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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

OUTUBRO ROSA

 Prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama

 

O Outubro Rosa já inicia e com ele boas notícias em relação à prevenção do câncer de mama. Assim como o setembro amarelo é um mês dedicado à prevenção do suicídio, no Outubro Rosa tratamos da prevenção e conscientização do câncer de mama. Infelizmente, este tipo de câncer ainda é o que possui maior incidência no Brasil. Mas dados obtidos em pesquisas já apontam o aumento da sobrevida dos pacientes e também demonstram importantes avanços no tratamento.

 

A informação é, sem dúvida, a maior arma do ser humano em relação a assuntos desta natureza. Quanto mais soubermos dos detalhes da prevenção, mais fácil fica o tratamento e a condução para o processo de cura, e, consequente, o enfrentamento da doença. Os avanços referentes ao diagnóstico precoce auxiliam as pessoas a enxergar o câncer de mama, não como uma sentença, mas sim como uma doença que tem cura.

 

O tempo de vida dos pacientes após o diagnóstico depende do estágio no momento em que é realizado o diagnóstico e também vai variar conforme o tipo de câncer. Mas as taxas estão animadoras. Nossos pacientes estão vivendo mais e os vários tipos de tratamentos estão propiciando o aumento elevado das taxas de controle da doença. Outro fator importante, relaciona-se à grande diversidade de medicamentos aprovados para o uso no câncer de mama no Brasil ao longo dos últimos 15 anos.

 

Quando falamos das intervenções cirúrgicas também podemos comemorar, pois de acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), as cirurgias estão menos lacerantes assim como a individualização do tratamento.

 

O fato de ser um tipo de câncer com grande incidência, o câncer de mama provoca estudos e pesquisas que possibilitam um maior número de testes de novas drogas.

 

Todos estes dados, fazem com que possamos enxergar e valorizar ainda mais, e com muito mais otimismo, a campanha do Outubro Rosa. Mas é claro que, não devemos nos preocupar com a prevenção apenas no mês de Outubro. Se prevenir e se informar são ações que devem ser realizadas ao longo de todo o ano, por mulheres e homens  (eles também contraem a doença por possuírem o tecido mamário onde aloja-se a anomalia).

Quanto maior a informação e conscientização, maiores as chances de cura e de se ter uma vida mais equilibrada para conseguir passar pelo período de tratamento do câncer. 

 

Desde a década de 90, quando foi instituído o Outubro Rosa, temos neste movimento, a adesão de homens e mulheres que buscam por entender melhor as causa, os sintomas, a prevenção e a condução do tratamento adequado. O principal objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico contribuindo para a redução da mortalidade.

 

E você sabe porque a cor rosa? Porque o laço rosa (expressa feminilidade) é um símbolo internacional usado por indivíduos, empresas e organizações na luta e prevenção do câncer de mama. Reforçamos que o diagnóstico é, e será sempre o maior aliado para um tratamento eficaz. Quanto mais cedo o câncer for identificado, mas rápido se pode, com o tratamento medicamentoso aliado a outras posturas, impedir que o tumor alcance outros órgãos. Se detectado em fases iniciais, maiores as chances de tratamento e cura.

 

Portanto, PREVENIR é um ato de AMOR, com você, com seu corpo e com todos que te amam. O Câncer tem cura. Entre de peito nessa luta e previna-se durante todo o ano contra esse problema. Lembre-se: não só em Outubro devemos lembrar de nos cuidar, pois essa doença não escolhe mês do ano para se manifestar, mas você poderá tornar os seus 365 dias melhores, através da busca de informação, do autoconhecimento e da prevenção.

 

Lembrando também de cuidar da sua saúde mental, pois se a mente e o gerenciamento de suas emoções estiverem em equilíbrio, certamente, você poderá aumentar sua imunidade, melhorar suas taxas hormonais e, assim ter uma melhor qualidade de vida.

