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segunda-feira, 10 de maio de 2021

A obrigatoriedade da Filosofia no Ensino Médio


Era o ano de 2005, primeira semana de faculdade. Nossos professores do curso de Filosofia estavam otimistas porque no Paraná havia começado um movimento forte pela volta da obrigatoriedade da Filosofia e da Sociologia nos currículos do Ensino Médio de todo o estado, o que resultou na lei estadual 15.228 de 2006 (2 anos antes da lei nacional). Essa foi uma vitória que coroava décadas de luta e que se vislumbrava com um desafio ainda maior: organizar o currículo, a proposta pedagógica e capacitar professores habilitados para essas disciplinas. Novos cursos de Filosofia surgiram, investimentos em concursos públicos foram realizados e materiais didáticos foram produzidos.

Porém, tudo isso parece ter sido em vão: o mesmo pioneirismo do Estado do Paraná que preconizou a volta da Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, agora volta para retirá-la sutilmente dos currículos, inserindo no lugar disciplinas como Educação Financeira e Empreendedorismo. Mas qual a importância da Filosofia em nossas vidas? Em que sentido a experiência do filosofar pode ajudar a transformar um país como o Brasil? Quando pensamos na importância da Filosofia, talvez muitas pessoas tenham dificuldades de formular uma definição para ela e, muito provavelmente, pensará que ela não faz falta à sua vida, uma vez que pelo fato de vivermos sem conseguir defini-la, já seria argumento suficiente para desprezá-la. No entanto, os grandes problemas do mundo são objetos de estudos da Filosofia e é ela que fornece a base para podermos pensar em alternativas e soluções a esses problemas. Não fosse o constante exercício filosófico, ainda estaríamos com leis baseadas em preceitos como os de Hamurabi (olho por olho e dente por dente) e estaríamos ainda apedrejando mulheres adúlteras em praças públicas; não veríamos perspectiva para conter a pandemia de Covid-19; não conseguiríamos pensar em estratégias globais que impactassem positivamente os problemas ambientais que enfrentamos na atualidade, como o aquecimento global e o desmatamento.

Sem essa capacidade de indagar e questionar (capacidades próprias do saber filosófico) os problemas do mundo, nossa perspectiva de vida seria desastrosa, ainda que possa haver pessoas pensando que viver sem questionar (como ignorantes) seria muito melhor. O simples fato de não verbalizarmos o nome Filosofia nessas questões, não implica na ausência dela. Pelo contrário, onde há um questionamento, uma indagação, uma problematização, ali cresce e floresce o saber filosófico. É por isso que tudo se torna (ou pode se tornar) objeto de estudo da Filosofia, desde um simples “por que ainda hoje as pessoas continuam desmatando?”, ou “por que um governo insiste em tratar Covid-19 com Cloroquina?”, até em questões do tipo “como devemos agir para diminuir o aquecimento global?”.

Nesse sentido, a obrigatoriedade da Filosofia nos currículos atende duplamente aos questionamentos no início desse texto: não apenas resgata a importância da Filosofia em sua perspectiva disciplinar no Ensino Médio, como também nos leva a refletir sobre a importância que ela possui nos problemas que enfrentamos atualmente no Brasil e no mundo. Em vez de retirarmos dos currículos, deveríamos estar investindo ainda mais em infraestrutura e condições de trabalho dos professores, para que a Filosofia, como uma disciplina que problematiza e conduz os estudantes à compreensão dessa dupla função, possa conduzi-los ao encontro de soluções simples e viáveis que realmente podem transformar a nossa sociedade brasileira.

 


Antonio Djalma Braga Junior - Filósofo e Historiador. Doutor em Filosofia. É professor na Universidade Positivo.


Especialista dá dicas para não cair em golpes do PIX

Em apenas dois meses de lançamento, o PIX já representava 30% das transferências entre bancos. Segundo dados do Banco Central, até janeiro, a modalidade realizou mais transações do que a TED, tornando-se um dos principais meios de transferência no Brasil. Com a popularidade, a ferramenta se tornou alvo de criminosos nos mais variados tipos de golpes.

Os golpistas utilizam diversas abordagens, o que levou órgãos como o Banco Central e o Procon-SP a promoverem campanhas para conscientizar os usuários. “Pela velocidade com que as transações são realizadas, muitas vezes quando a pessoa percebe já é tarde para cancelar a operação”, alertou o administrador com foco em economia, banco digital e fintechs, Marcelo Pereira.

As táticas para fisgar as vítimas são criativas: desde anúncios falsos em sites ou redes sociais com produtos a preços extremamente atrativos, solicitação de envio de dados pessoais por meio de links, mensagens de texto ou ligações telefônicas, um “bug” em que seria possível receber um valor dobrado à transferência realizada para chaves aleatórias e pedidos de empréstimos após clonar ou utilizar a identidade de outras pessoas via WhatsApp são algumas das abordagens utilizadas pelos criminosos.

Segundo o especialista, é preciso desconfiar de ofertas tentadoras. “Desconfie de preços muito abaixo do normal, jamais compartilhe seus dados com estranhos, não clique em links suspeitos recebidos por SMS, WhatsApp, e-mail ou redes sociais e não acredite em ‘bugs’ ou outras falhas que vão lhe dar dinheiro”, afirma.

Com a popularidade e praticidade do PIX,
a variedade de golpes aumentou

Depositphotos


Ele lembra que os bancos e seus funcionários não ligam para fazer testes de PIX e nem pedir informações pessoais. “Também confira sempre se você está realizando suas transações via aplicativo ou canais oficiais das instituições”, diz Pereira.

