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sexta-feira, 7 de maio de 2021

PORTABILIDADE NUMÉRICA - São Paulo ultrapassa 22,30 milhões de trocas de operadoras de telefonia

Brasil realizou 67,03 milhões de trocas de operadora desde 2008

 

Desde 2008, no Brasil, usuários de telefonia móvel e fixa podem migrar de operadora sem alterar o número de identificação dos acessos. Neste período, mais de 67,03 milhões de transferências foram realizadas.

De acordo com o relatório trimestral da ABR Telecom (Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações), Entidade Administradora da Portabilidade Numérica, desde setembro de 2008, quando o serviço passou a ser oferecido no País, até o dia 31 de março de 2021, foram efetivadas 18,63 milhões (28%) de migrações por usuários de telefones fixos e 48,40 milhões (72%) a partir de iniciativa de titulares de números de terminais móveis.

A portabilidade numérica começou a ser implantada gradativamente nos 67 DDDs em operação no Brasil a partir de setembro de 2008 e, em todo o território nacional, as migrações foram possíveis em março de 2009.

Portabilidade numérica em São Paulo – Desde que a portabilidade numérica passou a fazer parte dos serviços telefônicos dos DDDs de 11 a 19, os usuários desta área realizaram 22,34 milhões de ações de portabilidade numérica. O equivalente a 5,83 milhões (26%) solicitações foram feitas por usuários de telefones fixos e 16,50 milhões (74%) para telefones móveis.  

Primeiro trimestre Brasil – Considerando apenas o primeiro trimestre de 2021 (janeiro a março), a ABR Telecom apurou que 2,23 milhões de trocas de operadoras foram concluídas. Nesses três meses, 340,18 mil (15%) migrações foram feitas por usuários de terminais fixos e 1,89 milhão (85%) demandadas por titulares de telefones móveis.

Trimestre em São Paulo – De acordo com a apuração entre os telefones atendidos pelos DDDs 11 a 19 o relatório mostra a efetivação de 699,41 mil solicitações de portabilidade numérica entre os meses de janeiro a março deste ano. Os usuários de telefones fixos respondem por 81,68 mil (12%) transferências e os de móveis, por 617,73 mil (88%).


Para fazer a portabilidade numérica

Para realizar o processo da portabilidade numérica o usuário deve procurar a operadora para onde ele quer migrar e fazer a solicitação. Conforme o regulamento do serviço, entre os critérios que devem ser atendidos para que o usuário efetive sua migração, estão:

- Informar à operadora de telefonia que recebe o pedido, o nome completo;


- Comprovar a titularidade da linha telefônica;


- Informar o número do documento de identidade;


- Informar o número do registro no cadastro do Ministério da Fazenda, no caso de pessoa jurídica;


- Informar o endereço completo do assinante do serviço;


- Informar o código de acesso;


- Informar o nome da operadora de onde está saindo.

A operadora para a qual o usuário deseja migrar fornecerá um número de protocolo da solicitação a fim de que ele possa acompanhar o processo de transferência. O modelo de portabilidade numérica no Brasil determina que as migrações só podem se efetivar dentro do mesmo serviço – móvel para móvel ou fixo para fixo – e na área de abrangência do mesmo DDD.


Prazos – O tempo de transferência para efetivação da portabilidade numérica é de três dias úteis ou após esta data, se o usuário preferir agendar.

Para desistir da portabilidade numérica, o usuário tem dois dias úteis, após a solicitação de transferência, para suspender o processo de migração.


Consultas – Acompanhe o movimento de pedidos e efetivações de transferências da portabilidade numérica conforme o DDD e a data de início do serviço, pelo site

O site da ABR Telecom também disponibiliza uma ferramenta de busca para pesquisar a qual operadora pertencem os números de telefones que já realizaram a portabilidade numérica: https://consultanumero.abrtelecom.com.br


Você sabe o que é IELTS?

Para quem está planejando estudar ou morar fora, provavelmente já se deparou com a sigla IELTS, não é mesmo?!

A sigla que significa International English Language Test System. É uma certificação internacional com amplo reconhecimento acerca da proficiência da língua inglesa. O exame pode ser realizado em mais de 100 países, inclusive na China. O IELTS serve, principalmente, para comprovar a proficiência em inglês de uma determinada pessoa.

O IELTS é ministrado, em conjunto, entre a Universidade de Cambridge, Conselho Britânico e IDP Education Pty Ltd.


Como funciona o IELTS?

O exame avalia algumas habilidades, tais como:

Listening (compreensão auditiva);

Reading (leitura);

Writing (escrita);

Speaking (conversação).

Há dois tipos de prova: General e Academic. Qualquer que seja a modalidade escolhida, a prova tem uma duração de 2 horas e 45 minutos.

IELTS Academic

Esse é mais adequado para quem pretende aplicar para universidades ou instituições de ensino superior, ou seja, para graduação ou pós-graduações.

IELTS General

Mais indicado para quem deseja realizar cursos que não sejam de graduação, trabalhar ou para casos de imigração para um país de língua inglesa como Canadá, Austrália, Nova Zelândia ou Reino Unido.

Assim como outros exames de proficiência, não existe uma média de aprovação no IELTS. O que isso significa? Que não há reprovação no IELTS. O resultado mostrará seu nível de proficiência em uma escala entre 0 a 9, onde 0 é a nota mais baixa e 9 a nota mais alta.

Para se ter uma ideia: uma boa pontuação do IELTS corresponde a uma nota entre 6 e 9 pontos.  Os resultados, além de mostrarem uma nota geral, mostra também as notas por cada sessão. Além disso, cada Universidade ou órgão tem autonomia para estabelecer a nota mínima exigida. Por isso, quanto maior sua nota, melhor. 

