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quarta-feira, 12 de maio de 2021

64,8% dos brasileiros que fazem home office pretendem continuar trabalhando de casa pós pandemia, diz Pesquisa

Estudo recente revela os hábitos comportamentais que serão mantidos pelos brasileiros no "novo normal"

Para diminuir fome, 98,8% continuará doando cestas básicas

Compra pela internet e mais tempo com família mantém índice de continuidade maior que 90%

 

O Brasil chega aos 14 meses de quarentena, e o brasileiro teve que se reinventar e realizar uma série de adaptações no seu dia a dia, adotando uma postura de mais cuidados com essa nova rotina imposta, tanto no âmbito mental como no físico. Pensando nisso, a Hibou - empresa de monitoramento de mercado e consumo - fez um estudo que revela como serão os hábitos e comportamentos com a vacinação e o fim do isolamento.

"De forma geral, muitos hábitos bacanas serão mantidos assim que tudo isso terminar. Estamos de fato vivendo de uma maneira diferente e, para uma boa parte dos brasileiros, as compras pela internet continuará sendo muito utilizada. A saúde física e mental seguem com peso maior nas prioridades do dia a dia, assim como a interação maior com a família e pessoas que amamos. Empatia e ajuda ao próximo devem se manter presentes, já que 98,8% das pessoas que doam cestas básicas vão manter essa iniciativa após a fase de isolamento.", explica Ligia Mello, sócia da Hibou, e responsável pela coordenação da Pesquisa.


Lar, Doce Office Lar

O home office foi uma grande mudança comportamental no novo normal dos brasileiros, 57,7% dos entrevistados trabalham em casa e 64,8% deles deve manter o mesmo regime de trabalho no futuro. Uma parte de 81,1% fica grudado no celular o dia todo e, desse total, 72% pretende manter o hábito.


Bate-papos virtuais? Sim, eles ficam

As atividades e ferramentas digitais de integração social, principalmente no trabalho e na hora de se distrair, foram desde o início e ainda são importantíssimas para a saúde mental da população nesses tempos difíceis.

Dos 80,6% que se divertem com amigos no whatsapp, 97,8% continuará brincando nos grupos. Para eventos online de lazer e negócios (56,2%), reuniões virtuais (57,5%) e reuniões de família pela internet (39,3%), respectivamente, o valor de continuidade dessas atividades é 84,3%, 83,4%, 63,5%.

"Foi muito interessante para nós observar como o brasileiro conseguiu se adaptar ao momento difícil e conseguiu compor uma rotina com hábitos antigos ajustados à necessidade de reclusão, e, agora, a grande maioria têm tudo para continuar fazendo parte do nosso dia a dia. Basta olhar para as altas porcentagens que medem a intenção comportamental de manter essas atividades assim que for anunciado o fim da pandemia. Novos hábitos, é claro, também continuam, como as compras de mercado pela internet ou apps. Aprendemos muito e optamos por manter o que nos deu mais facilidade na rotina ou resgatou atividades pessoais.", acrescenta, Ligia.


Compras com um clique

Muitos sentem falta de sair de casa aos finais de semana para passear e fazer compras. Com toda essa mudança, a compra pela internet se tornou a salvação para os varejistas sobreviverem de portas fechadas e, é claro, para que os consumidores possam ter acesso aos produtos de interesse. Dos 72,4% que fazem compras em redes de varejo online, 95,6% continuarão no mesmo processo, assim como os que consomem roupas e sapatos pela internet, dos 68,5% que possuem o hábito, 90,9% devem seguir com o mesmo estilo de compra. A grande mudança ficou com o mercado, já que aqui esse é um jeito totalmente novo de fazer compras e, dos 44,4% que já adotaram essa modalidade, 80,2% continuam da mesma forma com o fim da pandemia.


Saúde virou prioridade

A saúde física e mental tem um peso ainda maior quando toda a população mundial encontra-se em isolamento social por mais de um ano. No Brasil, a pesquisa também mostrou que, com índice de continuidade acima de 90%, no cenário pós pandemia, ainda serão hábitos atividades como exercício físico ao ar livre (58,9%), tomar vitaminas diariamente (58,3%), meditação (28,2%) e faxina residencial (91,6%). Dormir mais (74%) e usar álcool gel diariamente (96,4%), continuará firme no dia a dia para 82,9% e 88,5%, respectivamente.

Uma maioria de 98,5% utiliza máscara em locais públicos fechados, mas apenas 60,7% continuará usando com o fim da pandemia. Metade dos entrevistados praticam exercícios em casa e 76,8% deve manter o costume.


E o Entretenimento?

No setor de cultura, para atividades que precisam ser feitas fora de casa, o cenário não é dos melhores. Apesar de ser uma fatia pequena dos que possuem o hábito de realiza-las de acordo com o novo normal, ou seja, de maneira online, como visitar museus (21%), assistir à peças de teatro (16,2%) e fazer cursos (64,2%), em todos os três casos, mais da metade continuará com a prática sem cair de casa.

Os números são bons para o streaming. Dos que assinam três ou mais serviços (41,9%), 79,5% deve continuar com as assinaturas. Outras atividades devem se manter forte com o fim da pandemia, é o caso dos que leem livros e revistas (99%), dos que fazem maratona de seriados (96,8%), jogam pelo celular (94,2%), ouvem podcasts (93,8%) e jogam games de console (88,85).


Conexão mais profunda com a Família

Estar em casa, mesmo com as necessidades e os desafios do dia a dia, nos fez nos conectar mais com o nosso interior e famílias. A promessa do brasileiro nessa área é a de manter todo esse ganho com o fim da pandemia. Para os que separam um tempo maior para a família (96,5%), se conectaram mais com pais e filhos (90,5%), realizaram pequenos reparos domésticos (79,9%), reservaram um tempo maior para hobbies (83,1%) e fizeram trabalhos manuais (58%), para todos esses, o índice de continuação desses hábitos ficou acima dos 90%. O cenário oposto ficou com as aulas híbridas das crianças, dos 35,5% que mantém essa rotina, apenas 52,1% seguirá o mesmo regime.


Metodologia

Um total de 2.824 brasileiros respondeu a pesquisa de forma digital, entre 25 e 31 de abril de 2021, garantindo resultado com 1,84% de margem de erro. A pesquisa engloba todo o Brasil, níveis de renda ABCD e todas as faixas etárias.

