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terça-feira, 11 de maio de 2021

Relações abusivas: coautora de livro sobre o tema explica como identificar esse tipo de situação

 

A psicóloga Cristine Lima dos Santos, que assina um dos capítulos do livro “Mulheres Invisíveis, traça os diversos perfis dos agressores e mostra como proceder diante dessas situações

 

 

Não é incomum nos depararmos com reportagens nos noticiários televisivos ou lermos reportagens sobre violência doméstica e feminicídio.

 

Para se ter uma ideia, segundo a Rede de Observatório da Segurança, em 2020 a violência contra a mulher (o que inclui o feminicídio), entrou na terceira posição do ranking de eventos do País, com ao menos cinco mulheres vítimas por dia.


 

Mas, afinal, o que é uma relação abusiva?

 

Entenda como relação abusiva qualquer ato ou palavreado que ofenda, agrida, que aponte seus defeitos, critica o tempo todo, diz ter vergonha de você, tem uma postura hostil com o intuito de degradar, inferiorizar, humilhar ou aterrorizar para dominar a mulher.

 

Algumas delas são:

 

Emocional: quando o outro minimiza seus sonhos e conquistas, diz que você não é nada ou ninguém sem ele. Quando usa álcool ou drogas, utiliza destes artifícios para utilizar-se do abuso, faz ameaças caso saia do relacionamento se colocando como vítima. Passa horas te ignorando de forma injustificada em caráter punitivo. Faz você sentir que mereceu a agressão;

 

Sexual: quando você é forçada a manter uma relação sexual sem vontade, sem prazer. Ele a procura no meio da noite para fazer sexo e lhe força a se entregar. Usa de chantagem emocional para satisfazer seu desejo. Nunca se esqueça: sexo sem consentimento é estupro;

 

Psicológica: por meio de palavras hostis, isolamento, ameaças, frieza com o intuito de suscitar insegurança e ciúmes. Perseguição ou aparição inesperada, como quem não quer nada ou está fazendo uma “surpresa”. Utiliza termos do tipo: “Nunca ninguém vai lhe querer” ou “Olha para você, dê graças a Deus que eu ainda te quero”. Tenta isolar você somente para ele, controlando com quem você pode falar, com quem pode sair, faz parecer que suas amigas lhe menosprezam ou não são amigas de verdade. Acessa seu celular quando quer e controla suas roupas. Ele joga coisas, chuta, soca para lhe intimidar;

 

Física: quando ocorrem lesões ou agressões menores, como puxões de cabelo, empurrões, socos, beliscões, entre outros. Cuidado, pois as coisas vão se agravando, podendo chegar ao ato de feminicídio; 

 

Moral: ao depor contra a sua reputação, difamando, levantando falso testemunho e caluniando;

 

Patrimonial: quando o patrimônio do casal é destruído deliberadamente, por excesso no controle financeiro, deixando-a totalmente dependente ou ainda com ocultação dos bens.

 


Sim, você tem opção!

 

Gostaria de esclarecer que em meu consultório recebo muitas mulheres nessa situação e algumas até conseguem perceber a realidade, entretanto, vêm com um discurso de que “agora é tarde, pois estou velha”, “já tenho 50 anos de casada”, “eu sou dependente financeiramente e não tenho o que fazer” e por aí vai.

 

Estão tão acostumadas a ser submissas, que anulam as suas vontades e desejos, deixando de pensar em si e vivem para o outro.

 

Primeiramente, saia da crença que ele vai mudar, vai melhorar, vai passar. Se ele não for psicótico, podemos até tentar um tratamento psicológico com o casal, mas o maior problema é que como ele faz de forma muito consciente, esbarramos em duas possibilidades.

 

Uma é nunca permitir que você chegue a algum tipo de ajuda, porque ele te manipula. E a segunda é que ele se nega a qualquer tratamento por não se ver como um abusador.

 

Por isso, neste momento, vamos pensar em você, nessa mulher que sofre, que não aparece, que não tem voz.

 

A mudança tem que partir de você, mesmo entendendo que o enfrentamento é muito difícil. Mas se houver o reconhecimento de que você é a vítima, você tem apoio. Por isso, faça uma reflexão sobre o seu relacionamento.

 

Lembre-se: a “lua de mel” cria nas vítimas a sensação de falsa segurança e uma infiel esperança de melhoras.

 


 Procurar ajuda é sempre um ótima opção!

 

Ao identificar o problema, primeiro acredite que não está sozinha. Se tiver alguém íntimo que possa lhe apoiar, um parente ou amigo, pode lhe ajudar a iniciar a jornada.

 

Existem órgãos das prefeituras que oferecem serviço de proteção às mulheres que sofrem violências praticadas por maridos, companheiros ou parentes de maneira eficaz e sigilosa. Recorra a eles sempre que possível.

 

Você ainda pode buscar um profissional. No trabalho de psicologia, por exemplo, damos todo apoio e informação necessária para iniciar essa libertação. Temos vários caminhos para trabalhar seu emocional:

 

Psicólogo: pode ajudar e reestruturar seu estado emocional, elevando sua autoestima, fortalecendo seu comportamento, auxiliando a empoderá-la para que perceba o ciclo da violência e retomando o poder de sua vida;

 

Terapia Floral: os florais são essências de flores que trabalham os desequilíbrios emocional e físico, pois a doença é uma desarmonia emocional que altera o campo energético das pessoas. É totalmente natural e sem efeitos colaterais. Os florais, na prática, trazem de dentro de você características que estão sufocadas e equilibram aquele comportamento que pode estar atrapalhando a seguir em frente;

 

Constelação Familiar: é um método psicoterapêutico que estuda os padrões de comportamento de grupos familiares através de suas gerações. 