Antes de realizar uma compra on-line, a dica é pesquisar a reputação do vendedor na internet. “Existem sites especializados e entidades como o Procon que fazem rankings de reclamação on-line. Verifique se ela existe e se o canal que você está utilizando é oficial”, orienta o especialista.

Quanto à clonagem de WhatsApp, em que os golpistas pedem dinheiro emprestado usando o nome de amigos e parentes, o ideal é fazer contato com a pessoa por outro meio. “Ligue para ela ou para alguém muito próximo e pergunte se o pedido é verdadeiro”, diz.

O mais importante, no entanto, é sempre checar todas as informações antes de realizar qualquer transação. “Não informe seus dados fora do aplicativo ou canal oficial e cheque todas as informações do recebedor antes de concluir sua transferência. Lembre-se, todo cuidado é pouco quando se trata do seu dinheiro”, aconselha.

Se mesmo assim, a pessoa cair em um golpe, a recomendação é avisar a instituição financeira. “É importante também fazer um boletim de ocorrência para que a polícia tenha ciência do crime e possa trabalhar para que não atinja ainda mais pessoas”, conclui Marcelo Pereira.

 

Dicas para não cair em golpes:


- Jamais compartilhe seus dados com estranhos ou fora de canais oficiais das instituições financeiras


- Pesquise a reputação das lojas antes de fazer uma compra online


- Não clique em links suspeitos recebidos por SMS, WhatsApp, e-mail ou redes sociais


- Confira os dados do recebedor antes de confirmar uma transação


- Não acredite em boatos que prometem dinheiro por meio de transferências


- Não empreste seu dinheiro sem confirmar, por outro meio que não seja o WhatsApp, que é a própria pessoa quem realmente está pedindo

 

Varejistas brasileiros agora podem usar criptomoeda para compra de créditos pré-pagos para celular

  A maior empresa de tecnologia de recarga de celular do mundo fez parceria com um mercado de criptomoeda online para trazer a inovação ao mercado brasileiro

 A novidade dá aos traders flexibilidade adicional e grande potencial de lucro

 Quatro em cada cinco contas de celular brasileiras são pré-pagas



Varejistas brasileiros - online ou com loja física - e empreendedores em busca de novas oportunidades agora podem comprar créditos para celular em atacado e pagar usando criptomoedas.

Essa inovação é possível por meio de uma parceria recentemente anunciada entre a Ding, a empresa de recarga móvel número um do mundo, e o mercado de criptomoedas Paxful.

Esta evolução dos pagamentos internacionais é uma notícia particularmente boa para os comerciantes brasileiros. Empresas de qualquer tamanho, até mesmo empresas online, podem aproveitar uma plataforma fácil de usar para gerenciar rapidamente os pagamentos e expandir seus negócios.

“Estamos trazendo uma grande oportunidade para os proprietários de negócios com um sonho de crescer”, disse o fundador do Ding, Mark Roden. “Desde que começamos, em 2006, nosso objetivo era oferecer um serviço seguro, simples e eficaz. Nossos clientes já enviaram mais de 450 milhões de recargas e estamos fazendo a nossa parte para ajudar a manter as pessoas conectadas. ”

Para ele, a parceria com a Paxful é uma boa notícia para o Brasil. “Vemos aqui um grande potencial para o crescimento das empresas brasileiras. A conectividade móvel é extremamente importante e o mercado pré-pago é muito significativo no Brasil. A necessidade de se conectar é ainda maior atualmente, pois as pessoas não podem viajar para visitar a família no exterior. Temos orgulho do que fazemos, porque todos ganham, comerciantes e usuários finais. ”

A criptomoeda como meio de pagamento permite um potencial de lucro significativo, já que os comerciantes podem comprar créditos para celular em atacado, por exemplo, e posteriormente revender para comerciantes menores ou para clientes individuais. O potencial de crescimento do mercado pode ser particularmente forte entre as comunidades de imigrantes, não apenas para se comunicar com a família, mas também devido à facilidade com que os usuários finais podem enviar instantaneamente crédito de celular ou dados para entes queridos no exterior.

Rupert Shaw, Diretor Comercial da Ding, está muito animado com a parceria com a Paxful. “Esta é uma expansão importante para a Ding na América Latina e nos dá acesso a um novo público de clientes. A plataforma DingConnect ajuda os consumidores a enviar créditos para ligações ou recarga de dados para os telefones de amigos e familiares em todo o mundo. É uma ótima maneira para as pessoas ajudarem suas famílias em casa”.

“A demanda por recargas e dados em todo o mundo nunca foi tão forte. Agora, os clientes da Paxful podem tirar vantagem dessa necessidade no mercado e se tornarem atacadistas deste excelente serviço para seus próprios clientes”, afirma Shaw.

Para Renata Rodrigues, Gerente de Marketing da Paxful, a parceria vai simplificar a vida de brasileiros em todo o mundo. “Na Paxful, compartilhamos o objetivo comum com a DingConnect que é o de dar às pessoas maiores oportunidades de inclusão. Reconhecemos a importância que os telefones celulares têm neste mundo globalizado para fazer negócios, compras ou simplesmente estar conectado com seus familiares. Por meio desta aliança, ampliamos a oferta dos nossos diversos meios de pagamento para simplificar a vida de milhares de pessoas em todo o mundo ”.

De acordo com a Ding GPI (pesquisa publicada pela Ding), 78% dos telefones celulares no Brasil são pré-pagos e, ao contrário do que se imagina, são utilizados por todas as faixas socioeconômicas, não apenas pelo público de baixa renda. Os usuários de telefones pré-pagos tendem a ser mais jovens, concluiu a pesquisa, enquanto maiores de 50 anos estão mais inclinados a ter uma conta mensal com as empresas de telecomunicações. Os dados de 2020 apontam que 99,2% dos lares brasileiros têm ao menos um telefone celular, um crescimento de 6% em dois anos.