 


Hibou

consumo. http://www.lehibou.com.br


Maior fator de perda de dinheiro na Bolsa de Valores no Brasil é a falta de conhecimento

Com o aumento de brasileiros migrando da poupança para o mercado de ações, também cresce o número de golpistas

 

Com um histórico de empreendedorismo nato, motivado pela tão sonhada independência financeira e pela criatividade que lhe é tão peculiar, o brasileiro, cada vez mais, migra da poupança para outras formas mais interessantes de investimento, dentre elas o mercado de ações. “A popularização de criadores de conteúdo que falam sobre o mercado financeiro fez muita gente ir atrás de empresas que oferecem consultoria no mercado de ações”, explica o educador financeiro Tiago Cespe, fundador da Cespe Investimentos.

Acostumado à poupança, na qual contabilizava seus ganhos mensalmente, com data pré-fixada, o perfil de investidor do brasileiro ainda se vê atrelado à ansiedade pelos lucros imediatos e à crença por altas taxas de retorno. Uma fórmula perigosa para quem decide se aventurar no mercado de ações por conta própria e um banquete para pessoas sem escrúpulos em busca de alguém para aplicar golpes.

Embora todo e qualquer tipo de investimento esteja associado a um certo grau de risco, o principal fator de perda de dinheiro na bolsa é a falta de conhecimento e de assessoria adequada. Não são raros os casos de pessoas que, iludidas pelas promessas de retornos muito acima daqueles praticados pelo mercado, perdem todo o seu dinheiro.

“Algumas pessoas acabam perdendo dinheiro pois acreditam em propagandas enganosas, promessas de dinheiro rápido, sem ao menos pesquisar o histórico do profissional ou instituição que está oferecendo esse tipo de serviço”, afirma Cespe.

É claro que você não precisa ter doutorado em Economia para operar na Bolsa de Valores ou investir no mercado financeiro. As responsáveis por isso são as corretoras. Para quem pretende investir na bolsa de valores, é preciso abrir uma conta em uma corretora. É através dela que o investidor vai executar a compra e venda das ações, seja por telefone ou internet. No entanto, é de suma importância que a corretora seja idônea, de boa reputação, e tenha profissionais qualificados em sua equipe.

A falta de conhecimento, aliada à ilusão de obter 200% de retorno em um único dia, também leva muitas pessoas à falência em operações de “Day Trade” - uma modalidade de negociação utilizada em mercados financeiros, bastante volátil, que tem por objetivo a obtenção de lucro com a oscilação de preço, ao longo do dia, de ativos financeiros.

“Ao contrário do que muitos ainda acreditam, o mercado de ações não é um grande casino de apostas. Jogos de azar trabalham com probabilidades que beneficiam a casa, onde o conhecimento de nada vale. Investir em ações exige conhecimento do mercado, da solidez das empresas que nele operam, das ferramentas e processos de negociação, além de amplo conhecimento e constante atualização sobre geopolítica. É ciência, não aposta.” – finaliza Tiago.

 


Cespe Investimentos

https://cespeinvestimentos.com.br/


Ministério recomenda suspensão da vacinação de grávidas sem comorbidades

Gestantes com comorbidades devem ser imunizadas com Pfizer e Coronavac

 

O Ministério da Saúde (MS) recomendou na tarde desta terça-feira (11) a suspensão da vacinação de mulheres gestantes que não tenham comorbidades. Aquelas que tiverem algum problema de saúde devem ser imunizadas com doses da Coronavac/ Butantan e Pfizer. Nos próximos dias será divulgado um relatório com orientações para as gestantes que já tomaram a primeira dose da vacina da AstraZeneca, desenvolvida pela Fiocruz.

Em coletiva à imprensa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou, na tarde desta terça-feira (11), o compromisso em salvar vidas por meio da campanha de ampla vacinação. O ministro reiterou a confiança da pasta na segurança e na eficácia das vacinas. “Vamos acompanhar todas as gestantes que foram imunizadas, como já estamos fazendo, independente do tipo de agente imunizante, para verificar se há algum tipo de evento adverso. Todo programa de imunização é coordenado por uma equipe técnica capacitada”, disse.

No final de abril, o Programa Nacional de Vacinação (PNI) decidiu que grávidas e puérperas, até 45 dias depois do parto, deviam ser vacinadas devido ao cenário epidemiológico com elevada circulação do coronavírus e aumento de óbitos materno pela Covid-19. A conclusão do grupo de técnicos e especialistas foi de que o risco versus benefício das gestantes era favorável às vacinas. “A decisão de imunização foi baseada em critérios exclusivamente técnicos de amplo respaldo internacional”, afirmou o ministro Queiroga.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fontana, afirmou que: “As gestantes com comorbidades poderão iniciar os esquemas vacinais para receber os imunizantes da Pfizer e da Coronavac”. Francieli também apresentou dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) sobre a vacinação das gestantes. De acordo com a coordenadora, pelo menos 22 mil mulheres grávidas já foram imunizadas.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, apoiou a decisão do Ministério e reforçou a importância da vacinação . “É muito importante que tenhamos um olhar para as gestantes”, disse. Também reforçou a importância da vacinação e os resultados positivos que ficam claros quando se observa a redução dos números de internações. “Reforço nossa direção no sentido de fortalecer a farmacovigilância e de fortalecer os estudos das vacinas”, disse.


73,4% dos empreendedores estão vendendo online durante a pandemia, revela pesquisa da Serasa Experian

Dentre eles, 83,1% pretendem manter a realização de negócios pela internet mesmo quando este cenário acabar. Redes sociais lideram a lista de canais mais usados pelas micro, pequenas e médias empresas para comercializar produtos e serviços

 

Uma pesquisa especial da Serasa Experian, realizada em fevereiro deste ano para avaliar o impacto da pandemia nas micro, pequenas e médias empresas, revelou que 73,4% destes empreendedores vendiam ou passaram a vender produtos e serviços online no período de pandemia. Dentre eles, 83,1% pretendem continuar a aposta no ambiente digital para realizar seus negócios mesmo quando este cenário acabar. Os canais mais utilizados para esta comercialização são, principalmente, as redes sociais. Os entrevistados também buscam alternativas de vendas em sites próprios e oferta de produtos em lojas tipo marketplace (que reúnem diferentes vendedores em uma mesma plataforma digital). Questionados sobre em quais aspectos o ambiente online ajudou nas vendas, a maioria (51,0%) sinalizou que atingir públicos diferentes foi a principal, seguida por ter mais exposição (44,8%), atingir novas regiões (34,5%) e atingir o mesmo público, mas em maior quantidade (29,7%).


O vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, Cleber Genero, conta que a aceleração dos processos digitais para venda e prospecção pode ter pegado alguns empreendedores de surpresa, mas que boa parte deles soube buscar recursos para manter o negócio funcionando. “O brasileiro é naturalmente um apaixonado por tecnologia, mas vimos que muitas pequenas empresas precisaram incorporar totalmente o ambiente digital em pouco tempo. No início, esta adoção pode ter sido feita de forma improvisada, mas os negócios têm necessidades distintas e muitos conseguiram encontrar as ferramentas que melhor funcionassem para seu produto, público e região. Hoje o mercado também já entendeu essa necessidade das empresas de menor porte e oferece soluções direcionadas para este segmento, o que vai facilitar cada vez mais a adesão e digitalização”.

Uma pesquisa similar também foi feita em novembro do ano passado com o mesmo público e as duas edições perguntaram aos empresários sobre as oportunidades encontradas para manter as atividades durante a pandemia. O resultado foi um aumento entre aqueles que estão investindo em novas tecnologias. Se na pesquisa anterior, 23,3% fizeram esta afirmação, agora 27,6% selecionaram esta alternativa. Confira abaixo as informações completas:


Depois de reduzir custos, empresas buscam empréstimos para se manter

Na pesquisa mais recente, feita em fevereiro deste ano, mais empreendedores afirmaram ter buscado empréstimos e financiamentos ao relatar os principais impactos na área financeira. Além de aumentar custos e despesas, esta foi uma das respostas que mais cresceu no comparativo dos estudos, indo de 21,3% para 24,8% de um ano para o outro, considerando todos os segmentos e portes entrevistados. Ainda que tenha se mantido como a alternativa mais escolhida, reduzir custos e despesas caiu. Ao analisarmos individualmente os que afirmaram que buscaram recursos financeiros para manter o negócio, as micro foram as que mais solicitaram, indo de 16% para 23,2%. Entre os segmentos de atuação, o comércio apresentou maior variação (de 15,1% para 38,1%). Veja nas tabelas abaixo.


O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, reforça que o crédito é o motor da economia e fundamental para a retomada de todos os setores, porém explica que é preciso muita cautela e planejamento. “As empresas de menor porte têm acesso a ofertas destinadas especificamente a elas e puderam aproveitar uma série de incentivos durante a pandemia para recorrer a valores, além do período de baixa histórica da taxa de juros. Porém é preciso que os empreendedores voltem a ter como prioridade o cuidado com a saúde financeira para manter o fluxo de caixa em dia e evitar cair na inadimplência”.


PME na Serasa Experian


Utilizando o poder dos dados para trazer mais assertividade e segurança na tomada de decisão dos negócios, a Serasa Experian possui uma área voltada exclusivamente para atender as necessidades das micro, pequenas e médias empresas brasileiras. São soluções adequadas para quem precisa crescer a carteira de clientes, proteger o negócio, monitorar clientes e fornecedores e recuperar dívidas. Além disso, a área promove uma série de conteúdos e webinars gratuitos, auxiliando os empresários a encontrarem oportunidades e a enfrentarem os desafios do mercado.

Como parceira de negócios em todos os momentos, a Serasa Experian está disponibilizando soluções gratuitas para ajudar os empreendedores que estão sofrendo os impactos da pandemia.

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Pandemia evidencia importância dos profissionais de saúde

 No Dia Internacional da Enfermagem, especialistas do CEJAM compartilham histórias e sonhos da categoria, que atua na linha de frente no combate à Covid-19


O Dia Internacional da Enfermagem, lembrado em 12 de maio, ganha em 2021 um sentido muito mais especial que os demais anos. Em meio à maior crise econômica e de saúde pública causada pela pandemia de Covid-19, a sociedade tem manifestado seu reconhecimento pela dedicação dos profissionais de saúde, que atuam na linha de frente no combate ao vírus e têm sido fundamentais para evitar danos ainda maiores.

A data que marca a homenagem à enfermagem foi estabelecida em 1975 pelo Conselho Internacional de Enfermeiros. No entanto, ela é celebrada de maneira informal desde 1965. Para profissionais da categoria que trabalham em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) gerenciadas pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", o sentimento este ano é de comoção, união e orgulho.

“O dia que vacinamos a primeira idosa, com 98 anos, foi uma das coisas mais especiais da minha carreira. Durante a campanha de vacinação contra a Covid-19, eu costumo repetir, diariamente, à minha equipe que estamos fazendo história e temos muito a nos orgulhar”, afirma Juliana Zangirolami Noronha, enfermeira supervisora técnica da UBS Parque Novo Santo Amaro.

Nathalie Silva de Sousa, enfermeira supervisora técnica da UBS Jardim Germânia, por sua vez, destaca a sua satisfação em poder participar de cada etapa da vacinação, desde o recebimento, passando pelos insumos, até a aplicação em cada paciente contemplado.

“Muitos foram os momentos em que as lágrimas vieram aos olhos de nossa equipe. Famílias reunidas nos aplaudindo no final dos procedimentos ficarão para sempre na memória. Cada vacina administrada nos traz esperança de dias melhores, livres de tanto sofrimento e dor”, ressalta.  

Segundo Aline Grabski, enfermeira supervisora técnica da UBS Santa Margarida, entre as questões que mais afligem os profissionais está a falta de responsabilidade e empatia de algumas pessoas que continuam saindo e aglomerando, sem pensar nas consequências que suas atitudes podem trazer à saúde do país.

“A pandemia deve trazer minimamente uma visão coletiva de cuidado. É desumano pensar que estamos passando pela maior crise de saúde dos últimos 100 anos e, mesmo em cenário tão realista, há pessoas que não se importam”, completa Juliana.


Realização profissional

Apesar dos momentos delicados, da pressão sofrida e da saudade dos familiares e amigos, as profissionais garantem, no entanto, que o maior sentimento que têm é a satisfação.

“Minha maior realização enquanto enfermeira é fazer parte do SUS e prestar uma assistência pautada em princípios, além de ter a oportunidade diária de promover o cuidado integral e promover educação em saúde, com embasamento técnico e científico”, afirma Nathalie.

Para Juliana, a satisfação está em fazer parte da vida dos pacientes. “Me orgulho em fazer parte do dia a dia das pessoas da comunidade em que atuo há quase 16 anos. Por conta do tempo, faço amizades com alguns pacientes que perguntam até da minha família. É muito gratificante.”

