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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

A importância do equilíbrio mental na reeducação alimentar infantil

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil a obesidade infantil afeta 3,1 milhões de pessoas


A obesidade infantil é um problema que afeta muitas crianças no Brasil, e que vem exponencialmente se agravando. De acordo com o último senso do Ministério da Saúde, dos 3 aos 12 anos 6,4 milhões estão com sobrepeso e cerca de 3,1 milhões de crianças já apresentam quadro de obesidade.

Os últimos dados coletados são do ano de 2019, mas espera-se que o cenário tenha piorado desde então. Durante a pandemia, a educação alimentar foi uma dificuldade encontrada tanto por jovens quanto adultos. Para pessoas com crianças em casa, sem a escola e outras opções de atividades, foi ainda mais difícil.

“Muitos dos pacientes que atendo são mães e pais que notaram a diferença de peso em seus filhos neste período super conturbado, e percebi que muitos precisavam de ajuda nessa área, ” explica Mari de Chiara, enfermeira esteta fundadora da Clínica Chiquetá. “Foi assim que decidi desenvolver o projeto Esbeltinho.”

A especialista, que tem experiência em enfermagem familiar pelo SUS, teve a ideia em 2020 de criar uma versão de seu programa de emagrecimento para adultos, Esbelt, que fosse acessível para crianças.

“Buscamos pegar os pilares que já eram utilizados no plano adulto e adaptá-los, em conjunto com outras quatro profissionais da área da saúde física e mental, para que pudéssemos apresentar um projeto multidisciplinar de alimentação saudável para a garotada, ” conta.

Mari de Chiara explica como o projeto é baseado em sete passos fundamentais que incluem exercícios, reeducação alimentar e principalmente, a gestão de hábitos, ao longo de 2 a 4 meses. “A maior dificuldade com crianças é a parte comportamental, já que quando nessa fase não temos o controle de impulsos que desenvolvemos ao longo da vida. ”

 O programa busca também o equilíbrio mental, que muitas vezes é ignorado quando falamos de emagrecimento em geral. Mari esclarece que acalmando a ansiedade, que muitas vezes é responsável pela alimentação compulsiva, através de uma abordagem lúdica e divertida supervisionada por uma pedagoga, é possível alcançar muito mais resultados do que apenas uma mudança radical de dieta.

“Procuramos proporcionar um espaço que considere todas as variáveis, como a importância do exercício físico para a produção de endorfina e sensação de bem-estar, ou a desregulação hormonal que o sobrepeso pode causar, e principalmente o apoio emocional, tão importante nessa idade. ”

Ela destaca como uma reeducação na faixa etária do projeto, entre os 8 e 16 anos, é beneficial para o resto da vida, já que apesar de parecer um processo frustrante e por vezes até demorado, é muito mais fácil aprender esta rotina cedo do que mais para frente. “Tivemos ótimos resultados no último ano, e queremos dar aos pequenos pacientes uma infância mais disposta e saudável, que possa ser carregada para a adolescência e assim por diante. ”

 


Mariane De Chiara - formada em enfermagem, com experiência no setor público de saúde. Com especialidade voltada a Estética fundou a Clínica Chiquetá em 2012, no ABC Paulista.

Facebook: Clínica Chiquetá Instagram: @clinicachiqueta


Usar a internet na aposentadoria aumenta a função cognitiva

Usar a internet durante os anos de aposentadoria pode aumentar sua função cognitiva, concluiu um novo estudo.


Pesquisadores da Lancaster University Management School, da Norwegian University Science and Technology e do Trinity College Dublin examinaram a função cognitiva de mais de 2.000 aposentados de toda a Europa e descobriram que o uso da Internet após a aposentadoria está associado a pontuações substancialmente mais altas nos testes neuropsicológicos.

O estudo, publicado no Journal of Economic Behavior and Organization, usa dados extraídos da Pesquisa de Saúde, Envelhecimento e Aposentadoria na Europa (SHARE), que coleta informações sobre a saúde, o histórico de empregos e a situação socioeconômica dos idosos.

Concentrando-se em uma amostra de 2.105 idosos da Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Israel, Espanha, Suécia e Suíça, que se aposentaram desde 2004, os pesquisadores examinaram a função cognitiva dos aposentados em 2013 e 2015. Eles focaram especificamente em um teste de evocação de palavras, em que os indivíduos foram solicitados a recordar uma lista de 10 palavras imediatamente e, novamente, cinco minutos depois.

