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terça-feira, 4 de maio de 2021

Covid-19: Isolamento não é sinônimo de sedentarismo, ansiedade e depressão

Estudos mostram redução na prática de atividades físicas devido à pandemia, mas é possível manter a saúde física e mental, mesmo com as dificuldades e incertezas

 

Um estudo conduzido por sete pesquisadores de quatro universidades (Cambridge e Ulster, na Inglaterra, Yonsei, na Coreia do Sul, e abrasileira Federal de Santa Maria) mostrou que os índices de atividade física caíram de forma significativa durante a pandemia. Publicado em fevereiro de 2021 com o título “Mudanças na atividade física e em comportamentos sedentários de antes e durante a pandemia de Covid-19: uma revisão sistemática”, a pesquisa mostrou que a prática de atividades físicas e a diminuição de comportamentos sedentários afetam positivamente “tanto a saúde física quanto a mental”, recomendando a divulgação de maneiras para elevar as taxas de exercícios, especialmente durante a pandemia. 

A pesquisa sugere que o isolamento social, assim como a mudança para o home office, contribuiu para a queda das atividades físicas e com o aumento do tempo de sedentarismo e a permanência à frente de telas. Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e em Cardiologia, Marcelo Bichels Leitão, que faz parte do movimento “O Que Conecta Você às Pessoas”, idealizado pela startup MCities (www.mcities.com.br) com foco na saúde física e mental no período da pandemia, afirma que é fundamental se manter ativo durante este momento por inúmeros motivos: melhora da resposta imunológica (inclusive para vacinas), evoluções mais brandas de doenças e benefícios metabólicos, entre outros. 

“Se pensarmos também na saúde mental, o exercício físico ajuda a reduzir os níveis de ansiedade e depressão, que têm demonstrado, segundo estudos, um aumento significativo pela pandemia”, diz o também membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Muitas pessoas se sentem inseguras para sair de casa, mas não é motivo para deixar a atividade física de lado: boa parte dos exercícios pode ser realizados de maneira saudável dentro de casa. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividades aeróbicas de baixa intensidade e duas sessões de exercícios de força semanais. “A imensa maioria das pessoas que está habituada vai manter atividades que já conhecem, adaptando condições, como a corrida na esteira. Em geral, essas pessoas já conhecem a resposta do seu organismo ao exercício”, explica. 

Se a pessoa for sedentária, por outro lado, é preciso ter mais cuidado. “Para quem nunca fez exercício físico, a recomendação é para iniciar em atividades de intensidade mais suave e, desde que não tenha queixas, como dores articulares ou musculares, cansaço desproporcional, aperto no peito, pode ir aumentando a duração e a intensidade do exercício de forma gradativa”, acrescenta. Em caso de dúvidas, é possível buscar orientação por meio da telemedicina.

 

Um olhar para a saúde mental 

Diretor da Cadmo Clínica Médica, o médico psiquiatra Gustavo Sehnem afirma que, assim como o corpo, a saúde mental também é afetada pela pandemia. Situações como o distanciamento social, a incerteza e a insegurança modificaram a rotina e o planejamento de muitas pessoas, afetando os seus hábitos, o que pode refletir na saúde mental. “O estresse prolongado pode ser motivador para situações de ansiedade, depressão, entre outros quadros”, diz Sehnem. 

O home office fez com que muitas pessoas não consigam definir os horários para se desconectar. Em muitos casos, no início da pandemia, as pessoas se tornaram até mais produtivas, mas não é algo sustentável. “O organismo é interligado. A criação de hábitos, uma rotina de sono, uma alimentação equilibrada e horários de atividade física interferem no dia a dia. Na clínica, observamos como a rotina é importante para as pessoas com os mais diversos quadros”, explica Sehnem. 

Não é só um potencial aumento de trabalho que gera problemas. Para muitas pessoas, controlar o tempo de exposição às telas – a internet, em especial – se tornou uma dificuldade. “Na pandemia, ficou claro que muitos dos maus hábitos se devem ao uso indevido da tecnologia, incluindo a desculpa da ‘falta de tempo’ para deixar de praticar atividades físicas”, afirma Leitão.

 

Dicas para sua saúde 

Segundo Sehnem, pessoas ansiosas ou depressivas podem ter dificuldade em fazer uma autoavaliação para perceber se estão mais angustiadas ou irritadas. “Nesses casos, é importante ouvir a opinião dos familiares: eles estão criticando certos comportamentos? A internet atua no setor de prazer e de recompensa cerebral, o que pode gerar quadros compulsivos”, explica. 

O contato com familiares, inclusive, é um dos focos do movimento “O Que Conecta Você às Pessoas?”. As ações propostas pela MCities nesta campanha envolvem uma maior atenção à família e também à rotina, que foi modificada com a pandemia e precisa ser retomada de maneira responsável, com atenção para a saúde mental e física. “Qualquer simples estímulo positivo de uso do tempo tem poder de criar um ambiente favorável para o enfrentamento dos maus hábitos”, comenta Paulo Hansted, CEO da MCities.