 

 


Dra. Andréa Ladislau - Doutora em psicanálise, graduada em Letras e Administração de Empresas Hospitalar. Possui ainda especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital.  palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupoReflexões Positivas que oferece apoio emocional para pessoas de todo o Brasil. Instagram: @dra.andrealadislau


ALÉM DO SEXO - Conheça os demais benefícios da reposição hormonal masculin

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, testosterona baixa afeta de cerca de 25% dos homens brasileiros; boa notícia é que há tratamento

 

A testosterona é o principal hormônio sexual masculino. Por isso, é comum os homens acreditarem que a falta dessa substância tenha reflexo somente na vida amorosa. No entanto, o baixo nível de testosterona é um problema mais sério do que as pessoas imaginam, podendo causar vários danos à saúde masculina - além dos sexuais.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a testosterona baixa afeta de forma leve ou moderada cerca de 25% dos homens brasileiros, sendo que após os 40 anos de idade, de fato, o organismo masculino começa a registrar uma queda gradual do hormônio.

Quando um homem sente falta de libido ou não tem energia suficiente para fazer atividades simples, recomenda-se que ele procure um médico

 

O empresário Ageu Pedro Júnior, sócio administrador da Hominem Clinic Guarulhos, clínica especializada em saúde sexual masculina, afirmou que os homens afetados pela diminuição de testosterona acabam encontrando dificuldades para enfrentar os problemas diários. Isso porque a substância interfere em diversas partes do corpo - desde músculos até na saúde mental, inclusive, provocando alterações de humor. Além desses problemas, homens com baixo nível desse hormônio também registram, geralmente, piora na glicose, bem como perda óssea.

"A falta de testosterona não diminui só o desejo sexual, mas também reduz a disposição para as atividades do dia a dia e atrapalha, também, a qualidade do sono dos homens", destacou Ageu.


Análise e tratamento

Quando um homem, principalmente com mais de 40 anos, sente falta de libido ou não tem energia suficiente para fazer atividades simples, como caminhadas ou tarefas domésticas que não exigem tanto esforço, recomenda-se que ele procure um médico. O diagnóstico preciso só sairá após a realização dos exames pedidos pelo especialista.

Na Hominem Clinic, além dos exames, os médicos também aplicam um questionário específico aos pacientes para que haja um direcionamento assertivo em relação ao problema. Caso os resultados apontem queda de testosterona, a clínica, então, inicia o tratamento adequado.

"Fazemos a reposição hormonal por absorção, ou seja, por adesivos ou de maneira subcutânea (por baixo da pele). A forma injetável, com agulha, gera picos de hormônios e isso é prejudicial ao homem. Realizar o processo por meio de adesivos ou pomadas é a forma mais correta, pois, assim, a absorção da testosterona ocorre paulatinamente", completou Ageu.

 

 

Hominem Clinic

Avenida Salgado Filho, 252, Sala 1001, Centro - Guarulhos

WhatsApp: (11) 93265-5761

Facebook: hominemclinicguarulhos

Instagram: @hominemguarulhos


Médico do Lab Saúde Reprodutiva explica que herança dos ancestrais vai além do DNA e do código genético

Hábitos alimentares e fatores externos como estresse podem ser transmitidos às próximas gerações sem alterar o DNA. A epigenética explica isso


Nem tudo já vem escrito no DNA. A herança genética que recebemos dos ancestrais não é transmitida apenas por ele. A alimentação de um casal, por exemplo, pode afetar o metabolismo dos netos futuramente e de outras gerações. O câncer, por exemplo, não é mediado apenas por mutações nos genes mas também muito influenciado por toda influência extra-gene. A explicação para isso está na epigenética. A epigenética é muito poderosa, atua como um maestro da expressão dos genes. 