Os resultados descobriram que, em média, as pessoas que usaram a internet após a aposentadoria foram capazes de lembrar 1.22 palavras extras no teste de evocação em comparação com os não usuários da internet. No entanto, os aposentados que usaram a internet também apresentaram maior probabilidade de serem homens, mais jovens, com melhor escolaridade e estarem aposentados há menos tempo. Eles também parecem estar com melhor saúde - embora bebam e fumem mais.

"Nossos resultados revelam que o uso da Internet, após a aposentadoria, leva a uma redução acentuada na taxa de declínio cognitivo", disse o Dr. Vincent O'Sullivan, um coautor da Lancaster University Management School

"Curiosamente, esse efeito protetor foi considerado mais significativo entre as mulheres, com aposentadas que navegavam regularmente na internet conseguindo lembrar de 2.37 palavras a mais em comparação com mulheres que não acessavam a internet. Os resultados também foram consistentes entre os homens, com aposentadas usuárias conseguindo lembrar 0.94 palavras a mais do que homens com características semelhantes que não usam a internet".

"Também descobrimos que aposentados que usavam computadores em seus empregos antes da aposentadoria tinham maior probabilidade de continuar usando computadores depois de se aposentarem e, portanto, tinham melhor função cognitiva."

Entre os resultados gerais, os pesquisadores também encontraram uma grande diferença nos padrões de uso da Internet entre os países europeus, com não mais de 12% dos aposentados usando a Internet na Itália, em comparação com mais de 60% na Dinamarca.

"A pesquisa mostrou que a aposentadoria da força de trabalho é um período crítico para a função cognitiva, que diminui com a idade e pode ser um indicador de uma série de resultados de saúde importantes entre os idosos", disse o coautor Likun Mao, estudante em Lancaster, mas agora no Trinity College Dublin. "Embora haja uma crença generalizada de que o uso do computador melhora a função cognitiva das pessoas idosas - como memória, atenção, habilidades espaciais e solução de problemas - houve evidências mistas de estudos anteriores.

"Pudemos discernir que o uso de computador antes da aposentadoria não influencia diretamente o declínio cognitivo após a aposentadoria e garantimos que nossos resultados se referissem apenas ao uso da Internet após a aposentadoria."

O professor Colin Green, da Norwegian University Science and Technology, acrescentou: "Em nosso estudo, estimamos modelos estatísticos que controlam as idades, níveis de educação, habilidades ocupacionais e anos de aposentadoria dos indivíduos, portanto, estamos confiantes de que nossos resultados são robustos e se relacionam apenas ao uso da internet, pós-aposentadoria.

"Isso o diferencia de outros estudos e levanta a questão interessante de o que exatamente é o uso da internet que impulsiona esse efeito positivo na função cognitiva. Interagir com outras pessoas online, descobrir informações para participar de atividades sociais ou tarefas simples como fazer compras on-line pode tornar a vida mais fácil para aposentados, mas ainda não entendemos quais dessas tarefas, se houver, vão realmente tão longe quanto melhorar o desempenho cognitivo. "

 

Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Colin P. Green et al, Internet usage and the cognitive function of retirees, Journal of Economic Behavior & Organization (2021). DOI: 10.1016/j.jebo.2021.08.013


Dia das Crianças: Conheça 4 falas que mostram que a criança está passando por alguma dificuldade

O Dia das Crianças está chegando e é importante aproveitar este momento para aprender a olhar com mais calma e entender quando uma criança estiver passando por algo; por conta disso, a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC, fala um pouco sobre violência psicológica infantil e lista algumas expressões das crianças que os responsáveis precisam ficar atentos

 

No dia 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças. Uma data que deve ser comemorada, mas também serve como um momento para entender a importância de olhar com atenção às crianças à sua volta e entender se elas podem estar passando por algo. Para se ter ideia, um levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta que entre 2010 e 2020, pelo menos 103.149 crianças e adolescentes acabaram morrendo no Brasil vítimas de agressão. Deste número, cerca de 2 mil vítimas tinham menos de quatro anos. Recentemente, esteve em destaque o caso de Henry Borel, uma criança de quatro anos que sofreu uma série de lesões que indicavam agressões físicas e supostamente causaram sua morte dentro da casa do padrasto.

