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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Com 38 milhões hipertensos, Brasil tem alto risco de ocorrência de AVC, alerta especialista

 Foto Anna Shvets
Mortes por doenças cardiovasculares estão diretamente relacionadas a pressão alta


Mais de 38 milhões de brasileiros maiores de 18 anos têm hipertensão, de acordo com levantamento do IBGE de 2020. O número corresponde a 23% da população total do país e é o maior índice desde 2013. Na passagem do Dia Nacional da Hipertensão, comemorado no dia 26 de abril, especialistas alertam para a manutenção da pressão arterial. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é responsável por 80% dos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Brasil.

“A hipertensão é o principal fator de risco para desencadear o AVC. Na pandemia, houve um aumento dos casos de AVC. Está escalada está relacionada às consequências do isolamento social que levaram ao aumento da ansiedade, sedentarismo, obesidade e ingestão de comidas com altas taxas de gordura e sal. Assim, consequentemente há o aumento da incidência e descontrole da hipertensão arterial”, alerta o cardiologista do Hospital Brasília Edson D’Ávila.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a HAS é a principal causa de morte por doenças cardiovasculares no Brasil e no mundo. No país, anualmente cerca 350 mil pessoas morrem em decorrência de doenças no coração e a maioria desencadeada pela HAS. A entidade também alerta que a pressão alta agrava quadros de infarto, aneurisma arterial e até insuficiência renal.

Edson D’ávila explica que a HAS é mais comum em pessoas acima dos 50 anos de idade, aumentando os riscos todos os anos. “A pressão arterial é considerada normal quando está entre 120/80. Acima disso, a pessoa deve ficar de olho, sobretudo quando chegar a idade de risco. Se a pressão for maior ou igual a 140/90, está alta e um médico deve ser procurado para mais orientações”, alerta. O cardiologista ainda revela que os principais sinais do AVC são perda de força e sensibilidade, alteração na fala, alterações de equilíbrio, dores de cabeça súbitas e intensas.

Para prevenir a HAS, o médico recomenda a mudança total do estilo de vida. “Reeducação alimentar, redução de peso e atividade física. O controle da pressão reduz em 47% as taxas de AVC. Para o tratamento, além da mudança de hábitos, é necessária a terapia medicamentosa”, finaliza.


Como evitar a hipertensão arterial

Na campanha da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) de 2021, a instituição traz um folder com dicas para reduzir os casos de HAS:

  1. Pare de fumar! O tabagismo aumenta o risco de doenças cardiovasculares e é apontado como fator negativo no controle de hipertensos;
  2. Tenha uma alimentação saudável! Os alimentos frescos devem ser priorizados e as refeições congeladas, embutidas e enlatadas devem ser limitadas;
  3. Limite o consumo de bebidas alcoólicas! O limite o consumo diário de álcool deve ser 1 dose (mulheres) e 2 doses (homens);
  4. Mantenha seu peso adequado para a sua altura! O excesso de peso pode aumentar a pressão em 30% além de dificultar o controle dos hipertensos;
  5. Tenha uma vida menos estressante! Uma melhor qualidade de vida ajuda;
  6. Tenha uma vida mais ativa! 30 minutos de atividade física por dia, que pode ser dividido em 2 períodos de 15 min ou 3 de 10 min fazem toda a diferença. Seu corpo foi feito para se movimentar.

Abril: mês de conscientização sobre o combate ao câncer

Especialista tira dúvidas sobre o tema e ressalta a importância do diagnóstico precoce


Abril foi o mês escolhido para a conscientização de um assunto muito sério e importante para toda a população: o Combate ao Câncer. Durante o mês, diversas ações são realizadas para conscientizar a população mundial sobre causas, prevenção e tratamento dos vários tipos de câncer, além de apoiar e incentivar os pacientes que lutam contra esta doença.

De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 2019 o câncer já é a primeira ou segunda causa de morte antes dos 70 anos em 112 dos 183 países e ocupa o terceiro ou quarto lugar em mais 23 países. A Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) publicou o relatório com a estimativa de incidência e mortalidade por Câncer em todo mundo e as projeções para 2040. Os dados publicados de expectativa para 2020 registraram uma incidência de aproximadamente 19 milhões de casos de câncer em todo mundo, com 10 milhões de mortes.