Dr. Conrado Alvarenga, urologista e especialista em andrologia e infertilidade masculina do Lab Saúde Reprodutiva, conta que quase todas as células do corpo têm uma cópia do material genético, porém os genes não respondem sozinhos pelas suas atividades. Aí entra a epigenética, que responde por parte dos traços característicos de cada um de nós. “Epigenética é a ciência que estuda as mudanças químicas que acontecem sobre o DNA, mas que, mesmo sem interferir em sua sequência de letras, podem ser transmitidas às gerações seguintes. É a epigenética que explica, por exemplo, porque gêmeos idênticos se tornam diferentes ao longo da vida, ou porque a abelha-rainha fica tão diferente das outras abelhas da colmeia.” 

A transmissão da herança genética é uma questão relevante para casais que recorrem a doadores de sêmen, devido a problemas de infertilidade. “Converso muito sobre isso com meus pacientes e casais que decidem recorrer a doadores de sêmen. Explico que a paternidade afetiva não está sozinha, ela é muito aliada à epigenética – e mais do que isso: algo que se transmite também. Portanto, o ambiente onde vive e suas experiências neste ambiente vão contar futuramente ”, diz o médico, que também é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Existe a possibilidade de que marcações epigenéticas sejam passadas de geração em geração. Há evidências experimentais comprovadas em seres humanos e animais. “É como se, de fato, a alimentação do seu pai ou da sua mãe hoje afetasse o metabolismo dos seus netos”, acrescenta.

Ele lembra o estudo conhecido como “Os filhos da fome que ficaram obesos”, da Laura Schulz, publicado pela revista cientifica Proceedings of the National Academy of Sciences, que demonstrou como esse processo epigenético afetou netos de holandeses que passaram fome durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), levando-os à obesidade. “Também há outros estudos que mostram que pessoas que passaram por um trauma podem ter descendentes naturalmente estressados por causa disso. Ou seja, a herança que trazemos dos nossos ancestrais vai além do DNA que recebemos deles.”

 


Lab Saúde Reprodutiva (LSR)


Abrale lança campanha “Vamos quebrar o silêncio da mielofibrose”, para alertar sobre os sinais silenciosos da doenç

 


A mielofibrose é um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea. A doença, diagnosticada mais comumente em pessoas acima dos 50 anos, têm como característica principal a produção defeituosa das células-tronco, responsáveis pela origem de todos componentes do sangue.

Cerca de 30% dos pacientes não apresentam sinais e descobrem que são portadores da doença em exames de rotina. Por isso, a Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia lança a campanha “Vamos quebrar o silêncio da mielofibrose”.

Entre os sintomas mais incidentes estão o cansaço excessivo e progressivo; fraqueza; aumento do baço e do fígado, acompanhado de dor ou volume abaixo das costelas à esquerda; anemia; palidez; febre; sudorese noturna; emagrecimento e perda de apetite; dor óssea e nas articulações

A mielofibrose tem tratamento, sendo o principal um tipo de terapia-alvo responsável por combater a mutações genética JAK2, presente na maior parte dos casos. A única terapia curativa é o transplante de medula óssea alogênico.

“O diagnóstico precoce é fundamental para que o paciente tenha acesso ao tratamento correto e apresente melhores resultados clínicos. Por isso, precisamos informar a população sobre a mielofibrose e os possíveis sinais da doença”, afirma a presidente da Abrale, Merula Steagall.

Mais informações sobre a mielofibrose estão disponíveis em https://www.abrale.org.br/doencas/mielofibrose/o-que-e/

 


ABRALE - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia

 

Hormônio do crescimento também é responsável por causar a fome

Testes com camundongos modificados mostram que o GH induz o apetite após ser estimulado pelo "hormônio da fome", a grelina. Descoberta abre precedente para tratamentos contra obesidade.


Pesquisadores do Laboratório de Neuroanatomia Funcional do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) identificaram novas funções para o hormônio do crescimento, conhecido como GH (Growth Hormone, em inglês). Além de regular a estatura e o crescimento ósseo, esse hormônio também tem uma participação fundamental no mecanismo que induz a fome, através da regulação da grelina, conhecida como "hormônio da fome", constatou o estudo. O trabalho foi publicado na revista científica Endocrinology.