Assim, é muito importante começar a estudar com muita antecedência para realizar esse teste. Procurar uma escola especializada no IELTS é fundamental e é isso que nós, da Uniway, fazemos. Ajudamos nossos alunos a realizarem sonhos. Somos uma edtech de ensino de inglês com uma metodologia criada para que você atinja os melhores resultados. Somos especializados nos exames IELTS, TOEFL e TOEIC.

 


Fabrício Vargas - fundador da Mundo Intercâmbio, CEO da Uniway School e um apaixonado pela educação inovadora. Ele morou por mais de cinco anos na Europa, especificamente na Inglaterra e na Irlanda, onde trabalhou como intérprete nas Cortes Inglesa e Irlandesa.

https://uniwayschool.com/

 

Descubra três mitos sobre smartphones

freepik
Os celulares já fazem parte da rotina de muitos brasileiros e dados da 31ª Pesquisa Anual do FGVcia apontam que, atualmente, são ao todo 234 milhões de celulares inteligentes. No entanto, mesmo diante deste número que impressiona, ainda há muitas dúvidas que rondam o funcionamento destes aparelhos - e não é à toa, afinal, com o avanço da tecnologia, muita coisa mudou nos últimos anos. Para desmistificar algumas delas, Juliano Fagundes, franqueado da rede de assistência técnica para celulares e venda de acessórios, Suporte Smart, esclarece alguns mitos.

 

  • Deixar o celular carregando a noite toda aumenta a duração da bateria. 

Verdade ou mito? Mito 

A placa dos smartphones conta com controladores de cargas que regulam a tensão da bateria e, portanto, quando o aparelho chega em 100%, a energia é cortada para não danificar e aquecer o aparelho. Mas vale um alerta: muito cuidado com os carregadores paralelos, pois eles podem causar oscilação de energia no smartphone e, consequentemente, um curto circuito. 

 

  • Imagens que são mandadas por whatsapp e fazem o aparelho travar ou desligar tem vírus. 

Verdade ou mito? Mito 

Algumas imagens que rodam por aí não são vírus, embora tenham a função de travar ou retardar o funcionamento do Android. Enviadas propositalmente no whatsapp, elas são formatadas para dificultar a leitura correta, o que leva ao bug do celular. 

 

  • Câmeras: quanto mais megapixel, melhor a imagem. 

Verdade ou mito? Mito 

A quantidade de megapixels no sensor da câmera de um celular diz respeito apenas ao tamanho das fotos que serão tiradas. Assim, uma câmera com mais megapixels conseguirá tirar fotos maiores, mas não necessariamente melhores que uma câmera com menos megapixels.

 


Suporte Smart

 

 

Descubra como se protege

 

Senhas fortes, não abrir e-mails suspeitos e cuidado ao usar computadores compartilhados são algumas das dicas


Um dos problemas mais recorrentes relacionados com a segurança na internet é o vazamento de dados. De acordo com a dfndr lab, laboratório de cibersegurança da PSafe, indica que mais de 5 bilhões de credenciais foram vazadas na internet somente no ano de 2020.

2021 também já conta com um vazamento histórico em massa de mais de 220 milhões de pessoas. Informações como nome, data de nascimento, CPF, chassi, placa, CNPJ e razão social, entre outros, foram vazados nas redes, podendo ser usados em crimes, fraudes ou vendidos na Dark Web ou Deep Web como forma de lucro.

Pensando nisso, Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus, referência em consultoria empresarial e educação nas áreas de tecnologia e gestão, elencou dicas para as pessoas se protegerem e saber como evitar fraudes na internet:


Não abra e-mails suspeitos

Você já deve ter ouvido falar sobre phishing na internet, que são as tentativas de fraudes para obter informações confidenciais como nomes do usuário e senhas por meio de comunicação eletrônica. Um dos lugares mais comuns de um ataque de phishing é o e-mail, portanto, não esqueça de verificar a veracidade do remetente, o assunto, o conteúdo do e-mail, erros de gramática na mensagem e por fim, certifique-se que de que a comunicação que você recebeu é oficial. Além do e-mail, WhatsApp e SMS também são alvos corriqueiros.


Crie senhas fortes

É sempre bom evitar o uso de palavras simples, como o seu nome e sobrenome ou datas de aniversário, porque são combinações fáceis de serem achadas e, portanto, hackeadas. O ideal é adicionar elementos que dificultem a descoberta, como símbolos, letras maiúsculas ou minúsculas e número aleatórios que não tenham ligação com você.


Use um gerenciador de senhas

Um programa de gerenciamento é ótimo para auxiliar quem tem dificuldade em lembrar o que cadastrou na sua última senha. Eles são aplicativos que oferecem praticidade, agilidade, e acima de tudo, segurança.


Troque as senhas com frequência

Evite usar a mesma senha em sites diferentes, isso pode colocar os seus dados em risco. Se por acaso uma palavra-chave for hackeada, a tendência é que os cibercriminosos vão buscar outras contas do usuário usando a mesma palavra-chave para a senha. Por isso, o ideal, é trocar com frequência, pelo menos a cada 45 dias ou a cada 3 meses.


Cuidado ao usar computadores compartilhados

Ao usar um computador que não é o seu, tenha cuidado e nunca salve suas senhas nos navegadores ou programas que acessar. E principalmente, evite realizar qualquer ação que peça seus dados bancários ou documentos.