O processo de configuração para começar a negociar é muito simples e amigável. Os usuários só precisam configurar uma conta na plataforma DingConnect e adicionar créditos para criar uma oferta de compra no Paxful. Assim que essas etapas iniciais forem concluídas, os comerciantes podem começar a comprar e vender instantaneamente, trocando seus créditos por Bitcoin (BTC), Tether (USDT) ou Ethereum (ETH).

Informações adicionais

O Brasil tem uma grande população de imigrantes. Entre 2010 e 2018, cerca de 775 mil estrangeiros migraram para o Brasil, quase 97 mil por ano ao longo de oito anos. Este foi um grande aumento em relação ao fluxo de migrantes internacionais entre 2005 e 2010, quando 268.000 pessoas chegaram ao Brasil (57.200 por ano). Pelo menos 27.000 pessoas receberam o status de refugiado no Brasil em 2020.

Estima-se que haja pelo menos 136,5 milhões de usuários de smartphones no Brasil (2019). A previsão é de que, até 2025, haverá um acréscimo de mais 10% - o número saltará para 157,9 milhões de smartphones.

 

Sobre DingConnect

O DingConnect é o serviço de recarga móvel número um do mundo, com 15 anos de experiência internacional. A empresa possui mais de 450 milhões de clientes globais, e a tecnologia Ding é usada atualmente por mais de 600.000 pontos de venda em 150 países ao redor do mundo.

Ding GPI (Ding Global Prepaid Index) é uma pesquisa semestral que analisa os mercados pré-pagos em todo o mundo. Sete mil pessoas na Europa, Ásia e Américas responderam a uma pesquisa sobre o uso de ofertas e serviços pré-pagos. Um terço dos entrevistados se identificou como imigrantes e expatriados.

 

Sobre Paxful

Paxful é uma plataforma de finanças entre pessoas (P2P) em que se pode realizar pagamentos, transações e enviar dinheiro comprando e vendendo criptomoedas e as utilizando como forma de troca. Fundada em 2015 por Ray Youssef e Artur Schaback, a missão da Paxful é ajudar com que todos tenham acesso igualitário ao mundo financeiro, não importando quem seja ou onde esteja. Seis milhões de pessoas utilizam a Paxful para comprar e vender Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Tether (USDT) com quase 400 métodos de pagamentos diferentes.

 

Sobre a Sherlock Communications

Sherlock Communications (www.sherlockcomms.com) é uma agência de relações públicas e marketing digital que ganhou vários prêmios na América Latina. Com sede em São Paulo, a empresa também possui escritórios em Lima, Bogotá, Santiago, Cidade do México, Buenos Aires, San José, Cidade do Panamá e Cidade da Guatemala. Com uma equipe multidisciplinar e totalmente bilíngue, nossa missão é ajudar as empresas a preencher a lacuna comercial e cultural entre os mercados latino-americanos e estrangeiros.

A agência ganhou e foi altamente recomendada para mais de 55 prêmios globais nos últimos dois anos, incluindo Melhor Agência na LATAM e Melhor Campanha na LATAM para o PRWeek Global Awards. A Sherlock Communications também foi indicada pelo The Holmes Report's Creative Index 2019 como a segunda agência mais criativa do mundo e a mais criativa da América Latina.


EM MEIO À COVID, TRABALHO ESCRAVO PODE SE TORNAR UMA EPIDEMIA?

Comissão Pastoral da Terra realiza sua Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão para discutir impactos da pandemia sobre a escravidão contemporânea 


Entre os dias 10 e 14 de maio, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) irá realizar a Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão, que tem como foco alertar os trabalhadores e trabalhadoras sobre como prevenir o trabalho escravo. Durante toda semana serão divulgados diversos materiais informativos. No dia 13 de maio, dia da Abolição, uma live, que será transmitida nas redes sociais da CPT, discutirá os impactos da pandemia do novo coronavírus e um potencial aumento da escravidão no Brasil. A Semana de Comunicação acontece anualmente desde 2016. A iniciativa teve início com a CPT Bahia e, desde 2019, envolve os demais regionais da CPT.

Há 133 anos, o Brasil vivenciou uma suposta abolição da escravatura. Mesmo com leis e políticas públicas que objetivam combater esse tipo de exploração e violência, o trabalho escravo segue atingindo a população mais vulnerável, sendo a maioria negra, mantida às margens da nossa sociedade. 

De acordo com a CPT, nos últimos 25 anos, entre 1995 e final de 2020, quase 56 mil pessoas em situação análoga à escravidão foram libertadas em todo o país. Em 2020, apesar das dificuldades da fiscalização em função da pandemia, foram identificados 112 casos de trabalho escravo no Brasil, que envolveram 1.390 pessoas e resultaram no resgate de 1.040 delas. 

Um dos casos, que chocou o Brasil, foi o de Madalena Giordano, na cidade de Patos de Minas (MG). Mulher negra, foi escravizada desde a infância, durante 38 anos, pela família Milagres. Madalena não recebia salário e nem tinha acesso a direitos sociais, como a educação, suprimidos sob a alegação racista de que ela não se beneficiaria dos estudos.


Epidemia de trabalho escravo?

Com a pandemia do coronavírus, a vulnerabilidade social aumentou e, com ela, cresce também o número de trabalhadores que precisam se submeter a empregos mais precários, para poder colocar comida na mesa para alimentar suas famílias. É nesse momento que a senzala contemporânea abre suas portas. 