 Ficando atento às recomendações das Secretarias de Saúde em relação a bandeiras mais brandas, é possível praticar exercícios em espaços abertos. “O estímulo tem que existir”, opina Hansted. “Não se deve abandonar os passeios com animais de estimação, mesmo que seja para dar uma volta na quadra. Isso mantém a atividade física e ainda dá estímulos visuais, por exemplo, que aliviam a tensão psicológica do momento.”

 

Aproveitando situações 

O médico psiquiatra dá outras dicas para gerenciar a saúde: 

- Crie uma rotina – Divida as 24 horas do dia de forma organizada: 6 a 8 horas de sono, preferencialmente noturno; 8 horas para se manter intelectualmente ativo; 8 horas para se alimentar, fazer atividade física, momentos de lazer e de relação com a família. 

- Estimule os seus hobbies – Descubra algo que te dê prazer (leitura, música, estudos) e o incentive dentro de suas possibilidades. 

- Não agrida o seu organismo – Observe atividades que dão prazer imediato, caso do álcool ou comer de forma compulsiva. Em geral, elas geram prazer imediato, mas são prejudiciais no longo prazo. 

- Faça coisas por você – Questione-se: “O que tenho feito por mim? A alegria é contagiante, assim como a irritabilidade. Se eu estiver bem, consigo estar melhor para a minha família e o trabalho. Não é ser egoísta, mas cuidar de si”, explica Sehnem. 

- Saia da rotina – Dentro do que for possível, siga as orientações das autoridades e mude a sua rotina, o que ajuda a recarregar as baterias. 

- Filtre o que assiste – Evite permanecer muito tempo em redes sociais ou assistindo ao noticiário. “Somos influenciados pelo que lemos e assistimos”, completa Sehnem.


Krav Maga: quais os benefícios para as mamães que praticam defesa pessoal

Manter-se segura, cuidar da segurança de seus filhos, além de cuidar da saúde física e mental. Esses são alguns dos benefícios que a modalidade de defesa pessoal israelense oferece às mães de todas as idades 

 

Mãe é sinônimo de cuidado e proteção. É por isso que o Krav Maga – a modalidade israelense de defesa pessoal – é indicado a elas. Não importa a idade ou a força física, o Krav Maga foi criado para possibilitar que qualquer pessoa pudesse defender a si e a terceiros da violência do dia a dia.  

Grão Mestre Kobi Lichtenstein, o introdutor do Krav Maga na América Latina e presidente da Federação Sul Americana de Krav Maga, explica que quando as mulheres começam a praticar o Krav Maga, mudam a sua relação com o medo, adquirindo autoconfiança, aumentando o autocontrole nas situações de estresse e violência e se capacitando para cuidarem de si e da sua família.  

E os benefícios vão além: “as mães precisam cuidar de muitas coisas ao mesmo tempo. Quando passam a praticar o Krav Maga, com um instrutor devidamente habilitado para isso, elas também se tornam mais focadas e atentas, o que diminui o risco de ataques, pois a violência geralmente é voltada aos alvos mais fáceis”, explica Grão Mestre Kobi.  


Ele conta que, entre os alunos da Federação Sul Americana de Krav Maga, 30% são mulheres e grande parte delas são mães que, muitas vezes treinam junto com seus filhos. “Além das melhorias na saúde física, essas mulheres também obtêm ganhos psicológicos, porque o Krav Maga dá a alas a sensação de controle frente às suas emoções”, explica Grão Mestre Kobi. E completa: “o Krav Maga dá a essas mulheres a possibilidade de se tornarem agentes ativos na redução da violência”. 



Sobre o Krav Maga 

Foi criado em Israel, na década de 40, por Imi Lichtenfeld, para que qualquer pessoa pudesse se defender de um ou mais agressores, armados ou não. Mesmo não sendo um esporte, o Krav Maga melhora a condição física de quem pratica (força, agilidade, equilíbrio, coordenação motora), melhorando também a imunidade, fator imprescindível em meio à pandemia do COVID-19. A defesa pessoal israelense também traz benefícios psicológicos importantes, pois trabalha sobre o controle do medo, das emoções e da ansiedade.   

 

 

Federação Sul Americana de Krav Maga 

www.kravmaga.com.br 

Facebook: @mestrekobikravmaga 

Instagram: @kravmaga_mestrekobi 

Twitter: @KravMagaKobi 

Youtube: Krav Maga das Américas 


Como aumentar a libido de maneira natural


Já é sabido que as plantas possuem um importante potencial terapêutico no tratamento e cura de diversas doenças e disfunções. Desse modo, os fitoterápicos são algumas alternativas para impulsionar a vida sexual já que ajudam a preparar o corpo para a excitação, facilitando esse processo. O farmacêutico homeopata Jamar Tejada, da capital paulista, revela quais são e como funcionam.