 

De acordo com a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, é importante estar sempre atento às reações das crianças sobre determinados temas. “Os sinais de que a criança está sofrendo algo podem aparecer de variadas formas, desde alterações no sono, crises de choro, marcas no corpo, dificuldade para dormir, problemas na escola e medo de certas pessoas. São alguns sinais que muitas vezes podem ser pequenos e interpretados como ‘birra’ pelos adultos, mas é necessário manter os olhos abertos para nunca deixar que os casos cheguem a extremos”, explica.

 

Além disso, quando os responsáveis não conseguem identificar o motivo de certas reações da criança a determinadas situações, é importante buscar o olhar de um profissional. “Muitas vezes, a criança não consegue explicar o que está acontecendo com ela, seja por medo de alguém ou por não entender as situações direito. Por conta disso, uma boa iniciativa dos responsáveis é entrar em contato com profissionais que entendam de comportamento infantil para encontrar a melhor forma de compreender o que está acontecendo com a criança e ajudá-la”, complementa a psicóloga.

 

Pensando nisso, a psicóloga listou quatro expressões que podem ajudar a identificar situações de abuso e/ou violência infantil. Confira: 

 

“Mãe, não quero ir para escola”

 O medo de ir para a escola é uma característica de crianças que costumam sofrer violência física ou verbal dentro das dependências escolares. “Dentro das escolas, alguns jovens costumam se juntar em grupos para ter atitudes agressivas contra alguém. Quando a criança demonstra o medo de ir à escola, é importante que o responsável converse com ela e busque entender o motivo do sofrimento. Além disso, o ideal é ir até a escola para ter uma conversa com os coordenadores e professores e buscar algum posicionamento da parte deles para que isso não volte a ocorrer novamente”, explica.

 

“Eu não quero voltar para casa”

O receio da criança de voltar para casa é um grande indício de que ela pode estar sofrendo algum tipo de violência vinda por parte de alguém que mora com ela. “É necessário se manter atento aos mínimos sinais quando falamos de violência, seja física ou psicológica, dentro de casa. Se cometida por algum dos responsáveis, o esperado é que a criança tenha medo e mais dificuldade em contar o que está acontecendo dentro de casa. Por conta disso, é importante buscar criar uma relação de confiança com a criança para que ela consiga contar o que está acontecendo, e não invalidar suas reações, como muitas vezes acaba acontecendo por acreditarem que é birra ou algo que não merece atenção”, diz a psicóloga.

 

“Quando ele(a) vem quero ir para vovó ou outro parente” 

A necessidade de manter-se afastado de alguma pessoa, pode acontecer por conta de determinadas ações cometidas contra a criança. “Quando a criança não consegue ficar perto de alguém, os responsáveis devem se alertar imediatamente. Em situações como estas, é provável que a criança tenha sofrido com tentativas de violências, sejam físicas ou verbais, pela pessoa em específico. A melhor forma de lidar com a situação, é perguntar para a criança se aconteceu algo que tenha a deixado assustada”, explica Gebrim.

 

“Eu não quero brincar, quero ficar sozinho(a)”

A mudança drástica de comportamento é um dos principais indicativos de que a criança está passando por algum tipo de dificuldade. “Muitas vezes, os sinais são encontrados quando uma criança que é alegre e agitada, se torna quieta, acuada, triste e às vezes até mesmo agressiva. O sono e alimentação da criança podem mudar, além dela poder começar a apresentar sinais de baixa autoestima e depressão. Quando o responsável identifica esses comportamentos, é preciso procurar ajuda profissional para entender a origem do problema, principalmente se a criança não se abrir sobre o que está acontecendo", conclui a psicóloga.

É sempre importante ficar atento ao perfil do agressor que, na maioria das vezes, são diagnosticados com algum distúrbio. Nos casos de psicopatia, que podem estar entre as opções de diagnóstico, é preciso entender que existem diferentes graus, ou seja, nem todo psicopata comete crimes, podendo conviver em sociedade sem que jamais suspeitem da sua condição. Entretanto, é importante sempre manter os olhos abertos com qualquer atitude considerada suspeita.

“A psicopatia é um transtorno mental grave, em que a pessoa pode apresentar comportamentos amorais sem demonstrar remorso ou arrependimento. Na maioria das vezes, o psicopata não tem nenhuma empatia ao ver a dor do outro, conseguindo não desenvolver grandes vínculos afetivos. São pessoas que costumam manipular, mentir e fingir as próprias emoções. Por conta de tudo isso, é importante que os responsáveis estejam sempre atentos à quem colocam perto das crianças”, conclui Vanessa Gebrim.