Evite Wi-Fi público

Sabe quando vamos a um estabelecimento como restaurante ou shoppings e acessamos o Wi-Fi gratuito? São conexões muitas vezes não seguras, principalmente se você for colocar qualquer dado confidencial ou realizar pagamentos. Se possível, dê sempre preferência para a internet do seu aparelho celular, o 4G. Outra opção é utilizar aplicativos que protejam seu celular criando uma VPN (virtual private network), como por exemplo, o Norton Secure VPN.


Desative contas em sites que você não acessa mais

Não existe um site que seja completamente seguro, por isso, o ideal é sempre manter os seus dados em lugares limitados aos que você usa normalmente. E os que você não acessa mais, é importante desativar. Uma boa dica é utilizar um aplicativo de cofre de senhas, pois, eles ajudam a gerenciar, guardar e podem gerar palavras chaves seguras. O Lastpass e o 1password são soluções que fazem bem essa função. Um detalhe: a única senha que você não pode perder ou esquecer é a principal que dá acesso a esses cofres, é muito trabalhoso recuperá-las.


Evite fazer o download de softwares piratas

Softwares desconhecidos muitas vezes são alvos de vírus e golpes de cibercriminosos, podendo roubar dados e senhas do computador. Inclusive, isso vale para extensão de navegador. O ideal é sempre buscar analisar as avaliações de usuários antes de baixar qualquer coisa. De preferência compre as versões oficiais, são mais caras, porém, tem suporte e a segurança do fabricante.


Use um bloqueador de Pop-Ups

Os pop-ups podem espalhar malwares, ransomware e aplicar golpes de phishing, então, a maneira de evitar que aconteça é ativar a função do navegador que bloqueia automaticamente. Entenda a necessidade de cada pop-up e libere-os sob demanda e quando precisar.


Cuidado ao clicar em links de redes sociais

Não é novidade para ninguém que redes sociais como WhatsApp e Facebook são alvos comuns de golpes, então, sempre fique atento com link de vídeos, promoções ou lojas que você vê ou recebe, mesmo que o remetente seja alguém conhecido. Neste caso, mande uma mensagem para o autor e confirme se realmente foi ele (a) quem escreveu e a autenticidade da mensagem.


Ative a segurança do seu WhatsApp

Aplicativos como WhatsApp são muito usados e algumas dicas podem protegê-lo de golpes bem comuns neste tipo de aplicativo. Primeiro ative as senhas e/ou biometria para abri-los. Nas configurações ative seu nível desejado de privacidade. Ative as notificações de segurança e a verificação em duas etapas (two-step verification).


Compras na internet com cartão virtual

Tenha um cartão para suas compras na internet ou emita um cartão virtual no seu banco, dessa forma é mais seguro e fácil de controlar seus gastos e evitar fraudes. Outra dica é utilizar hubs de pagamentos como o PayPal, que tem níveis de segurança adicionais e você não compra diretamente do vendedor e sim por meio do PayPal.

 


Grupo Daryus  

www.drii.orghttps://www.daryus.com.br/  

 

Disaster Recovery Institute International – USA

www.drii.org


Pesquisa da FGV EBAPE analisa consumo nas cantinas das escolas privadas do Brasil

Estudo mostra que mudanças na qualidade nutricional dos menus de cantinas escolares contribuem para o consumo mais saudável de crianças e adolescentes


A introdução de produtos saudáveis nas cantinas, assim como a redução da oferta de produtos não saudáveis, contribuem para o aumento do consumo de bebidas e alimentos com elevado valor nutricional. É o que indica a pesquisa "Oferta e Consumo de Bebidas e Alimentos nas Cantinas de Escolas Privadas no Brasil". Fruto de parceria entre o Center for Behavioral Research (CBR) da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV EBAPE) e a empresa Nutrebem, o estudo acaba de ser publicado na revista científica Preventive Medicine, especializada em prevenção de doenças, promoção de hábitos saudáveis e políticas de saúde pública.

Obesidade e sobrepeso em crianças e adolescentes crescem a cada ano em países latino-americanos. Sem uma estratégia de prevenção e reversão adequadas, espera-se que, em 2030, 22,8% das crianças e 15,7% dos adolescentes brasileiros sofram de obesidade. Estudos sobre alimentação de crianças e adolescentes revelam consistentemente o importante papel das escolas para o desenvolvimento de hábitos saudáveis e, como consequência, para a melhora da saúde geral dos alunos.

Com isso em mente, os pesquisadores do Center for Behavioral Research da FGV EBAPE, Bernardo Andretti, Rafael Goldszmidt e Eduardo Andrade, analisaram a relação entre a mudança na oferta de produtos nas cantinas escolares com o padrão de compras futuras de crianças e adolescentes. Os resultados mostraram que a introdução de um produto saudável (de alto valor nutricional) no menu das cantinas aumenta em média, por aluno, o consumo de 3,7% de produtos saudáveis por mês. Já a redução da oferta de um produto não saudável (baixo valor nutricional) aumenta em média, por aluno, 0,6% do consumo de produtos saudáveis por mês.

"Esses resultados sugerem que mudanças no cardápio podem envolver não somente a inclusão de produtos de alto valor nutricional, mas também a exclusão de produtos de baixo valor nutricional, pois ambos têm o potencial de promover hábitos de consumo mais saudáveis", explicou Rafael Goldszmidt.

Pode-se observar também que as associações entre os cardápios das cantinas e o consumo das crianças e adolescentes é mais forte na categoria de bebidas, resultado do efeito de "substituição". Por exemplo, a inclusão de uma bebida saudável no cardápio está não somente associada a um subsequente aumento do consumo de bebidas saudáveis, mas também a uma subsequente redução do consumo de bebidas de baixo valor nutricional.