Até então, acreditava-se que a grelina fosse responsável por induzir a sensação de fome, uma vez que os níveis do hormônio aumentam quando o indivíduo está com fome e diminuem após a refeição. No entanto, testes realizados em camundongos geneticamente modificados provaram que não há fome sem o hormônio do crescimento. "Nós produzimos animais sem os receptores de GH no cérebro e injetamos grelina neles para estimular a fome. O efeito das injeções foi praticamente nulo. Em tese, elas causariam uma fome intensa após 30 minutos", afirma o professor José Donato Júnior, coordenador do estudo. "Além disso, continuamos coletando o sangue dos camundongos e vimos que a concentração do hormônio do crescimento aumentava após aplicarmos a grelina. Ou seja, a capacidade da grelina em estimular a secreção de GH está mantida", complementa.

Desta forma, pode se dizer que a sensação de fome no cérebro é induzida por uma atuação conjunta desses dois hormônios, já que a grelina, ao estimular a secreção de GH, induz a ingestão alimentar. O GH é secretado pela glândula hipófise, localizada na base do cérebro, que libera vários hormônios. Para estimular a secreção do GH, a grelina se liga ao seu receptor situado nesta glândula. "O mecanismo que nós apresentamos rompe com a ideia de que a grelina é o hormônio da fome e nos leva a crer que esse título talvez pertença ao GH", revela Donato.


Tratamentos para obesidade - Em um estudo anterior , publicado em 2019 na Nature Communications, o grupo já tinha identificado que o GH era responsável por ativar um grupo de neurônios do hipotálamo chamado AgRP, que controla a ingestão alimentar e o gasto energético. Em testes em animais, o bloqueio do receptor do hormônio no cérebro estimulou a perda de peso. Futuramente, as descobertas do laboratório podem auxiliar o desenvolvimento de novas terapias para controle de peso e regulação da ingestão alimentar.

Para bloquear os receptores do hormônio, os pesquisadores utilizaram o pegvisomanto, medicamento usado para tratar a acromegalia - doença rara causada pela produção excessiva de GH, caracterizada pelo crescimento exagerado de partes do corpo, além de complicações como diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca. "Seria uma alternativa interessante, porque é um remédio já aprovado e adotado no mundo todo".


Outros mecanismos - Além da obesidade, segundo ele, o conhecimento sobre as ações do GH também pode ser útil no tratamento de outras condições, como o estresse pós-traumático. Em 2014, pesquisadores americanos descobriram que pessoas que passam por experiências traumáticas têm excesso de grelina. "Esse excesso causa o aumento da produção do GH, levando ao desenvolvimento do estresse pós-traumático", explica.

O GH também é importante do ponto de vista anabólico porque causa lipólise no tecido adiposo - ou seja, degradação de gordura -, além de estimular a síntese proteica e favorecer o ganho de massa muscular. "Ao mesmo tempo, para produzir esses efeitos anabólicos, o organismo precisa de energia - aí entra a ação estimuladora da fome, induzida pela grelina e mediada pelo GH", aponta o pesquisador. "Outro exemplo de função do GH é quando ocorre a hipoglicemia: o indivíduo secreta mais GH e sente fome, buscando aumentar a glicose no sangue".


Próximos passos - Atualmente, o grupo está atuando em duas frentes. Uma delas busca identificar uma população de neurônios ainda desconhecida que é importante para que o GH possa agir e mediar os efeitos da grelina. A outra estuda como os medicamentos bloqueadores de GH, como o pegvisomanto, por exemplo, podem modular essa relação entre hormônio do crescimento e grelina.

 

Abandono de medicamento durante tratamento pode agudizar, piorar ou até prolongar doenças

Administração de medicamentos com dose, dia e horários corretos, é o primeiro passo para evitar a interrupção por parte do paciente


Eventualmente somos acometidos a tratar alguma doença e quando recebemos um diagnóstico, normalmente, já sabemos o tempo e a quantidade necessária de medicamento, no entanto, por vezes esse tratamento é abandonado antes do término prescrito pelo médico.