 



 

Cristine Lima dos Santos -  Psicóloga clínica há 27 anos e escritora, é coautora da obra Mulheres Invisíveis (2021), publicado pela Editora Conquista, que aborda a questão da violência doméstica contra as mulheres.  Também é empresária da Clínica Eubiose Integração em Saúde Ltda., levando informação, conscientização, palestras, tratamento e qualidade de vida há 14 anos para pessoas, desde crianças até idosos.

 

@cristine.psicologia e @clinica.eubiose


A pressão social e psicológica que as mulheres enfrentam para se tornarem mães

Pensando na pressão que as mulheres sofrem em determinados momentos da vida para casar - e em seguida ter filhos -, proponho uma reflexão sobre os impactos psicológicos que essa pressão acarreta. Somos educadas desde muito pequenas segundo alguns princípios e modelos tradicionais, e desde a infância nos ensinam o valor da maternidade. As meninas vão crescendo com a ideia de que um dia terão que ser mães. Com a chegada da puberdade e suas alterações físicas, fica evidente que seu corpo está preparado para isso. Pelo menos, é o que se entende.

Dependendo do ambiente em que vivem, as mulheres podem sentir essa cobrança mesmo na adolescência e juventude - e desta forma fica evidente que com o passar dos anos a pressão só aumenta.

No final dos vinte e começo dos trinta anos, esse tema se torna cada vez mais presente na vida delas. Algumas aceitam tudo isso com naturalidade porque já planejaram quando e como querem ser mães; outras se sentem pressionadas porque ainda não decidiram viver a experiência da maternidade.

Olhando mais a fundo estas questões, percebemos que não é uma realidade fácil, pois a grande verdade é que a sociedade acaba julgando essas mulheres, independente de suas decisões. E o que é ser mãe? Qual o sentido da maternidade? Normalmente a maternidade acaba sendo associada ao espírito de generosidade que a mulher possuí. Mas se ela não deseja ser mãe, pode ser rotulada como egoísta, sem levar em conta as características pessoais de cada mulher, que vão tomando suas decisões à medida que o tempo passa.

É muito importante que seja respeitada a opinião e o desejo de cada uma, pois somos todos feitos de histórias - e nem todos temos as mesmas ambições. E mais do que isso, o instinto materno não é tão instintivo, não é algo que aparece primitivamente como a necessidade de comer ou dormir. Ele é um amor conquistado, é a construção de afiliação com uma pessoa e o desejo de criar laços.

Para ser mãe a mulher deve se sentir segura e não motivada pela pressão alheia. Criar um filho hoje é um ato de extrema responsabilidade. A maternidade nem sempre é um mar de rosas. É um compromisso para toda a vida. Deve-se ter essa consciência no momento de tomada da decisão.

Muitas mulheres optam por não encarar a maternidade, até que consigam uma realização profissional. Outras por possuírem algum histórico familiar inconcebível, não querem arriscar repetindo situações desastrosas. Podem também ter passado por algum problema de saúde que a impeçam de engravidar novamente. Seja qual for o motivo, temos que ter em mente que é um assunto íntimo e pessoal: cada um tem a sua história. Não julgue - e tente entender que ser mãe não é uma obrigação! Tenha empatia e saiba respeitar a opinião do outro, respeitando a privacidade e evitando perguntas desconcertantes sobre o assunto.

Na verdade, o que vemos é que a pressão que as novas mães enfrentam não tem nada a ver com a cobrança sobre as mulheres que decidiram não ter filhos, porque não querem ou porque não podem. As primeiras sentem a pressão sobre a maternidade e as outras sofrem a pressão e o questionamento social constante (e de forma massacradora), sem levar em conta seus desejos e suas vontades. E Aniquilando o querer desta mulher. Arrisco até a dizer: obrigando-a a ouvir o chamado maternal sem respeitar a lei da vida, que deixa claro que esse chamado faz parte da essência de cada alma feminina. Ou seja, como as almas são distintas, o chamado pode vir ou não.

Enfim, precisamos entender que estamos sujeitos a pressões por todo lado, e não seria diferente no caso da maternidade. Mas entra, aqui, o nosso respeito a essas mulheres que podem, sim, optar por não ter filhos - seja pelo motivo que for. Cada um sabe de si e sabe de seu momento. Nossa bagagem de vida, nossos sonhos, desejos, medos e angústias falam por nós. Desta forma, o importante é que a mulher se sinta em paz e comprometida com a sua decisão. Uma criança requer a consciência de que somos responsáveis por um ambiente de carinho, proteção, amor, acolhimento e cuidado. E a mulher, desejando ou não desejando ter um filho, deve ser respeitada em sua decisão e acolhida como todos os seres humanos.

 


Dra. Andrea Ladislau * Doutora em Psicanálise * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. * Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.


Libido em baixa? Entenda como o consumo de chás pode aumentar o desejo sexual

Muitas ervas, raízes e sementes possuem propriedades afrodisíacas. Algumas aumentam o batimento cardíaco e a irrigação sanguínea, outras dão disposição e elevam a presença de hormônios em nosso organismo. E todas estas reações acabam contribuindo para o estímulo da libido e manutenção da vida sexual.