"De maneira geral, nossos resultados podem ser vistos como um copo meio cheio ou meio vazio," avaliou Eduardo B. Andrade. A parte vazia representa a baixa qualidade nutricional das ofertas nas cantinas. A parte cheia está no fato de que alterações no cardápio, como já promovidas por algumas escolas, podem alterar positivamente os hábitos alimentares de alunos matriculados nas escolas privadas no Brasil.

A pesquisa avaliou por três anos os padrões de oferta e consumo em cantinas de 54 escolas privadas no Brasil. Em uma parceria com a Nutrebem, empresa responsável pelo sistema de vendas nas cantinas dessas escolas, observou-se o comportamento de mais de 20 mil crianças e adolescentes, contabilizando mais de quatro milhões de compras. Segundo o levantamento, 60% dos produtos oferecidos são alimentos e bebidas de baixo valor nutricional. Ao mesmo tempo, a presença de alimentos e bebidas de elevado valor nutricional ainda é tímida: não chega a 12% a oferta nas cantinas e a 10% os gastos com alimentos e bebidas de alto valor nutricional.

Nesse contexto, Bernardo Andretti salientou que dez das 27 unidades da federação possuem alguma lei ou regulação de cantinas escolares, que, em geral, demonstram pouca adesão, fiscalização e controle. Ele observou que a regulação nacional de 2006 (Portaria Interministerial nº 1.010, de 8 de maio de 2006) estabelece regras para a alimentação em escolas públicas e privadas, mas também sem a aderência e fiscalização necessárias.

Andretti assinalou, ainda, que há uma lei sendo tramitada no Senado (Lei 4501/2020) que abrange escolas públicas e privadas e dispõe sobre a comercialização, propaganda, publicidade e promoção de alimentos e bebidas ultraprocessados, além do uso de frituras e gorduras trans em âmbito nacional. "Nosso estudo, assim como a literatura nacional e internacional sobre o assunto, sugere que, em linhas gerais, se bem implementada e fiscalizada, essa lei pode representar uma promissora política pública", conclui.

Apesar da fraca fiscalização de cantinas escolares, os pesquisadores salientam a importância de que pais, crianças, adolescentes e gerentes de cantinas escolares contribuam para a melhoria da alimentação nas escolas. É fundamental que a conscientização de gerentes das cantinas e a educação alimentar promovida por pais e escolas andem juntas, de modo que crianças e adolescentes sejam estimulados e induzidos a uma melhor alimentação não só dentro como fora do ambiente escolar.

 

O SUS e seu legado à saúde pública da população brasileira

Em meio à maior crise econômica e de saúde pública causada pela pandemia de Coronavírus, a sociedade tem manifestado seu reconhecimento pela dedicação dos profissionais de saúde, em todo o mundo. E no Brasil não é diferente. O SUS (Sistema Único de Saúde) e seus colaboradores têm sido fundamentais para evitar uma catástrofe ainda maior aos cidadãos brasileiros. 


Em um País em que o sistema público de saúde contempla mais de 190 milhões de cidadãos, onde cerca de 80% da população depende de seus serviços, o SUS tem mostrado, dia a dia, sua força operacional e pragmática. De forma emergencial, provou sua flexibilidade e rápida adaptação às demandas, através da construção de hospitais de campanha, treinamento de profissionais para atuação na linha de frente, abertura de vagas para recrutar novos profissionais, expansão de leitos e compras de recursos, como respiradores e insumos.

Na iniciativa privada, por exemplo, o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), embora ampliado, foi passível de lotação em curto espaço de tempo, sendo preciso estar alinhado ao SUS para organizar a capacidade de assistência ao paciente.

Nesse sentido, é importante entender o papel do SUS, que abrange desde o simples atendimento para a avaliação da pressão arterial, por meio da chamada Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do País. Neste cenário, entra a parceria do Poder Público com o CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

Posso afirmar, com convicção, que o CEJAM tem cumprido o seu propósito de transformar a vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde. Tanto que, em 2021, completa 30 anos de existência orgulhoso de sua trajetória até aqui.

Hoje responsável pela gestão de mais de 120 unidades e serviços de saúde em 14 municípios e com mais de 16 mil colaboradores, a Instituição tem se destacado por sua atuação em todos os níveis de atenção à saúde: primária, especializada, urgência e emergência e gestão hospitalar.

Vale destacar os esforços que têm sido feitos pelos governos municipais no sentido de acudir em tempo seus munícipes. A cidade de São Paulo dá um bom exemplo de que é possível, através do fortalecimento da Atenção Básica, fornecer uma melhor assistência, inclusive, ampliando em seus territórios estratégias de implantação de leitos em seus ambulatórios.

Por fim, gostaria de exaltar ainda que a parceria entre as Organizações Sociais e o Poder Público imprime, inclusive, o fortalecimento do SUS. Exemplo disso se concretiza nas unidades geridas pelo CEJAM, que possui certificações, incluindo seis acreditações ONA (Organização Nacional de Acreditação). E assim seguiremos, juntos, enfrentando, da melhor forma possível, este delicado momento e tantos outros que poderão surgir, com respeito à população e focados em uma saúde de qualidade. Vamos em frente!



Ademir Medina - CEO do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM)


Isolamento social alavancou consumo de cigarros em 2020

Período também foi marcado por um aumento nas vendas das marcas low tiers, reflexo do maior controle de fronteiras por conta da pandemia

 

A crise do novo coronavírus impactou os hábitos dos brasileiros nas mais diversas frentes, inclusive no tabagismo. Em 2020, houve um aumento de 0,9 pontos percentuais no número de fumantes maiores de 18 anos. Por consequência, o consumo do produto cresceu 12,3% na comparação com o ano anterior. É o que aponta o estudo Consumer Insights, produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria. 

