada”, explica.

O setor de tecnologia é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. Segundo dados do Banco Mundial, até 2024 devem ser criadas 420 mil novas vagas na área de Tecnologia da Informação. Enquanto a economia como um todo ficou estagnada, com retração de 0,1% no segundo trimestre de 2020, a atividade de informação e comunicação, que abriga o setor de TI, cresceu 5,6% no Produto Interno Bruto (PIB), no primeiro trimestre. Ao mesmo tempo em que o Brasil registrava 14,8 milhões de desempregados, a área de tecnologia viu um aumento de 178% no número de vagas abertas. Os dados são do relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O profissional de TI está na contramão do cenário da crise. No pós-pandemia, a TI será uma peça-chave para que empresas de todos os portes alcancem seus objetivos e utilizem todos os seus recursos. Cabe a esse profissional criar condições para intersecções entre bits, dados, infraestrutura urbana física, internet das coisas, sensores, máquinas inteligentes, computação em nuvem, processamento de grandes volumes de dados e aplicativos em dispositivos móveis. “O trabalho de TI viabiliza e cria condições para melhorar o ambiente em que vivemos”, comenta Matesco.

Soluções inteligentes no pós-pandemia

A pandemia permitiu também que a vida urbana fosse repensada. Cidades inteligentes começam a repensar como um conjunto de inovações tecnológicas e análise de dados podem aumentar a qualidade de vida da população. Condição que se mostrou ainda mais valorizada nesse momento, justificando o movimento de migração de pessoas das metrópoles para o interior. Apenas na cidade de São Paulo, 63% dos moradores dizem que gostariam de se mudar do grande centro, segundo pesquisa do Ibope.

Considerada uma das cidades mais inteligentes do mundo, segundo o Intelligent Community Forum, Curitiba usou também durante a pandemia estratégias que uniram tecnologia à saúde pública, como, por exemplo, a iniciativa Check-In Seguro e o aplicativo Saúde Já, ambos desenvolvidos pelo ICI. “Esse aplicativo vinha auxiliando na gestão da saúde como um todo. Porém, em meio à pandemia da covid-19, essa ferramenta se tornou um canal essencial para a divulgação de comunicados oficiais, recomendações para a sociedade, medidas de proteção, acompanhamento de casos e, além de tudo isso, facilitou a organização da vacinação”, explica Matesco.

O avanço da vacinação permite esboçar planos para uma vida pós-covid. Nessa retomada, existem soluções de Internet das Coisas e automação já utilizadas no Brasil e que podem ser úteis no novo momento. De acordo com a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), muitas tecnologias criadas na pandemia vieram para ficar, como o túnel de desinfecção e a câmera com infravermelho para detecção de alta temperatura individual.

“Inteligência artificial, segurança de dados, streaming de eventos e agricultura urbana são só alguns exemplos de como as cidades podem, rapidamente, se apropriar de tecnologias existentes para promover melhorias na qualidade de vida de seus cidadãos. E os momentos de crise são essenciais para exercitar essa habilidade de inovação”, conclui o diretor.

 


ICI – Instituto das Cidades Inteligentes

 www.ici.curitiba.org.br

 

Qual o real papel das empresas?

Convido você a fazer uma reflexão sobre o tema proposto neste artigo: será a geração de lucro o real papel das empresas? De uma maneira mais simples, para que serve uma empresa? Serve somente para gerar lucro ao dono, investidores e acionistas?

De um lado, muitos acreditam que sim, na verdade, essa ideia se tornou quase uma crença popular. Do outro, donos de empresa em geral abrem seus negócios em busca de liberdade, realização pessoal ou até para viver um sonho.

Infelizmente, a maioria desses empreendedores acaba entrando em uma guerra diária pela sobrevivência, ou seja, gerar lucro no final do mês. No meio a todo esse cenário, entre a opinião popular, o sonho e a realidade dos empresários, se questione novamente.

Qual o real papel de uma empresa? Petter Drucker, considerado o pai da administração científica, tinha uma visão extremamente avançada para sua época e ainda assim, muito atual. Para ele, o papel de uma empresa era simplesmente o seguinte:

Criar e manter um cliente.

Te convido a ler novamente a afirmação acima, ela representa uma mudança total de paradigma.

Para Drucker, a ideia principal era a de que uma empresa deve focar em sua proposta de valor, satisfazer as dores e desejos de seus clientes. Todo o resto é secundário.

