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terça-feira, 11 de maio de 2021

15 alimentos que ficaram mais caros! Tem como substituir?

A conta aumentou, mas, ao sair do mercado, o brasileiro está levando menos itens para casa. É hora de ser criativo para montar o prato

 

15 alimentos que ficaram mais caros! Tem como substituir?

A conta aumentou, mas, ao sair do mercado, o brasileiro está levando menos itens para casa. É hora de ser criativo para montar o prato 

O brasileiro está fazendo um verdadeiro malabarismo para se alimentar. A constante mudança nos preços dos alimentos, geralmente para mais, exige muita criatividade para trocar o arroz e feijão, entre outros itens, do cardápio. 

A “culpa” pela alta dos alimentos é uma combinação de dois fatores: o preço das commodities agrícolas, que é dado em dólar, e desvalorização acentuada do real, justamente por conta da alta da moeda americana.  

As flutuações são comuns, mas, num período de crise, ficam ainda mais acentuadas e impactam nas pequenas decisões que a população toma, como qual item vai comprar no mercado para garantir a alimentação da família.  

Saiba como substituir estes alimentos que encareceram nos últimos tempos, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):


Tomate (+18,69%)

Em alguns períodos do ano, este fruto pode encarecer e pesar no bolso. Felizmente, é possível substituí-lo por outros itens que contenham a substância licopeno, presente nos alimentos vermelhos como goiaba, melancia, morango e caqui. Dá até para fazer um molho para o macarrão. 


Óleo de soja (+17,44%)

Há várias trocas possíveis para o óleo de soja. Para pratos assados, como bolos e tortas, iogurte. Para refogar, use outros óleos vegetais que estiverem mais baratos (coco, girassol, canola) ou manteiga. Para frituras, é possível usar a banha de porco. 

Batata (17,01%)

Unanimidade entre os carboidratos, a batata conta com diversas opções de substituição por outros carboidratos. A batata doce, a mandioquinha, o cará, a mandioca e o inhame são as alternativas para as receitas em que a batata é usada, seja frita, assada ou cozida. 


Arroz (+13,36%)

Mais um vilão do aumento de preços, o arroz não fará falta se for substituído por outro carboidrato. O milho, seja em grãos ou farinha, é uma das opções, assim como os itens feitos de trigo, como a macarronada. Para uma versão saudável, experimente a quinoa.  


Mandioca (+8,31%)

Ótima fonte de carboidratos, a mandioca é um tubérculo 100% brasileiro, muito consumido na região Nordeste do país. Entretanto, caso o item esteja pesando no bolso, a troca pode ser feita por pães, batata doce e inhame. 


Açaí (+6,03%)

Popular no Norte do país como bebida, a troca pode ser feita com suco e outras bebidas típicas da região, como a graviola ou o cupuaçu. Já no Sudeste, o açaí é consumido como sobremesa ou lanche, mas a alternativa é apostar nas frutas. Quando congeladas e batidas no liquidificador, banana, mamão, manga e morango viram uma espécie de sorvete similar ao açaí.


Carne de porco (+5,83%)

Para garantir a proteína na mesa, opte pelos pescados. Cação, merluza e sardinha são algumas saídas. O frango também pode ser consumido para substituir o item, assim como os ovos. 


Vinho (+5,30%)

A bebida vem apresentando um aumento de consumo durante a pandemia e virou um hábito entre a população. Além de adquirir garrafas mais baratas, é possível pela brasileiríssima aguardente, que pode ser consumida em shots, drinks e na famosa caipirinha. 


Contrafilé (+4,46%)

O bom e velho bife encareceu. Para o churrasco ou PF, a dica é escolher carnes bovinas mais baratas, como o músculo, ou acém e a alcatra. Outra alternativa é trocar a carne vermelha pelo frango.


Peito de frango (+3,69%)

O peito costuma ser a parte favorita para o consumo, mas a coxa, sobrecoxa e asa também são deliciosas - e mais baratas. Elas vão bem na churrasqueira, em ensopados e cozidas na pressão. Peixes e ovos são opções para variar o tipo de proteína. 

Açúcar refinado (+3,55%)

Pouco saudável, o açúcar refinado tem o agravante de estar caro. Procure substituições mais saudáveis e econômicas, como o açúcar cristal, o mel e o melado, que, apesar de ser mais caro, rende mais. Aproveite para adquirir o hábito de evitar o açúcar, tomando, por exemplo, o café puro. 