Segundo Lucas Penchel, médico e speaker da Soulchá, empresa mineira especializada na fabricação de chás, uma das formas mais eficientes de absorver as principais substâncias destes elementos da natureza e usufruir de seus benefícios é pelo consumo de chás.

“O ato de ingerir infusões para impulsionar o desejo sexual é uma tradição milenar que se sustenta até hoje. Existe uma grande variedade de chás que podem ajudar de diferentes maneiras, só é preciso descobrir qual é a necessidade e o contexto de cada pessoa. Para isso é importante que o paciente observe a sua rotina e tente aliar o consumo da bebida a mudanças saudáveis, como por exemplo, a adoção de uma alimentação balanceada e nutritiva, a realização regular de atividades físicas e a manutenção de boas noites de sono. No entanto, se mesmo com a aplicação dessas alterações no dia a dia a falta de apetite sexual persistir é preciso que recorra ao acompanhamento médico, pois somente assim será possível estabelecer um diagnóstico e indicar o tratamento adequado”, ressalta.

Penchel explica que vários fatores podem influenciar na diminuição da libido. “O estresse, cansaço, depressão, baixa autoestima, alterações hormonais relacionadas ao uso de anticoncepcionais e deficiências de zinco e vitamina B6 no organismo são umas das principais causas da falta de desejo sexual entre as mulheres. Já entre os homens o problema é provocado pela baixa produção de testosterona, estafa, ansiedade, uso continuo de medicamentos como a finasterida e a escassez de alguns nutrientes no corpo”, destaca.

De acordo com o médico, o consumo de alguns tipos de chás pode auxiliar no tratamento destes distúrbios e disfunções e dessa forma elevar a disposição para a prática sexual. “As infusões de hibisco, catuaba com salsaparrilha, maca peruana, ginseng siberiano e damiana, por exemplo, possuem propriedades estimulantes e afrodisíacas que ajudam a aumentar o apetite sexual, ampliar o tempo de ereção masculina e a sensibilidade dos órgãos genitais femininos. Já os chás de pimenta caiena, gengibre, canela e ginkgo biloba melhora a circulação sanguínea nos órgãos genitais, desenvolve o desejo sexual, tonifica a musculatura, majora a temperatura corporal e pode acelerar os batimentos cardíacos”, indica.

O chá de semente de guaraná também é uma ótima pedida, pois a semente pode melhorar a resistência, a disposição e a libido. Devido à presença de cafeína, antioxidantes e propriedades vasodilatadoras, o guaraná impulsiona um grande fortalecimento do organismo de forma geral.

“Quem deseja regular os níveis hormonais deve investir nos chás de Tribulus Terrestris, baunilha e feno-grego, que estimulam a produção de testosterona, além de aumentar o desempenho físico e a potência sexual. O último também possui propriedades anti-inflamatórias e diuréticas”, recomenda.

Por fim, os chás de melissa e erva doce se mostram como ótimos estimulantes da libido feminina. “Estudos recentes têm comprovado que estas infusões agem na melhora do desejo em mulheres maduras, pois agem sobre os seus hormônios sexuais. O licor de erva-doce, por exemplo, foi usado por muito tempo como um ativador da excitação sexual”, conclui.


Psicóloga explica a vida depois da pandemia

Mudanças que levariam anos para serem implantadas, levaram apenas meses com a pandemia, em um piscar de olhos tudo mudou. Pessoas de todas as idades tiveram que se adaptar de repente e sem questionamentos. A vida mudou de uma hora para outra e com toda essa transformação, nasceram novos hábitos.

 

A psicóloga Célia Siqueira explica, que grande parte do cenário atual será mantido, principalmente da área tecnológica e comportamental. Infelizmente, também marcas que surgiram com a covid-19, poderá permanecer por muito tempo, como a ansiedade, estresse, insônia, depressão, síndrome do pânico e até sequelas cognitivas.

 

Com o término da pandemia, existe a possibilidade de algumas pessoas continuarem com medo, mantendo uma rotina muito parecida com a atual. Esse perfil normalmente, são de pessoas que desenvolveram algum trauma na quarentena ou perderam alguém para doença. Elas provavelmente poderão optar pelo distanciamento, não se envolver em questões amorosas, não sair de casa para lazer, fazer compras online e realizar consultas a partir da telemedicina”, diz Célia.

 

Existe também o oposto, aqueles que estarão abertos às novas experiências. Sofreram com o isolamento e querem compensar o tempo perdido de uma só vez. O grande perigo de pessoas com essa intensidade é a forma como lida com as circunstancias, pois essa vivacidade pode levar ao exagero nas atitudes, expectativas e comportamentos negativos.

 

Segundo a Célia, depois de muito tempo isolado, algumas ações podem causar frustações, problemas de autoestima e sentimento de culpa, então a dica é manter o equilíbrio pós-pandemia, não exagerar e nem se privar totalmente.

 

www.institutoceliasiqueira.com

 

O efeito da gravidez na pele

Farmacêutica explica como cuidar dos problemas causados durante a gestação


A maternidade é o sonho de muitas mulheres, e a gestação é um momento mágico. A sensação de gerar um pequeno serzinho é de outro mundo. Mas como tudo na vida, a gravidez não é um mar de rosas. O excesso de hormônio e a mudança drástica corporal são alguns sinais que não agradam muito as mulheres.