Aline, por sua vez, relembra um momento especial de sua carreira, em julho de 2004, quando recebeu em seu plantão uma recém-nascida abandonada, que havia sido encontrada em um tanque de roupas logo após o parto, ainda com o cordão umbilical.

“Esse foi um dos momentos mais importantes na minha história como enfermeira. Ter atuado de forma decisiva e ajudado a salvar a vida daquela pequena marcou a minha vida como profissional e como pessoa para sempre.”


Dia da Enfermagem

Para as profissionais da saúde, o Dia da Enfermagem representa a oportunidade de conscientizar as pessoas sobre a importância do trabalho realizado.

“Diferentemente dos anos anteriores, a enfermagem tem hoje um destaque distinto na história do Brasil e do mundo. Nossa situação está fora da sua normalidade e encontramos uma categoria esgotada de tanto trabalho. Apesar disso, acreditamos que enquanto o trabalho for executado com dedicação e carinho, haverá sempre esperança”, finaliza Juliana. 



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


Entenda a Ciranda Financeira e as Quatro Leis da Riqueza

Mentora de alta performance Marinélia Leal explica como essas práticas podem trazer prosperidade


Levar uma vida voltada para o sucesso vai além do conhecimento e sucesso profissional. Segundo as quatro leis da riqueza, é necessário colocar as situações financeiras em perspectiva e enxergar mais à frente, de forma positiva, com reconhecimento das coisas boas e inteligência para evitar as ruins.

A mentora de alta performance e escritora Marinélia Leal utiliza essa mentalidade para auxiliar seus mentorados e guiá-los durante o processo de desenvolvimento. “Conhecendo e colocando essas normas em prática é possível perceber a importância das finanças para ter maior qualidade de vida, além de um futuro com mais segurança e estabilidade. São ensinamentos importantes para o momento atual, em que o otimismo se faz necessário”, ela conta.


Conheça as Quatro Leis da Riqueza


Lei do Ganhar

A primeira das regras trata da qualidade do dinheiro que é ganho por determinado indivíduo. Para ter esse rendimento é necessário prestar um serviço de qualidade a humanidade, afinal aqueles que fazem o que gostam estão sujeitos a ter sucesso pelo prazer de trabalhar. Por conta disso, a recomendação na Lei do Ganhar é buscar trabalhar com algo que ama e ter prazer em realizar essa função. Segundo Marinélia, dinheiro é energia materializada em moeda.


 Lei do Gastar

 Por se tratar de energia, a Lei do Gastar revela a importância da movimentação do dinheiro. A coach explica que esse movimento deve ser prazeroso e consciente, o espaço causado por esse gasto irá fazer com que o universo retribua de novas maneiras, desde o retorno financeiro até o autoconhecimento.  “Podemos chamar esse ato de consciência da prosperidade. Aquilo que oferecemos em forma de pagamentos para produtos e serviços voltará multiplicado”, ela relata.

Nessa regra a negociação também é um fator importante. Além de estar diretamente ligada à autoestima, pessoas que possuem dinheiro tem maior facilidade para negociar formas de pagamento. Em contrapartida, quem não possui poder aquisitivo dificilmente tem autoestima para negociar.

 

Lei do Poupar

 A mais difícil de seguir entre as quatro leis está relacionada à educação financeira, pois para poupar é necessário conhecer o próprio bolso de forma analítica. Qual é o rendimento mensal? E os gastos? Quantos porcento são utilizados em cada gasto? Isto é, 20% para casa, 10% para alimentação etc. Observando esses fatores é possível considerar quais setores podem ter cortes que poderiam ser utilizados para uma poupança.

No entanto, para a mentora guardar apenas por guardar não é eficiente e é preciso ter um objetivo. “Poupamos para realizar desejos, como uma casa, um carro ou até mesmo uma roupa. Mas com base na lei, não é de bom tom poupar para emergências, pois não devemos guardar energia para aquilo que não queremos que aconteça”, Marinélia esclarece. 


 Lei do Investimento

Diferentemente da Lei do Poupar, a última norma mostra que o praticante evoluiu e adquiriu a consciência da prosperidade. Investir pode ir além de um movimento financeiro em bolsas de valores, sendo que abertura e melhorias em um negócio próprio também são uma maneira de realizar um investimento.

A ideia de investimento pode ser a de se preparar para férias mais longas ou mesmo ficar um ano sem trabalhar e manter o mesmo rendimento.

Marinélia conta que esse passo gera o sentimento de abundância e prosperidade. “É a partir das quatro leis que a Ciranda Financeira trabalha. Investir aumenta a consciência de prosperidade, gerando mais ganhos que resultam em gastos que tem o retorno multiplicado e que pode ser poupado”, ela finaliza.

                

                             

Marinélia Leal - Engenheira química de formação, Marinélia Leal, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Atua como Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017, formadora e escritora desde 1998.Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si.Realiza atendimento on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informaçoes, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. Whats App 00351 927356942


Queda de faturamento atinge 82% dos MEI

Microempreendedores individuais foram os donos de pequenos negócios mais afetados pela pandemia

 

De cada 100 microempreendedores individuais (MEI) no Brasil, 82 revelaram que tiveram perda de faturamento. Essa categoria de empreendedores foi a mais prejudicada com a pandemia do coronavírus, de acordo com a 10ª edição da Pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre as empresas de micro e pequeno porte, 74% afirmaram queda de faturamento, número aproximadamente 10% inferior às perdas entre os MEI.

Atualmente, existem no Brasil mais de 11 milhões de microempreendedores individuais em atividade. Em 2020, mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, foram criados 2,6 milhões de novos MEI, o maior número registado nos últimos cinco anos. “Muitas pessoas desempregadas viram no MEI uma oportunidade para obter renda, e por isso, é tão importante que o Sebrae ajude na capacitação desse público e trabalhe também na elaboração de políticas públicas que facilitem o crédito e amparem esse público”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O presidente do Sebrae comenta ainda que 60% dos microempreendedores individuais procuraram as instituições bancárias para pedir empréstimos, mas que apenas 28% obtiveram êxito. “A dificuldade dos pequenos empreendedores em conseguir crédito é histórica, e quanto menor o porte da empresa mais difícil a resposta positiva dos bancos ”, ressalta Melles, destacando como exemplo de programa emergencial que beneficiou os MEI, o Peac-Maquininha.

O Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) Maquininhas, criado pelo governo federal, em 2020, para aumentar a concessão de crédito para os pequenos negócios, conseguiu, em menos de dois meses de operação, atender mais de 112 mil donos de pequenos negócios com um volume de crédito de aproximadamente R$ 3,19 bilhões.
Os principais beneficiários dessa modalidade de empréstimo, feita por meio das maquininhas de cartão de crédito, foram os MEI e os donos de micro empresas. De acordo com estudo do Ministério da Economia, o Peac-Maquininhas representou o único crédito durante o último trimestre de 2020 para 18% dos microempreendedores individuais.


Digitalização


A pesquisa feita pelo Sebrae também detectou que houve um aumento no número de microempreendedores individuais que passou a usar a internet para vender os seus produtos, passando de 44%, em 2009, para 69%, em 2021, o que representa um incremento de 56%. “Com todas as dificuldades impostas pela pandemia, os MEI precisaram se reinventar e um dos caminhos encontrados foi a digitalização do negócio e a adesão ao e-commerce”, pontua Carlos Melles.

Entre os 140 cursos online e gratuitos oferecidos pelo Sebrae, um dos mais procurados pelos empreendedores é o de Marketing Digital, que ensina como construir e monitorar uma estratégia de marketing digital para alavancar a empresa. Outra capacitação disponível é “Como vender pela internet na crise do coronavírus”, que explica como a internet é fundamental, principalmente neste momento de crise, para o avanço e o sucesso da empresa. Ensina técnicas para melhorar a performance nas redes sociais e aumentar o tráfego de clientes nos canais de vendas.


Como motivar a equipe no trabalho?

 Especialista em liderança dá 10 dicas para melhorar o engajamento no ambiente de trabalho


Com novos líderes para novos tempos surge um novo desafio de saber motivar a equipe de trabalho no dia a dia.

O desempenho de um indivíduo depende muitas vezes de algo que o inspire para manter um sentimento de motivação ao desempenhar tarefas rotineiras. Por isso, é fundamental procurar sempre novas maneiras de motivar sua equipe para garantir uma boa performance e, consequentemente, uma vantagem competitiva no mercado.

Por meio da motivação no trabalho os funcionários se sentem mais valorizados e tendem a se envolver muito mais com a empresa, gerando uma vontade de ir além de suas obrigações e dar o seu melhor em todas as atividades.

O bom relacionamento entre os funcionários também é um fator muito importante, visto que a maioria dos profissionais passa boa parte do seu tempo em ambientes de trabalho. Ou seja, ter um ambiente com pessoas que proporcionem um clima agradável pode ser um diferencial.

Outro fator resultante da motivação no trabalho é a diminuição gradativa de estresses, visto que o trabalhador estará desempenhando sua função com mais prazer, aumentando sua autoestima, produtividade e o empenho para atingir metas.

Existem diversas maneiras de realizar um diagnóstico para saber se a sua equipe está desmotivada: uso repetido de palavras negativas; espera impaciente pelo horário do término do expediente; afastamento dos outros integrantes da organização; realizar somente as tarefas necessárias, não ir além do esperado; não atingir as metas estipuladas; discordar de mudanças, sugestões ou críticas construtivas; não demonstrar interesse em participar de atividades ou treinamentos; frequência de faltas.

Se esta for a situação do seu time, siga as 10 DICAS PARA MELHORAR A MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO:


1 – Trate todos de forma igual
O primeiro passo para melhorar a motivação no trabalho é ter em mente que independente da hierarquia existente, todos são seres humanos e merecem ser tratados de forma igualitária, pois cada um tem a sua devida importância para o bom funcionamento de uma organização.

A igualdade deve prevalecer em todos os aspectos, pois assim os colaboradores irão se dedicar juntos para obter melhores resultados.


2 – Reconheça o valor que cada um possui
Quando alguém realiza um bom trabalho e merece um reconhecimento por isso, por que não elogiá-lo? Isso é uma coisa que deve ser comum na rotina para a motivação no trabalho fluir naturalmente.

Reconheça as vitórias, vibre com as conquistas, participe das realizações. Saiba enxergar o valor de cada um, reconhecendo seus pontos fracos e fortes e considerando suas características individuais.


3 – Metas
Criar metas alcançáveis de acordo com o mercado é essencial para manter a motivação no trabalho.  Muitas vezes alguns líderes colocam metas irreais para que os funcionários não consigam batê-las e eles não precisem entregar algum tipo de gratificação.

Use as oportunidades adequadas para elogiá-los sobre grandes resultados. Homenagear o trabalho de um funcionário em particular irá motivar os outros a também alcançarem suas metas.

Procure entender quais tipos de recompensas mais motivam os seus funcionários e crie benefícios atrelados ao desempenho de cada um. É preciso saber diferenciar o que funciona para motivar a sua equipe.


4 – Invista em capacitações
Ninguém entende 100% de alguma coisa. O conhecimento sempre deve se manter atualizado não importa qual área estiver atuando. Portanto, é fundamental investir capacitações através de cursos e treinamentos em busca de mantê-los sempre alinhados com a organização.

Além de ter um profissional mais qualificado, ele poderá se especializar na área e passar adiante toda essa sabedoria.

Invista em programas de treinamentos técnicos, pois propiciar um desenvolvimento pessoal irá gerar não só uma satisfação pessoal como uma retenção de novos talentos.


5 – Dê feedbacks
Feedbacks são necessários em qualquer circunstância, seja ele positivo ou negativo. Essa é uma maneira simples de mostrar ao seu colaborador se o seu trabalho está sendo bem feito, caso contrário, devem ser dadas sugestões de melhorias para que futuros erros sejam cometidos novamente.

Você também pode utilizar métricas de desempenho, elas funcionam como forma de acompanhamento do trabalho que está sendo desempenhado. Ao longo do caminho, mostre-lhes como eles estão. Mesmo que os resultados estejam se desviando dos objetivos, reúna a equipe e explique o que está acontecendo, tentem descobrir juntos, o que pode ser melhorado, corrijam os rumos e criem um aprendizado para os próximos projetos! 


6 – Escolha as pessoas certas para os cargos
É fundamental que o funcionário esteja atuando na área em que se identifica. Ninguém se dedica 100% a algo que não o agrada. Portanto, para manter a motivação no trabalho é importante dar liberdade para os colaboradores darem feedbacks também, quando necessário.

Um bom líder deve procurar estimular a independência de seus colaboradores e estar disposto a apoiá-los quando houver dificuldades.


7 – Crie um relacionamento
Conheça a sua equipe e tente construir um relacionamento com cada um deles. Com isso você pode ganhar a confiança deles e ter mais facilidade ao designar um funcionário para determinadas ações.