 

 

Vanessa Gebrim - Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional,  EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Atua também como Consteladora Familiar, com abordagem sistêmica que promove o equilíbrio e melhora relações interpessoais. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.

 

CONEXÃO ENTRE MÃE E FILHO PODE SER EXPLICADA PELA ESPIRITUALIDADE

 

Psicanalista revela que ligações kármicas podem ser as responsáveis por esta relação de amor incondicional ou excesso de brigas, nas famílias.  

 

Segundo o espiritismo, essa ligação entre mãe e filho pode ser trazida de outras vidas. Estas relações cármicas vão evoluindo vida após vida, trazendo questões e laços já vividos, fazendo com que ambos conquistem o crescimento espiritual. “No mundo espiritual, a provação da maternidade é uma grande chance de o espírito conseguir provar o seu amor ao próximo e por isso, há uma ligação entre a mãe e o feto antes mesmo da concepção. Muitas das vezes reúnem- se as almas de mãe e filho para programarem juntos um novo desafio na terra”, explica a psicanalista, Kélida Marques. 

Segundo a psicanalista, a relação que será traçada vai depender do que foi programado para se trabalhar aqui na terra. E por isso, existem relações mais ou menos harmoniosas. Espíritos que reencarnam para resolver pendências, relações difíceis e pretendem continuar perpetuando essa situação, farão com que a relação de mãe e filho seja bem conturbada, trazendo muitos conflitos na vida atual. 

“Todos nós somos seres com livre-arbítrio, ou seja, escolhemos passar por várias coisas aqui na terra. Ainda de acordo com o espiritismo, acreditamos que antes mesmo de reencarnarmos já escolhemos como iremos vir e quais serão os nossos desafios. Por isso, a chance de nossos pais serem do nosso ciclo de convivência de vidas passadas é bem grande”, resume.

A psicanalista revela que a escolha depende do grau do grau de karma do espírito, dos conflitos e desafios das vidas passadas. Lembrando sempre que essa relação é uma grande troca, tanto os filhos aprendem com os pais, como os pais aprendem com seus filhos. Esses laços, que nem sempre são carregados positivamente ou negativamente, são necessários para o aprendizado dos dois espíritos, encerrar ciclos de outras vidas e assim ter um crescimento espiritual. 

Para Kélida, viemos para essa vida para aprender lições, resolver conflitos, ter a chance de entender o próximo, de retomar ou concluir algo de outras vidas. “A chance dessa ligação entre mãe e filho ser feita em outras vidas é bem grande, por isso entendemos que é um laço muito especial e genuíno. E claro, sempre bom lembrar que se as questões que vieram para serem resolvidos nessa vida, não forem concluídas, podem se estender para outras”, conclui a psicanalista.

 


Kélida Marques - psicanalista, formada em psicologia, é também hipnóloga e terapeuta holística reikiana. Atua visando capacitar as mulheres em sua máxima tríade: mente, corpo e espírito. 

 

Dia 10 de outubro, Dia da Saúde Mental: Francesco Pellegatta, um dos maiores nomes da PNL do mundo, explica técnica de 15 minutos que combate ansiedade e depressão

Pixabay
O dia 10 de outubro é celebrado como o Dia Internacional da Saúde Mental. Durante a pandemia essa data ganhou ainda mais significado. A necessidade do isolamento social fez muitas pessoas desenvolverem quadros de ansiedade, depressão e estresse. O psicólogo e especialista em Programação Neuro-Linguística (PNL), Francesco Pellegatta, comenta sobre a importância de ter cuidados com a mente e explica como funciona a técnica TLT® - “Time Line Therapy®'' que ajuda a superar traumas e momentos difíceis do passado.  

“Infelizmente existe a crença que investir na própria saúde mental seja algo caro. Muitas pessoas gastam muito mais em procedimentos estéticos, roupas e outros itens que são desnecessários em comparação com o nosso interior”, afirma Francesco. Ele que, também é Master Trainer de Hipnoterapia, acredita que a “Time Line Therapy®” pode ser a solução ideal para quem procura algo que seja rápido e ao mesmo tempo transformador.