No Brasil, o número de novos casos foi de 522.212, com aproximadamente 260.000 mortes por câncer. Os cânceres mais prevalentes na população em geral são: próstata, Mama, Colorretal e Pulmão. Nos últimos 5 anos, temos 1.500.000 de pessoas vivendo com Câncer no Brasil.

Para falar mais sobre o assunto e detalhar a importância do acompanhamento médico e do diagnóstico precoce, o oncologista clinico e professor do curso de Medicina da Unisul, Antônio Matsuda preparou um ping pong com informações que certamente irão ajudar a esclarecer quem tem dúvidas sobre o assunto.

 

Ping pong com o oncologista clinico e professor do curso de medicina da Unisul Antônio Matsuda

- O que é o câncer?

O câncer é na verdade o conjunto de mais de 100 diferentes tipos de doença malignas que tem em comum o crescimento desordenado de células formando tumores. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. Esses tumores, são chamados de malignos devido ao potencial de invadir e se disseminar para outros órgãos. Esse processo é chamado de metástase. A partir desse momento a doença será considerada sistêmica. Portanto, quanto antes fizer diagnóstico melhor serão as chances de cura.


- Como ele se manifesta?

As causas do câncer podem ser uma combinação de fatores genéticos ou hereditários associados a fatores ambientais. Porém, acredita-se que 1/3 de todos os tipos de câncer poderiam ser evitados com mudança nos hábitos de vida, como abolir o uso de cigarros, adotar uma alimentação saudável evitando obesidade, praticar atividades físicas regulares e evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas.


- Quais os sintomas mais comuns?

A doença se manifesta de várias formas, dependendo do órgão que é acometido. Portanto é importante ficar atento a qualquer sinal ou sintoma que piora progressivamente ou sinais inexplicáveis de perda de peso, cansaço excessivo, sangramentos e mudança de qualquer padrão de funcionamento do organismo. A febre também pode ser um sinal de alerta.


- Quais os principais tipos de câncer encontrados na população brasileira?

Na população brasileira os tipos mais frequentes de câncer são o de pele, pulmão, estômago, intestino, linfomas e leucemias, próstata (para homens) e mama/colo uterino (para mulheres). É importante lembrar que o câncer também pode cometer crianças e adolescentes, entretanto, a maior faixa etária acometida são adultos e idosos.

No Brasil, dependendo da região temos mais incidência de um tipo ou outro de câncer, por exemplo, no Sul do país, encontramos mais casos de câncer de pele do que em outras partes do país.


- Qual a importância do diagnóstico precoce?

O diagnóstico precoce é imprescindível para que se aumente as chances de cura. É importante, pois quanto antes detectar a doença e iniciar o tratamento, melhores serão as chances de sucesso.

Aliado às estratégias de prevenção, o diagnóstico precoce fornece ao paciente uma chance maior de cura e aumento de sobrevida, uma vez que possibilita a intervenção antes do desenvolvimento do câncer propriamente dito ou em suas fases iniciais, quando o tratamento é, na maioria dos casos, mais efetivo.


- Quais os tratamentos e como são realizados em sua maioria?

O tratamento do câncer pode ser com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas modalidades, a depender do estágio em que a doença se encontra.

O tratamento do câncer deverá ser realizado por uma equipe chamada multidisciplinar, onde profissionais de diversas áreas como médicos, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas dentre outros que atuam de igual importância no combate a enfermidade.


- Qual a importância do apoio da família e de psicólogos quando um paciente é diagnosticado com câncer?

O apoio familiar e suporte médico são fundamentais no tratamento de câncer. O paciente na maioria das vezes, ao descobrir um câncer, se dá por vencido. Nesses casos é indispensável que a família esteja presente e possa apoiar o paciente, para que ele sinta que é capaz de vencer a doença. Diante do medo, insegurança e esperança, além da rotina pesada de exames e tratamentos, a batalha contra o câncer também é fortalecida pelo amor e companheirismo de pessoas queridas.