Gerar a confiança significa gerar muito mais comprometimento!

Mantenha um espaço aberto ao diálogo, a fim de mostrar a importância que cada um exerce para a sua empresa.


8 – Empodere seus funcionários
O primeiro passo para incentivar seus funcionários é fazer com que eles saibam que o trabalho deles é importante. Fazer essas pessoas lembrarem que trabalham para uma causa maior dá sentido àquela ação do dia, por mais mecânica que ela possa ser. O funcionário pode não se sentir incentivado se não souber como sua atividade afeta outras áreas da empresa, qual a importância dele nesse processo.

Dê abertura para os seus funcionários expressarem suas ideias, tanto em processos da sua função como na empresa em si. Abra discussões para definir metas em conjunto, pois é uma maneira de se fazer com que ele se sinta ainda mais motivado a alcançá-las.

Com uma liberdade maior para participar de decisões, a inovação surge de maneira natural e desenvolve uma responsabilidade maior pelo resultado que será entregue à organização.


9 – Ofereça um ambiente agradável
A ideia principal deve ser fazer com que o funcionário se sinta mais confortável possível. Equipamentos adequados e em bom estado são fatores importantes para criar um ambiente agradável.

Por exemplo, se seus funcionários passam a maior parte do tempo no escritório, você deve assegurar que os computadores estejam em perfeito funcionamento para que não impacte de forma negativa alguma atividade que esteja sendo desempenhada. Isso pode gerar um impacto significativo na produtividade e motivação no trabalho. 


10 – Realize atividades externas
Para manter a motivação no trabalho, você pode realizar atividades em grupo durante o ano, a fim de criar laços entre os colaboradores.

Eventos fora do ambiente de trabalho também contribuem muito para a motivação no trabalho.

Tente organizá-los sempre que for possível, mesmo que seja apenas para um simples almoço para comemorar uma conquista, um aniversário ou um happy hour com toda a equipe reunida. Datas importantes como as famosas festas de fim de ano também são importantes para sair um pouco do ambiente de rotina em que ficam durante todo o tempo.

Use essa oportunidade para construir um relacionamento com seus colaboradores e isso irá garantir excelentes resultados.

Ter uma equipe motivada pode ser muito mais barato do que se imagina, porém é necessário dedicação, tempo e vontade. Não há colaborador que consiga se manter motivado sem nenhum incentivo para isso.

O primeiro passo a ser dado é entender a necessidade de manter a motivação no trabalho de sua empresa. Ser capaz de motivar a equipe e estar atento às suas necessidades é qualidade essencial para um líder. Muitos são capazes de administrar coisas e atingir resultados, mas liderar pessoas não é para qualquer um.

E você, o que tem feito para manter a motivação no trabalho?




Marcelo Simonato - Executivo, escritor, palestrante e especialista em Liderança e Desenvolvimento Profissional.


Educação Infantil: ensino remoto é desafio para escolas e famílias

Educadores afirmam que, sem o engajamento da família, o processo de aprendizagem nessa fase não se completa


O longo período de suspensão das aulas presenciais e o vai e vem de reaberturas de escolas tem causado forte impacto na Educação, principalmente no segmento da Educação Infantil. Muitas famílias optaram por tirar os filhos das escolas privadas, matriculando em escolas públicas ou simplesmente deixando-os em casa. A coordenadora pedagógica do Colégio Unicol, em São Gonçalo do Sapucaí (MG), Marcela Cisneros, confirma que o momento é realmente delicado para a Educação Infantil. "Em nossa cidade, atualmente, somos a única escola particular do município a oferecer turmas de Educação Infantil", conta Marcela. 

De acordo com a coordenadora, a escola percebeu o enorme desafio e, ciente de que os pais seriam os principais aliados para viabilizar a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças, optou por facilitar e individualizar o atendimento. "As aulas eram gravadas e postadas junto com as propostas de atividades, para que as famílias pudessem encontrar o momento mais oportuno para cada uma delas realizar as atividades com suas crianças. Isso ajudou demais porque os pais puderam se adaptar conforme a sua disponibilidade e não no dia e hora que a escola determinava", conta a coordenadora. Para garantir a interação professor e aluno, foi desenvolvido um cronograma de atendimento individualizado para cada criança. "Quando está atendendo um aluno apenas, a professora tem mais condições de explorar a oralidade e as experiências da criança, conseguindo também observar e avaliar melhor o seu desempenho", acrescenta Marcela. 

De acordo com a editora de conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Patrícia Waltiach, o ato de brincar é uma das atividades fundamentais para a aprendizagem e para o desenvolvimento das crianças. "Ao brincar, a criança se defronta com desafios e problemas, e precisa buscar constantemente soluções para ele. Não à toa as brincadeiras e interações são apontadas nos documentos oficiais como organizadores do dia a dia nas instituições de Educação Infantil. Na escola, as situações de brincadeiras repletas de interações tornam-se ainda mais potentes pela ação especializada e intencional do professor. Com o ensino remoto, a intervenção do professor ficou bastante restrita", ressalta Patrícia. Para ela, são poucas as brincadeiras que podem ser feitas a distância, além de as interações entre as crianças e com as crianças ficarem bastante prejudicadas. "Obviamente, esse novo panorama imposto pela pandemia exigiu e continua exigindo das equipes das escolas uma adequação profunda no planejamento das ações e uma permanente reflexão em torno das melhores formas para se manter o contato com as crianças e as famílias", conclui.

A coordenadora editorial de Educação Infantil do Sistema Positivo de Ensino, Silvia Dumont, insiste na importância do engajamento das famílias. "É preciso compreender que o momento pandêmico expôs o fato de que não é papel exclusivo da escola manter a criança engajada com o processo de aprendizado. Escola e família são instituições complementares. Por isso, os familiares também são responsáveis por esse engajamento que, agora, exige não apenas o acompanhamento das tarefas, mas o acesso adequado a equipamentos eletrônicos e internet. Esse modelo parece ser um pouco mais desafiador quando se trata de crianças pequenas. No entanto, a disponibilidade, a persistência e a motivação permanente farão a diferença nesse processo. Não se pretende que os pais ou outros familiares assumam o papel dos professores; o que se deseja é que a família colabore, criando condições para que a criança vivencie as situações propostas pelo professor", argumenta. 