Quando uma pessoa é escravizada, ela é transformada em um objeto, sem direitos. A pessoa que escraviza, tem no lucro seu principal objetivo. A vitalidade do trabalhador é sugada, sua dignidade e liberdade negadas. Em momentos de crise socioeconômica e de aumento da pobreza, como vivenciamos hoje, o trabalho escravo tende a piorar.

A sociedade precisa estar vigilante. A Comissão Pastoral da Terra acolhe os trabalhadores e encaminha as denúncias aos órgãos competentes. As denúncias podem ser feitas também na Divisão Especial de Fiscalização do Trabalho, através da internet, no Ministério Público do Trabalho, na Polícia Federal ou na Polícia Rodoviária Federal. O disque 100 também recolhe denúncias de trabalho escravo. 


O que é trabalho escravo?

O trabalho análogo à escravidão é crime e está previsto no código penal em três artigos:

Art. 149 - Reduzir alguém à condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto. 

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência;

 Art. 203 - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho.

Pena - detenção, de um ano a dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência;

Art. 207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra localidade do território nacional. 

Pena - detenção, de um a três anos e multa.

Acesse o código: https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/trabalho-escravo/leis-e-escravidao/tres-artigos-do-codigo-penal.aspx


Na crise, pessoas vêm sempre em primeiro lugar


O físico britânico Stephen Hawking, um dos mais renomados cientistas do século, afirmou que inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança. Não estou aqui para contrariar o homem que nos ensinou algumas das mais importantes lições sobre a lei da inteligência humana. Mas, para mim, isso chama-se resiliência. E essa palavra nunca foi tão usada quanto no último ano, a partir do primeiro momento em que a OMS declarou que estávamos diante de uma pandemia.

Antes mesmo de o Brasil ter se recuperado das perdas da última recessão (2014-2016), a crise sanitária global, que exigiu medidas de isolamento social para a contenção da disseminação do novo coronavírus, mostrou sua intensidade logo nos primeiros meses. O tombo histórico de 9,7% no PIB brasileiro do primeiro para o segundo trimestre de 2020 foi considerado a queda mais intensa desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996.

E é aí que entra a resiliência. O mundo está diante de um desafio para empresas de todos os portes e segmentos. Me atrevo a dizer que até mesmo setores que não sofreriam em outro tipo de crise, como o hospitalar, o de logística e o farmacêutico, registraram grandes perdas no último ano. Dificilmente, quem não se adaptou rapidamente às mudanças exigidas passou ileso pela "coronacrise". 

Pensar rápido diante de uma crise requer conhecimento prévio. Uma gestão bem feita não se faz da noite para o dia. A crise começa a ser administrada muito antes de ela acontecer. Mas como prever algo tão imprevisível? Guardadas as devidas proporções, quem aprendeu (de verdade) com a crise sanitária de 2019 (H1N1), se saiu melhor agora. O problema é que temos sempre a tendência de pensar que "isso nunca vai acontecer comigo" e, por isso, nunca estamos preparados.

Preparação é treinamento. Uma empresa bem preparada para uma crise é aquela que, independentemente do tamanho ou do setor, conhece suas fragilidades, trabalha na prevenção de riscos e traça planos de ação para as vulnerabilidades que não podem ser prevenidas, como uma crise sanitária mundial, por exemplo. Uma coisa é certa: quanto maior e mais burocrática a empresa for, mais difícil de administrar uma crise. Isso porque, para superar uma hecatombe como a atual, todos os departamentos devem estar alinhados para poderem agir juntos. Em sincronia. E imediatamente. 

Ponto para as startups, que já nasceram com um DNA flexível e dinâmico. O mundo já apontava para essa evolução. Quem não percebeu, foi forçado a se adaptar ao modus operandi do futuro, ditado pelas empresas modernas, que erram rápido, para corrigir mais rápido ainda.

A honestidade e a transparência não são menos importantes na gestão de crises. E isso deve permear a empresa da base ao topo. Ou melhor, do topo até a base. Entender o cenário e falar sinceramente sobre o porquê de cada medida tomada gera confiança e desperta a empatia. Poucas foram as empresas que não demitiram durante a pandemia, por exemplo. Mas algumas o fizeram de forma mais humanizada que outras, tentando várias outras estratégias primeiro e não deixando o colaborador desamparado em um momento tão complicado.

Cada setor enfrenta uma necessidade específica de mudança à qual precisa se adaptar. Exemplos claros de resiliência empresarial podem ser observados na área de tecnologia que, nos últimos 12 meses, teve um avanço equivalente a dez anos. Esse impacto pode ser sentido em ambientes diferentes, desde o trabalho médico até os hábitos do dia a dia. Aplicativos de delivery tornaram-se absolutamente vitais, com aumento de mais de 100% na demanda logo nos primeiros meses de pandemia. Plataformas como Zoom, Skype, Teams e Google Meet tornaram-se fundamentais para a realização de reuniões de trabalho, aulas remotas e até para a socialização. Instituições financeiras se adaptaram rapidamente ao ambiente on-line, acelerando soluções que demorariam mais um, dois, três anos (ou mais) para serem implementadas. 

E, nesse cenário, multiplicaram-se as fintechs. A tecnologia possibilitou que boa parte da população migrasse para o home office e mantivesse parte da economia rodando. O mercado foi se adaptando rapidamente às necessidades dos consumidores. E é assim que deve ser - e não o contrário, como esperam alguns empresários.

Mas, assim como o mercado foi se transformando rapidamente, os riscos mudaram com a mesma velocidade. Novas preocupações surgiram, como a segurança de dados e todos os tipos de cibercrimes. Afinal, os criminosos da internet têm uma capacidade de adaptação inimaginável e tentam estar sempre um passo à frente. Ou seja, treinamento de gestão de crises deve ser constante e intenso.