Os dados também indicam que os consumidores estão mais abastecidos de cigarros, já que o volume por viagem ao ponto de venda cresceu 4,7% entre 2019 e 2020 – o que foi impulsionado pelos canais de abastecimento.

 

Na contramão de outros setores, as marcas Low Tiers de preço foram beneficiadas pela pandemia, com um aumento de 10 pontos percentuais no share de volume entre o primeiro trimestre de 2019 e o último de 2020. Isso se deve ao maior controle das fronteiras no ano passado, o que fez com que o contrabando perdesse 8,2 pontos percentuais no share de volume no mesmo período. 

O estudo Consumer Insights avaliou 11.300 lares em todo o Brasil, que estatisticamente representam 58 milhões de lares.

 


Kantar

www.kantar.com/worldpanel

 

Estudo OLB: O Congresso e a legislação trabalhista: o que mudou na pandemia?

Os pesquisadores do OLB apontam que das quase 1700 proposições com foco em trabalho, entre 2019 e 2021, apenas 21 foram efetivamente transformadas em norma jurídica


Questões relativas a “Trabalho e emprego” são objeto frequente de proposições legislativas desde a redemocratização. De 1988 para cá, reformas trabalhistas estruturais foram aprovadas pelo legislativo federal: uma no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso e outra, bastante profunda no governo Temer, dedicada a reduzir o custo do trabalho e das demissões, a flexibilizar a alocação de mão de obra e a dificultar a existência de instituições de defesa do(a) trabalhador(a). Esses dois casos, cognominados “reformas”, foram objeto de debate público e atraíram alguma atenção da imprensa, a despeito da cobertura altamente enviesada em prol dos empregadores. No entanto, isso não se dá no caso de alterações legislativas de menor porte, mesmo quando seu efeito não é desprezível. Desde o ano 2000, houve um aumento expressivo no volume anual de proposições apresentados pelo Executivo e, principalmente, pelo Legislativo.

Nos últimos 21 anos, uma média de 230/240 propostas relativas a “Trabalho e Emprego” foi apresentada em cada uma das 21 sessões legislativas(vide o boletim de 2020 do OLB sobre o assunto), em movimento não necessariamente correlacionado com a variação, para cima ou para baixo, das taxas de desemprego. Ou seja, a despeito da conjuntura econômica, deputados e deputadas legislam ou buscam legislar frequentemente sobre o assunto. E o fazem, inclusive, no que toca à iniciativa de apresentação de projetos de lei, independentemente de seus partidos estarem na oposição ou na base de apoio ao governo (esses dados também podem ser encontrados no boletim do OLB acima citado). Partidos de esquerda e de direita, governistas ou oposicionistas, assinam proposições sobre o tema, ainda que, no mérito, possam buscar mudanças em direções completamente opostas. “Trabalho e Emprego”, portanto, é tema de interesse transversal, do ponto de vista partidário, embora o PT, por seu histórico e trajetória, tenha ocupado consistentemente posição de destaque.

No governo de Bolsonaro, o cenário não é distinto. O presidente sinaliza, desde o início de seu mandato, sua preferência por mudanças pró-mercado na seara trabalhista. Os(as) deputados(as) eleitos(as) para a legislatura 2019-2022 também demonstraram a relevância do tema para as suas agendas. Em 2019, cerca de 540 proposições sobre o tema foram apresentadas na Câmara – um salto significativo com relação ao número de proposições apresentadas nos primeiros anos de novas legislaturas desde 1989. Até então, o maior número de proposições apresentadas ocorreu no primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff (390).

Com o advento da pandemia de Covid-19 em 2020, nossa hipótese é de que a câmara baixa tenha conferido atenção ainda maior ao assunto trabalhista. Isso porque os efeitos da crise sanitária somaram-se às transformações estruturais que já vinham sendo experimentadas no mundo do trabalho, acionando os partidos (alguns muito mais do que outros) na direção do aumento de medidas de regulação de novas formas de trabalho e/ou proteção do trabalhador. Com o objetivo geral de verificar a validade dessa hipótese, o Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB) analisou todas as proposições que tramitaram na Câmara sobre o tema em 2019, 2020 e início de 2021, considerada a indexação temática da própria Câmara. Com isso, buscamos estender o trabalho feito anteriormente, que tratava somente das proposições apresentadas no ano de 2019 e início de 2020, desconsiderando matérias que tramitaram no período, mas que foram iniciadas em legislaturas anteriores.

Nossos objetivos específicos são: a) avaliar o ímpeto legislativo para o assunto nos últimos 2 anos, especialmente em 2020; b) avaliar o comportamento dos partidos no tema “Trabalho e Emprego”, considerados sua iniciativa e seu comportamento quando das votações em plenário; e c) identificar a legislação aprovada no período. Os resultados estão descritos a seguir.

Volume e distribuição: impacto da pandemia

De janeiro de 2019 a 22 de abril de 2021, 3.601 proposições sobre o tema “Trabalho e Emprego” tramitaram na Câmara dos Deputados, considerados os seguintes tipos: PL, PLP, PEC e MPV. Os anos de 2019 e 2021 foram os de maior movimentação, embora, no primeiro, como era de se esperar, tenha havido tramitação expressiva de matérias propostas em legislaturas anteriores.

Divulgação OLB

 

Do total de matérias tramitadas entre 2019 e 2021, 1.697 foram efetivamente iniciadas nesse período, das quais 56% em 2020, em comparação a apenas 32% em 2019, o que pode sinalizar resposta dos parlamentares aos efeitos da pandemia de Covid-19. Os dados de 2020 e 2021 confirmam, portanto, a tendência observada em boletim anterior: a legislatura atual tem ímpeto legislativo maior sobre o assunto se comparada às legislaturas anteriores.