Para a especialista, o importante é os pais acreditarem na capacidade de superação e flexibilidade dos filhos, não medindo o tempo e o esforço que estão sendo necessários para acompanhar a atividade proposta. "Haverá dias em que a criança ficará um tempo maior concentrada, interagindo com a professora ou mesmo com os adultos que estão realizando as propostas com ela, em casa; em outros, o nível de atenção pode baixar consideravelmente", explica Silvia. Ela reconhece que não é fácil nem para as escolas, nem para as famílias, mas garante que é possível vencer o desafio. 

"Na faixa etária abaixo dos 4 anos, uma das principais atividades realizadas nas escolas de Educação Infantil diz respeito à socialização, à convivência e à interação com a professora e outras crianças, o que, aparentemente, não combina com o ensino a distância", afirma Silvia. No entanto, a educadora assegura que os especialistas estão se empenhando para proporcionar atividades lúdicas e instigantes aos alunos. "São joguinhos, brincadeiras e afazeres que, além de entreter as crianças, auxiliam no seu desenvolvimento afetivo, motor e cognitivo. Além disso, os professores podem, neste momento difícil para todos, dar todo o suporte às famílias com relação a dúvidas e sugestões relacionadas ao desenvolvimento das crianças", acrescenta. Para Silvia, é fundamental, neste momento, investir em práticas que compensem a falta que a escola faz. E são os professores e o ensino remoto que conseguem garantir ganhos nesse sentido. "Há maneiras, sim, de despertar o interesse infantil e engajar as crianças em aprendizagens significativas. Com o acesso à internet, os pequenos poderão falar com os professores, ouvir histórias, fazer desfile de fantasia, desenhar, recortar e colar, cantar junto e recitar quadrinhas, trava-línguas e parlendas. Outro benefício é que, por meio das lives, o vínculo entre escola e família é mantido, o que certamente terá um efeito positivo assim que as crianças retornarem ao ensino presencial", reforça a educadora.


Rondon e o 5G

 

Porque se fala tanto em 5G? Qual é o seu verdadeiro significado para as nossas vidas?

Como o espírito desbravador do Marechal Rondon se encaixa na modernidade que buscamos?


Celebramos na última quarta-feira mais um “Dia Nacional das Comunicações” em reverência ao nascimento em 5 de maio de 1865 na cidade de Mimoso, no Estado do Mato Grosso, do grande brasileiro, Cândido Mariano da Silva Rondon, que descendia de índios Terena, Bororó e Guaná, reconhecido internacionalmente por seu pioneirismo na integração de extensas áreas do território brasileiro e por suas ações humanitárias junto a inúmeras tribos indígenas.

Há cem anos, a construção de linhas telegráficas exigiu um trabalho penoso e abnegado, desbravando regiões inexploradas, fazendo medições e cálculos em meio ao clima adverso, transportando e instalando cabos e equipamentos com enorme esforço sob o risco de doenças tropicais, serpentes e insetos perigosos.

Porém, ainda hoje, a interiorização da comunicação em banda larga reúne importantes desafios de logística, tecnologia e investimentos, ressaltados em recentes estudos por diversos órgãos internacionais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)) e a União Internacional de Telecomunicações (UIT), que ainda apontam o efeito da pandemia sobre o trabalho e da educação remotos como fatores agravantes da situação de integração digital em países da América Latina, incluindo o Brasil.

A nova revolução 4.0 em que as pessoas, as máquinas e as coisas passam a interagir em tempo real, de modo a tornar a dinâmica entre as pontas de produção e consumo mais eficiente e responsiva, compõe uma nova fronteira a ser desbravada em grande parte da nossa extensa dimensão e diversidade territorial.

E isto pode se referir a uma comunidade rural, a uma extensa área de produção agropecuária, a uma ferrovia cruzando a imensidão do país, a uma indústria ou armazém isolados da conectividade padrão ou mesmo a um bairro mais afastado dos centros urbanos.

É neste sentido que tecnologias licenciadas sem fio, tais como 4G, 5G DSS e o futuro 5G AS se associam a demais alternativas de conexão - LoRa, WiFi6 e Mesh - para a redução dessas “brechas digitais” e o provisionamento de serviços de comunicação integrados às plataformas em nuvem, que demandam robustas redes em fibra ótica, rádio e satélite.
A “Internet das Coisas” (IoT) é um campo que já vem sendo explorado com crescente vigor, porém é importante salientar o seu potencial para empresas instaladas no território nacional, que ao entenderem as demandas específicas dos diversos segmentos produtivos, com os seus “ingredientes locais singulares” de acesso, segurança e criticidade, possam propor soluções dedicadas às condições de contorno da nossa realidade enquanto país continental e repleto de contrastes.

É necessário entender que hoje dispomos de uma grande multiplicidade de ferramentas para a coleta, medição e atuação por meio dos mais diversos e criativos dispositivos IoT, alocados em máquinas, em drones, em seres vivos e até em seres humanos.

O ambiente de inovação em academias e centros de pesquisa multidisciplinares são fundamentais para promover a conexão e o processamento destas informações por meio de sistemas de Inteligência Artificial, Gêmeos Digitais e Redes Virtualizadas, abrindo novas fronteiras para o nosso desenvolvimento, a exemplo das conquistas da famosa missão de 1927 do nosso Patrono das Comunicações percorrendo mais de 17.000 km do território nacional, um feito à época inimaginável.

A saúde da nossa economia, da nossa capacidade de geração de empregos e da competitividade internacional dos nossos produtos passa por mais conectividade, integração e inteligência embarcada nos mais diversos sistemas de apoio à produção. E, quando falamos em 5G, é sobre esta revolução que estamos falando, e não simplesmente de mais um sistema de telefonia.



Hermano do Amaral Pinto Junior - Engenheiro Eletricista, Economista, Diretor de Portfólio da Informa Markets Brasil e do Futurecom.


Advogado alerta que home office pode gerar problemas trabalhistas

Advogado trabalhista Jonas Figueiredo conta que o trabalho de casa pode causar danos à saúde quando aplicado de forma irresponsável


Por conta da pandemia, muitas empresas optaram por enviar seus funcionários para casa com a condição de continuar as atividades em home office. No entanto, nem sempre o trabalho remoto é uma situação simples de lidar, uma vez que se torna difícil separar o horário de trabalho do horário de descanso, o que pode causar até mesmo casos de assédio.