São diversas as razões que levam os pacientes a descontinuação, desde efeitos colaterais, perda de paladar, sensação de melhora, falta de recurso financeiro para aquisição, falta de organização ou entendimento da patologia, entre outros.

No entanto, essa interrupção abrupta, sem recomendação de um profissional da saúde, é extremamente prejudicial, porque pode trazer uma piora imediata do quadro apresentado, piorar o prognóstico de uma doença crônica ou prolongar o tempo da doença no organismo, como por exemplo, a interrupção de um antibiótico antes do término prescrito, que propicia a seleção de bactérias e essas passem a resistir aos fármacos.

Esse processo de compra, organização e administração dos medicamentos é quase sempre feito sem acompanhamento de um profissional de saúde, uma vez que, o paciente tem a responsabilidade de realizá-lo em sua própria residência. Para isso, a organização dos remédios é fundamental para que o paciente siga com o tratamento. "Controlar todos esses processos é o primeiro passo para ter sucesso em alcançar a cura ou controlar adequadamente doenças crônicas", conta Arlei Alves, enfermeiro e cofundador da SafePill .

Hoje, existem soluções para a diminuição do abandono de medicamentos como a organização por dose, dia e horários corretos, o que traz para o paciente mais segurança e evita a ingestão incorreta, além de trazer praticidade.

O enfermeiro destaca que a praticidade é essencial nos dias de hoje "O tratamento medicamentoso é importante e, às vezes, complexo. Saber dosar a quantidade correta, junto com data e horário, pode se tornar algo complicado, caso não haja uma boa organização, e é exatamente por isso que pensamos em resolver todas essas etapas desse processo com uma solução efetiva e simples".

 


SafePill

Práticas de saúde: exercícios físicos contribuem para o home office

Fisiologista da Nilo Saúde explica método para melhorar o bem-estar durante o trabalho remoto

 

Desde o início da pandemia, muitas empresas migraram da atividade presencial para a remota. Contudo, mesmo em home office, a rotina de trabalho tem sido intensa e, na maioria das vezes, o corpo sofre com a má postura causada pelas horas na frente do computador. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 6 milhões de brasileiros têm problema na coluna por conta da postura incorreta.

Para evitar danos à saúde, a ginástica laboral é uma ótima opção para garantir ao colaborador mais disposição na execução das atividades do dia a dia. "A ginástica laboral é fundamental durante o período de ofício remoto e evita que o indivíduo permaneça por muito tempo na mesma posição, porque a falta dela resulta em lesões e dores musculares", explica o fisiologista do exercício da Nilo Saúde, Dr. William Komatsu.

De acordo com o fisiologista, o exercício melhora a produtividade dos colaboradores e proporciona um ambiente mais saudável e agradável. Geralmente, as atividades propostas são de alongamento, controle e compensação muscular têm duração aproximada de 15 minutos. "É sempre importante se levantar e realizar alongamentos a cada uma hora para não sofrer com problemas como: torcicolo, tendinites, bursites, contraturas musculares entre outros", ressalta Komatsu.

Outro fator que contribui para o surgimento desses problemas é o sedentarismo. Uma pesquisa realizada pelo Professor Jacob Veermant, da Universidade de Queensland, na Austrália, revelou que a cada hora que passamos sentados, nossa expectativa de vida diminui em 21 minutos.

Pensando em todas essas questões, o profissional da Nilo Saúde reuniu quatro práticas físicas simples, que podem fazer muita diferença no seu dia a dia.


• Levantar a cada um hora

É importante estabelecer metas de locomoção durante o dia. Colocar o despertador a cada uma hora para sinalizar o momento de deixar a cadeira de lado. Nesse momento, movimente-se, suba escadas ou simplesmente vá ao quintal/sacada para tomar um pouco de ar fresco.


• Fazer alongamento

Quando passamos longos períodos na mesma posição, nosso corpo sofre, por isso é preciso lembrar de se alongar. Exercícios como estender os braços, o pescoço e as pernas, são importantes para tirar a sensação pesada nas articulações .