Divulgação OLB


Obs.: Os dados acima incluem proposições movimentadas na Câmara, de iniciativa dos senadores e dos deputados. Ainda assim, a comparação com o boletim anterior é válida, dado que o Senado tem a autoria de pequena parte das proposições sobre o tema.

Das mais de 3,5 mil matérias que tramitaram, ressalta-se que 94,3% são de autoria de Deputados, 3,2% de Senadores, 1,6% do Poder Executivo e 0,9% de outros órgãos/comissões. Fica assim preservado o padrão que marcou a trajetória da Nova República de predominância do Legislativo nas proposições sobre o assunto, em que pese a dominância do Executivo nas matérias aprovadas.

Do ponto de vista da iniciativa dos partidos no tema, os dados para o período indicam que o “Trabalho e Emprego” mantém-se, igualmente, como objeto de interesse de partidos tanto à esquerda quanto à direita do campo político da Câmara. O PT, contudo, permanece na liderança. O partido é autor de 674 proposições que tiveram alguma movimentação entre 2019 e 2021, seguido de longe pelo Solidariedade, que é autor de 499 das 3.601 proposições movimentadas.

Divulgação OLB


Comportamento partidário no tema

O comportamento partidário nas votações sobre o tema em plenário não difere significativamente do observado em outras matérias. É alta a adesão de praticamente todos os partidos à orientação de voto dada pelo líder do governo na Câmara. As exceções são as cinco legendas que compõem o bloco mais oposicionista da casa: PSOL, PCdoB, PT, PSB e PDT. Os três primeiros, vale dizer, com perfil oposicionista em número significativamente maior de votações, conforme demonstrado no gráfico abaixo. O gráfico distribui votos de todos os partidos da Câmara com 10 ou mais parlamentares, de acordo com o seu grau de apoio ao governo (mais detalhes ao fim do texto, na nota metodológica).

Divulgação OLB


Objetos de legislação: o que é da pandemia e o que fica?

Apesar do alto número de proposições movimentadas entre 2019 e 2021, apenas 21 foram efetivamente transformadas em norma jurídica, das quais 12 são de autoria do Executivo. Ou seja, enquanto o Executivo iniciou apenas 1,6% das proposições que tramitaram desde 2019, ele responde por 57% das matérias aprovadas, demonstrando claro domínio sobre a agenda legislativa. Deputados e senadores, que são numericamente os grandes proponentes do tema, obtiveram uma taxa geral de aprovação bem inferior, de 29% e 14%, respectivamente.

Das 21 matérias transformadas em norma jurídica, nada menos do que 16 o foram depois do início do estado de calamidade e 5 antes. Além disso, 12 têm por objeto temas diretamente relativos à pandemia, enquanto 9 não tratam diretamente dela. Do total de matérias, 5 referem-se de algum modo a categorias especiais de profissionais, com particular destaque para o PL 1826/2020, que estabelece diretrizes de proteção aos trabalhadores da saúde.

Divulgação OLB


Chamamos particular atenção, entretanto, à MPV 936, transformada na Lei 14.020/2020, que permitiu, até dezembro de 2021, redução proporcional de jornada de trabalho e salários e suspensão temporária de contrato, com contrapartida financeira do governo. O governo se prepara para reedição de medida provisória com conteúdo similar. Será importante, contudo, posteriormente observar o que estará circunscrito ao momento de calamidade e o que será laboratório para uma nova rodada de transformações futuras da legislação, inclusive no que se refere às condições de teletrabalho.

Conclusão

Os dados acima permitem-nos observações adicionais à pesquisa realizada em 2020.

Em primeiro lugar, está confirmada a hipótese de que a legislatura atual demonstra interesse maior no tema “Trabalho e emprego” em relação a legislaturas anteriores, embora esse grau de interesse do legislativo permaneça não sendo correspondente à sua capacidade de transformar as proposições em lei. Foram 21 matérias sobre o assunto transformadas em norma jurídica entre janeiro de 2019 e abril de 2021. O número é muito baixo se comparado ao total de propostas que tramitaram. Por outro lado, isso também pode expressar o esforço da Câmara em responder aos desafios impostos pela propagação do coronavírus. De 1989 a 2020, somente 163 proposições do gênero foram transformadas em norma jurídica (vide boletim anterior). Nesse cenário, o resultado alcançado pela atual legislatura não é nada desprezível.

Em segundo lugar, nas votações realizadas entre 2019 e 2021, é bastante expressivo o apoio da maioria da Câmara à posição do governo, enquanto a esquerda manteve-se na oposição. Assim, embora a Câmara tenha destinado maior atenção ao tema, é plausível inferir que as soluções adotadas não foram consensuais.

Por fim, vale dizer que apesar do protagonismo da esquerda na apresentação de propostas, do ponto de vista da aprovação o Executivo permanece dominante. Nesse sentido, a agenda referente ao trabalho e emprego na pandemia foi conduzida pelo Ministério da Economia. Mudanças significativas podem ser realizadas em proposições esparsas e que não são tratadas como uma reforma ampla do setor. No caso, as medidas adotadas em 2020 podem ser um indicativo dos caminhos a serem seguidos pelo governo na evolução dessa pauta no pós-pandemia.


Nota metodológica

Para avaliar o grau de apoio dos partidos ao governo nas votações sobre o trabalho e emprego, calculamos o índice de governismo de cada sigla da seguinte maneira:

Divulgação OLB


Onde  VPG é o total de votos do partido a favor do governo (ou seja, votos que seguiram a orientação do líder do governo na Câmara dos Deputados); VPCG é o total de votos do partido contra o governo; e VPA  é o total de abstenções de cada partido.