TRIBULUS TERRESTRIS: Considerada um "viagra natural", essa planta é utilizada no tratamento de infertilidade e impotência, tanto do homem quanto da mulher. Os resultados de pesquisas feitas pelo mundo todo, sobretudo na década de 70, mostraram que a erva aumenta os níveis de testosterona no organismo, mas os efeitos não são sentidos imediatamente antes do ato sexual, já que não possui o mesmo efeito dos remédios tradicionais para impotência sexual. O Tribulus funciona de forma a melhorar gradualmente a resistência do corpo e a ocorrência de ereções em longo prazo.


MACA: Conhecida também como "viagra peruano", acredita-se que ela tenha efeito similar no desejo sexual graças à presença de frutose, cálcio, ferro, manganês, cobre, potássio, zinco, ferro e aminoácidos essenciais, como argenina, lisina e valina em sua composição.

Contém ainda proteínas vegetais, fibras e vitaminas B1, B2, C e E. Sua ação positiva no apetite sexual se deve à presença dos fitormônios progesterona e testosterona. No homem, pode ter como efeito ereções mais fortes e mais duradouras, e nas mulheres pode aumentar o apetite sexual e a intensidade dos orgasmos.


GINSENG SIBERIANO: Contém uma mistura de componentes chamados eleutherosides, que aumenta a fertilidade masculina e feminina e ainda ajuda a estabilizar os hormônios femininos, auxiliando no aumento da libido.


GINKGO BILOBA: Auxilia a vasodilatação e promove a produção de ácido nítrico, necessário para estimular o aumento do fluxo sanguíneo para os órgãos sexuais, sendo assim um potente estimulante sexual. Essa erva é mais conhecida pelo seu tratamento no processo de disfunção erétil em homens, mas também pode proporcionar aumento no apetite sexual feminino.

 


Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. www.tejardiando.com.br

 

Os segredos de um casamento de sucesso na pandemia

O perdão é a chave de um relacionamento de sucesso


A convivência familiar durante o primeiro ano de pandemia foi intensa. Durante o período de isolamento, ficar em casa estreitou os laços familiares, mas também trouxe à tona inúmeras divergências. O medo da Covid-19, o receio de perder a renda e a saúde mental abalada, aumentaram a sensibilidade e irritabilidade das pessoas. As relações conjugais, que já estavam fragilizadas anteriormente, se despedaçaram de vez. O número de separações saltou de 4.661 para 7.213, ou seja, um crescimento de 54%, segundo levantamento do Colégio Notarial do Brasil, de setembro de 2020. 

O Padre Reginaldo Manzotti, conhecido por não ter medo de debater temas polêmicos, conta que, desde o início da pandemia, o número de pessoas que o procura para pedir orientações sobre problemas conjugais triplicou. De todos os cantos do país e também do exterior. “Nesta pandemia, o que estava trincado, se quebrou. As rachaduras que existiam no matrimônio evidenciaram a fragilidade das relações. ” Diz o sacerdote. 

Com certeza, a rotina se tornou muito cansativa para todos Aliar o trabalho, o casamento, os filhos e a divisão de tarefas domésticas tem sido o grande desafio desse “novo normal”. Padre Manzotti explica: “A vida a dois no contexto da pandemia suscita muitos questionamentos e exige uma tomada de atitude que requer, antes de tudo, reavaliação e readaptação à nova realidade, culminando em uma decisão de mudança e reconciliação. Para isso, temos de aprender a perdoar e a ter paciência com os erros alheios”. 

Além disso, o sacerdote garante: ninguém está isento em viver um desgaste familiar. “Toda família, ademais, enfrenta desacordos. Desconheço um casal que nunca teve conflitos. Tudo é questão de saber administrá-los e de não deixar acumular sentimentos tóxicos, como raiva, mágoa e amargura”. 

Padre Manzotti, que lançou recentemente o livro ‘A Nova Batalha, explica que a paciência, humildade e resiliência devem fazer parte do cotidiano familiar, principalmente nesse novo período de isolamento social. “Ter paciência é entender que não está sendo difícil apenas para si, mas também para aqueles que nos cercam, os quais experimentam suas próprias inseguranças, medos e angústias. Ela serve para compreendermos que estamos de um único lado, no mesmo barco, e somente juntos, como pares, conseguiremos superar e avançar”, fala o sacerdote. 

Neste novo livro, o sacerdote apresenta diversas maneiras de combater todos os problemas que a pandemia impôs na vida dos brasileiros. Além dos problemas conjugais, crise financeira, educação dos filhos, perdas e saúde mental são alguns dos temas abordados entre as 174 páginas. Lançado pela Petra, ‘A Nova Batalha’ é o 22º livro da carreira do Padre Reginaldo Manzotti, que já ganhou três prêmios PublishNews e soma 5,9 milhões de livros vendidos.