Leite condensado (+3,42%)

Há diversas formas de substituir o uso do ingrediente, dependendo da receita em questão. Em alguns casos, apenas o leite resolve. Em outros, dá para fazer uma versão caseira usando leite em pó ou vegetal e açúcar. O creme de leite também pode ser uma saída para a sua receita. 


Feijão preto (+2,41%)

Há uma boa variedade de grãos para substituir o feijão, como a lentilha, o grão de bico, a ervilha e a soja. Dependendo da região do Brasil, é possível encontrar outros tipos de feijão mais baratos, como o carioca, o fradinho e o branco. 


Queijo (+2,41%) 

A troca do queijo por outro alimento pode ser feita de diversas formas. Em um sanduíche, adicione salada. Numa lasanha, faça o recheio à bolonhesa. Para petiscar, que tal amendoim? Vá adaptando conforme o cardápio. 


Café (+1,82%)

É praticamente impossível ficar sem o cafezinho, mas quem deseja economizar também conta com opções de substituição. Os chás escuros, como o preto, o mate e o verde, são ricos em cafeína e proporcionam a tão desejada energia.

 

Se você preferir, pode recorrer ao supermercado online, existem alimentos que podem estar até mais baratos do que nas gôndolas normais. 

 

Como é feito o score de crédito?

Ao digitarmos no buscador “aumente seu score” há aproximadamente 4.020.000 resultados, mas a grande dúvida é: como é feito o credit score?

Neste artigo, vamos explicá-lo de forma simples. O score de crédito é um método que, utilizando diversas modelagens estatísticas e  combinadas com variáveis pré-determinadas (“credit scoring”), avalia o risco de uma pessoa deixar de pagar uma dívida.

A técnica do “credit scoring” foi criada por David Durand. Denominado “Risk Elements in Consumer Installment Financing”. O método utilizava estatísticas de análise discriminante para distinguir os bons e os maus empréstimos, atribuindo uma pontuação diferente para cada uma das variáveis escolhidas.

 Atualmente, esta modelagem está atrelada a uma série de informações acerca do cumprimento das obrigações, acrescidas de dados pessoais do consumidor inscrito no cadastro de pessoa física e cadastro de pessoa jurídica. São colhidos dados como idade, sexo, estado civil, profissão, renda, composição familiar, residência e domicílio; risco do setor, ano de abertura de empresa, sede e outros.

 O score de crédito agrupa os consumidores em faixas de risco tendo como parâmetro o comportamento médio esperado, baseado no histórico de informações colhidas em convênios públicos, dados adquiridos ou compartilhados por terceiros usuários do sistema de birôs de crédito.

Vale ressaltar que para aumentar seu score é importante ter um relacionamento saudável com o mercado. Fazer compras a prazo e pagá-las em dia, possuir carnês de financiamento direto em lojas, cumprir suas obrigações nos Bancos, manter cadastro pessoal atualizado e evitar negativação.


 

Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.

 

Sete dicas para empreender em tempos de crise

Pandemia e desemprego levaram 25% da população para o empreendedorismo


A vocação empreendedora do brasileiro foi colocada à prova na pandemia de covid. Movidos pelo desemprego, milhares de brasileiros colocaram em prática novos negócios e o empreendedorismo por necessidade bateu recorde no país. Pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra que no ano passado o Brasil atingiu sua maior taxa de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos, com 25% da população. Desse total, 88,4% decidiram iniciar um negócio para ganhar a vida porque os empregos são escassos.

“O brasileiro, que é reconhecido pela sua criatividade e jogo de cintura, busca reduzir os impactos econômicos no seu dia a dia, procurando novas formas de receita e alguns setores têm sido os mais procurados para burlar a recessão. O comércio de bebidas, as tarefas administrativas, o transporte rodoviário de carga e o preparo de alimentos para consumo doméstico foram as atividades que mais cresceram no último ano”, diz o especialista em planejamento financeiro, Hilton Vieira.

Para quem está sem perspectiva de emprego e precisa empreender para ter receita, Vieira dá dicas para garantir o sucesso da nova jornada. “É preciso analisar quais são as suas habilidades e onde elas podem se encaixar. Você pode ser um analista de RH que cozinha bem e então pode iniciar um comércio virtual de venda de bolos. Ou pode ser um DJ que faz lives on-line para divulgar o seu trabalho, mas dirige bem e pode oferecer seus serviços de transporte. Se você é uma pessoa muito organizada, pode atuar de forma autônoma como secretária virtual”, elenca.