Diagnóstico precoce das Imunodeficiências Primárias salva vidas

 Na Semana Mundial que celebra a conscientização sobre erros inatos da imunidade, lembrada de 22 a 29 de abril, o Pequeno Príncipe alerta pais e responsáveis sobre sintomas

 

Já imaginou tratar oito pneumonias logo no primeiro ano de vida? Esse é o caso do João Vitor Silveira Ribeiro de 15 anos e que foi diagnosticado com imunodeficiência primária. “Ainda bebê ele começou a apresentar sinais de que algo não estava normal, como infecções recorrentes, pneumonias e uma reação alérgica muito forte ao tratamento da catapora” conta Francieli Silveira Ribeiro, mãe do adolescente. O diagnóstico veio aos 9 anos, depois que João Vitor realizou vários exames para investigar o motivo de tantas infecções de repetição. “A partir do momento que ele recebeu o diagnóstico da imunodeficiência e começou a fazer o tratamento adequado, ele respondeu muito bem e a vida da nossa família mudou”, completa Francieli.

Na Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias, celebrado de 22 a 29 de abril, o Hospital Pequeno Príncipe, referência no atendimento e tratamento de crianças e adolescentes com algum tipo de Erro Inato da Imunidade, reforça a importância do diagnóstico precoce para uma melhor qualidade de vida desses pacientes. “As pessoas já nascem com essas doenças genéticas, mas elas podem se manifestar em diferentes idades. Pode ser nos primeiros dias de vida, aos 6 meses de idade ou até mesmo aos 20 ou 30 anos. Quanto antes fizermos o diagnóstico e iniciarmos o tratamento adequado, menores serão as sequelas e melhor será a qualidade de vida dessa criança” explica a imunologista do Pequeno Príncipe, Carolina Prando.

As imunodeficiências primárias, também conhecidas como erros inatos da imunidade, afetam mais de 6 milhões de pessoas por ano no mundo e é estimado que, deste total, 170 mil casos estejam no Brasil.  De origem genética e com 400 tipos já identificados, elas são um grupo de doenças congênitas que podem se apresentar de forma bem diferente umas das outras, e apresentam em comum o fato de afetarem o funcionamento do sistema imunológico.

Existem vários desafios para o diagnóstico das imunodeficiências primárias, como a falta de informações sobre o que são os erros inatos da imunidade e a dificuldade no acesso a exames mais complexos. “A Semana Mundial tem um papel muito importante nisso, que é disseminar o conhecimento e fazer com que o máximo de pessoas saibam mais sobre erros inatos da imunidade e fiquem atentos aos sintomas”, finaliza a imunologista.

É importante estar atento para alguns sintomas que podem indicar uma imunodeficiência e, se a criança apresentar mais de dois destes sinais, os pais devem procurar por um pediatra ou um serviço de saúde:

  • Quatro ou mais otites (infecções de ouvido) em um ano.
  • Duas ou mais sinusites em um ano.
  • Dois ou mais meses com antibiótico com pouco efeito.
  • Duas ou mais pneumonias em um ano.
  • Atraso no crescimento ou ganho de peso.
  • Abcessos de repetição de pele ou órgãos.
  • Estomatites de repetição ou sapinho na boca por mais de dois meses.
  • Necessidade de antibiótico intravenoso para tratar infecções.
  • Duas ou mais infecções graves, incluindo septicemia.
  • Histórico de infecções de repetição ou diagnóstico de IDP na família.

 


Hospital Pequeno Príncipe


7 pecados capitais dos escritores: o que você deve evitar se deseja vender mais livros

Confira quais são os pecados capitais que não podem ser cometidos por escritores que querem conquistar leitores e vender mais livros 


Todo escritor sonha em entrar para a seleta lista de best-sellers em algum momento da carreira, mas a verdade é que fica muito difícil conquistar leitores fieis e vender mais livros se o autor ainda comete os 7 pecados capitais dos escritores.

Esqueça a gula, a avareza ou a ira. Os 7 pecados capitais dos escritores estão relacionados diretamente com a rotina e o planejamento de quem pretende publicar ou já tem um livro publicado.

Conquistar uma colocação nas listas dos livros mais vendidos é fruto de um trabalho constante de divulgação e do uso das técnicas de marketing para escritores. É esta dedicação que impulsiona a obra para uma posição de destaque e de sucesso comercial!

Ser um influenciador ou um blogueiro pode ser útil para criar uma comunidade engajada em torno de um livro, mas este não é um caminho garantido para chegar ao topo das paradas de vendas.

Então, abandone o senso comum de que determinado autor “vende porque é Youtuber” ou “vende porque é influencer”. Eles vendem porque não cometem mais os 7 pecados capitais dos escritores.