 



Padre Reginaldo Manzotti - Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti ao completar 25 anos de sacerdócio, decidiu se reinventar e inovar mais uma vez em prol da evangelização.  Sacerdote que evangeliza pelos meios de comunicação, o padre apresenta programas de rádio e televisão que são retransmitidos e exibidos em mais de 1680 emissoras do país, além de outros países como: Inglaterra, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Angola, Paraguai, Bolívia e Uruguai.

 

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Prosperidade e abundância sob a perspectiva do rebirthing

Rebirthing é um método de respiração seguro e natural que nos conecta com a nossa mente subconsciente — a casa dos nossos pensamentos mais profundos, crenças e desejos. Além de ser uma forma de terapia que pode ajudar com qualquer problema, desde depressão até dificuldades de relacionamento, também é uma ferramenta simples para se conhecer melhor.

O nosso nascimento é a marca indelével da nossa separação da abundância. Primeiro percebemos que já não estamos tão unidos com a nossa mãe. O cordão que fazia esta ligação não existe mais. Retomar a ligação física é impossível, basta-nos a emocional e a energética. Passamos então a buscar essa religação incessantemente. É a vivência, pela primeira vez, do sentimento de escassez.

A abundância se manifesta na nossa vida logo depois de um sentimento de merecimento. Este merecimento acontece só pelo fato de eu existir. Porque eu estou vivo, mereço tudo o que o Universo tem para me dar. Pensando assim, todos deveríamos ser abundantes. Então, por que não é isso que vemos no nosso dia a dia? O que acontece é que inconscientemente muitas pessoas acreditam que não merecem. Que não são dignas.

Este sentimento te afasta da abundância e te aproxima da escassez. Negamos a nossa natureza vivendo na escassez, seja de amor, saúde, amigos, dinheiro, etc. Somos abundantes, precisamos é investigar por que negamos isto. Porque nos recusamos a receber.

Precisamos perceber que se fazemos parte do mesmo Universo, a abundância do outro aumenta a nossa abundância. E vice-versa. Se o Universo do qual eu faço parte, é próspero eu também me torno próspero e abundante. O contrário também acontece, quanto mais pobre o Universo ficar, mais eu fico pobre também.

É preciso perceber a razão pela qual você está vibrando na escassez.

Por isso, é bom investigar suas crenças.

  • Qual o pensamento mais negativo que você tem sobre a respiração?
  • O que seu pai pensava sobre o dinheiro?
  • O que sua mãe pensava sobre o dinheiro?
  • Quais são seus 10 pensamentos negativos e/ou limitativos sobre o dinheiro?
  • Qual o medo que você tem em viver o sucesso?
  • A atitude que meu pai tem/tinha em relação ao trabalho?
  • A atitude que minha mãe tem/tinha em relação ao trabalho?
  • A minha atitude em relação ao trabalho é…

É preciso perceber a razão pela qual você está vibrando na escassez.

Por isso, é bom investigar suas crenças.

Assim que descobrir as suas crenças, transforme-as em afirmações positivas para mudar a vibração. E principalmente, respire profundamente para deixar o ar entrar e te reconectar com a abundância.

Pratique as quatro leis da riqueza:

  1. Lei do Ganhar: Em primeiro lugar perceba que você jamais vai “fazer” dinheiro só por dinheiro. O dinheiro é consequência de um bom serviço que você presta à Humanidade. Aquilo que você faz muito bem, os outros até pagam para você. Por isso, descubra rapidamente aquilo que você faz bem, que você gosta de fazer e que até poderia ganhar dinheiro com isso. As pessoas têm prazer em pagar quando você gosta do serviço que presta.
  2. Lei do Gastar: o dinheiro nada mais é do que energia materializada em papel ou em moedas. E como energia que é, precisa se movimentar, escoar. Esse escoamento é o que fazemos quando damos dinheiro para alguém. Quando compramos um produto ou um serviço, estamos dando dinheiro para alguém, que automaticamente para a mão de outro alguém, que enviará para outro. Este movimento de doação da energia do dinheiro deve ser feito de forma prazerosa e consciente. Lembre-se que o Universo é abundante e te nutre todas as vezes que você precisa. O ato de pagar um serviço é um sinal para o Universo de que você precisa ser nutrido. O seu dinheiro escoou. Abriu um espaço. Isto faz com que imediatamente o Universo te retribua. Analisando a “ciranda financeira” percebemos que se o dinheiro passar por várias mãos, quando ele voltar para nós volta multiplicado. Poderá voltar duplicado, triplicado ou até quadruplicado. Isto dependerá de por quantas mãos ele tiver passado. Este é o pensamento da consciência de prosperidade.
  3. Lei do Poupar: Poupar significa aumentar minha abundância hoje para utilizá-la no futuro. O ideal seria que você tivesse a exata noção dos seus rendimentos e dos seus gastos, para analisar onde poderia retirar para a sua poupança. Lembrando que o dinheiro é uma energia, não devemos guardá-lo sem fim definido.
  4. Lei de Investir: Esta lei, diferentemente da anterior, mostra que o praticante já tem um certo grau de consciência de prosperidade. Pois só alguém que acredita muito em si, ousa fazer investimentos. Os investimentos podem ser na sua vida financeira, por exemplo, ações de empresas ou mesmo ampliando ou iniciando seu próprio negócio. Ter um negócio próprio é a manifestação de muita cura do seu trauma de nascimento.