 

“A Time Line Therapy® é uma técnica de imaginação ativa que se baseia em conceitos de Terapia Gestalt, PNL e Hipnoterapia. Consiste em uma imaginação guiada que ajuda a melhorar a comunicação entre a nossa mente consciente e inconsciente. Ajuda a ressignificar eventos do passado e pode ser usada para eliminar emoções negativas, crenças limitantes e ansiedade. Podemos limpar o nosso passado de um sentimento negativo em mais ou menos uns 15 minutos”.


 

Lógica das Redes Sociais


O método praticado por Francesco segue uma lógica de linha do tempo muito parecida com a utilizada pelas redes sociais. Relembrando sentimentos e momentos traumáticos a TLT® faz uma “Time Line” dos fatos que precisam ser trabalhados pelos pacientes. 

 

“A nossa mente funciona dividida e organizando as nossas lembranças, então a TLT® trabalha diretamente com essa organização, resignificando a conexão entre lembrança e emoção”.


 

O único autorizado no Brasil 


Para ensinar a TLT® é preciso passar por uma série de treinamentos e o estudo de técnicas avançadas em Programação Neuro-Linguística e Time Line Therapy®. Francesco é a única pessoa no país autorizada a praticar o método.  

 

“O criador da técnica e meu mestre, o saudoso Dr. Tad James escolheu registrar a marca Time Line Therapy® para justamente proteger a qualidade da mesma. Por isso, a única entidade que pode certificar pessoas na técnica é a Time Line Therapy™ Association. Seguindo as regras da associação, posso certificar pessoas para os dois primeiros níveis de formação. Para os dois níveis de formadores é necessário se formar com a Tad James Company nos EUA”.


 

Crenças Limitadoras e Saúde Mental 


Muitos gatilhos que temos no dia a dia são resultados de traumas que sofremos e que se guardados durante muito tempo podem afetar a maneira que lidamos com nós mesmos. 


“As crenças limitantes são a coisa que mais nos limita na vida, infelizmente ao longo da vida acumulamos e aceitamos muitas crenças, às vezes aceitamos crenças da nossa família, sociedade e religião, outras vezes criamos crenças que no momento são empoderadoras e essas mesmas com o tempo podem se tornar limitadoras. A Time Line Therapy® nos oferece a possibilidade de mudar essas crenças em poucos minutos, sem precisar se associar a lembranças dolorosas”.

 


Francesco Pellegatta - um dos profissionais mais renomados em Programação Neuro-Linguística (PNL) e técnicas de estudo comportamental dos últimos anos. O italiano, formado em psicologia na Anthem University nos Estados Unidos, iniciou a carreira estudando moda em Milão, mas logo percebeu que o desenvolvimento humano era o que realmente chamava sua atenção. Ao longo dos anos, filiou-se à American Psychological Association e fez cursos de formação em vários países, o que lhe conferiu certificações com os principais expoentes mundiais dessas metodologias. Também se tornou uma das 20 pessoas no mundo condecoradas como Master Trainer de Hipnoterapia pelo Conselho Americano de Hipnoterapia (ABH). E atualmente é a única pessoa a ser certificado como Master Trainer de PNL pela American Board of NLP (ABNLP) e pela a Association for Integrative Psychology (AIP) simultaneamente.

www.instagram.com/francesco_pellegatta

https://www.pnl.expert/pnl 


Dia da leitura: o que acontece no seu cérebro quando você lê um livro ?

Qual foi a última vez que você leu um livro até o fim? Para muita gente, a resposta é espantosa e os motivos são inúmeros. O principal deles, até mesmo para os amantes da leitura – a falta de tempo. Para além da capacidade intelectual e de traços próprios da inteligência, é possível identificar um bom leitor pela capacidade que o seu cérebro desenvolveu para um conjunto complexo de mecanismos ajustados à leitura.

A qualidade da leitura é um índice que reflete diretamente na qualidade dos nossos pensamentos e é a melhor ferramenta que temos para nossa evolução como espécie.

 

O que acontece no cérebro quando lemos algo? 

Um estudo recente sobre rastreamento ocular mapeou que um leitor fluente é capaz de ler cerca de 200 palavras por minuto. Tudo o que sabemos antes de ler nos prepara para reconhecer mais depressa cada contexto apresentado na leitura.