Segundo Leandra Sá de Lima, farmacêutica e consultora da Farmacotécnica, a fase gestacional também traz mudanças na pele que precisam ser cuidadas. "É comum o aumento de oleosidade e de acne, aparecimento de manchas, chamadas de cloasmas, escurecimento de axilas e virilhas, além é claro do aumento de estrias", explica.

Mas será que esses são problemas estéticos presentes só na gestação? Leandra explica que alguns deles podem ter consequências permanentes e perdurar mesmo após a normalização de hormônios.



O que fazer?

Cada problema precisa ser tratado de uma forma diferente. No caso da acne e da oleosidade, Leandra diz que a melhor forma de prevenir é limpando o rosto com sabonetes adequados. "O Mousse de Limpeza com Zetesol ZN, por exemplo, ele faz o controle da oleosidade e da acne. Higienizando a pele corretamente, o produto consegue promover a regulação sebácea, além de contribuir para a cicatrização da pele", explica.

A proteção contra raios UVA, UVB e IR também é importante para prevenir esses danos na pele durante o período gestacional. Para isso, a especialista ressalta a importância de se usar fotoprotetores hipoalergênicos e físicos, ela cita um exemplo. "O Fotoprotetor Suav Derm FPS 50 não interfere na função hormonal da mulher, além de ser vegano e hipoalergênico", pontua.

Para evitar as estrias, o melhor caminho é pela hidratação da pele. "Hidratantes corporais ricos em óleos vegetais, como o RLMT 2, garantem a suavidade e maciez à pele, promovem uma hidratação progressiva, fornecendo uma barreira cutânea eficaz", esclarece Leandra. Ela destaca que uma pele bem hidratada tem menos chances de ter estrias, e que é importante o consumo de vitaminas A e E, para que a pele tenha a elasticidade necessária para o crescimento da barriga.

Para mulheres com tendências à mancha, a farmacêutica recomenda o uso de despigmentantes, desde que sejam seguros para a grávida. "O Lanablue, permitido o uso durante a gestação, é um extrato de algas azuis, que atua de forma semelhante ao ácido retinóico, favorecendo o controle da hiperpigmentação", aponta Leandra.



Além da pele

Para evitar as estrias, acnes, manchas e a oleosidade, Leandra ressalta que cremes e produtos para pele não são o único caminho. "Hoje, sabe-se que vários nutrientes são fundamentais para o bom desenvolvimento do bebê e podem favorecer a gestação", clarifica Leandra, ainda lembrando que os nutrientes são essenciais também no pós-parto.

No entanto, as doses necessárias desses nutrientes aumentam durante o período gestacional. "Por isso é importante que a mulher se alimente de maneira correta antes, durante e depois da gestação", diz Leandra. Ela ainda ressalta que a suplementação de tais nutrientes pode ser um caminho para a ingestão de quantidade adequada dos nutrientes, mas que precisa ser discutido antes com o obstetra.



Ômega 3

O ômega 3 é extremamente importante no 3º trimestre de gestação, conta a farmacêutica. "Isso porque ele contribui para o desenvolvimento fetal do cérebro e da retina, além de aumentar o peso da criança para o parto". Para as mães, o ômega 3 aumenta a duração do parto, diminuindo as chances de um nascimento prematuro, e no pós-parto, diminui a probabilidade de uma depressão, além de aumentar a imunidade do bebê.



Folato

Encontrado em folhas verdes, legumes, brócolis, aspargos e abacate, o folato é fundamental na formação do feto. "Esse nutriente ajuda na construção do tubo neural e no desenvolvimento do coração", fala Leandra.



Vitamina D

A vitamina D é responsável pela melhora da imunidade tanto da mãe quanto do recém-nascido. Enquanto o bebê tem como única fonte desse nutriente o leite materno, a melhor fonte para a mãe é a exposição solar. "Além disso, a vitamina D diminui o risco de uma pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e depressão pós-parto", acrescenta a farmacêutica.



Ferro

O déficit de ferro nas grávidas pode contribuir para um parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer. "O ferro pode ser encontrado em vegetais verdes escuros e castanhas, mas a melhor fonte é a carne vermelha", ressalta Leandra.



Magnésio

Encontrado em castanhas, sementes, legumes, grãos e alguns peixes, o magnésio é muito importante para a manutenção da pressão arterial da mulher. Isso acontece porque o nutriente atua como vasodilatador. "O magnésio também reduz câimbras e ocorrências de partos prematuros", acrescenta a farmacêutica.

 

Quais os cuidados necessários durante uma gravidez de gêmeos ou múltiplos?

Esse tipo de gestação apresenta mais riscos e causa muitas dúvidas nas futuras mamães


Em "Amor de Mãe", telenovela da TV Globo, a personagem Lourdes, interpretada por Regina Casé, simbolizou o zelo, a dedicação e, principalmente, a força de uma mãe para manter toda sua família unida. Ao final de cada capítulo, a teledramaturgia retratava como a arte imita a vida e transmitia histórias reais, que em poucos segundos descreviam como o amor maternal é capaz de superar qualquer dificuldade.