Julgamos, criticamos e culpamos aqueles que chamamos de ricos. O pobre culpa o rico pelo seu infortúnio. E o rico culpa o pobre pela sua prisão nas mansões, nos seus muros altos, nos seus carros blindados. É um culpando o outro e ficando cada vez mais separado no seu mundo de escassez. Cada um com sua escassez. O pobre com escassez de dinheiro e o rico com escassez de paz.

Impossível uma sociedade prosperar a partir da culpa. Livre-se da culpa pela sua riqueza material. Você pertence a um Universo abundante. Por isso, é natural ser próspero se você quiser.

Inspire profundamente a abundância e expire suavemente a escassez, pois você merece.

 

 

Marinélia Leal - Engenheira química de formação, Marinélia Leal, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 18 anos em Portugal, atua como terapeuta vibracional, life coach, formadora e escritora desde 1998 e Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa, Leiria e Paço D’Arcos e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informaçoes, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. Whats App 00351 927356942


MAM Baby apresenta dicas para melhorar a rotina de sono dos bebês

 Além de colaborar para que a criança se sinta mais segura e confortável, um sono de qualidade é essencial para o desenvolvimento físico e cognitivo

 

Uma noite bem dormida é o ponto de partida para uma saúde física e emocional estável. Não é novidade que muitos bebês têm dificuldade de dormir por longos períodos da noite, e isso interfere no sono de toda a família. Pensando nisso, a MAM Baby reuniu dúvidas de pais e mães e convidou uma especialista da área de saúde para responder e gerar informações úteis sobre como manter a qualidade do sono do bebê e, consequentemente, dos adultos também.

Segundo Bruna Brione, pediatra, gastropediatra, consultora do sono e de amamentação, é no sono que o ser humano faz os ciclos hormonais e reforça as sinapses, que são as conexões cerebrais formadas a cada novo aprendizado. A má qualidade de sono pode afetar toda essa dinâmica, além de deixar a criança mais irritada, afetar a memória e comprometer o aprendizado. 

“O GH, hormônio diretamente ligado ao crescimento e ao desenvolvimento da criança, tem seu pico de secreção durante o sono profundo. Por isso, o descanso é tão importante, e dormir mal pode trazer malefícios para o desenvolvimento da criança”, adverte Bruna. 

Para a pediatra, a melhor estratégia é definir uma rotina diária. Além de dar segurança, conforto, confiança e garantir um descanso de qualidade para seu filho, manter um ritual significa fazer, dia após dia, a mesma coisa na hora de colocar o bebê para dormir. Dessa forma, a criança se sente segura, chora menos e entende o que está por vir. Abaixo, separamos algumas dicas que podem ajudar na construção de uma rotina para a sua família. 


Organizar as agendas

É importante tentar iniciar a rotina assim que o bebê nascer, mas é possível encontrar um equilíbrio. O ideal é que a criança durma perto das 19h, o que pode diminuir o tempo com os pais, quando trabalham fora e chegam tarde, por exemplo. Uma alternativa seria tentar fazer com que o tempo de qualidade juntos seja pela manhã, antes que os pais saiam para trabalhar. 


Manter a casa dormindo 

Alguns pais dormem mais tarde e deixam a casa com as luzes acesas, barulhos mais altos e TV ligada. O ideal é que, mesmo que os pais ainda estejam acordados, a casa esteja “dormindo”. Um ambiente mais tranquilo, à meia-luz e com menos barulhos, torna-se mais agradável para que o bebê descanse. 


Criar padrões na casa 

Durante a gravidez, a mulher já pode fazer uma consulta pré-natal e entender um pouco sobre o sono do bebê. A casa deve manter um padrão: pela manhã, sempre abrir janelas e deixar os barulhos acontecer; já no fim da tarde, dar início ao processo de “descanso”, com a diminuição de estímulos, luzes e barulhos. O quarto do bebê deve ser montado sem muitos estímulos. 


Rituais do soninho 

Ritual é quando fazemos alguns passos iguais e seguidos de forma repetitiva. Podemos começar sempre no mesmo horário, dando banho, massagem, e com uma música baixa e relaxante ao fundo. Colocar um pijaminha e cantar uma canção para o bebê. Assim, ele já entende, ao longo do tempo, que a hora de dormir chegou.

O ideal é levar o bebê adormecendo (ainda um pouco acordado) ao berço, e nunca em sono profundo. Assim, quando acordar durante a noite, ele não vai se assustar por não estar mais no colo do cuidador. Leve-o adormecendo, fique ao lado e acaricie o bebê, para que ele entenda que você está lá.