Para o pai da administração, gerar lucro era simplesmente natural, uma consequência de a capacidade de empresas atraírem e manterem clientes.

Nesse sentido, donos de negócio devem se perguntar constantemente. Como posso atrair e manter mais clientes?

Apesar de conceitualmente simples, a resposta para essa pergunta não é simplista e envolve uma série de desdobramentos dentro de um negócio.

Em primeiro lugar, para atrair clientes é necessária uma estratégia de marketing muito bem definida e processos de vendas eficientes.

O mercado está cada vez mais competitivo e existem formas cada vez mais interessantes de se fazer marketing, esse é um ponto que precisa estar presente na rotina de donos de negócio.

Em sequência, manter um cliente exige estratégias e competências totalmente diferentes.

Para isso, é necessário um produto ou serviço que se mantenha excelente, gere valor ao longo do tempo, além disso, outro conceito fundamental, a experiência do cliente.

Toda a experiência do cliente, desde o momento da compra até a utilização deve ser encantadora. É assim o processo de fidelização.

Hoje em dia, na era da informação, promover uma boa experiência aos seus clientes é questão de sobrevivência.

Clientes avaliam a experiência com produtos e serviços em tempo real nas mídias sociais e internet, tanto para elogiar, como para fazer críticas.

Esse tipo de interação se espalha com uma velocidade incrível, causando impactos significativos à reputação das marcas, inclusive as pequenas.

E você, como avalia a experiência dos seus clientes com seus produtos e serviços? Mais ainda, está satisfeito com seu marketing e vendas, ou seja, sua capacidade de criar clientes?

Promover esse tipo de questionamento é exatamente o papel de Coach de negócios ao trabalhar em parceria com empresários.

Ao refletir sobre pontos falhos nas empresas, é possível melhorá-los é assim, aumentar a lucratividade e perpetuidade do negócio.

Espero que esse artigo tenha ajudado a promover reflexões significativas sobre sua atuação como profissional e a entender qual é o real papel de sua empresa. Este papel é o de criar e manter clientes. Gerando valor, e assim, consequentemente, alta lucratividade.

 

Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br

Investir em imóveis é uma boa opção no longo prazo, diz especialista do setor

Curto prazo pode trazer surpresas, Benjamin Cano indica investir em estruturas de longo prazo

 

Investir na poupança, CDB ou tesouro direto tem trazido pouco retorno ou até dado prejuízo para os investidores. Isso porque, apesar das recentes altas da Taxa Selic, a inflação está nas alturas. Por isso, muitas pessoas passaram a comprar imóveis, não para morar, mas para investir.

Benjamin Cano, sócio da Rio Exception, agência imobiliária que atua no mercado de alto padrão, diz que imóveis são sempre um bom investimento, mas é preciso cautela. 

"Longo prazo é pouco provável que existe desvalorização. A história mostrou que no curto também não, mas pode acontecer catástrofes como o Covid-19. Apesar disso, os preços sempre se recuperam", aponta.

Segundo ele, no mercado de alto padrão, os valores ainda estão com preços 30% menores do que nos níveis pré-pandemia. 

Para quem quer comprar um imóvel, Benjamin deixa algumas dicas: 

"Sempre bom pensar que você vai revender um dia. 2 quartos é um básico, uma vaga sempre melhor, agora quer fazer dinheiro? uma vista, um terraço e o quanto mais perto da praia o seu imóvel será mais valorizado", pontua.

Sobre o mercado imobiliário de alto padrão, o empresário aponta que o perfil dos consumidores geralmente são pessoas estrangeiras com dinheiro em dólar ou em euro e que apresentam vontade de fazer investimentos.

Os tipos de imóveis procurados no mercado, basicamente tem o mesmo perfil, composto de vista com sacada ou terraço, que tenha dois quartos e com tamanho de 150 m2. Que seja em até 3 ou 4 milhões de reais no triângulo de ouro, em localizações como os bairros Ipanema e Copacabana, no caso do Rio de Janeiro (RJ).

Benjamin Cano destaca uma média do custo desses imóveis. “Um imóvel pode custar 20 milhões de reais até mais que isso. Na verdade, este mercado tem suas variedades, por exemplo, uma média de venda durante a pandemia chega em torno de 2 a 3 milhões de reais”, conta. 

"Em relação ao pagamento, por se tratar de cliente comprador com uma grande maioria de 90% gringo, o pagamento tem que ser à vista, por ser inviável um financiamento de um banco estrangeiro para uma compra no Brasil ou um empréstimo no Brasil para um estrangeiro, assim, “100% de nossos clientes fazem a compra à vista”, acrescenta Benjamin.