Com a chegada do Dia das Mães, agora em 9 de maio, se reforça a reflexão acerca da importância da figura materna. É preciso ressaltar que a complexidade que envolve a maternidade se inicia logo com a descoberta da gravidez. Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis , destaca que não é fácil passar pelas alterações comuns durante o período de gestação. "Mudanças hormonais, no peso e no fluxo sanguíneo são alguns dos fatores a serem enfrentados quando está se esperando um bebê", aponta.

E imagine ter todos esses sintomas redobrados quando existe mais de um bebê em formação. Um estudo publicado na revista Obstetrics & Gynecology mostrou que a gravidez de múltiplos ou triplos aumentou significativamente nas últimas décadas. Segundo o médico, isso deve-se ao crescimento dos partos assistidos: "Muitos casais decidem ser pais mais tardiamente, fazendo com que a fertilização in vitro seja o principal meio de atingir esse objetivo", explica.

De acordo com Dr. Renato, a gravidez múltipla ocorre quando o útero desenvolve dois ou mais embriões. A partir dessa formação, a gestante tem mais chances de desenvolver diabetes e hipertensão gestacional, conhecida como pré-eclâmpsia, além de anemia e ruptura de membranas. "O corpo da mulher faz um esforço ainda maior para nutrir e carregar os fetos", informa. O médico comenta que com o tempo é comum sentir os efeitos do excesso de peso, aumento da frequência cardíaca e sobrecarga dos músculos.

Dessa forma, o acompanhamento do pré-natal se faz mais importante do que nunca. As consultas que em uma gestação normal são realizadas uma vez por mês, no caso da gravidez de gêmeos ou múltiplo elas, devem acontecer a cada duas semanas, pois se apresenta mais risco. "No início, a maior preocupação deve ser o aborto espontâneo, no decorrer dos nove meses, será com o desenvolvimento dos bebês. Além disso, há grandes chances de um parto prematuro", relata o especialista. Possíveis comorbidades também podem ser identificados nas visitas ao ginecologista. "Repouso e boa alimentação são cuidados essenciais que podem garantir a segurança da mãe e de seus filhos. Também é imprescindível a compreensão dos pais em seguir todas recomendações médicas", adverte.

Para auxiliar nas dúvidas que surgem no período gestacional, a Criogênesis também oferece cursos de gestantes gratuitos. Além disso, o grupo aposta em uma ciência assertiva para o tratamento futuro das crianças que nascem com alguma doença por meio da coleta de células-tronco do sangue e tecido do cordão umbilical. "O armazenamento desse material é mais uma das formas de demonstração de amor e zelo dos pais pelo seu filho, afinal, através dele é possível o tratamento de diabete do tipo I, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, Transtorno do Espectro do Autismo, Parkinson e Alzheimer", destaca o médico.

 


Criogênesis

http://www.criogenesis.com.br

Implante dentário é melhor alternativa, mas ainda custa caro

Custos altos e que cobrem apenas a colocação ainda impedem boa parte da população de inserir o implante, considerado mais seguro e eficiente que as próteses

 

Os implantes dentários são hoje a melhor alternativa para a substituição de dentes em quem está apto, em termos de saúde, a recebê-los. Na batalha contra as próteses fixas, eles ganham em diversos quesitos: estética, durabilidade, fixação, preservação do osso e dos dentes vizinhos. Antes acessíveis apenas para uma parcela abastada da população, os implantes vêm ganhando terreno em virtude da diminuição do valor, mas ainda são inacessíveis para muitas pessoas.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar (Abimo), cerca de 800 mil implantes são colocados anualmente no Brasil. É um número expressivo, mas que revela uma diferença abissal entre precisar e poder: 50% da população brasileira adulta, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm 20 ou menos dentes funcionais, sendo que a arcada dentária completa conta com 32 dentes.

Entre as classes B, C e D, pagar um implante dentário que custa, em média, R$ 4 mil, pode ser inviável. Isso porque o valor, além de alto, cobre apenas a colocação do implante, não englobando alguns procedimentos prévios necessários, como a extração do dente anterior, tomografia e enxerto ósseo.

Nesse cenário, a perda de dentes ainda é o segundo fator que mais prejudica a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos. A conclusão é da pesquisa “Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança”, realizada pela Edelman Insights, que ouviu 600 latino-americanos, entre eles 151 brasileiros. Os pesquisadores apontaram também que 32% dos entrevistados se sentem impedidos de ter um estilo de vida saudável e ativo devido à baixa autoestima, dificuldade de mastigação e outras questões associadas à ausência de dentes.

Para possibilitar que um público mais amplo tenha acesso aos implantes dentários, a empresa carioca MaisDental.com desenvolveu um plano odontológico por um valor abaixo do mercado que contempla não só o implante em si, mas também os procedimentos necessários à inserção do implante e à manutenção da saúde bucal como um todo. É a forma que eles encontraram de democratizar o tratamento bucal de qualidade, envolvendo da prevenção de doenças bucais ao implante.

“Com esse plano novo, tivemos o cuidado de incluir todos os procedimentos de que o paciente necessita antes do implante. Assim, não só devolvemos a autoestima e a qualidade de vida desses pacientes, como também promovemos sua saúde bucal completa. Queremos que essas pessoas voltem a sorrir”, comenta o dentista e diretor executivo da MaisDental.com, Fábio Calazans.

Para elaborar os procedimentos odontológicos e treinar os profissionais que atendem os pacientes, a empresa convidou o presidente da Academia Brasileira de Odontologia, membro da Academia Americana de Implantologia Oral e da Academia Europeia de Osseointegração, Mario Groisman. O plano está à venda no site da empresa, o www.maisdental.com.