 

“É possível entender esse processo melhor quando pensamos no exemplo do corretor ortográfico que sugere uma palavra antes dela ser escrita no celular. Nosso cérebro faz a mesma coisa - são as predições proativas, que aceleram a nossa compreensão sobre um assunto e, para conseguir fazer as predições, o cérebro busca dados na memória de trabalho (memória de curtíssimo prazo em que processamos as tarefas que estamos realizando no momento), na memória de longo prazo e nos conhecimentos estocados sobre os assuntos. Quanto maior o conhecimento e melhor o funcionamento das memórias, melhor nossa compreensão dos conteúdos lidos”, explicou Livia Ciacci, Neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro. 

 

Leio o dia inteiro... na internet. Isso é bom ou ruim?

Palavras muito comuns em contextos curtos - como legendas, placas e sinalizações são processadas diretamente a partir do sistema visual, sem passar por uma recodificação fonológica, é automático.

 

Já um livro é composto de uma narrativa muito mais complexa, carregado de contextos e inferências além da pura informação literal.

 

“No livro, o processo de compreensão é mais lento, pois estamos integrando informações, fazendo inferências, deduções e associações, então, ocorrerão pausas devido a maiores cargas de processamento. No livro o processo sensorial leva a uma leitura profunda e focada, que formará imagens e criará um universo mental de tudo que está sendo relatado no texto”, detalhou a especialista.

 

Ganhos a longo prazo

Quanto mais lemos, maior o nosso repertório pessoal. Quanto maior o repertório, mais recursos intelectuais são aplicados ao que se lê. “Quem lê pouco acaba com menor repertório e terá menos bases para fazer inferências e associações - são as maiores vítimas das fake news e informações duvidosas. Outro ganho para o cérebro que também é essencial para a vida em sociedade é a capacidade de empatia. A leitura profunda de livros e histórias formam imagens e criam o desenrolar de situações na mente, que transporta a pessoa para a perspectiva do autor ou do personagem - essa mesma habilidade treinada pela leitura é que trará a capacidade de empatia nas relações e nos pensamentos”, detalhou Livia Ciacci, Mestre em Sistemas Neuronais do SUPERA – Ginástica para o cérebro.


 

Leitura digital X leitura analógica

 

A leitura é uma habilidade construída. Nós não nascemos leitores, mas nascemos capazes de identificar formatos e atribuir significados. Entretanto, cada leitura trabalha mais certos processos cognitivos em detrimento de outros.

 

Segundo Livia, quando lemos nas telas digitais, fazemos movimentos em zigue-zague com os olhos, como em um caça-palavras. Captamos o contexto, pulamos para as conclusões, e voltamos no corpo do texto só se for necessário.

 

“Uma pesquisadora Norueguesa (Anne Mangen) já provou que a compreensão da leitura em telas é diferente da leitura em papel. No estudo, com estudantes que leram materiais impressos e digitais, ela concluiu que os estudantes que leram na tela ignoraram grande parte do enredo e concluiu que na tela, o leitor fica ausente a dimensão espacial e concreta do livro, que indica onde estão as coisas. Ler através das telas funciona perfeitamente bem quando precisamos trabalhar com dados rápidos, informações objetivas, curtas e dinâmicas, mas, se quisermos entender algo em profundidade? A leitura em papel é o melhor caminho”, concluiu.


Quer melhorar o hábito de leitura? Confira algumas dicas:

 

·        Opte por estilos de linguagem leves e assuntos que sejam do seu interesse;

 

·        Comece por leituras que vão exigir um esforço muito grande do cérebro;

 

·        Tenha a expectativa da leitura escolhendo um livro que você goste muito do assunto, ou que pelo menos tenha curiosidade;

 

·        Deixe o livro sempre em fácil acesso (na bolsa, do lado da cama) e evitar os dispositivos digitais quando for ler - eles sempre vão distraí-lo;

 

·        Institua pequenos prazos para avançar na leitura, por exemplo 5 páginas por dia;

 

·        Aproveite os canais que exploram resenhas e dicas de leitura

 

 

Outubro Rosa e os benefícios do EFT para tratamento do câncer de mama

Saiba como o EFT, técnica conhecida como acupuntura sem agulhas, pode auxiliar e proporcionar bem-estar às mulheres acometidas pela doença


Outubro chegou mais uma vez e trouxe com ele a campanha Outubro Rosa sobre a importância da conscientização  da prevenção do câncer de mama. Além dos exames periódicos para detectar a presença da doença, do acompanhamento médico, da quimioterapia e radioterapia quando ela foi  detectada, também é importante para a paciente contar com tratamentos complementares que possam proporcionar bem-estar e contribuir para o equilíbrio emocional e físico do organismo.