É sempre bom reforçar que o alongamento é uma prática extremamente necessária, tanto para pessoas que praticam exercícios físicos, quanto para sedentários, pois melhora a flexibilidade e mobilidade do corpo a partir do estiramento das fibras musculares.


• Trabalhar tornozelos, punhos e antebraço

Um dos problemas de trabalhar horas sentado na mesma posição são as tendinites. Elas podem causar dores localizadas, fazendo com que os membros afetados inchem. Essa inflamação é muito comum em tornozelos, punhos e ombros.

Então, para evitar desgaste destas áreas do corpo, invista em pausas durante o trabalho e foque na ginástica laboral comentada acima.


• Levantar para se hidratar

Durante o expediente, é comum os colaboradores deixarem aquela garrafinha de água abastecida próxima ao notebook, porém, evite encher a garrafa até o limite. Coloque uma quantidade média de água para forçar novas idas ao filtro para buscar a bebida. Com isso, você se levanta, arruma a postura e movimenta o corpo para realizar outra coisa importante, a hidratação.

Não se esqueça, quanto mais saudáveis, mais produtivos seremos, então fazer exercício é fundamental para combater o sedentarismo e melhorar a produtividade. Além disso, se mostra essencial incluir na rotina hábitos que ajudam a manter a saúde em longo prazo.

 

 

Nilo Saúde

https://www.nilosaude.com.br/


Dia das Crianças: Saiba os principais mitos e verdades sobre a coleta da polpa do dente de leite

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Os dentinhos dos pequenos são ricos em células-tronco mesenquimais, uma grande aposta da medicina regenerativa no tratamento de diversos tipos de doenças


Celebrado anualmente em 12 de outubro, o Dia das Crianças é destinado à celebração dessa fase da vida, conhecida por ser repleta de aprendizados e diversão. Uma das características comuns da infância é o momento da troca dos dentes de leite, em que repercute-se o mito popular da fada do dente, que substituiria o dentinho deixado debaixo do travesseiro por dinheiro.

Mas, além de lendas e brincadeiras acerca desse assunto, os dentes de leite têm uma função muito importante, que é pouco abordada: esse material pode servir para o tratamento de diversas doenças. "A polpa dos dentes de leite contém células-tronco do tipo mesenquimal, que apresentam a capacidade de se transformar em uma variedade de outras células para a reparação de tecidos, como muscular, nervoso, ósseo, além de cartilagem, pele e outros tecidos epiteliais", explica Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP.

Abaixo, o especialista aponta o que é mito e o que é verdade quando o assunto é a coleta da polpa do dente de leite. Confira:

 

O procedimento é invasivo

Mito. Segundo o médico, a coleta é um processo não-invasivo, afinal, a queda do dente já ocorre de forma natural em crianças entre 5 e 12 anos de idade. No entanto, é necessário que o procedimento seja realizado por um dentista especializado.


Apenas a criança pode ser beneficiada pelo material coletado

Mito. Por se tratarem de células imunocompatíveis, podem servir não só ao doador, mas também a outras parentes, como um irmão, por exemplo. Sendo assim, estudos e investimentos na área fazem da coleta um investimento preventivo para as famílias. "Como são células jovens e com ótima qualidade, o material encontrado no dente de leite é multipotente e imunotolerante, ou seja, servem tanto ao doador como para a sua família", explica.


Apenas um dente já possui material suficiente para uso

Verdade. De acordo com Dr. Nelson, um único dente é capaz de gerar milhões de células-tronco, uma vez que seu potencial de multiplicação é elevado.


A extração pode ocorrer após a queda do dente

Mito. O hematologista afirma que a decisão pela coleta da polpa de deve ser feita antes do dente de leite cair. "É importante que o dente seja extraído de maneira asséptica por um dentista. Após isso, a polpa do dente de leite deve ser acondicionada em um kit específico de transporte e enviado imediatamente à clínica para o devido processamento laboratorial", comenta.