“A minha história com a implantodontia começou em 1984. Desde então, acompanho a evolução da especialidade, com foco no bem-estar dos pacientes. Ao longo dos anos, o custo foi, sem dúvida, o fator que mais inviabilizou a realização desse tipo de procedimento. À medida que buscamos democratizar essa técnica de reabilitação oral, mais pessoas se previnem de problemas causados pela ausência de um ou mais elementos dentários e ganham qualidade de vida, por causa dos seus benefícios funcionais e estéticos”, ressalta Groisman, que também é dentista de várias celebridades.


Vantagens dos implantes dentários

Os implantes dentários representam a opção mais indicada para pacientes adultos aptos, sendo contraindicado apenas para pessoas com condições metabólicas não compensadas, como diabetes, alterações sanguíneas e doenças periodontais. No entanto, é a avaliação do especialista que vai determinar se a pessoa pode ou não fazer o implante.

Uma das vantagens do procedimento é a qualidade da coroa do implante, sendo uma cópia perfeita do dente. Em relação à durabilidade, o implante sai na frente em relação às próteses fixas e móveis: com a devida higienização, o implante pode durar 25 anos ou mais, diferente das próteses, cuja durabilidade é, em média, de cinco anos.

A fixação impecável também é um diferencial. O implante é uma estrutura que fica “ancorada” na estrutura óssea da boca. Um pino de titânio é fixado no osso da gengiva, substituindo a raiz do dente natural. Isso possibilita maior potência mastigatória, conforto e mais segurança para a pessoa, aumentando até a autoconfiança. A prótese móvel, por sua vez, não garante tanta segurança e fixação.

Diferente da prótese fixa, que repõe apenas um ou alguns dentes, e da prótese móvel, cuja função é preencher a arcada dentária inteira, o implante é versátil, podendo substituir um dente ou todos eles.

Outro ponto positivo do implante em relação à prótese fixa é a preservação dos dentes adjacentes. Para a colocação da prótese fixa, é necessário o desgaste dos dentes vizinhos ao artificial, o que representa uma perda biológica considerável, já que mexe com dentes saudáveis. Oposto a isso, o implante não demanda intervenção nos dentes ao lado.

Até mesmo a estrutura óssea é beneficiada com o implante dentário. As próteses fixas e móveis são superficiais, ou seja, ficam acima da gengiva. Isso provoca a reabsorção da estrutura óssea, pois não há estímulo. O implante dentário não só preserva o osso como, quando necessário, é antecedido por um procedimento de enxerto ósseo, mantendo a saúde dos ossos bucais.

 

Campanha solidária "Doe Sangue, Doe Vida" retorna ao Continental Shopping

Agendamento online garante distanciamento e segurança para doadores

 

O Continental Shopping, em parceria com o Banco de Sangue Paulista, o Rotary Clube de São Paulo – Parque Continental e Rotary Clube de São Paulo – Jaguaré e a ONG Amorsedoa, promove mais uma edição da campanha “Doe Sangue, Doe Vida”.

A iniciativa tem como objetivo incentivar a população sobre a importância de ser um doador de sangue, principalmente com a baixa nos estoques dos hemocentros durante esse período de pandemia.

Os moradores da região e frequentadores do empreendimento podem realizar a boa ação nos dias 13 e 14 de maio. 

Para garantir a segurança de todos, os interessados precisam agendar um horário para a doação, pelo Site www.continentalshopping.com.br . Os atendimentos acontecem a cada 30 minutos, com no máximo nove pessoas por horário, medida para evitar a aglomeração.

A coleta acontece das 9h às 15h30, no piso Boulevard e tem como meta arrecadar 100 bolsas de sangue que serão destinadas para o Banco de Sangue Paulista. Para ser um doador, o interessado deve apresentar documento oficial com foto, passar por uma breve entrevista de triagem, ter entre 18 e 69 anos (desde que a primeira doação tenha acontecido até os 60 anos). Menores de idade a partir de 16 anos com termo de autorização assinado pelos pais também podem contribuir, o termo está disponível em www.bancodesanguepaulista.com.br/doacao-de-sangue

É necessário estar dentro dos requisitos abaixo:

  • O peso deve ser superior a 50 kg para homens e 55 kg para mulheres;
  • Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias;
  • Se mulher, deve ter doado há mais de 90 dias, não estar grávida, não estar amamentando,

já terem se passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto;

  • Não ter tido Hepatite após os 10 anos de idade;
  • Não ter histórico de contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas;
  • Não ter histórico de malária ou se esteve em região de malária nos últimos 6 meses;
  • Não ter realizado Endoscopia / Colonoscopia nos últimos 6 meses;
  • Não ter ou ter tido Sífilis;
  • Não ter tatuagens e/ou piercings recentes (menos de 1 ano);
  • Não ter recebido transfusão de sangue ou hemoderivados no último ano;
  • Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação;
  • Estar alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas após a última refeição;
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas que antecedem a doação;
  • Não ter mais de 3 parceiros sexuais nos últimos 12 meses;
  • Não ter fumado na última hora que antecede a doação;
  • Não possuir comportamento de risco para HIV tais como: não usar preservativos em relações sexuais com parceiros novos ou ocasionais, ter mais de 3 parceiros sexuais nos últimos 12 meses ou ser usuário de drogas ilícitas.