Empreender pela internet é uma boa
opção em tempos de crise

Depositphotos

Além disso, Vieira lembra que a internet é um ambiente fértil para o empreendedorismo e para as vendas e oferece várias oportunidades de novos negócios. “Pegue o seu conhecimento de como tocar violão, por exemplo, faça lives e crie um curso de como tocar violão on-line e veja o resultado. As redes sociais também são ótimas fontes de receitas. Tem vendedora de produtos de beleza que só comercializa pela internet e consegue boa renda”, exemplifica.

O importante, diz Vieira, é enxergar a oportunidade e estabelecer metas. “Fique sempre de olho aberto. Um motorista de transporte alternativo pode prospectar clientes e oferecer um serviço de transporte particular, por exemplo. Ele fideliza os clientes com bom atendimento, carro limpo e cheiroso e um cartão oferecendo seus serviços particulares. Para ganhar mais, estabeleça uma meta clara de faturamento diário e tente se superar diariamente”.

Antes de se aventurar em um segmento, pesquise para definir seu nicho de atuação e garantir um espaço maior. “Conhecer a concorrência ajuda a oferecer um serviço ou produto diferenciado, e isso é sinônimo de sucesso nas vendas”, diz.

Na avaliação do especialista, é fundamental investir seu tempo em cursos profissionalizantes. “Qualificação nunca é demais. Há muitas opções de cursos gratuitos na internet que podem ser, num primeiro momento, uma boa forma de melhorar a qualidade dos produtos e serviços que você vende. Conhecimento nunca é demais”, afirma.



DICAS:

- Descubra suas habilidades

- Fique atento às oportunidades

- Amplie a oferta de serviços em seu nicho

- Estabeleça metas de receita

- Invista em projetos pela internet

- Se profissionalize: há muitos cursos gratuitos na internet

- Estude sua concorrência e ofereça produto diferenciado

 

 

Hilton Vieira - especialista em planejamento financeiro


Por que investir em marketing digital para varejo?

Não é de hoje que a forte competição dentro do mercado varejista torna a missão de abrir um novo negócio, ou manter empreendimentos antigos um desafio.  

E se engana quem acredita que apenas as grandes empresas e marcas renomadas precisam desenvolver novas estratégias de crescimento. 

 

É nesse cenário que o marketing digital se tornou um termo tão presente e frequente dentro de conversas sobre empreendedorismo e sucesso da marca.

 

Entre as posturas mais importantes de um empreendedor que busca um bom espaço na competição econômica, é necessário entender que o marketing digital vem para somar as estratégias mais clássicas para o fortalecimento da marca. 

 

Mas afinal, você está familiarizado com o marketing digital? Você sabe quais estratégias são essas?

 

 

O que é o marketing digital? 

 

O investimento em marketing é um tipo de ação muito comum dentro de empresas. E tem como objetivo fazer com que as marcas e negócios se aproximem mais do público e clientes. 

 

Com a presença quase que integral da internet e tecnologias na rotina das pessoas, surgiu um novo “braço” desse marketing, mais voltado para estratégias online, em redes sociais, sites de busca, entre outros meios digitais. 

 

 

Qual a importância do marketing digital para o varejo? 

 

Sabendo resumidamente qual é o objetivo do marketing digital, fica mais fácil entender o porquê empreendedores do varejo precisam incorporar essas estratégias em seu negócio. 

 

Entre as justificativas, é possível destacar as mais “simples” e nítidas: 

·         Possibilidade de conhecer melhor o perfil de seu cliente; 


·         Antecipação de decisões e preferências do público, se posicionamento à frente da concorrência;


·         Promoção dos produtos de forma mais dinâmica; 


·         E principalmente, o aumento das vendas. 

Lembrando que entra as vantagens do investimento em marketing digital para o varejo, é interessante destacar que essas estratégias, quando bem executadas, têm o poder de afetar diretamente as emoções do público-alvo. 

 

Formulando assim, todo um ciclo com benefícios já citados, como por exemplo a possibilidade de estar a frente da concorrência, o que aumenta sua visualização e quantidade de vendas, e que afeta consequentemente o lucro de seu negócio. 

 

O consumidor passa a ser influenciado não só por estratégias montadas e pensadas para o ponto de venda, mas também por plataformas digitais e redes sociais que estão 24 horas por dia ao alcance de boa parte do público. 

 

Outra questão que precisa ser destacada é que muitos dos clientes que se mantêm conectados, na hora da decisão de que marca ou empresa optar, passam pelo momento de consulta de informação na internet. 