E o que vem pela frente? Não temos 100% de certeza, mas podemos prever cenários. A pandemia não acabou - e tampouco a crise. Quem, em abril ou maio de 2020, imaginava que isso tudo duraria tanto tempo? Ou seja, nunca é tarde para planejar, para estudar o que deu certo e aprender com os erros - os próprios e os dos outros. A única certeza que temos é que as pessoas sempre devem vir em primeiro lugar - e o lucro como consequência, e não finalidade. E essa preocupação, com colaboradores, clientes, fornecedores e toda a comunidade envolvida nas atividades de uma marca, deve ser genuína.

Empresários que, durante a pandemia, colocaram o resultado financeiro em primeiro lugar, viram suas vendas despencarem em poucos dias. Em alguns casos, por conta do fenômeno cada vez mais comum: o cancelamento do tribunal das redes sociais. Por outro lado, as empresas focadas em pessoas viram seus negócios crescerem com as suas equipes, mesmo em tempos incertos como este.





Gabriela Santana - presidente da Tecnobank

Cerca de metade das famílias venderam itens pessoais para conseguir renda extra, aponta pesquisa

Segundo levantamento realizado pela Acordo Certo, para 90% desses consumidores, a venda começou por causa da pandemia


A pandemia da Covid-19 mudou a dinâmica das famílias brasileiras, inclusive em sua forma de conseguir renda. A Acordo Certo, empresa de renegociação de dívidas, realizou uma pesquisa com mais de 1.100 respondentes e identificou que quase metade (49%) dos entrevistados tiveram algum familiar vendendo itens pessoais para conseguir uma renda extra, desses, 91% por causa da pandemia.

Diante do cenário econômico, 77% gostariam de ter uma atividade extra para conseguir mais dinheiro, porém, não sabem o que fazer. Além disso, atualmente, quase metade (47%) têm o trabalho fixo como principal fonte de renda e 27% afirmam possuir renda proveniente de uma atividade extra.

“As pessoas passaram a vender os itens de casa como uma alternativa para quitar as contas em atraso ou para comprar itens básicos. Além de desapegar de produtos que não estão mais sendo usados dentro de casa como móveis, roupas, etc., como maneira de compor a renda. Esse movimento passou a ficar mais frequente devido ao aumento do desemprego, bem como às reduções nos salários, devido a diminuição das jornadas de trabalho”, avalia Thales Becker, CMO da Acordo Certo.

Dentre as pessoas que realizam algum tipo de atividade extra, as atuações relacionadas à própria profissão ou trabalho fixo lideram o ranking com 22%. Em seguida, foram identificadas atividades domésticas (19%), venda de comida (17%), venda de produtos de catálogo (13%), venda de vestuário (10%) e direção como motorista de aplicativo (9%). Quase metade (48%) desses trabalhadores assumiram essas funções por causa da pandemia.

“As pessoas estão mais em casa e com isso, é inevitável que despesas como água, luz, alimentação e gás aumentem. Para complementar a renda familiar e conseguir cobrir esses custos adicionais, percebemos que as famílias têm buscado soluções para driblar a crise. Diante desse cenário, é importante hierarquizar as prioridades financeiras e fazer o melhor uso possível do dinheiro”, reitera Becker.

Ainda segundo a pesquisa, pagamento de dívidas ou contas em atraso (40%), perda do emprego fixo (37%) e aumento das contas dos domicílios (31%) foram os principais motivadores para início da atividade extra. 


Auxílio Emergencial

Outra fonte de renda extra usada pelos entrevistados da pesquisa foi o Auxílio Emergencial. Segundo o levantamento, mais da metade (53%) dos respondentes afirmaram que receberam o benefício em seus domicílios. Desses, 85% alegam que tiveram a renda prejudicada com o fim do benefício e que faltou dinheiro para prover o básico durante esse período (30%).

Mais da metade dos consumidores estão contando receber a nova rodada do auxílio emergencial. Desses, grande parte declara que irá usar o dinheiro para comprar alimentos ou itens básicos (68%), pagar contas do dia a dia (42%) ou dívidas atrasadas (35%). 


Retomada da economia americana pode ser boa para investimento estrangeiro

Em seu primeiro discurso no Congresso Americano, o presidente Joe Biden declarou que os Estados Unidos estão finalmente “prontos para o arranque”, dando fortes indícios de que a economia está aquecida após a pandemia. Ele pediu apoio para a sua agenda em relação à aprovação de impostos e despesas e ampliação de gastos públicos com a infraestrutura.

A equipe também quer implementar um plano de estímulos de 1,9 trilhão de dólares, além da luta atual para obter apoio para o investimento em infraestrutura, no valor de US$ 2,3 trilhões. E este cenário próspero é um verdadeiro chamariz para quem deseja morar no país, internacionalizar seus ativos ou apenas ter uma empresa em terras estrangeiras.

Entretanto, é bom lembrar que mesmo diante de tantos estímulos para empreender, é preciso ter cuidado redobrado. Afinal, estamos falando sobre dólar e ter prejuízos com essa moeda pode ser desastroso. E neste contexto, entram as consultorias que podem ser um verdadeiro guia para aqueles que desejam se lançar nesse mar de oportunidades.

Além de entender os costumes legais, cultura e mercado onde irá operar, é preciso estar de pleno acordo com as leis que regem o país e se lançar nesse mar sozinho pode não dar muito certo, além de frustrar todas as expectativas.