Atenção à alimentação!

As coisas que a criança come interferem tanto na qualidade quanto no tempo do sono. Se o bebê não comer bem, acordará mais, porque está com fome. Caso não tenha uma rotina, ficará mais ansioso e com o sono mais agitado. Se não for estimulado o suficiente, o bebê não fica cansado à noite para dormir.


Manter as sonecas diurnas

Cortar uma soneca que o bebê deveria fazer pode acarretar 20% a mais de tempo para ele dormir à noite. Isso porque a criança pode ter um aumento do cortisol, que é um hormônio do estresse e contrário ao sono. A soneca pode acontecer entre 3 e 5 anos. Nessa idade, ela é única no dia e dura no máximo duas horas.


Naninha é legal, mas depende

Panos, naninhas ou ursinhos podem ser considerados objetos de transição e um hábito de sono, ou seja, a criança precisa deles para dormir. É possível que ajudem ou atrapalhem, depende do caso, e vale observar o bebê. Só não se deve, em nenhuma hipótese, dar um objeto de transição para uma criança com menos de 6 meses. 


Luzes apagadas! 

A luz inibe a liberação da melatonina, hormônio indutor do sono. Por vezes, até a luz da babá eletrônica, por exemplo, pode atrapalhar na hora de o bebê dormir.  O ideal é zero luz, e, na hora do ritual do sono, tanto a musicoterapia quanto a cromo e aromaterapia ajudam – e muito! – o bebê a relaxar. 

Essas e outras dicas surgiram com base nas principais dúvidas de mães e pais que foram respondidas pela MAM Baby em uma live em parceria com Bruna Brione. A live completa está disponível neste link


Evasão escolar e desemprego ameaçam milhões de jovens

Pandemia está criando uma geração de marginalizados, miseráveis e sem perspectiva de futuro


Os jovens são hoje um dos grupos mais afetados pela pandemia no Brasil. Estudo recente divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que os trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos foram os mais prejudicados pelo desemprego recorde: mais de 4 milhões de jovens estão sem ocupação. A pesquisa mostra que o problema é maior para aqueles com Ensino Médio incompleto, enquanto a ocupação dos que têm Ensino Superior cresceu. “A evasão escolar, um fenômeno amplificado pela pandemia, seja pela necessidade de o jovem ajudar no orçamento doméstico, seja pela falta de acesso à internet para as aulas on-line, também cresceu e está jogando toda uma geração para abaixo da linha da pobreza”, afirma o psicólogo especializado em Crises e Emergências e especialista em RH, Alexandre Garrett.

Cerca de 4 milhões de estudantes brasileiros, com idade entre 6 e 34 anos, deixaram a escola, segundo pesquisa feita pelo Instituto Datafolha. A taxa de evasão escolar chega a 8,4%, atingindo principalmente os alunos de classes D e E. As consequências disso são vistas nas ruas das maiores cidades brasileiras. O número de crianças e adolescentes nos semáforos vendendo balas ou pedindo alguma ajuda financeira aumentou desde o ano passado. Apesar de não haver dados nacionais sobre o aumento do problema durante a pandemia, um levantamento feito pela Unicef em São Paulo mostrou um aumento de 26% do trabalho infantil entre as 52.744 famílias que receberam doações da organização.

Os danos da evasão escolar para a economia
são gigantescos, afirma o especialista

MChe Lee/Unsplash

Sem trabalho, sem escola e sem acesso a condições dignas de alimentação, moradia e saúde, essas crianças e adolescentes acabam nas ruas. “O jovem das classes menos favorecidas está sem perspectiva de futuro. Acuados pelo medo que a pandemia trouxe e pelo aumento da miséria, muitos se tornam alvos fáceis para a criminalidade. Se nada for feito, vamos perpetuar o ciclo do subemprego, da miséria e da violência. Precisamos agir rápido para trazer esses jovens de volta para a escola e investir em programas de qualificação profissional”, avalia o especialista.

Os danos da evasão escolar para a economia são gigantescos, diz Garrett. A pesquisa “Consequências da Violação do Direito à Educação”, elaborada pelo Insper em parceria com a Fundação Roberto Marinho, mostrou que cada jovem que sai da escola perde, em média, R$ 372 mil ao longo da sua vida. “Multiplique esse valor para cada criança e adolescente que teve que deixar a escola desde 2020 e teremos uma ideia do rombo que a evasão causa na nossa sociedade”, afirma o especialista em RH.

Profissionalização
Antes da pandemia, a educação pública e o desemprego entre os jovens já eram um problema para o País. Falta qualificação para essa parcela da população e o investimento em programas profissionalizantes não atende à demanda de um país com o tamanho do Brasil. “Dados oficiais mostram que 35 milhões de jovens entre 14 e 24 anos precisam ser inseridos em programas de aprendizagem profissional e no mercado de trabalho. Investir em educação não é só sinônimo de desenvolvimento social e econômico, é uma questão de sobrevivência”, diz.