Uma novidade da área é a grande procura pelo mercado de alto padrão de Niterói. Isso também se deve a realidade dos preços estarem mais razoáveis, fazendo as vendas serem realizadas em torno de 2 a 3 meses. 

"A Rio Exception acompanha as mudanças do mercado, e se prepara para as mudanças e as surpresas ao longo dos meses, nos tornando sempre pioneiros em inovação e resultado", finaliza.


Os direitos trabalhistas de quem têm câncer de mama


Outubro é um mês de conscientização e prevenção do câncer de mama. A luta das mulheres é contra a doença, e pela garantia de um tratamento digno, com o respaldo dos direitos garantidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. No entanto, Rodrigo Papazian, especialista em direito do trabalho no escritório VC Advogados, afirma que poucas trabalhadoras sabem quais são os seus direitos e como reivindicá-los.

Papazian explica que mulheres que são diagnosticadas com câncer de mama e que tenham Carteira de Trabalho assinada, possuem alguns direitos especiais previstos na CLT, tais como:

• Direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde - SUS, no prazo de até 60 dias a partir do dia em que for assinado o diagnóstico de câncer em laudo patológico.

• Direito ao saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e do Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP.

• Poderá se ausentar por até três dias por ano, sem prejuízo no salário, em caso de realização de exames preventivos.

• Poderá requerer o auxílio-doença junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, no caso de não ter condições de trabalhar em decorrência do câncer.

• Terá direito à aposentadoria por invalidez, caso haja seja diagnosticada incapacidade permanente de exercer seu trabalho, sem chance de ser reabilitada para outra profissão.

O especialista em direito do trabalho alerta que a legislação não é a mesma para as trabalhadoras que exercem atividades por meio de Pessoa Jurídica, o popularizado "PJ".

"Nesse caso a prestadora de serviço não terá todos os direitos previstos na CLT, mas poderá requerer seus direitos relacionados ao INSS, como auxílio-doença e aposentadoria, caso seja inscrita na Previdência Social como contribuinte autônoma ou como Microempreendedor Individual - MEI", assegura Rodrigo.

Nas situações que a trabalhadora não possuir qualquer vínculo formal, ela terá que arcar com o tratamento. Segundo Rodrigo Papazian, nesse caso, uma saída para amenizar a escassez de recursos é recorrer ao benefício da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, que garante o recebimento de um salário-mínimo mensal. Para isso devem ser cumpridos três requisitos: ter mais de 65 anos, não possuir meios de prover seu sustento e o da família, e possuir renda familiar inferior a um quarto do salário-mínimo.

Vale ainda ressaltar que nenhum paciente é obrigado a fornecer informações sobre a sua condição de saúde em processos seletivos ou durante o período de vigência do vínculo empregatício.

De acordo com Rodrigo, o empregador por sua vez não pode desligar da empresa a colaboradora portadora de doença grave, sendo considerada uma demissão discriminatória, o que garante a manutenção do emprego durante o período de tratamento.

"Ainda que o empregador não tenha ciência da doença, se demitir a empregada portadora de câncer de mama, ou qualquer doença grave, a mesma poderá requerer sua reintegração ao trabalho", ressalta.

Caso o empregador recuse a reintegração, o especialista em direito trabalho fala que uma alternativa é ajuizar a reclamação trabalhista perante a Justiça do Trabalho, pleiteando a nulidade da dispensa e o retorno ao trabalho.

Infelizmente, muitas mulheres passam pelo drama da doença sem recorrer aos seus direitos. Toda trabalhadora tem assegurado pela Justiça do Trabalho um tratamento com respeito e dignidade.

 

Detran.SP: Estado registra queda de 13% nas mortes de trânsito na comparação com setembro de 2020

Número de óbitos caiu de 455 em setembro de do ano passado para 396 no mesmo período de 2021 

  

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo teve queda de 13% no número de mortes no trânsito em setembro de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em setembro de 2020 foram registrados 455 óbitos nas vias paulistas, contra 396 no mês passado.

        

 No acumulado dos primeiros nove meses de 2021 foram contabilizados 3.593 óbitos por acidentes de trânsito, contra 3.576 entre janeiro e setembro do ano passado, um pequeno aumento de 0,5%. Com relação aos acidentes com vítimas, houve uma pequena redução de 0,2%, passando de 14.503 casos em setembro de 2020 para 14.475 em setembro de 2021.        