Dentro do meu trabalho percebo o quanto EFT - Emotional Freedom Techniques tem ajudado mulheres com câncer de mama pois, por ser uma técnica que trabalha sintomas físicos e emocionais através da liberação emocional, ela abrange tudo que a pessoa precisa quando está em tratamento ou quando se vê com as sequelas do mesmo.

Hoje existem mais de 20 milhões de pessoas no mundo que usam essa técnica e milhares de comprovações científicas nas plataformas mundiais mais respeitadas, dentre elas a PubMed (pubmed.gov).

Além disso, muitas pesquisas também mostram que as pacientes que se mantiveram fisicamente ativas e buscaram formas alternativas e integrativas associadas ao tratamento tiveram melhora considerável em comparação com as que somente se submeteram aos tratamentos protocolares.

Com base no EFT quero mostrar algumas formas ajudar as mulheres em suas questões emocionais e físicas nesta fase tão delicada.

Gostaria de começar com um vídeo https://www.youtube.com/watch?v=Y2xAG1ZlvJ8&t=15s mostrando os pontos da técnica, como aplicá-la e indicar o uso do EFT para auxiliar nas questões físicas mais comuns durante o tratamento como náuseas, fadiga, dores musculares, tontura e fraqueza.

O emocional em desequilíbrio, com cicatrizes e mutilações, abala a autoestima pois, por mais amparada que a mulher esteja, ela se sente só, perdendo muitas vezes a esperança da cura ou do final do seu sofrimento.

Trabalhar o emocional com EFT encurta muito o caminho que não parece ter fim. Traz alívio para cada emoção negativa, eliminando-a e dissipando a dor emocional que muitas vezes parece maior que a física.

Já, no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=DKZM6HjD0yc&t=28s mostro como usar o EFT para reduzir as emoções negativas de um modo geral

Quanto às cicatrizes eu diria que você pode olhá-las e ver sofrimento, mas escolha olhá-las e lembrar da cura. Elas mostram seu sucesso perante algo que tentou lhe destruir e que hoje a vitória é sua!

 

MARGARETH SIGNORELLI - Profissional com formação internacional, Margareth Signorelli é fundadra do ILE - Instituto de  Liberação Emocional tem como missão auxiliar, apoiar, encorajar e guiar pessoas no processo de transformação, buscando o autoconhecimento profundo e quebra de obstáculos internos que impedem que o bem-estar e o amor fluam livremente em suas vidas, para isso possui a seguinte formação:

Instagram: @margareth.signorelli

O consumo excessivo de açúcar e a má escovação podem levar ao aparecimento de cáries. E isso pode trazer sérios problemas para a saúde bucal das crianças, revela o dentista Dr. Luciano Martins.

 

Não é novidade para ninguém que criança adora chocolates, doces, refrigerantes, entre outros alimentos ricos em açúcar. O problema é o consumo desenfreado deles, aliado à uma má escovação, se torna o ambiente propício para a proliferação de cáries, e muitos pais nem sabem disso. 

Exemplo disso é que números do Ministério da Saúde mostram que 53,4% das crianças brasileiras de até cinco anos têm ou já tiveram cárie. Na opinião do dentista Dr. Luciano Martins, este consumo excessivo de açúcar é um dos grandes responsáveis por este contexto. “Afinal, este elemento serve como uma espécie de ‘alimento’ para as bactérias cariogênicas, e com a falta de uma escovação adequada, o ambiente se torna o mais propício possível para isso”. Além disso, o dentista observa: “O açúcar não tem valor nutricional, mas o exagero dele pode trazer outros problemas, por exemplo inflamação gengival e proliferação de outras bactérias”.  

Um grande erro que as famílias cometem, lembra Dr. Luciano, é que muitas famílias pensam que pelo fato da troca de dentes ocorrer por volta dos seis anos de idade, não há problemas em oferecer estes alimentos à criança. “Isso é um grande erro, E as pessoas não sabem que essa conduta pode inclusive prejudicar o processo de dentição. Pois a perda precoce dos dentes de leite pode causar uma desordem no surgimento dos permanentes, causando problemas oclusais, apinhamento, dentre outros problemas. Soma-se a isso que a lesão causada pela cárie pode se prolongar até o germe do dente permanente, afetando ele também”. 