Confira abaixo a definição de cada pecado dos escritores e o que ele precisa fazer para evitá-los!


Os 7 pecados capitais dos escritores


  1. Achar que só a editora é responsável por divulgar o livro

Este pecado capital dos escritores é cometido por uma boa parte dos autores que, com o livro publicado, acham que a responsabilidade de divulgação é apenas da editora.

Quem comete este pecado imperdoável do marketing para escritores não contribui com o processo de divulgação do livro e ainda espera que ele alcance público e tenha sucesso comercial sem o mínimo de esforço.

Para evitar este pecado, o escritor deve adotar um posicionamento ativo na divulgação do próprio trabalho.

O autor deve sim conhecer as estratégias adotadas pela editora, mas também precisa utilizar as redes de contatos pessoais para garantir que o livro alcance mais pessoas.


  1. Escrever sem avaliar se o tema do livro é relevante

Este é um clássico dos pecados capitais dos escritores. Não é muito difícil encontrar um autor frustrado porque publicou um livro que não vende...

Em boa parte dos casos, isso acontece porque o tema da obra está saturado e o público perdeu o interesse no assunto.

O tema do livro precisa ter apelo para os leitores, pois do contrário ele não será atrativo e não vai sair das prateleiras, sejam elas físicas ou digitais.

Para evitar este pecado, basta seguir uma das regras de ouro do marketing para escritores que é a coleta prévia de dados com uma pesquisa de mercado.

Com a pesquisa em mãos, o escritor tem uma boa ideia das possibilidades de alcance do tema do livro antes mesmo das primeiras palavras serem redigidas.


  1. Aprovar ou criar uma capa que não conversa com a obra

Sabe aquele dito popular que fala que não se deve julgar um livro pela capa? Então, no caso dos escritores este é mais um pecado capital...

Todo livro é julgado pela capa porque ela é o rosto da obra!

A capa é parte importante do sucesso de um livro porque é, na maioria das vezes, o primeiro contato do leitor com o trabalho do autor. Ela é responsável por impactar e cativar o público.

Para evitar este pecado capital, o escritor deve participar do processo de produção da capa do próprio livro.

Ele deve se certificar de que ela seja atrativa, instigante e, claro, que esteja relacionada com o assunto abordado nas páginas internas.


  1. Usar um título enigmático e não apostar em um subtítulo atrativo

Se o leitor passou os olhos pela capa do seu livro e não entendeu de cara do que se trata, você provavelmente tem um problema com a mensagem que o seu título está transmitindo.

O título de um livro deve ser atrativo, mas não pode ser um código secreto que precisa ser desvendado.

Um título muito obscuro é outro pecado capital que deve ser evitado por escritores que desejam vender mais livros.

Outro erro muito comum é não fazer uso de subtítulos que complementam o título e acrescentam uma nova informação igualmente interessante.

Para evitar este pecado, o autor precisa testar títulos e subtítulos com diferentes audiências e trabalhar com os feedbacks recebidos.


  1. Correr atrás de editoras e agentes sem investir no próprio marketing pessoal

O escritor que se conhece sabe onde pode chegar e sabe quem ele pode alcançar.

Esta é a grande verdade para conquistar o sucesso no mercado literário em qualquer lugar do mundo.

Um autor que não sabe quem é, dificilmente conseguirá criar conexões poderosas o suficiente para que outras pessoas se sintam motivadas a consumirem o que ele escreve.

Não investir em marketing pessoal talvez seja o maior pecado capital dos escritores, pois esta é a base de todo o trabalho de desenvolvimento, edição, publicação e divulgação de um livro.

O escritor que não desenvolve seu marketing pessoal está fadado a correr atrás de editoras e agentes literários eternamente sem nunca alcançar o sucesso que realmente deseja.

Para evitar este pecado, é preciso buscar autoconhecimento. Somente este mergulho interno pode diferenciar os escritores comuns daqueles que são acima da média.


  1. Usar toda a verba para a publicação do livro ficando sem nada pra a divulgação

Este é um dos pecados que mais doem no bolso e no coração dos escritores.

São inúmeros os casos de autores que investiram tudo o que tinham na publicação de uma obra, mas acabaram com caixas de livros empilhadas em casa porque não reservaram dinheiro para divulgar o que escreveram.