Na Região Metropolitana de São Paulo e na capital a redução de mortes no trânsito foi ainda maior. No comparativo entre setembro de 2020 e de 2021, as quedas nos óbitos foram, respectivamente, de 21% e 23%. Na Região Metropolitana o número de óbitos caiu de 145 em setembro do ano passado para 114 em setembro de 2021; na capital, a queda foi de 74 para 57 mortes na comparação dos mesmos períodos.

“As fatalidades no trânsito vêm apresentando gradativa e contínua queda. Isso demonstra o acerto das ações do Programa Respeito à Vida na educação para o trânsito, mobilidade urbana e segurança viária. E gostaria também de valorizar o papel das prefeituras na adoção de ações que reduzem os acidentes”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

 

Meios de transporte

 

Na comparação entre setembro de 2020 e de 2021, a maior redução de óbitos no trânsito no Estado de São Paulo foi referente aos acidentes envolvendo ciclistas, que caíram 37,5%, de 32 em 2020 para 20 em 2021. Também se verificou uma queda de 26,9% nas mortes de ocupantes de automóveis, que passaram de 119 no ano passado para 87 em 2021. Houve ainda uma redução significativa de 26,2% nas mortes de pedestres, que caíram de 84 em setembro do ano passado para 62 no mesmo período deste ano. O único modal que registrou aumento de mortes foi o de motocicletas: em 2020, foram 184 ocorrências, contra 197 em 2021, um acréscimo de 7,1%.

 


Sobre o programa Respeito à Vida

Programa do Governo do Estado de São Paulo, atua como articulador de ações com foco na redução de acidentes de trânsito. Gerido pela Secretaria de Governo por meio do Detran.SP, envolve ainda as secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência.

 

O Respeito à Vida também é responsável pela gestão do Infosiga SP, sistema pioneiro no Brasil, que publica mensalmente estatísticas sobre acidentes com vítimas de trânsito nos 645 municípios do Estado. O programa mobiliza a sociedade civil por meio de parcerias com empresas e associações do setor privado, além de entidades do terceiro setor. Em outra frente, promove convênios com municípios para a realização de intervenções de engenharia e ações de educação e fiscalização.

 

Diversas medidas têm sido adotadas para reduzir a mortalidade relacionada nas rodovias do Estado de São Paulo Entre elas, algumas de maior impacto podem ser destacadas.

 

Velocidade no atendimento

A redução no tempo de atendimento às vítimas de acidentes pode reduzir a mortalidade em até 60%. Em rodovias, esse aspecto é ainda mais relevante, dado os tempos naturalmente dispendidos entre o deslocamento da equipe de resgate até o local do acidente e, em situações mais graves, dali para o hospital mais próximo. Os socorristas chamam esse período crítico de “A Hora de Ouro”, que é absolutamente relevante para as estatísticas de salvamentos de acidentes de trânsito.

 

Iluminação em trechos urbanos

Estudos indicam forte redução de mortalidade em trechos urbanos de rodovias que foram iluminadas. Um estudo que reuniu resultados de 50 pesquisas referentes ao impacto sobre os acidentes da iluminação em vias previamente não iluminadas concluiu pela de redução de 60% em acidentes fatais nessas áreas.

 

Cinto de segurança no banco traseiro

 

Uma pesquisa realizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) em rodovias concedidas indicou, em 2019, que em torno de 10% das pessoas não usam o cinto de segurança nos bancos dianteiros e 30% no banco traseiro. Essa prática é de extrema importância e vem sendo estimulada por meio de campanhas educativas e fiscalização, uma vez que estudos indicam redução de mortalidade em torno de 25% para ocupantes do banco traseiro e 45% para os bancos dianteiros.


A LGPD aplicada às redes de franquias

Observamos atualmente um crescimento exponencial no uso da internet e da tecnologia no mundo dos negócios. Por outro lado, as empresas estão cada vez mais agressivas em suas ações de marketing e utilizando os dados pessoais para fins de promover as suas atividades. Ademais, verificamos, rotineiramente, a ocorrência de vazamentos de dados em todos os setores da sociedade, bem como hackers agindo na rede por motivos econômicos e outros tantos que nem podemos imaginar. 

 A sociedade civil e alguns políticos perceberam a dinâmica acima, o que gerou a criação de leis visando regular estas questões, de modo a proteger os direitos fundamentais da privacidade, liberdade e livre formação da personalidade de cada indivíduo. 