Todas as informações essenciais para que o projeto dê certo são reunidas e disponibilizadas por profissionais que atuam já há vários anos neste tipo de segmento e podem assessorar empresas ou pessoas que desejam empreender na localidade. Além disso, fazer um planejamento tributário antes de iniciar o projeto também é aconselhável.

Antes mesmo de exportar seus produtos ou serviços, é preciso entender o tamanho da demanda, estudar a viabilidade do projeto e se preparar para se adaptar aos gostos locais. Muitos se questionam se existe um momento certo ou ideal para ampliar o negócio no exterior ou investir em um negócio fora do Brasil. Mas no âmbito empresarial, se a empresa estiver em um segmento em que a alta do dólar barateie seus custos, talvez seja esse um bom momento. Se levarmos em conta o lado pessoal, é recomendado sempre diversificar a alocação patrimonial, sendo que de 30% a 50% esteja em dólar.

Mas internacionalizar negócios não significa ficar somente nos Estados Unidos. Uma pesquisa recente feita pelo site USNEWS colocou a Tailândia como o melhor lugar para se começar um negócio. Outros países como Reino Unido e Canadá também aparecem bem classificados, afinal são países que incentivam a atração de novos empreendimentos, onde a burocracia e os impostos não sejam impeditivos.

Mas se a ideia é continuar a morar no Brasil, temos uma boa notícia. Existem muitos negócios que não exigem a presença física de um gestor, como é o caso da receita passiva e aluguéis de imóveis. Mas se o objetivo for a manufatura e venda de um produto, é aconselhável ter uma equipe in loco

Separei alguns pontos que podem ajudar quem está envolvido em um projeto deste tipo:

1) Contratar consultoria;

2) Analisar o estudo de mercado;

3) Verificar o impacto dos impostos e uma possível blindagem patrimonial;

4) Decidir qual país/estado tem mais sinergia com o propósito do negócio e seus sócios;

5) Dar entrada na abertura da empresa;

6) Contratar pessoas;

7) Tirar as licenças e registros necessários;

8) Começar a operar.

Muitos se esquecem que o novo país não é exatamente igual ao Brasil, o que coloca em risco todo o projeto.   

 

Leandro Araujo - graduado no Brasil pela Upis. Morou por dez anos em NY, onde fez sua especialização em Investment Banking, pela New York University. Concluiu também o curso de Finanças pela University of Michigan, antes de se mudar para Flórida em 2014, onde mora até hoje. Atualmente é diretor dos serviços financeiros da IBC Consulting e o CEO da Trust Network Corp.

 

 

IBC

https://www.ibconsulting.us/


Novas regras aceleram processos de renovação de determinados vistos para os Estados Unidos

Conforme previsto, começamos o mês de maio com boas notícias. Segundo a recente notificação do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), os agentes da instituição e aqueles que atuam nos consulados poderão realizar a aprovação de determinados tipos de benefícios com base nos materiais disponibilizados e aprovados anteriormente. Para aqueles que residem nos Estados Unidos legalmente, e necessitam da extensão do visto, renovação de benefícios ou EADs, é uma excelente notícia uma vez que o procedimento poderá levar menos tempo. 

Normalmente essas renovações são feitas mediante a novos protocolos e análises mais complexas e, a partir dessa decisão, passam a ser realizadas (negadas ou aprovadas) com base em critérios mais simples e protocolos previamente enviados aos órgãos. Certamente essa resolução irá economizar não somente o tempo, mas também os agentes, que poderão focar em outros tipos de visto e viabilizar o processamento de forma mais rápida do que esperado.

De modo simples, é possível entender que a orientação do USCIS é que os agentes que estão com processos de renovação sigam com o que foi determinado durante a aplicação inicial, tenha sido o visto aprovado ou não.

Nesses últimos meses eu percebi que o governo Biden vem trazendo pequenas mudanças no setor de imigração, quase a conta gotas, para mostrar que está fazendo algo nessa frente. Mas é preciso lembrar que essas alterações podem gerar expectativas que causam prejuízos emocionais e financeiros a pessoas que aguardam a legalização da estadia nos Estados Unidos há anos.

O grande mote da campanha do atual presidente foi justamente a reforma imigratória e a anistia para os indocumentados. A promessa era de tratar essa questão nos primeiros 100 dias de governo, porém não existe uma votação sobre a anistia sendo tramitada. Embora o projeto tenha sido enviado simultaneamente para Câmara e Senado, isso deve acarretar em ainda mais demora para a votação acontecer de fato.

Acredito que quanto mais longo for o processo, melhor será para o partido, que garante novas eleições com a mesma promessa. Essa não é a situação ideal, mas é comum ver alguns governos utilizando essa tática, oferecendo pequenos benefícios e a esperança de algo grande.

No entanto, devido às promessas de campanha, Biden entende a necessidade de aprovar algumas emendas dentro do mandato para evitar que o contrário ocorra e ele perca a próxima eleição. Por esse motivo serão recorrentes as novidades sobre imigração e, enquanto essas pequenas aprovações acontecem, as movimentações políticas estão ocorrendo na Câmara e no Senado.

De toda forma, essa é uma boa notícia no que se refere a vistos e, a partir do meio do ano, eles devem ser processados de forma mais rápida.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br.  Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 100 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB santos



Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br


sábado, 8 de maio de 2021

Estampa e padronagem não são a mesma coisa, defende Aline Tabata

 

A stylist e especialista em moda Aline Tabata elucida diferenças e como usar cada uma delas 

 

Estampa, padronagem. Apesar de, na mente, parecerem a mesma coisa, esses “desenhos” são opostos um do outro. A padronagem, como entrega o nome, está relacionado ao padrão do tecido — não tendo como referência apenas o desenho, popularmente chamado de estampa, mas especificamente a construção do tecido, ou seja, a trama. “Nas padronagens, os tecidos já vêm prontos e o desenho é formado na própria tecelagem. Já as estampas são desenhos adicionados ao tecido liso”, explica Aline Tabata, modelo, influenciadora e stylist.  