Desde que o mundo é mundo, o marketing é a ferramenta utilizada para expandir as possibilidades de ganhos financeiros com a venda de produtos ou serviços e com os livros não é diferente.

Sem marketing e sem divulgação, um livro não consegue audiência e com certeza não terá vendas expressivas.

Para mudar esta realidade, o escritor deve reservar uma quantia considerável que será aplicada em anúncios e outras estratégias de divulgação com o objetivo de alcançar mais pessoas e obter mais vendas.


  1. Ficar de fora do evento Escritores 360º que acontece em maio

Nenhum homem ou mulher é uma ilha, especialmente os escritores.

A comunidade literária é mais forte quando permanece unida e quando promove a troca de conhecimento de forma constante.

Entra aí então o 7º pecado capital de quem deseja vender mais livros: não participar dos eventos e formações que movimentam a comunidade de escritores do Brasil.

Para evitar este pecado, você deve garantir a sua inscrição no Escritor 360º, um evento 100% gratuito e com aulas online que acontece nos dias 4, 5 e 6 de maio.

Durante três dias, autores brasileiros de todos os gêneros terão uma oportunidade única para conhecer o caminho que permite viver da escrita e ganhar dinheiro fazendo o que se ama.


Confira uma prévia do que você vai descobrir no Escritor 360º:

  • Os métodos para publicar o seu livro sem complicações
  • O que é e como usar copywriting para vender mais livros
  • O segredo dos editores que fabricam livros que vendem muito
  • Como usar as redes para atrair agentes literários e leitores
  • Encontrando o caminho para conquistar o seu marketing pessoal do zero
  • Tudo isso e muito mais!

Clique aqui e se inscreva neste evento gratuito agora mesmo!

 

Lilian Cardoso - Jornalista, diretora da LC – Agência de Comunicação, a agência que mais divulga livros no Brasil, e professora do Curso Escritores Admiráveis. Da ficção ao romance, já divulgou com a sua equipe mais de três mil livros, incluindo grandes nomes da literatura nacional e internacional, como Mauricio de Sousa, Mario Sergio Cortella, Monja Coen, Cris Poli (supernanny), Gary Chapman, Max Lucado, Marcos Piangers, Alice Salazar, Kevin Leman, e até obras do Papa Francisco já passaram pelas mãos dela.


COMO FUNCIONA A MENTE SÁDICA DE MANÍACOS SEXUAIS?

O neurocientista e neuropsicólogo, Fabiano de Abreu, analisou este tipo de distúrbio mental

 

Você já teve a curiosidade em saber como funciona a mente de maníacos sexuais? Pensando nisso, o Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l'Homme de Paris, Fabiano de Abreu Rodrigues, fala sobre o assunto e explica este tipo de distúrbio mental.

 

De acordo com o neurocientista, uma das características mais comuns entre os maníacos sexuais é a capacidade de sedução, envolvimento e fascínio. Por meio de personalidades aparentemente atraentes e inteligentes, os psicopatas conquistam suas vítimas. 

 

Em geral, ele explica que são indivíduos simpáticos, que simulam ter interesse pela vítima, utilizando a persuasão para convencê-las. Contudo, não possuem nenhuma empatia, culpa ou remorso pelos seus atos. 

 

“O padrão comportamental de um psicopata é ser cruel, portanto, completamente insensível ao outro. O outro só existe para ele, não como ser humano, mas como meio para ele conseguir o propósito egoísta, dessa forma o psicopata não tem amigos, não ama. Porém o que fica exposto e visível é um perfil extremamente sedutor, ele estuda a sua vítima e passa a fazer tudo por ela, ele busca saber do que ela gosta, do que ela precisa e prontamente aparece com o objeto ou a solução para a pessoa que ele escolheu como vítima. Ele trata esta pessoa muito bem e a vítima do psicopata pensa que teve muita sorte em conhecer alguém que é tão gentil. Assim, o psicopata faz tudo para a pessoa, a tratando muito bem. Até o momento em que passa a ‘arrancar’ tudo dela”, explicou Fabiano de Abreu Rodrigues.