O advogado especialista em Direitos do Trabalho, Dr. Jonas Figueiredo, relata que o home office pode gerar conflitos de opinião, uma vez que alguns defendem a modalidade pela facilidade do colaborador realizar suas funções em um ambiente confortável e tendo mais tempo de lazer, enquanto outros argumentam que a falta do contato com outras pessoas pode prejudicar a saúde mental. “A mudança de rotina é marcante. Há alguns meses era natural ir até o trabalho e encontrar os colegas, hoje muitos são forçados a uma nova realidade”, ele relata.

Para as empresas, o home office pode ser algo muito vantajoso, tendo em vista que reduz custos de transporte e manutenção do ambiente de trabalho, mas pode ir além disso. Com o teletrabalho, os colaboradores podem passar a realizar as atividades além do expediente e muitas vezes não serem remunerados por isso. Por conta disso, o tempo após o serviço que deveria ser prazeroso, passa a ser mais estressante.

O empregado que está trabalhando em casa também está sujeito a perder a noção do tempo e exceder o dia de trabalho, que é atualmente uma das maiores queixas dos trabalhadores. “Além dos casos em que o colaborador se excede, também há relatos de empresas que instalaram câmeras de segurança nos cômodos em que o funcionário trabalha, ferindo os princípios de liberdade”, o advogado conta.

Independente de trabalhar em casa ou no escritório, os funcionários devem, por lei, cumprir a jornada de trabalho diária e, mediante o pagamento de hora extra, podem continuar em jornadas extraordinárias, mas o ideal é evitar que o trabalho se misture aos momentos de lazer. “A solicitação de respostas de e-mails, mensagens e ligações após o horário de trabalho caracteriza a jornada extraordinária e, quando não remunerada, é abuso”, ele esclarece.

O advogado também ressalta que não houve aumento de ocorrências de assédio, mas em contrapartida, muitos trabalhadores adoeceram por conta do serviço excessivo. “Nem sempre o adoecer é psicológico, mas também podem ocorrer por conta de mesas, cadeiras e outros instrumentos de trabalho inadequados que causam dores. Esses problemas influenciam nos pedidos de afastamento, um benefício que foi muito procurado por empregados nos últimos meses”, finaliza Figueiredo.

 


Jonas Figueiredo de Oliveira - advogado especialista em Direito Trabalhista, com foco em PJ, profissionais de Tecnologia e setor bancário. Sócio do Figueiredo Sociedade de Advogados, auxiliando juridicamente trabalhadores e empreendedores sempre de forma personalizada. Pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho pela EPD (Escola Paulista de Direito), MBA Direito do Trabalho e Direito Previdenciário, possui formação em Técnicas de Negociação e Planejamento Estratégico para Escritórios de Advocacia ambos pela Fundação Getúlio Vargas (FGVSP). https://figueiredoadvogados.com.br/, instagram @jonasfigueiredoadv, facebook: https://www.facebook.com/figadvogados linkedin figadvogados


terça-feira, 11 de maio de 2021

Quarentena: Como melhorar sua vida espiritual?


Como ter a melhorada espiritual em casa? Os especialistas do Astrocentro dão dicas

 

O momento de lockdown pode nos trazer diversas sensações ruins, o receio da pandemia, questões relacionadas ao trabalho, a vida financeira, vontade de sair de casa e de viver o mundo do lado de fora, acompanham este momento. Mas como essa é a hora de não sair, o que fazer em casa na quarentena?

Os especialistas do Astrocentro, trazem dicas incríveis sobre o assunto, confira!


Feng Shui:  

É uma técnica milenar chinesa sobre como arrumar a casa para atrair boas energias e harmonia. A tradução literal do termo é “vento-água” e assim como a água parada atrai doenças, pela estagnação, assim funcionam os ambientes.

Uma dica do que fazer em casa na quarentena é, justamente, essa organização da casa de acordo com as regras dessa técnica. Afinal de contas, o uso correto das cores, a disposição dos cômodos e questões simples do dia-a-dia podem ajudar a transformar a sua vida.

Por meio do ambiente desperto, não estagnado e com as energias em movimento, é possível alterar emoções, sentimentos e situações que são desejadas para cada espaço da casa.

Então, é possível ter mais criatividade, concentração e prosperidade no ambiente escolhido para estudar e trabalhar; ter paz e energias recuperadas em quartos e locais de repouso; socializar, ter alegria e felicidade em partes da casa destinadas a receber os amigos.


Cultive plantas e ervas:

Outra ideia interessante é montar uma horta, fazer um jardim vertical de ervas e flores e cuidar para que fiquem fortes e cresçam.

O prazer de poder comer aquilo que foi plantado por você, bem como o ato de descarregar a energia na terra te ajudará a manter o equilíbrio.

Dentre as ideias do que fazer em casa na quarentena, podemos incluir algumas ervas e plantas específicas.

O cansaço, a energia baixa e o estresse fazem com que a gente atraia energias ruins para dentro de casa, por isso, manter o bem-estar e equilíbrio é fundamental.

Os cactos, por exemplo, têm a capacidade de atrair a energia negativa, afastam a inveja, o mau olhado, melhoraram o nosso astral e protegem o nosso lar. Como eles armazenam água em seu caule são conhecidos por absorverem as energias negativas de todos os ambientes em que estão.

Já a espada de São Jorge também é conhecida por seu poder contra a inveja, além disso, ele tem a capacidade biológica de promover a purificação de elementos tóxicos deixando o ar mais leve.

A sálvia é capaz de remover as energias associadas ao estresse, depressão e energias negativas. Ela é antibacteriana, antifúngica, antisséptica, antiespasmódica, adstringente, carminativo, diurético, hipoglicemiante e tem efeitos estrogênicos.


Meditação:

A rotina de meditação pode ser essencial para que você consiga se equilibrar. Por meio dessa prática você pode harmonizar as suas vibrações e consegue melhorar as energias da casa.

Visualize que você passa por todos os cômodos e derrama sobre eles as luzes e cores relacionadas aos seus objetivos para aquele local.

Utilize a meditação como uma forma de se conectar com o espírito da casa e como uma maneira de você manter a limpeza e o equilíbrio energéticos.

Uma das coisas que você deveria fazer é o detox de redes sociais e de telas. É fundamental que você saiba viver sem esses aparatos tecnológicos e que possa se conectar à natureza, mesmo que seja a natureza por uma perspectiva interior.

Os tempos de quarentena nos deixam cada vez mais focados na internet, nas conexões virtuais e nesse mundo digital. Tire um tempo para se concentrar nos seus pensamentos e objetivos.

Gostou das dicas? No Blog do Astrocentro, os especialistas falam muito mais sobre o assunto. Aproveite!

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

 

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