Dia Nacional do Turismo 8 de maio

 


Turismo é uma das atividades com maior capacidade de proteção ao meio ambiente

 

O incentivo à visitação de patrimônios e áreas naturais promove a importância da consciência ambiental e da preservação da natureza. Iniciativa apoiará projetos inovadores para o turismo responsável na zona costeira


A conservação da natureza tem enorme potencial de desenvolvimento socioeconômico, sendo o turismo uma das atividades com maior capacidade de proteção ao meio ambiente. Ao atrair pessoas para conhecerem, de maneira responsável, paisagens e belezas naturais do país, o setor, um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19, mostra que é possível unir estes dois pontos. Uma das opções de turismo mais promissoras e seguras para este momento em que se deve evitar aglomerações é o turismo em áreas naturais. O Dia Nacional do Turismo, celebrado no próximo sábado (8 de maio), foi oficialmente criado em 2012 por meio da Lei 12.625. A data foi escolhida em referência ao aniversário do Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, criado em 1916.

“A busca por contato com a natureza e a visitação de espaços naturais sempre foi de grande importância para a humanidade. A indústria do turismo busca se apropriar do desejo humano de contato com paisagens extraordinárias e, em última análise, com a natureza, como motor econômico. A forma que esta exploração econômica se dá é determinante para a sustentabilidade das próprias paisagens e atributos naturais. O segmento do turismo sustentável tem como premissa a conservação dos atributos naturais, o suporte e sustentabilidade das comunidades locais e a experiência educativa dos turistas. O planejamento turístico com estas características é uma ferramenta de enorme potencial para a proteção do meio ambiente e para melhoria da qualidade de vida da humanidade como um todo”, afirma o professor do Instituto de Biociências da Unirio e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), Carlos Augusto Figueiredo.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em fevereiro de 2021, o índice de atividade turística no Brasil caiu 36,7% em 2020. O levantamento ainda indicou que o setor precisa crescer mais de 42% para voltar ao patamar de fevereiro do ano passado, anterior ao início da pandemia. Por ser uma das principais atividades da economia brasileira, o investimento em políticas públicas para a conservação da natureza é essencial, somada a uma educação ambiental de conscientização, para que a atividade não seja predatória e continue gerando renda de forma sustentável para as comunidades locais. 

“A natureza cada vez mais estará no centro da atividade turística. O longo período de isolamento social provocado pela pandemia realçou a importância de valorizarmos e protegermos nossos ambientes naturais, que têm um papel importantíssimo para o bem-estar e a saúde das pessoas. O turismo em áreas naturais está entre as experiências que mais trazem segurança ao viajante neste cenário de Covid-19. São espaços abertos, com opções perto de casa e custos adaptáveis a diversos bolsos”, explica o gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Emerson Oliveira, ressaltando que qualquer atividade turística exige cuidados individuais para evitar aglomerações. A instituição, que mantém a Reserva Natural Salto Morato, no município de Guaraqueçaba (PR), tem apoiado iniciativas para o desenvolvimento do turismo de natureza no Brasil.

Uma das iniciativas em andamento é a nova edição da teia de soluções, que tem o fomento ao turismo responsável em favor da biodiversidade marinha como um dos desafios a ser encarado pelos participantes. A ação, realizada em parceria com a Fundação Araucária do Estado do Paraná, envolve processo de imersão, cocriação, capacitação, mentoria e apoio técnico e financeiro a propostas inovadoras que contribuam com a superação de desafios contemporâneos relacionados ao oceano. Além do estímulo ao turismo responsável em áreas costeiras, o processo busca soluções para reduzir a poluição no ambiente marinho e mitigar os efeitos da crise climática nas cidades litorâneas. As inscrições podem ser feitas pelo site camp.teiadesolucoes.com.br até 14 de maio de 2021. 


Inovação

Na edição de 2020, a teia de soluções selecionou projetos que aliam conservação, turismo responsável e fortalecimento das populações locais. As iniciativas apoiadas são escalonáveis e com capacidade de serem replicadas em todo o país.

Uma delas é o eTrilhas, plataforma digital que permite a conexão entre três vetores das trilhas ecológicas: as unidades de conservação, o visitante e a cadeia produtiva do entorno, potencializando uma relação de consumo sustentável entre eles. A ferramenta pode ser customizada para diferentes áreas geográficas e unidades de conservação e seu gerenciamento é realizado de forma descentralizada, garantindo escalabilidade global à solução. O objetivo é engajar o público na visitação de trilhas ecológicas em todo o Brasil e conscientizar os praticantes sobre a importância da preservação. Ao dar mais visibilidade para a prática, o eTrilhas também ampliará o alcance dos prestadores de serviços locais, criando um ciclo virtuoso de preservação ambiental e geração de renda. 

Outro exemplo é o projeto Vivalá, que desde 2017 promove expedições turísticas para unidades de conservação (UCs), com foco na interação com a natureza e com as comunidades locais. A empresa atua com o volunturismo e o turismo de base comunitária, modalidades de visitação responsável em que os viajantes podem contribuir positivamente com as pessoas e as regiões que estão sendo visitadas. Além de atuar como operadora turística, o Vivalá tem um braço de capacitação profissional voltado para micro e pequenos empreendedores locais. O objetivo é que os serviços contratados durante as expedições sejam oferecidos pelas próprias comunidades do entorno das UCs, garantindo emprego e renda por meio da atividade turística sustentável.


Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

 

Tudo é político, inclusive os jogos olímpicos

O mundo tem se deparado com um debate no esporte em geral acerca da realização de manifestações políticas de atletas em eventos esportivos. Tais declarações são, quase que em regra, derivadas de violações de direitos e até mesmo referentes à discordância com decisões políticas de chefes de estado.

Esse debate ganha uma maior importância a partir da proximidade das Olimpíadas de Tóquio, a qual irá reunir diversos atletas de inúmeros países, em meio a uma pandemia, com crises econômicas e sociais acontecendo em diversas partes do mundo.

A importância toma o campo do debate uma vez que as Olimpíadas, como uma forma empresarial de entretenimento, tem verbas de patrocínio e que podem ser afetadas em razão de algumas dessas manifestações. Porém, há uma indagação oportuna. Proibir manifestações é uma atitude correta?

Antes de responder tal questionamento é fundamental entender que o atleta é uma pessoa que possui suas liberdades individuais, as quais devem ser resguardadas, ao passo que são direitos fundamentais necessários para o desenvolvimento de uma sociedade justa e minimamente igual. Ademais, o atleta possui uma posição determinante na sociedade sendo um agente de transformação e alguém que representa uma parcela da população, ou seja, uma referência. Por essas razões, calar esses atletas é um desrespeito.

Ao falarmos de Olimpíadas, não se pode esquecer que as regras internacionais envolvem a realização desse evento, tais como a declaração universal dos direitos humanos, sendo garantido a todos, em especial aos atletas, o direito à liberdade de opinião e expressão, não podendo tal direito ser cerceado sob pena de flagrante violação internacional aos direitos humanos. Além disso, o olimpismo é regido pela carta olímpica, que tem como um dos seus princípios fundamentais “colocar o desporto à serviço do desenvolvimento harmonioso da pessoa humana em vista de promover uma sociedade pacífica e preocupada com a preservação da dignidade humana”.

Com isso, calar atletas é calar a dignidade humana, o que não pode, jamais, ser admitido. Ainda sobre a carta olímpica é necessário destacar que o movimento olímpico tem a função de lutar contra a discriminação, opor-se à abusos políticos e comerciais no desporto, apoiar o meio ambiente, dentre outras políticas que visam ao desenvolvimento mundial e redução da desigualdade entre os povos.

Então, como defender esses direitos e não autorizar uma de suas premissas fundamentais, qual seja a liberdade de expressão? Ademais, a defesa de quem entende que manifestações políticas devem ser proibidas é de que a olimpíada não é lugar de tal movimento, porém se indaga: a liberdade de expressão política tem lugar? A resposta é única e uníssona. Tudo é político, todas as manifestações, direta ou indiretamente, são políticas. O esporte e a Olimpíada são manifestações políticas, de povos, de igualdade, de democracia, enfim, se tivesse que ser eleito um local para manifestação esse lugar seria o esporte.

Assim, não há como defender um esporte e um evento sem que ele garanta direitos fundamentais, em especial a liberdade de expressão aos atletas e demais agentes desportivos.

 


Alberto Israel Barbosa de Amorim Goldenstein - advogado, sócio do escritório GMP|GC & Advogados Associados, secretário da Comissão de Direito Desportivo da OAB/PR e coordenador da Pós-Graduação em Direito Desportivo da Universidade Positivo.


quinta-feira, 6 de maio de 2021

Mães vaidosas recorrem a cirurgias plásticas para aparentar menos idade

Elas amam ouvir: "Nem parece a idade que tem!"

 

Na era das selfies e das redes sociais, muitas mães se esforçam para se manterem jovens e bonitas. Por isso, essas mulheres estão se cuidando mais, para não aparentarem um envelhecimento precoce, e estão se alimentando melhor, praticando mais exercícios físicos e esportes e cuidando para manter aquele ar de jovialidade, aliado à saúde. Mas a verdade é que isso não basta para manter a aparência sem as pequenas rugas, os incômodos pneuzinhos e o envelhecimento do corpo de maneira geral. Por isso, elas também estão encarando tratamentos estéticos e não abrem mão de uma cirurgia plástica corretiva.

Não se trata apenas de aparência, mas também da manutenção da autoestima e do bem-estar. Mas, antes de realizar procedimentos cirúrgicos, é necessário se informar e tomar muito cuidado. "O cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de solicitar exames mais detalhados e fora do padrão convencional", alerta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica. Alguns exames podem informar ao médico, por exemplo, se o paciente pode realizar uma cirurgia na face, mas não no abdômen, como e de qual forma deverá ser feita e outros exames podem ser solicitados, como teste ergométrico ou holter. Dependendo da idade, duas cirurgias de uma única vez estarão fora de cogitação.

Segundo Korn, com o envelhecimento natural do corpo e do organismo, há algumas particularidades que caracterizam pequenos detalhes para a cirurgia. "Obedecendo às regras e os limites da paciente, dá para realizar procedimentos que farão com que ela se sinta mais bonita; afinal, após anos de trabalho, dos cuidados com a família e das preocupações, é chegado o momento de pensar em si mesma", conta.

No Mês das Mães, certamente elas adorariam se dar ou ganhar de presente um procedimento estético ou cirurgia. Ainda bem que, hoje, os valores desses procedimentos são mais acessíveis e podem ser pagos até de forma parcelada, através de empresas como o Centro Nacional — Cirurgia Plástica, que fazem uma intermediação financeira entre médico, hospital e paciente.

Um bom alerta é se precaver com os exageros e as imagens falsas demais, com peles faciais excessivamente puxadas, sobrancelhas arcadas além do normal e bocas deformadas ou desproporcionais aos contornos da face. Com bom senso, é possível, sim, rejuvenescer com equilíbrio, tomando cuidado para não exagerar.

 

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