O Brasil espelhou a legislação europeia e promulgou a nossa Nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) que elenca como seus princípios norteadores a finalidade, transparência, não discriminação, necessidade e limitação, segurança, prestação de contas, livre acesso, prevenção e exatidão, bem como determina que as companhias promovam medidas de adequação de suas atividades internas aos termos da legislação e outras providências.

As principais mudanças referem-se à revisão dos procedimentos internos que tratam dados pessoais, cujo início se dá com o registro das operações (Record of Processing Activities, ROPA) o qual permitirá à organização visualizar as áreas mais sensíveis à incidência da Lei e adotar medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação dos riscos identificados. Ao final deste processo de risk assessment e risk management, a companhia deverá compilar tais dados no Relatório de Impacto (RIPD), documento este fundamental para se provar conformidade frente às autoridades públicas. Por fim, cabem às organizações a nomeação de um Encarregado (Data Protection Officer, DPO), bem como estruturar e estabelecer planos de resposta às solicitações de titulares e de incidentes de privacidade nos prazos legais. 

Cabe sempre lembrar que se entende por dados pessoais todas as informações suficientes para identificar uma pessoa natural, tais como os números de telefone e do Cadastro de Pessoais Físicas do Ministério da Fazenda (CPF/MF) ou uma imagem obtida por meio de câmera instalada em uma loja. Ademais, a LGPD denomina como “titular” a pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objetos de tratamento, bem como “controlador” qualquer pessoa jurídica ou física que usa informações para fins econômicos e a quem compete às decisões sobre o tratamento de dados, existindo, ainda, a figura do “operador” que é quem realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador. 

Nessa esteira, cumpre esclarecer que a LGPD dispõe sobre as regras acerca da responsabilidade dos agentes (controlador e operador) em cenários de incidentes e prevê penalidades administrativas diversas, quais sejam, advertência, multas, bloqueio de dados e publicização da infração. Em resumo, responderá o controlador em primeiro lugar, podendo ser incluído solidariamente o operador quando, em razão do tratamento de dados pessoais, descumprir as obrigações da Lei ou não seguir as instruções lícitas do controlador, conforme os artigos 42 e seguintes. 

Este ponto é sensível às redes de franquia, uma vez existindo compartilhamento de dados entre as empresas franqueadora e franqueada, prática esta corriqueira. Vale ressaltar que as penalidades previstas são pesadas, incluindo, conforme acima, a publicização do evento, o que pode representar severo prejuízo à imagem da marca e da rede como um todo. 

Na relação franqueado – franqueador podemos verificar um cenário em que ambos são co-controladores para determinados dados e não para outros (por exemplo, quando há o tratamento em conjunto de dados pessoais dos clientes). Ou ainda uma situação em que o franqueador é operador dos dados controlados pelo franqueado (por exemplo, quando existe o compartilhamento dos dados dos colaboradores dos franqueados com os franqueadores).

Nessa linha, cabe a franqueadora adaptar os seus contratos de franquia e definir as políticas de privacidade da rede sobre a gestão e tratamento dos dados pessoais, além de promover as medidas de segurança da informação compatíveis. Dentro deste escopo, há a necessidade de  a franqueadora exigir e viabilizar o respeito dos franqueados acerca de sua política de governança sobre o assunto. Do lado dos franqueados, estes também devem seguir o estipulado na legislação, igualmente considerando as suas características.

Por fim, importante destacar que a conformidade com a LGPD está intimamente relacionada ao processo de “transformação digital”, na medida em que, a partir do avanço tecnológico das organizações, cuidados com a privacidade devem ser intensificados para garantir que os processos internos ocorram de forma sustentável e dentro da legalidade. Frisa-se que os riscos à privacidade dos indivíduos aumentam quando existe a prática de atividades que envolvam a computação em nuvem, internet das coisas, automação e big data.

 


Daniel Cerveira - sócio do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Associados Advogados Associados, Consultor Jurídico do Sindilojas-SP, professor dos cursos MBA em Varejo e Gestão de Franquias da FIA – Fundação de Instituto de Administração, pós-graduado em Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas São Paulo e autor da obras  "Shopping Centers - Limites na liberdade de contratar", São Paulo, 2011, Editora Saraiva e “Franchising”, São Paulo, 2021, Editora Thomson Reuters Revista dos Tribunais.


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