Logo, manter-se presente e bem estabelecido no cenário digital não é só importante, mas se torna essencial para seu negócio angariar novos clientes, e manter, com mais tranquilidade, um bom posicionamento em relação à concorrência. 

 

 

Ferramentas de marketing digital que podem ser usadas no varejo 

 

Depois de entender o que é o marketing digital e algumas de suas inúmeras vantagens quando implementado em um empreendimento, é importante estudar as estratégias que podem ser utilizadas, e quais as ferramentas que podem facilitar e favorecer essas ações. 

 

Mas antes de passar para a etapa de indicações de ferramentas, é fundamental reforçar que o mundo do marketing digital passa por mudanças e atualizações constantes. 

 

A plataforma e o recurso utilizado hoje, pode ser insuficiente e retrógrado amanhã. Por isso, sempre estude e esteja antenado em relação às novas ideias, ações e demandas. Sendo assim, confira algumas das ferramentas mais utilizadas no setor: 

 

 

1 - Google Analytics

 

Obviamente, a empresa mais importante do mundo digital teria uma ferramenta voltada para o marketing, não é mesmo? Uma só não, muitas. 

 

Entre elas, o Google Analytics é uma das mais utilizadas, e obrigatórias para quem já tem um site, aplicativo ou blog. 

 

Com a ferramenta você é capaz de analisar melhor seu público, como seus visitantes se comportam em sua página, dados do seu negócio, entre outras informações. 

 

 

2 – SimilarWeb

 

Essa ferramenta é fundamental para quem quer visualizar melhor o cenário do mercado. O SimilarWeb analisa seu site, focando na comparação com a concorrência. 

 

 

3 – Ubersuggest

 

Para os negócios que marcam presença no cenário digital, saber quais são as palavras-chave mais importantes para seu segmento é uma informação fundamental. 

 

O Ubersuggest é uma ferramenta de pesquisa de palavras-chave, que apresenta diversas informações, como por exemplo, o volume de tráfego, a competitividade,e diferentes termos que você pode optar na hora de fazer um texto para o site ou blog. 

 

 

4 – mLabs

 

É fundamental que seu empreendimento não foque apenas na empresa em plataformas de busca, com sites e blogs, mas também atue nas redes sociais. 

 

O mLabs é uma ferramenta interessantíssima para o gerenciamento de redes sociais. Nele você consegue responder comentários, agendar publicações, analisar métricas dos perfis, entre outras ações. 

 

 

5 - Google Ads

 

Sendo mais uma das ferramentas do Google, o Ads é uma plataforma que te permite criar anúncios para o site de busca, incluindo links patrocinados. Ótimo para empreendimentos que precisam de um maior alcance e mais visualizações.

 

 

Marcas que investem em marketing digital

 

Como explicado anteriormente, se engana quem acredita que o marketing digital é assunto apenas das grandes marcas. As estratégias para aproximação com o consumidor são fundamentais para a boa performance de seu negócio. 

 

Mesmo assim, foram separados aqui dois exemplos de ações de marketing digital de dois importantes empreendimentos do mercado, para que você entenda a genialidade desse tipo de trabalho. 

 

 

Starbucks

 

A rede de cafeterias Starbucks, vendo o cenário de isolamento social e medidas de saúde durante a pandemia, desenvolve frequentemente em suas redes sociais posts sobre seu serviço de “pedidos para viagem”. 

 

Colocando essa opção como mais interessante durante tal momento, a empresa entende os acontecimentos do mundo, e soube promover seus serviços adaptados. 

 

Além disso, expõem com certa periodicidade fotos de seus funcionários com máscara, e seguindo todos os cuidados necessários por conta do coronavírus. 

 

Mostrando a seus clientes que se sensibiliza com o momento, e segue os conselhos estabelecidos pelas autoridades de saúde. 

 

 

Nespresso 

 

A marca Nespresso, também analisando o momento vivido pela sociedade, passou a desenvolver campanhas que mostram a importância da presença do famoso "cafezinho" na sua rotina do dia a dia, principalmente no home office. 

 

Usando assim, um consumo quase que cultural do brasileiro e a pandemia, para se estabelecer como marca presente na vida de seus clientes. 

 

Outra estratégia foi perceber o clima tropical do país, e assim fortalecer a linha de cápsulas de café própria para o verão: a linha de bebidas geladas. 

 

Assim, não dá mais para acreditar que qualquer empreendimento esteja “livre” do investimento em marketing digital. 