 


Alexandre Garret - psicólogoespecializado em Crises e Emergências

 

A criança na internet e o lugar da escola

Lara Marin, pesquisadora de Educação, aponta – nestes tempos de aulas online e crianças confinadas e quase restritas à distração nas telas – que a internet pode, sim, ser mais aliada na educação do que uma ameaça

  

Uma das maiores mudanças e adaptações que tivemos de realizar por causa do isolamento social devido à pandemia foi a ampliação de trabalhos e estudos à distância. As longas e intermináveis reuniões de trabalho, aulas remotas e encontros virtuais em família fizeram com que celulares e computadores se tornassem nossos companheiros diários. Na vida das crianças e dos jovens não foi diferente e, com isso, veio o medo dos familiares quanto à exposição de seus filhos à internet e tudo aquilo que ela traz. 


A preocupação das famílias é que crianças e jovens passem horas em frente às telas, com medo de que isso possa ser prejudicial à sua saúde e à sua educação. Mas o que, de fato, é tão ruim na internet que poderia prejudicar nossos educandos? Muitas vezes, tais preocupações estão amparadas apenas em um estranhamento, recusa ou insegurança do que é novo, e é isso que precisamos desmistificar.


Uma das maiores questões em se expor tanto à internet tem a ver com os conteúdos que ela traz. Não ter total controle sobre o que crianças e jovens consomem causa preocupação, e é justamente aí que os responsáveis devem atuar: em mostrar para esse público que a verdade não está em uma única referência de um único website e assumir que não teremos o controle sobre tudo o que os educandos consomem culturalmente.


 

CURADORIA E DIRECIONAMENTO


E é aqui que entra a escola. Mesmo à distância, professores e professoras se empenham em ensinar aos seus estudantes que estar neste mundo da informação exige que aprendamos a lê-lo, entendamos de onde vêm os fatos para, então, formarmos a nossa opinião. É na escola que crianças e jovens aprendem a usar as ferramentas de pesquisa, a selecionar informações de fontes confiáveis e a debater sobre os assuntos cotidianos e o próprio procedimento de uso da internet. 


Professoras e professores sempre estiveram interessados e empenhados em ensinar procedimentos, promover experiências, estruturar aprendizados, orientar sobre fontes e pesquisas e oferecer materiais. Faz tempo que esses profissionais não se importam apenas com o conteúdo a ser ensinado. A internet é apenas mais uma ferramenta do mundo que entrará nos currículos escolares e com a qual professores irão trabalhar. 


Enquanto crianças e jovens aprendem a lidar com esse recurso tão precioso nos tempos atuais, constroem conhecimento sobre as ferramentas e os conteúdos da internet, aumentando sua autonomia com relação ao uso que podem fazer dela. Essa é uma demanda social e o tempo de exposição deles na internet colabora para que tenhamos sujeitos hábeis a lidar com os avanços tecnológicos. Não tenhamos medo.


Garantimos o ensino do uso das ferramentas e dos conteúdos na internet e observamos os educandos interagindo com ela, sempre diversificando essa experiência com outras atividades da vida que continuam relevantes, como exercícios físicos, interação social e estudos formais.


O que nos resta é confiar no nosso ensino e transmitir essa confiança às crianças e aos jovens, acreditando em seu discernimento no uso das tecnologias da informação.

 



LARA MARIN - Autora do livro “A Cultura nos Livros Didáticos” (Editora Appris), Lara Marin é mestre em Estudos Culturais pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Além de sua atuação como pesquisadora, é autora de projetos e materiais didáticos desde 2008. 

Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos: conheça os perigos da automedicação

Mediante os perigos da automedicação, obter informações sobre o tema é crucial no combate a essa prática. Recentemente, um estudo realizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) constatou que, no Brasil, a prática da automedicação é comum a 77% da população.


Tal pesquisa objetivou a avaliação do comportamento dos brasileiros quanto ao uso indiscriminado de remédios. Além disso, esses dados também serviram para subsidiar a campanha nacional de conscientização do Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos.

Nessa perspectiva, a Farmacêutica Responsável do Hospital Santa Mônica, Mônica Breves Baruffaldi Clemonte, irá abordar os riscos da automedicação e a importância do uso racional de medicamentos para manter a saúde em dia. Veja a relevância desta data para a reversão dos prejuízos resultantes do uso inadequado de diferentes
tipos de remédio. Acompanhe!!


Qual é a origem do Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos?

Comemorado em 5 de maio, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos objetiva alertar a população quanto aos riscos da automedicação para a saúde. O objetivo é ressaltar o perigo que essa prática representa para quem cultiva tal hábito.

Um dos fatores mais relevantes é utilizar a data para chamar a atenção sobre os altos índices de intoxicação por remédios entre a população brasileira. Essa rotina está relacionada aos aspectos culturais e à dinâmica da assistência oferecida pelos serviços de saúde, tanto na esfera pública quanto na privada.