A dica de Aline é que, na dúvida se é padronagem ou estampa, basta olhar o lado avesso do tecido. Se for estampa, o desenho não é nítido, se for padronagem, será como um “negativo” da frente. “Apesar dessa diferença, quando o assunto é combinação e construção de look, tanto a padronagem quanto a estampa podem incrementar o visual, se tornando peça chave da produção. Pode ser uma terceira peça ou um ponto focal, como um sapato, cinto ou bolsa”, elucida Aline.  

 




Além disso, a stylist aponta que padronagens e estampas, sem dúvidas, comunicam uma mensagem, à exemplo do animal print, que costuma transmitir a imagem de uma mulher sensual, ousada e segura de si. “Temos também o floral, muito característico de um estilo romântico, alegre, delicado. O poá, que expõe elegância e modernidade, em contraponto ao xadrez, que é mais charmoso e passa segurança”, aponta.  

 

Como evitar erros de composição?  

Para iniciantes ou pessoas inseguras com as combinações, Aline Tabata recomenda evitar peças com desenhos muito grandes e se atentar na harmonia das cores e peças. “No caso de mix de estampas, para não cometer erros no look, tente juntar estampas diferentes, mas com cores próximas, como shorts de tons quentes, com uma blusa com tons semelhantes ou análogos”, diz.  

Em resumo, é importante que estampa ou padronagem tenham um ponto em comum com o restante da composição. “Pode ser uma cor ou um formato que esteja presente nas peças. Algumas combinações são bem assertivas como as listras com onça, poá com onça, o floral com o poá. Para quem tem vontade de ousar, mas ainda tem medo, o ideal é usar peças com desenhos de apenas duas cores, ou seja, preto e branco, branco e azul, vermelho e preto e assim por diante”, pondera.  

 

Estampas e padronagens só funcionam no frio?  

Negativo. A especialista defende que há muitas padronagens que são bem invernais como os mais variados tipos de xadrez, pied de poule e animal print. “Agora se você deseja usar floral, por exemplo, que apesar de ser uma estampa atemporal, remete ao verão, minha dica é abusar nos acessórios, como bota, coturno ou uma terceira peça como jaquetinha jeans, blazer e colete”, ensina a stylist.

 



Fotos: Divulgação

MF Press Global


Cores vibrantes são tendência no Inverno 2021

Confira tudo o que deve estar em alta na próxima estação dentro do universo infantil


Quem disse que o Inverno tem que ser sisudo e sem cores mais alegres? De acordo com Jacqueline Schreiber, coordenadora de Produto da Brandili, a tendência para 2021 aposta na vibração colorida. “As peças virão na vibe da energia digital e chegam carregando a alegria do limão ácido, do laranja energético e do pink, que são cores dinâmicas e funcionam bem para meninos e meninas. Elas são perfeitas para uma combinação mais ousada ou para trazer pontos de luz em looks mais escuros”, destaca.

Apesar da alegria de algumas cores, a nostalgia de outras ainda permanecerá em alta. Para o Inverno 2021, o bordô, por exemplo, se mantém importante na cartela de roupas infantis. “Elas ganham um novo visual quando combinadas com tons esverdeados como o verde pavão, mais quentes como o mostarda, ou tons pastel como o off e o rosa seco”, afirma. Jacqueline listou outras macrotendências que farão muito sucesso no universo fashion infantil para quando a temperatura cair. Confira:

 

Millennials


            Os millenials vêm impulsionados pela internet e sua energia vibrante. Em um universo tão veloz, as cores são intensas, por isso, o limão ácido, o laranja energético e o pink, citados acima, entram em cena. Para alegrar e energizar. Nesta tendência, o espaço sideral também é explorado por meio de peças com brilhos prateados, estampas de estrelas e planetas. “Para esse público, tudo é novo e tudo deve ser moderno. Precisa acontecer agora”, comenta a coordenadora.

      

Férias de Inverno



            Essa macrotendência traz memórias afetivas tanto para os mais jovens quanto para os bem pequenos. Neste tema, explora-se a diversão e as aventuras vividas na casa dos avós. Os momentos simples e mágicos dos dias mais frios do ano: as férias de Inverno. No vestuário, essas lembranças emocionais são retratadas em peças acolchoadas, com pelos e veludo. Tudo quentinho e confortável. As estampas e texturas também seguem essa linha, relembrando, por exemplo, momentos de lazer e atividades praticadas no quintal da casa dos avós: um jogo de futebol e uma brincadeira com ursinhos de pelúcia. Sem deixar de lado os clássicos da estação, como o xadrez.

   

Viajante nômade



Conhecer e explorar novos lugares, viver novas experiências, passear pelas cidades mais icônicas do mundo. Nessa macrotendência, estarão em evidência peças de Inverno representadas por estampas, cores neutras e texturas. “Viajamos para lugares clássicos e cosmopolitas como Paris, Londres, Nova York e, de lá, trouxemos padronagens como o poá e o vichy, bem como maxi florais, laços, pérolas e brilhos delicados. Para os meninos, muitos bichos fofos que fazem parte da vida e da imaginação deles”, finaliza Jacqueline.

 


 Brandili


Como manter as pelúcias limpas?