Para evitar esta série de transtornos, Dr. Luciano recomenda medidas simples que qualquer família pode seguir: “Basta ter uma higienização de qualidade, com uso de creme dental com flúor e do fio dental. Lembre-se de que a escovação deve ser feita desde que surgir o primeiro dente do bebê, e explique a ela que os cuidados devem ser tomados ao longo de toda sua vida”, completa.

 


Dr. Luciano Martins -Especialista em implantodontia, também fez pós-graduações em odontologia estética e prótese. Trabalha na área de implantes dentários em um empreendimento que hoje é referência no estado de Mato Grosso. Também é profissional referência em lentes de contato dental. Responsável por esta clínica de sucesso, Dr. Luciano e sua equipe já atendeu mais de 9 mil pacientes em 20 anos de trabalho no mercado odontológico. “Nossa missão é oferecer odontologia de excelência em todas as especialidades, para todas as idades. Com amor, eficiência e conforto, aliadas à tecnologia de ponta. Proporcionando saúde, autoestima e qualidade de vida”, diz.

 


Foto: Divulgação

MF Press Global


Estudo do InCor aponta alta mortalidade em pacientes com alterações cardíacas causadas pela covid-19

A pesquisa CoronaHeart traz pela primeira vez o recorte brasileiro dos
impactos da doença no sistema cardíaco: taxa de mortalidade em pacientes que
apresentaram problemas no coração é de 42%


O InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - HCFMUSP) realizou o primeiro estudo no Brasil para avaliar os impactos da covid-19 no coração. Publicado no IJC Heart & Vasculature, a pesquisa apontou que a taxa de mortalidade hospitalar entre pacientes com covid-19 que desenvolveram problemas cardíacos em decorrência dessa doença é de 42%, com equilíbrio entre os sexos masculino e feminino. Indicou ainda que 71% desses pacientes necessitaram de terapia intensiva e 54,2% apresentaram lesões no músculo cardíaco, indicada pelos níveis elevados de troponina, proteína reconhecida como marcador de injúrias no órgão.

Além da troponina elevada, o estudo identificou também como fatores de risco de agravamento e morte a insuficiência cardíaca prévia, presente em 12,6% dos participantes da pesquisa, alterações no ecocardiograma (6%), síndromes coronárias agudas (5,7%) e arritmias (4,5%).

Entre os principais fatores associados à mortalidade, estão a idade avançada, a necessidade de ventilação mecânica, altos índices de inflamação (proteína C reativa), alteração no músculo cardíaco (troponina) e alteração no sistema de coagulação do sangue.

Com esses dados em mãos, a equipe do InCor desenvolveu um score de risco, o CoronaHeart Risk Score, para auxiliar médicos na avaliação precoce e na orientação dos cuidados e dos potenciais tratamentos em pacientes infectados com covid-19.

Conduzido pelo presidente do Conselho Diretor do InCor, Dr. Roberto Kalil Filho, tendo à frente a pesquisadora Patrícia Guimarães, o estudo intitulado CoronaHeart teve a participação de 2.546 pessoas com idade média de 64 anos, sendo 60,3% do sexo masculino.

Foram 21 unidades hospitalares envolvidas nesse estudo que acompanhou pacientes internados em todo o País, de junho a outubro de 2020. Por meio de análise retrospectiva de seus prontuários médicos, os pesquisadores avaliaram as principais alterações cardiovasculares e fatores que podem aumentar o risco de óbito nos pacientes.

"Primeiro na América do Sul, esse estudo passa agora a compor o conjunto mundial de informações sobre intercorrências cardíacas em pacientes com covid-19, ao lado de pesquisas da Itália, Estados Unidos e Inglaterra. Como cada população tem sua especificidade, é importante que tenhamos esse estudo como um recorte brasileiro", reforça Kalil.

Um dos fatores observados também no Brasil foi o risco aumentado de óbito em pacientes com algum tipo de câncer, devido à fragilidade do sistema imune. Esse dado é similar aos resultados de pesquisas na China, porém ele não registrado em estudos do continente europeu.

A CoronaHeart apontou também que, diferentemente dos registros internacionais, no Brasil foi notada uma equalização entre o número de mortes de homens e de mulheres. Nos demais países, verificou-se a prevalência do sexo masculino no registro de óbitos.

 

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