 

A tecnologia é uma realidade na vida do consumidor, e deve ser utilizada também para o bem de seu negócio. Atualize suas estratégias! 

 

 

 

 

Luciana Gama Penteado - Gerente de Marketing na Localoo, atualmente atua em Paris para o mercado brasileiro.

 

60% dos MEI formalizados na pandemia abriram o negócio por oportunidade


Mais de 215 mil microempreendedores se formalizaram em Minas Gerais entre março de 2020 e abril deste ano

 

Cerca de 20% dos microempreendedores individuais (MEI) de Minas Gerais se formalizaram durante a pandemia e 60% deles abriram um negócio por oportunidade nesse período, como mostra a pesquisa realizada pelo Sebrae Minas para avaliar o perfil dos novos MEI, segmento que corresponde a 63% dos pequenos negócios do estado. Entre março de 2020 e abril deste ano, 215.025 novos MEI chegaram ao mercado, totalizando 1.342.377 formalizados.

 

O percentual tanto de mulheres como de homens que se tornou MEI durante a pandemia e que empreendeu por oportunidade foi próximo a 60%. “Apesar da pandemia e de seus impactos econômicos, a maioria dos entrevistados afirma ter se tornado MEI no último ano porque identificou uma oportunidade no mercado”, explica Paola La Guardia, analista da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.

 

Entre os MEI que empreenderam durante a pandemia, 8% têm idade entre 18 e 24 anos. Os jovens nessa faixa etária que empreendiam antes da pandemia eram 5%. Já entre os MEI na faixa dos 55 anos ou mais, essa diferença é ainda maior, com apenas 6% tendo se tornado MEI durante a pandemia, contra 15% dos que já eram microempreendedores. 

 

“Os dados confirmam o aumento da participação dos jovens brasileiros entre os empreendedores iniciais, como vem apontando a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que avalia a atividade empreendedora em vários países, incluindo o Brasil”, afirma Paola La Guardia.


 

Fonte de renda

 

A pesquisa do Sebrae Minas também mostra que a atividade como MEI é a única fonte de renda familiar para 40% dos microempreendedores individuais. Outros 35% afirmam que a família tem outra fonte de renda, e a do MEI é complementar; e 18% têm outra fonte de renda, porém a do MEI é a principal.


 

Local de atuação

 

Praticamente a metade (49%) dos microempreendedores realiza parte ou todo o trabalho em casa. Os outros locais onde o MEI mais trabalha são em um estabelecimento próprio (32%) e na casa do cliente (27%). Os que trabalham exclusivamente nesses locais são: 31% em casa, 18%em um estabelecimento próprio e 10% na casa do cliente.

 

Uma proporção maior de mulheres realiza parte do trabalho em casa: 59%, contra 40% dos homens. O inverso ocorre entre os que realizam parte do trabalho na casa ou na empresa do cliente: 53% dos homens e 32% das mulheres.


 

Perfil dos MEI


 

22% dos MEI de Minas Gerais se formalizaram na pandemia

 

56% dos MEI são da cor preta ou parda

 

74% empreendem nos setores de Comércio e Serviços

 

31% têm o Ensino Superior completo ou Pós-graduação

 


Formalizou por oportunidade


65% das mulheres

61% dos homens

6 em cada 10 têm entre 25 e 44 anos

 


Onde atua


49% realizam parte do trabalho em casa

 

32% em um estabelecimento próprio

27% na casa do cliente

 


MEI como fonte de renda

 

40% - única fonte de renda

35% - fonte complementar

18% - fonte principal

 


Semana do MEI


A Semana do MEI, promovida pelo Sebrae, começou ontem (10/05) e vai até a próxima sexta-feira, dia 14/05. A programação é totalmente on-line e gratuita para todo o país, com a participação de 45 palestrantes. As inscrições podem ser feitas neste link. São oferecidas oficinas práticas e palestras com especialistas para microempreendedores individuais (MEI) e para quem deseja abrir o próprio negócio.



Empresário do futebol dá dicas de como não cair no golpe dos falsos agentes de jogadores

Daniel Dantas, fundador e presidente da DWS, afirma que um empresário com boas intenções nunca pede dinheiro ao atleta

 

Em um país em que o pobre tem poucas oportunidades, muitos meninos enxergam no futebol uma forma de vencer na vida e deixar para trás as dificuldades. Cheios de sonhos e sem saber distinguir bons e maus empresários, eles são cooptados por falsários com a promessa da tão sonhada carreira profissional. Esses falsos agentes se aproveitam da vulnerabilidade social da família desses garotos para aplicar golpes. 