 

 

Serviço

Campanha Doe Sangue, Doe Vida – Continental Shopping

Data: 14 e 15 de janeiro 

Horário: das 9h às 15h30

Local: Piso Boulevard 

SITE para agendamento: www.continentalshopping.com.br

Endereço: Avenida Leão Machado, 100 - Jaguaré – São Paulo – SP

Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br 


Olhos revelam doenças

 

Alterações na visão, aparência ou fundo do olho podem antecipar o diagnóstico de covid-19 e outras doenças graves. 

 

A maior causa das consultas oftalmológicas é a dificuldade de enxergar. Mas, nossos olhos podem ser a porta do diagnóstico de muitas doenças e facilitar o check-up em tempo de pandemia. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier muitos sintomas oculares estão relacionados a alterações em outras áreas. ”Nos consultórios oftalmológicos é possível detectar doenças oculares e sistêmicas através do exame de fundo de olho que mapeia todo nosso organismo. Isso só é possível porque o olho é o único órgão que permite visualizar todos os vasos e artéria.

Algumas doenças provocam desconforto ocular mas estão relacionadas a alterações em outras partes. É o que mostrou recente estudo realizado com 83 pessoas contaminadas pelo coronavírus que foi publicado na BMJ Open Ophthalmology. Semanas antes do diagnóstico da covid-19, 23% dos participantes sentiram todos os desconfortos do olho seco: coceira, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e visão embaçada. Não é para menos. O oftalmologista explica que a lágrima tem a função de proteger os olhos das agressões externas, incluindo vírus e bactérias. Por isso, quem tem alterações na lágrima se torna mais vulnerável à covid-19 devido a conexão das superfície ocular com o nariz pelo ducto lagrimal.

 

O exame

Para mapear nosso organismo, Queiroz Neto afirma que o exame de fundo de olho é feito com a pupila dilatada e um oftalmoscópio, lente que aumenta diversas vezes o nervo óptico, retina e vasos.  O exame não é preventivo, comenta, porque a doença já está instalada, mas permite controlar a evolução da hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, tuberculose, toxoplasmose, lepra, AIDS, e até tumores intracranianos. Para se ter ideia, um paciente com diabetes pode apresentar alterações nos vasos que revelam qual o risco de retinopatia diabética e como estão funcionando os rins.

 

Sinais de alerta

Queiroz Neto afirma que os principais sinais de alerta que podem ser percebidos pelos olhos são:

·       Pupila contraída: Indica uveite, inflamação da uvéa que é formada pela íris, corpo ciliar e coróide.

·       Pupila dilatada: Sinaliza tumores, glaucoma, trauma, doenças do sistema nervoso central.

·       Visão dupla: Aponta tumor intracraniano, acidentes vasculares centrais, traumas ou hiperglicemia.

·       Olhos saltados e inchaço: São sinais, principalmente, de distúrbios da tireóide.

·       Mudança na cor dos olhos: É causada por medicamentos ou inflamações oculares.

·       Cegueira momentânea: Indica tumor intracraniano, má circulação no cérebro ou arritmia cardíaca.

·       Visão borrada: Ocorre no diabetes, sangramento ocular, inflamação, hipertensão arterial.

·       Olho seco:  Indica disfunções hormonais, menopausa ou Síndrome de Sjogren, doença reumática crônica.

 

Visão e dor de cabeça

O especialista ressalta que a dor de cabeça relacionada à visão aparece no final do dia para quem passou dos 40 anos. “Também atinge quem tem grande diferença de grau entre os olhos ou não atualiza os óculos há mais de um ano”, pontua. Enxaqueca frequente pode indicar risco de glaucoma ou neuropatia óptica, conclui.

 

Entenda os sinais, sintomas e o tratamento do câncer bucal

Alexandre Bedore, cirurgião-dentista do Porto Seguro Odontológico, fala um pouco sobre o que pode causar o câncer bucal e como tratá-lo


Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), 15,4 mil novos casos de câncer bucal são diagnosticados por ano no Brasil, sendo uma média de 75% em homens e 25% em mulheres. A doença afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua e a região abaixo da língua. Mas, se diagnosticada em estágios iniciais, maior o sucesso no tratamento. 

Dentre os fatores que podem ocasionar o tumor estão:

· Tabagismo:  fumantes têm risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que não fumantes;


· Consumo contínuo de bebidas alcoólicas;


· Exposição excessiva ao sol sem proteção;


· Excesso de gordura corporal;


· Infecção pelo vírus HPV está relacionado a alguns casos de câncer de orofaringe;


· Consumo constante de bebidas muito quentes.


Mas como identificar um possível tumor?

Segundo o cirurgião-dentista do Porto Seguro Odontológico, Alexandre Bedore, “é primordial estar sempre alerta a qualquer sinal do seu corpo, mas lembre-se sempre de consultar um especialista antes de realizar qualquer diagnóstico prévio.

O cirurgião também fala sobre a importância de visitas periódicas ao dentista, a cada seis meses pelo menos, pois “acontece com qualquer doença, mas principalmente com o câncer bucal, quanto mais rápido for diagnosticado, maior será a eficácia do tratamento”, destaca. Entre os sinais que devem servir de alerta, temos: feridas bucais ou labiais que não cicatrizam com facilidade; aumento do volume da gengiva e língua; sangramento repentino em qualquer lugar dos lábios ou da boca; dentre outros.