 O cuidado rotineiro ajuda a prevenir alergias

 

A pelúcia é um item comum em muitas residências, seja para crianças, jovens ou adultos. O acúmulo de poeira e a manipulação dos bichinhos, entretanto, podem ocasionar a proliferação de ácaros, atrair traças e até mesmo gerar doenças respiratórias.

Alexandre Diniz, diretor executivo da Quality Lavanderia, alerta que o ideal é que a higienização seja feita ao menos uma vez por mês em caso de contato frequente da pelúcia, por exemplo as pelúcias que são usadas para brincar. As pelúcias que são usadas pelas crianças no dia a dia, além do pó, acabam tendo acúmulo também de outras sujidades, como por exemplo saliva.  Já as pelúcias que ficam como enfeites, o ideal é que sejam higienizadas a casa três meses. Mesmo assim, ele orienta a sempre usar um tecido para retirar o acúmulo de pó.

“Por isso a higienização correta e periódica é muito importante. Em conjunto, há os cuidados em casa, realizando a manutenção dessa lavagem”, comenta Diniz. É importante lavar as pelúcias no tempo indicado e da maneira correta para que a cor, o vigor, a integridade das fibras e a beleza da pelúcia durem mais tempo.

“Os cuidados dos profissionais de lavanderias possibilitam uma limpeza completa e adequada a esse item, podendo ser com a lavagem tradicional ou a seco, tudo depende do tipo de pelúcia”, conclui.

 

 

Quality

www.qualitylav.com.br


Sapatos, tênis e roupas: entenda por que eles mofam

Não há nada mais decepcionante do que retirar uma blusa, um cachecol ou um par de botas do armário e notar que eles estão cobertos por bolor, não é mesmo? Só que a questão, aqui, vai muito além da estética ou da preocupação com a perda de um look.

Isso porque o mofo pode representar um enorme risco à nossa saúde, sendo a causa ou levando ao agravamento de doenças respiratórias como a rinite, a sinusite e a asma - que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Global Asthma Report, atinge 4,4% da população mundial.

Isso quer dizer que, como se já não bastassem as recentes preocupações com as consequências da covid-19 e da poluição do ar em nossos pulmões, devemos estar bem atentos a esse outro tipo de inimigo.

Quer entender de que forma você pode se proteger, de forma efetiva, desse mal? Confira as informações a seguir!


Como acontece?

Uma palavra define a causa da manifestação de fungos nas mais diversas superfícies: umidade. Ela pode ocorrer a depender de inúmeros aspectos, como a estação do ano, a região em que você mora, a umidade relativa do ar, o seu tipo de armário e o local da casa em que ele está, além do modo como você guarda as peças.

Para atenuar esses efeitos, uma das soluções é manter, sempre que possível, os ambientes bem arejados. Além disso, hoje em dia, é possível utilizar a tecnologia a nosso favor com produtos que já estão disponíveis no mercado e que vão muito além da prática popular de reter a umidade com punhados de arroz. Vale ressaltar, aliás, que a técnica não é indicada pelo fato de o cereal ter capacidade de absorção muito baixa e de poder ser contaminado por microrganismos.


Mas, afinal, o que usar?

Uma opção eficaz na eliminação do bolor, do mofo e dos fungos é a sílica gel - produto sintético, resultado da reação do silicato de sódio e do ácido sulfúrico, que forma um agente dessecante biodegradável de estrutura porosa. Traduzindo: aquele saquinho com algumas bolinhas que encontramos dentro bolsas e caixas de sapatos recém-adquiridos, sabe?

Dessecantes são substâncias químicas utilizadas na secagem de fluidos, tanto líquidos, quanto gasosos; tanto na indústria, quanto em ambiente doméstico. Eles são sólidos e comumente encontrados na forma pré-embalada.

É importante salientar, no entanto, que um dessecante deve ser escolhido não somente por sua eficiência na secagem, mas também por outros efeitos desejados, como o fato de ser antisséptico, fungicida ou por não ser nocivo aos seres vivos e ao meio ambiente.

Por isso, considerando todas essas características, a sílica gel Bodout - a primeira sílica gel regenerável do mercado de varejo que vai para o público comum - é uma opção super bacana para quem deseja se ver livre de qualquer efeito da umidade dentro de casa. Isso porque, diferentemente de outras opções no mercado, que fazem uso do indicador azul - baseado no cloreto de cobalto II -, ela utiliza somente o indicador laranja, que é de origem orgânica, atóxica e inerte, que conta com controle de qualidade de excelência e que é bem acondicionado em um sachê de alta tecnologia resistente a variações de temperatura, garantindo segurança e saúde a toda a sua família.



http://bodout.com.br/


Exposição gratuita sobre tireoide e coração está na estação Adolfo Pinheiro

 25 de maio é o Dia Internacional da Tireoide

 

Quem passa pela estação Adolfo Pinheiro que fica na Linha 5-Lilás de metrô pode conferir os 20 painéis de acrílico da exposição Tireoide e Coração, uma parceria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) com a ViaMobilidade, concessionária da Linha 5-Lilás.

O objetivo é chamar atenção para os sinais que as disfunções da tireoide podem causar e como eles estão relacionados a sintomas cardíacos.

“A tireoide é uma glândula que tem importantes efeitos no coração. Ela estimula a contração e frequência desse músculo, a produção de fibras cardíacas, a pressão arterial e pode determinar se coração fica mais ou menos acelerado. No caso de uma disfunção tireoidiana, seja hipotireoidismo ou hipertireoidismo, o coração pode ser diretamente afetado”, explica Dra. Laura Ward, endocrinologista da SBEM-SP.

 

Dia Mundial da Tireoide – Exposição

Quando: até 31 de maio de 2021

Locais: Estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo

GRATUITA

 


SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo)

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