 

O material é uma das grandes apostas da ciência para o tratamento de diversas doenças

Verdade. "Hoje, pesquisas indicam a possibilidade de tratamento em doenças como a diabetes tipo 1, lesão medular, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, lesões da córnea e doenças neurológicas como Parkinson", revela.

 

Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br

Conjuntivite: não importa a estação, os cuidados devem ser os mesmos

Ações simples podem afastar o risco de contrair conjuntivite em qualquer época do ano

Especialista explica quais as três causas da doença, como evitá-la e cuidá-la com hábitos simples e eficazes, até em crianças

 

Olhos vermelhos e/ou inchados, secreção ocular - que pode ser desde clarinha e líquida até amarelada ou esverdeada e espessa -, vontade de coçar os olhos, sensação de areia nos olhos. Todos são sintomas de conjuntivite.

Para o médico oftalmologista Dr. Hallim Féres Neto, de São Paulo - SP, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, não se pode afirmar que a doença esteja relacionada a uma ou outra estação do ano, porque sua origem não está na temperatura e em suas variações climáticas, mas na presença de seus agentes causadores: vírus, bactérias e condições que disparam o gatilho da alergia. E, para cada tipo de conjuntivite, existe uma medicação específica.

A forma mais comum e extremamente contagiosa da doença é a viral; a bacteriana é transmitida da mesma forma que a viral, ou seja, por contato com as secreções contaminadas com a bactéria, sendo a forma menos comum da doença; e, por último, a alérgica, causada pelo contato dos olhos com alguma substância presente no ar que causa irritação (poeira, pólen, produtos químicos, entre outros agentes alergênicos), a qual não é contagiosa.

Apesar de locais com clima seco favorecerem o aparecimento da conjuntivite, ela pode ocorrer em qualquer parte do mundo e em qualquer época do ano. "As conjuntivites virais, por exemplo, acontecem mais no inverno, pois muitos dos vírus que causam doenças respiratórias também levam à conjuntivite. As de origem alérgica aparecem mais no inverno devido ao tempo seco, e, na primavera, devido aos pólens das flores que se espalham pelos ares", explica o médico.

"O fato de ocorrem mais em crianças se explica porque elas têm menos noções de higiene, lavam menos as mãos, e, isso já as torna mais suscetíveis ao desenvolvimento da conjuntivite". Assim, o melhor caminho é colocar na rotina três regras básicas para evitar contrair a doença e saber três segredinhos que aliviam na hora de realizar o tratamento:


Para evitá-la:

Regra número 1: Nunca coloque as mãos nos olhos sem lavá-las antes;

Regra número 2: Não use maquiagem de outras pessoas, nem empreste as suas;

Regra número 3: Evite ao máximo compartilhar toalhas, travesseiros, lenços de pano, entre outros artigos que não são de uso descartável imediato.


Para tratá-la:

Cuidado número 1: Lave o rosto e os olhos com água mineral ou filtrada fria;

Cuidado número 2: Use colírios lubrificantes, de preferência sem conservantes;

Cuidado número 3: Faça compressas frias, sempre com materiais descartáveis, como água filtrada fria e lenço de papel, por exemplo.

Agora, se você quer usar apenas um remédio caseiro para tratar a doença, este é água gelada e muita paciência, além dos cuidados acima relatados.

 


Dr. Hallim Feres Neto @drhallim - CRM-SP 117.127 | RQE 60732 • Oftalmologia Geral • Cirurgia Refrativa • Ceratocone • Catarata • Pterígio • Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa • Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery • Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology


Metade das mulheres de 50 a 69 anos não fizeram mamografia na pandemia

Estimam-se 4 mil casos de câncer de mama sem diagnóstico no Brasil


Chegou a 49,5% a porcentagem de mulheres de 50 a 69 anos de idade que não realizaram a mamografia nos últimos dois anos no Brasil, período de pandemia do Coronavírus. O exame é essencial para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

Os dados foram divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, após a Pesquisa Nacional de Saúde. O levantamento também sinaliza que 40% das mulheres de 40 a 49 anos nunca fizeram o exame de mamografia.