Mas como se proteger desses golpistas? Daniel Dantas, fundador e presidente da DWS (Dantas World Soccer e outros negócios na América) afirma que fazer um levantamento do agente é fundamental.

"Antes de assinar qualquer documento com alguém que se diz ser empresário ( agente ), faça um levantamento nas redes sociais da vida dessa pessoa ou empresa. Existem muitas pessoas se passando por Agente Fifa, empresário de jogador, que na realidade não passam de aproveitadores de pessoas humildes, sem muitos conhecimentos e recursos financeiros", diz o empresário. 

É comum lermos ou assistirmos matérias de famílias que perderam muito dinheiro com a promessa desses falsos agentes. Daniel afirma que empresário que trabalha com seriedade arca com todas as despesas do atleta.

"Nunca acredite em um empresário que lhe peça dinheiro em troca de uma grande oportunidade. Esse está mais interessado em seu dinheiro do que lhe ajudar profissionalmente. Procure se informar mais a respeito de quem está querendo lhe ajudar. Com as redes sociais tudo fica mais fácil. Não se deixe enganar. Infelizmente o mundo em que vivemos está cercado por aproveitadores", afirma. 

Mas um jogador precisa mesmo de um empresário?

"Na realidade, um empresário é fundamental na carreira de um jogador de futebol. Grandes atletas como Cristiano Ronaldo, Neymar Junior e muitos outros grandes jogadores, talvez não tivessem chegado aonde chegaram, se não fossem as investidas de seus empresários. E claro que os jogadores por si só, já poderiam se auto representar. Mas um Agente sempre estará buscando uma situação bem melhor do que o jogador se encontra no momento", argumenta Dantas. 

Daniel explica como funciona da  DWS (Dantas World Soccer e outros negócios na América)

"Temos um  cuidado especial com relação aos nossos jogadores. Desde o primeiro momento em que assinamos um contrato com o atleta, deixamos bem claro toda a nossa obrigação como empresa para com o jogador. É muito fácil prometer mundos e fundos ao atleta quando ele está no auge da sua carreira profissional e sem condições financeiras de seguir em frente. E aí que fazemos a diferença, cumprimos com o que prometemos. A DWS já atua aqui nos Estados Unidos há mais de 9 anos. Seu objetivo principal é transformar vidas através do esporte", pontua. 

Atualmente, a DWS tem parcerias com clubes na América do Sul ( Brasil, Argentina, Colômbia, México e Equador ), Europa ( Portugal, Espanha, França, Alemanha e Inglaterra ), América do Norte ( Estados Unidos e Canadá ) e Ásia( China, United Arab Emirates, Saudi Arabia e Qatar). A empresa, hoje, conta com 12 jogadores atuando em clubes profissionais no Brasil e no exterior.Dantas diz que ser empresário de jogador não é uma profissão fácil. Ele relata que já perdeu dinheiro por causa da má índole de pessoas e clubes. 

"Desde de quando me tornei Agente FIFA em 2012, tenho visto de tudo no mundo do futebol. Já fui passado para trás algumas vezes por presidentes de clubes, por colegas da profissão que se diziam também ser empresários de jogador e por jogadores. Tudo na vida serve como experiência para que você cresça e não caia no mesmo golpe duas vezes. Aprendi que não basta o atleta ser um excelente jogador dentro de campo, ele também tem que ser excelente fora dele. Trabalhamos muito a parte moral do atleta para que ele, ao se tornar um profissional, saiba administrar o seu dinheiro. Transformar a vida de um ser humano através do esporte é a nossa meta. Até aqui Deus tem nos ajudado e acreditamos no sucesso do nosso trabalho", conclui.


79% das mulheres na música já sofreram discriminação, revela pesquisa da União Brasileira de Compositores

 Levantamento inédito da UBC revela: 53% das profissionais do setor que a responderam jamais receberam valores de direitos autorais; participaram compositoras, músicas, intérpretes, produtoras e técnicas


Lançada em março, junto com a apresentação da edição 2021 do relatório Por Elas Que Fazem a Música - uma iniciativa da União Brasileira de Compositores para medir a participação feminina entre os associados -, uma pesquisa inédita para destrinchar seus dados e experiências pessoais reuniu um universo de 252 mulheres dispostas a contar em mais detalhes sua realidade num meio que é silenciosamente hostil a elas. Prova disso é que 79% disseram ter sofrido discriminação de gênero em algum momento da sua carreira. Muitas deixaram depoimentos sobre pequenos e grandes embaraços ligados ao simples fato de serem mulheres - e você poderá ler alguns deles no final deste texto.