Há, portanto, riscos potenciais de consequências adversas ao organismo de quem consome remédios por conta própria. Nessas circunstâncias, o mais comum é que ocorram reações como dependência, toxicidade e até a morte.

Assim, a criação dessa data visa à divulgação de dados e informações sobre os perigos da automedicação ou de não seguir as orientações médicas. É necessário esclarecer a população sobre os riscos da ingestão inadequada dessas substâncias, principalmente, no que se refere aos efeitos colaterais de remédios sem prescrição médica.


Por que é importante que haja conscientização sobre o assunto?

Um estudo publicado no Scielo apresentou os resultados do uso indevido de medicamentos entre crianças e adolescentes brasileiros. Nesse grupo, foi constatado que a prevalência da automedicação é de 56,6%. Os remédios mais utilizados por conta própria são anti-inflamatórios, analgésicos e as chamadas smart drugs.

Logo, priorizar campanhas de educação preventiva é crucial para estimular a mudança de comportamento em relação ao uso indiscriminado de medicamentos. Isso porque o consumo correto dos remédios é uma das formas mais seguras de melhorar a saúde, reduzir a evolução de doenças e salvar vidas.

Entretanto, para evitar o risco desse tipo de complicações ao organismo, o uso de remédios deve ser feito conforme as orientações médicas. Fora isso, os medicamentos podem se tornar verdadeiros venenos, já que um dos maiores perigos da automedicação é a ameaça aumentada de intoxicação.

Mesmo que uma pessoa consiga se restabelecer após a intoxicação por remédios, os danos ao fígado e aos rins serão permanentes. Isso acontece porque tais órgãos são responsáveis pela metabolização das drogas presentes na composição dos medicamentos. Logo, quando há excesso dessas substâncias, as células hepáticas e renais são lesionadas ou mortas.

Portanto, ainda que pareça uma solução imediata, o uso indiscriminado de remédios pode fazer mais mal do que bem ao organismo. Isso reafirma a importância de campanhas como a do Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, cuja proposta é induzir à reflexão sobre essa problemática.


Qual é a relação entre o uso racional de remédios e a saúde mental? 

Quanto ao consumo de remédios por conta própria, o uso excessivo dessas drogas e a falta de adesão às recomendações médicas colocam a saúde em risco. Além disso, de acordo com o tipo de automedicação, ainda podem surgir graves consequências para o organismo.

Considerando a intrínseca relação entre mente e corpo, os efeitos desse ato não se limitam apenas ao aspecto físico. Além de provocar maior resistência a bactérias — devido ao uso inadequado de antibióticos — e reduzir a defesa imunológica, há o risco de causar dependência também.

Um artigo publicado pela Revista Médica da USP relacionou o uso indiscriminado de remédios com o desenvolvimento de lesões cerebrais que provocam danos cognitivos na terceira idade, grupo com maior costume de automedicação. O material alerta para a prevalência geral de comprometimento cognitivo leve (CCL) na população de idosos brasileiros, que é de 15 a 20%.

 

Quais são os perigos da automedicação? 

Diversas são as razões que desestimulam o consumo de drogas medicamentosas sem prescrição. No entanto, é necessário conhecer os perigos da automedicação para assegurar o bem-estar e evitar prejuízos à saúde:  

  • a utilização de remédios sem prescrição médica pode mascarar os sintomas, dificultar o diagnóstico e gerar complicações irreversíveis;
  • os efeitos colaterais dos medicamentos podem agravar outros problemas pré-existentes;
  • a ingestão indiscriminada de remédios sem receita médica eleva o risco de alergias e reduz a defesa imunológica;
  • sem acompanhamento médico, há maior risco de conflito com outras drogas, pois um medicamento pode anular o efeito do outro;
  • a automedicação aumenta a resistência de microrganismos causadores de doenças virais e bacterianas. 

Por tal razão, independentemente dos sintomas, o uso indevido de remédios não é recomendável em hipótese alguma. Vale destacar que as razões não se limitam apenas aos efeitos colaterais. Ou seja, além de proteger a sua saúde, ter esses cuidados também evita o acúmulo de remédios em casa, e diminui o risco de incidentes, como a ingestão de medicações vencidas.


Outro aspecto relevante e que envolve essa prática não recomendada é o
vício em remédios. Alguns pacientes — principalmente, os que utilizam antidepressivos e ansiolíticos — tendem a praticar a automedicação. Casos assim devem ser acompanhados por profissionais que tenham expertise em terapias centradas na recuperação da saúde mental.

Portanto, antes de consumir qualquer medicamento, a orientação é realizar uma consulta médica e seguir as determinações do profissional. Para os casos que se configuram vício em remédio, e que elevam os perigos da automedicação, o ideal é contar com o suporte profissional do
Hospital Santa Mônica, instituição especializada em saúde mental.  
 
   

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