Um estudo divulgado na Revista Saúde Pública aponta que os cerca de 800 mil exames que não foram realizados nesses dois anos representam aproximadamente de 4 mil casos de câncer de mama sem diagnóstico.

A médica radiologista da Clínica Imax, Cristiane Spadoni, afirma que o diagnóstico precoce é importante para o tratamento do câncer de mama. "Realizar a mamografia periodicamente conforme a indicação do seu médico é essencial para que os tumores sejam identificados e diagnosticados ainda no início, o que aumenta as chances de cura e torna o tratamento menos agressivo", explica.

Um estudo do The British Medical Journal (2020) aponta que o risco de morte aumenta 13% a cada semana de atraso do início do tratamento. Andrea Cianfarano, radiologista da clínica, ressalta que sem o diagnóstico é impossível realizar qualquer medida terapêutica.

"Os exames de rastreio são indispensáveis e, na Imax, contamos com equipamento de última geração que garante mais conforto para a paciente, além de ter alta precisão nos resultados. Trabalhamos com respeito e carinho a todas as pacientes que procuram nossa clínica".

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual e a partir dos 30 anos para mulheres de alto risco.


CAMPANHA CORAGEM


A Clínica Imax realiza todos os anos a Campanha Coragem com o objetivo de incentivar as mulheres a fazerem seus exames de mama. Segundo a Dra. Cristiane, muitas deixam de fazê-lo por medo do diagnóstico. "Não precisamos ter medo do diagnóstico, mas sim de ter um câncer não identificado e ficar sem o tratamento adequado", afirma.



Os vídeos da campanha Coragem estão disponíveis no link: https://bit.ly/3xNlGDC


clinicaimax.com.br


Prótese em formato de tela utilizada em cirurgias de hérnia reduz em 80% risco de retorno da doença

As telas, próteses cirúrgicas utilizadas em procedimentos de reparo de hérnias abdominais, reduziram o risco de retorno da doença em 80%. Antigamente, quando a cirurgia era feita apenas com a sutura (pontos) o risco de recidiva chegava a 10% e, atualmente, com o uso das próteses, os índices são de 1% a 2%.


De acordo com o cirurgião e presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia, a principal função da tela é promover um reforço na região da parede abdominal. "A recidiva acontecia, antes da tela, devido à tensão nos músculos no local da cirurgia. Hoje, a utilização de próteses fortalece os tecidos naturais do paciente evitando nova abertura nos músculos", explicou.

As telas são amplamente utilizadas, elas lembram um pedaço de tecido, bem resistente. O vice-presidente da SBH e cirurgião, Marcelo Furtado, explica que elas são desenvolvidas com materiais biocompatíveis. "Normalmente são incorporados pelo organismo do paciente ficando ali de forma permanente definitiva e sem causar reações adversas, como alergias ou qualquer outro sintoma".

O implante também não causa problemas em necessidade de nova cirurgia no mesmo local, de acordo com o diretor da SBH, cirurgião Gustavo Soares. "Por exemplo, mulheres que tiveram hérnia incisional (no local de uma cicatriz) após uma cesárea podem ter outro filho com o mesmo tipo de parto mesmo com o uso da tela". O risco da recidiva, apesar de baixo, sempre existe.


O QUE É UMA HÉRNIA - As hérnias da parede abdominal atingem aproximadamente 20% dos brasileiros. São aberturas ou fraquezas na musculatura do abdome pelo qual os porções dos órgãos intraabdominais ou de gordura podem atravessar. O local de passagem do cordão umbilical é um exemplo de região de fragilidade, onde ocorrem as hérnias umbilicais.

Entre os sintomas comuns está o aumento de um volume na região, causando um abaulamento (bola) na forma do abdome, associado a dor ou desconforto local.



sbernia.org.br


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