Como se trata de uma pesquisa respondida por iniciativa própria das profissionais, sem que tenham sido aplicados critérios científicos de representação geográfica, etária ou étnica na seleção das participantes, os resultados devem ser lidos como um retrato desse universo específico, o das respondentes. Mas a experiência empírica revela que, em muitos aspectos, elas podem perfeitamente refletir, com mais ou menos precisão, o conjunto das mulheres no mercado musical brasileiro.

Por exemplo, os percentuais de origem geográfica (com 63% oriundas da região Sudeste, com Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte em seguida) e faixa etária (35% delas têm de 31 a 40 anos; 28%, até 30 anos; e 24%, de 41 a 50, segundo as outras faixas bastante minoritárias) coincidem com os dados de dois outros trabalhos: o próprio relatório Por Elas Que Fazem a Música e a pesquisa Músicos/as e Pandemia, realizada pela UBC e pelo cRio, think tank da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) ano passado.


Outro dado com resultado similar é sobre a área de atuação das mulheres que responderam à enquete: 33% delas são compositoras; 30% se disseram intérpretes; 19% são produtoras fonográficas; 17% são músicas executantes; e 3% delas trabalham em outras áreas dentro da música, como funções técnicas, por exemplo. A soma não corresponde a 100% porque várias delas atuam em mais de uma função.Se, agora, 10% 0das participantes são do sexo feminino, uma pergunta sobre identidade de gênero e orientação sexual mostra que os avanços na aceitação às diferenças já começam - ainda que timidamente - a se refletir no mercado musical: 55% se definem como mulheres cisgênero heterossexuais, 23% como cis bissexuais; 17%, como cis homossexuais, e pouco mais de 1% são mulheres transgênero (hetero, bi ou homossexuais).

A maioria das mulheres (60%) que responderam se declara branca, com pardas, pretas, amarelas e indígenas somando os outros 40%, praticamente uma inversão dos percentuais que vêm sendo verificados há alguns anos pelo IBGE. A escolaridade das mulheres participantes também difere bastante dos dados do conjunto da população, com 46% tendo completado uma carreira universitária; 12% com mestrado e doutorado; e apenas 3% com segundo grau incompleto ou menor escolaridade.


 

O que não impede que nada menos do que 53% declarem jamais ter recebido nenhum valor de direitos autorais e que 51% delas afirmem receber no máximo R 800 anuais oriundos dessa fonte. As que recebem mais de R 54 mil em direitos autorais representam apenas 3% das que responderam, traduzindo inequivocamente a grande disparidade na distribuição dos rendimentos verificada em outros levantamentos - e que se deve, entre outros fatores, à dificuldade de inserção para artistas independentes e de fora do mainstream no mercado musical como um todo.


 

A maioria das respondentes é solteira (53%), e a grande maioria (68%) não tem filhos, o que lança alguma luz sobre a dicotomia entre poder dedicar-se à carreira ou formar uma família frequentemente imposta às mulheres não só no meio musical, mas no mercado como um todo.

Com iniciativas como a enquete e o relatório anual Por Elas Que Fazem a Música, a UBC quer ressaltar a necessidade de equiparação de condições e rendimentos entre homens e mulheres no mercado musical, algo que beneficiaria toda a cadeia produtiva.

"Além de ter lançado em março a quarta edição do Por Elas, contendo dados da participação feminina entre nossas associadas, quisemos fazer esta pesquisa adicional para ampliar nossos resultados e poder ter acesso a dados mais claros que não constam da nossa base. Temos o compromisso de ampliar esse debate, discutir constantemente o cenário e, através da conscientização, ajudar a construir um panorama melhor para as mulheres", disse Vanessa Schütt, coordenadora do projeto.


DEPOIMENTOS:

"Em uma entrevista de rádio me perguntaram por que eu, cantora sertaneja, não chamo um homem para fazer dupla comigo. O entrevistador disse que, ao estar acompanhada de um homem, seria mais fácil vender show e até mesmo um empresário investir em mim."

"Em inúmeros eventos, eu sou a única mulher trabalhando no backstage".

"Basta você dizer que é compositora para ser desacreditada. Mulher cantando é até aceitável, mas compondo, acham que não temos competência".