Descobri um tumor. E agora?

Na grande maioria das vezes, o caso é cirúrgico, tanto para lesões menores, como para traumas maiores. Quando não é possível a realização da cirurgia ou quando o tratamento cirúrgico traria sequelas funcionais importantes e complicadas para a reabilitação funcional e a qualidade de vida do paciente, as indicações são a radioterapia e a quimioterapia. Entretanto, em casos mais complexos, além da cirurgia, é necessária realização de radioterapia para complementar o tratamento e obter melhor resultado.

O tratamento do câncer é realizado por médico oncologista, todavia o cirurgião-dentista é responsável pelo preparo e acompanhamento da saúde bucal antes, durante e após a terapia oncológica, desempenhando um papel importante na melhoria da qualidade de vida desses pacientes. A prevenção, limpeza e orientação de higiene para o paciente são fundamentais para evitar lesões decorrentes do efeito colateral dos tratamentos e possibilitar o sucesso no tratamento do câncer bucal.

 


Porto Seguro Odontológico

portoseguro.com.br/seguro-odontologico


Especialista dá dicas sobre prevenção de doenças, estética e saúde bucal

Dr. Paulo Scigliano atua há mais de 15 anos em Odontologia Estética e Implantologia Oral, buscando evidenciar em seu trabalho a relação entre os cuidados com a boca e a qualidade de vida das pessoas

 

Quando mordemos um alimento e sentimos aquela dor; quando bebemos algo gelado e percebemos que os dentes estão sensíveis; quando sofremos algum acidente e perda dos dentes; ou mesmo quando nos deparamos com aquela propaganda de um “produto inovador” que vai deixar nossos dentes perfeitos em pouco tempo. É nesses momentos que nos lembramos do dentista. Mas por que não antes? O Dr. Paulo Scigliano, que atua há mais de 15 nas áreas de Odontologia Estética e Implantologia Oral, responde.


1.    Por que a prevenção de problemas dentários é pouco falada?

Resposta Dr. Paulo Scigliano: Vemos campanhas de prevenção ao câncer de mama, de próstata e de outras tantas enfermidades, mas são raríssimas as vezes que se lembram da prevenção quando o assunto é o cuidado bucal. Talvez porque ainda se relacione muito pouco a saúde bucal com a qualidade de vida.

Eu trabalho cotidianamente para fazer com que meus pacientes entendam a importância da prevenção aos males que começam na boca e que podem causar uma série de problemas, como questões da digestão, mau hálito, processos inflamatórios, contaminações por vírus e bactérias, dores de cabeça e até baixo rendimento no trabalho ou nos esportes. Tudo isso pode ser causado pela falta de um cuidado preventivo com os dentes.


2.    O senhor citou o rendimento nos esportes. Pode explicar melhor?

Resposta Dr. Paulo Scigliano: A saúde bucal reflete diretamente na qualidade de vida. Qualquer quadro infeccioso afeta a condição física e, no caso de atletas, o reflexo no rendimento esportivo se torna aparente. Hoje, as grandes delegações esportivas contam com um profissional para garantir a saúde bucal dos atletas de alto-rendimento.

Essa queda no desempenho pode ser percebida no trabalho ou no estudo da pessoa que não está 100% bem. Ou seja, investir na saúde bucal pode ser fator de redução de faltas na escola ou no trabalho e do aumento no rendimento.


3.    Esse trabalho de prevenção é importante somente na juventude ou em todas as fases da vida?

Resposta Dr. Paulo Scigliano: Em todos os momentos de nossa vida, o cuidado com a saúde bucal tem sua função. Os longevos, por exemplo, que procuram mais por serviços de reabilitação oral, precisam saber que a saúde bucal preventiva ajuda no controle de doenças comuns aos 50+, tais como Diabetes, Hipertensão Arterial, Doenças Reumáticas, Má Nutrição em idosos, entre outras.

Já os mais jovens, geralmente buscam melhorar a autoestima, por meio de tratamentos estéticos e reabilitadores. Para esse público é preciso sempre alertar que não se vive só de estética. Ela precisa estar alicerçada na boa saúde.


4.    O que mudou nessa pandemia?

Resposta Dr. Paulo Scigliano: Infelizmente, com o confinamento e o isolamento social, muitas pessoas deixaram de consultar o dentista e adiaram tratamentos. Com isso, as enfermidades mais comuns, ligadas à saúde bucal, se agravaram, como por exemplo, o número de cáries e doença periodontal. São problemas que podem virar uma porta de entrada para questões de maior gravidade e precisamos ficar atentos. 

 

 


Dr. Paulo Scigliano - Graduado em Odontologia pela Universidade Paulista (UNIP) em 2001, é Especialista em Implantologia Oral e Prótese Dentária pelo Conselho Federal de Odontologia. Oficial da Reserva do Exército Brasileiro pertencente ao Serviço de Saúde, permaneceu no Serviço Ativo por sete anos, cuidando dos militares e de suas famílias nas Unidades em que serviu e promovendo a saúde bucal, por meio de Ação Cívico-Social (ACiSo) no vale do rio Ribeira e em população ribeirinha no litoral sul do Estado de São Paulo. Atende em consultório próprio no bairro de Higienópolis, em São Paulo (SP) e como cirurgião–colaborador, na Tutti Odonto, em Santo Amaro.

 

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