"Em algumas entrevistas, as perguntas técnicas acerca da composição de música ou de dificuldades da banda eram direcionadas apenas aos meus companheiros de banda. Minhas perguntas eram mais relacionadas ao que eles consideravam do ''mundo feminino".

"Colegas músicos frequentemente não escutam minhas opiniões por acharem que não tenho muito a acrescentar, apesar de eu ser graduada em música pela Universidade Federal da Bahia e ter vasta experiência no mercado".

"Já fui chamada de puta enquanto cantava".

"Nasci como artista no meio gospel, onde o machismo ainda não é tão condenado e as próprias mulheres reforçam atitudes que diminuem a mulher. Sempre que meu esposo viajava comigo, mesmo apenas me acompanhando, a presença e a figura dele eram muito valorizadas, e os líderes sempre o mencionavam e falavam dele".

"Fui tirada de uma banda por crerem que mulher não sabe tocar bem."

"Recebi o cachê mais baixo que o combinado pelas gravações de voz de um disco completo. Eu era a única mulher da banda e atuava como cantora/intérprete. Até hoje não recebo pelos direitos conexos."

"Em várias ocasiões, na hora de dirigir a minha banda, enfrento desconfiança e questionamentos à minha autoridade. Depois, passa, mas sempre há uma resistência inicial."

"Sempre me perguntam se sou mesmo a compositora e a arranjadora das minhas músicas. Frequentemente ficam muito surpresos quando digo que produzo."

"Um rapaz, perguntou, uma vez, ao olhar minha composição: 'você escreveu isso?'."

"Trabalhei em um estúdio de música, e, por eu ser técnica de som, a maioria dos artistas não respeitava meu trabalho, sempre era 'o ver para crer'."

"Antes do show, houve um problema técnico com o som. Pedi explicação. Na hora de explicar, não olhavam para mim, responderam a todos os outros homens que estavam lá, menos a mim, que fiz a pergunta."

"Dentre várias situações, me lembro de uma vez que fui ensaiar em um estúdio com a minha banda, na qual todas somos mulheres. Demos de presente ao dono do lugar nosso primeiro EP. Ele perguntou quem tinha gravado os instrumentos."

"Já ouvi tantos absurdos, mas alguns dos que mais me marcaram foram falas do tipo 'além de bonita, ainda canta'; e 'é bom ela ficar na frente, enfeita o palco'. Também já fui descartada por um produtor quando descobriu que eu não estava solteira."

"Produtores já interromperam a minha fala várias vezes."

"Homens tentaram aproximação afetiva quando minha abertura foi apenas para relação profissional."

"Homens já tentaram me explicar como regular meu próprio instrumento, querem nos ensinar a tocar, fazem comentários de cunho sexual e, muitas vezes, acham que estamos acompanhando alguém da banda, e não que somos a própria banda."

"Nas rodas de samba, fui discriminada. Ali, os homens se sentem a grande atração."

"Sinto também discriminação por ter iniciado a minha carreira aos 60 anos."

"Já fui excluída de projetos pelo simples fato de ser mãe sola."

"Já vivi situações de não ser levada a sério. Ser ignorada por técnicos de som, na passagem de som para um show. Já fui assediada e tratada sem a devida importância, por ser mulher e ser negra."

"Fui impedida de acessar o meu próprio equipamento porque o cara do festival que estava responsável por vigiar não sabia que era uma mulher que ia usar, estava esperando um homem que jamais chegou."

"Comecei cantando hip hop em 1998, no Rio, não havia muitas mulheres nesse cenário. Os homens não nos deixavam subir ao palco, desligavam o som... Chegaram a me tirar do palco à força porque continuei cantando mesmo depois de terem apagado o som."

"Nos festivais, em sua grande maioria, o corpo de jurados é formado em sua totalidade por homens."

"Faço parte de uma banda com quatro homens, já me senti mal por ser chamada de 'patroa' e 'chata' ou 'mandona' por simplesmente expor meu ponto de vista, administrar a banda como qualquer sócio. Já senti uma pressão para usar certos tipos de roupa e me colocar mais como um sex symbol, na visão deles."

"Quando o contratante é um homem, ele já cresce pra cima de você."

"Em um barzinho, enquanto um cantor se apresentava, eu pedi o microfone e cantei um pedaço da minha música que fala sobre empoderamento feminino. Todos aplaudiram muito, e ele, ao final, tentou me convencer a ceder minha música para ele gravar. Disse que faria muito mais sucesso na voz dele."

 

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