*As características de um maníaco sexual*


No caso dos psicopatas sexuais as características comuns são: o charme superficial, tendência ao tédio, produção de mentira perseverante, manipulação, ausência de culpa ou remorso, insensibilidade afetiva, indiferença, impulsividade, descontrole comportamental, ausência de objetivos reais a longo prazo, irresponsabilidade e incapacidade de aceitar seus próprios erros, promiscuidade sexual, entre outras características que podem variar.

 

Ainda segundo Fabiano Abreu, todo transtorno mental tem causas biológicas, psíquicas e sociais. Isto é, a psicopatia é um transtorno de personalidade, que pode envolver outros fatores, como traumas de infância ou anomalias cerebrais. 

 

 “A psicopatia, seja sexual ou não, é um 'modo de ser'. Não há como mudar sua maneira de ser e de agir. Não há tratamento e não há cura. Sem afeto, o psicopata não possui nenhum problema cognitivo, a razão funciona bem e ele tem a capacidade plena de distinguir o que é certo e o que é errado. Ele tem certeza que está infringindo a lei, mas não se importa com isso e até calcula os danos para saber o custo-benefício da ação. Portanto, ele faz uso da razão, do intelecto para agir do modo que quer, tirando proveito de todos. Não quer mudar. Não há terapia nem medicação que o faça ser de outra forma”, concluiu o pesquisador.

 

Para o neurocientista é importante ressaltar que a psicopatia não é uma doença, mas sim, um distúrbio mental é um transtorno global de personalidade. Portanto, é um dos distúrbios mentais mais graves e um dos mais difíceis de diagnosticar.

 

 


Fabiano de Abreu - Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University; Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio, Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Três Pós-Graduações em neurociência, cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard; Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento e Federation of European Neuroscience Societies.


 

Pandemia x Bipolaridade: entenda os sintomas que podem surgir no isolamento social

Saiba os principais mitos sobre o transtorno bipolar e a relação com a pandemia


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno afetivo bipolar atinge atualmente cerca de 140 milhões de pessoas no mundo. A mudança brusca na rotina e o isolamento social acendeu um alerta sobre a importância da saúde mental durante a pandemia. A tarefa de controlar o estresse, medo e ansiedade gerados pela atual situação é bastante complexa, mas é ainda mais difícil para pacientes com transtornos psiquiátricos, como o transtorno bipolar.

A psicóloga e psicanalista Caroline Severo, Coordenadora da Residência Terapêutica da Holiste Psiquiatria, explica que a depressão bipolar - diferente da depressão unipolar - se caracteriza pela transição de períodos de extremo desânimo para extrema euforia. “O transtorno bipolar se caracteriza pela oscilação de episódios de rebaixamento e elevação de humor. Na depressão, é comum sentimentos de culpabilidade e autocensura. Na euforia, há a predominância de comportamentos impulsivos, excitações incontroláveis e perda da capacidade de autocrítica, com risco de exposição a si e a terceiros”.

Diante do cenário de confinamento, distanciamento social e falta de perspectiva, é preciso se atentar às emoções que se fazem mais presentes e se há uma grande dificuldade de lidar com a realidade e de se reinventar diante do mal-estar atual, uma vez que essa esses sentimentos podem gerar sintomas patológicos e desencadear quadros de depressão ou de mania - ou seja, servir como gatilho emocional.


Bipolaridade e vida familiar

Assim, uma pessoa aparentemente produtiva e extremamente entusiasmada pode estar passando, na verdade, por uma condição psiquiátrica complexa: a bipolaridade. A especialista explica que durante a fase de mania ou euforia é comum que haja maior comportamento de desinibição, gastos excessivos e aumento da irritabilidade, variando de níveis. O episódio pode ser um desafio também para a família que - em tempos de isolamento - passam mais tempo juntas.

“O transtorno bipolar se caracteriza por oscilações entre estados de depressão, em que a pessoa pode ser tomada por intensas ideações de ruína e pela mania, sendo tomada por sentimentos de onipotência e perda da noção de perigo. Ambas as condições podem levar a situações de alto risco. O entendimento dos quadros é fundamental: é preciso diferenciar os aspectos da personalidade, uma crise de mania ou de depressão. Este é um passo importante na reconstrução dos laços familiares geralmente desgastados por conta do desconhecimento da doença”, comenta.


Mitos sobre bipolaridade

Caroline alerta sobre a confusão entre o que é uma manifestação de uma crise no transtorno bipolar com o que são características da personalidade da pessoa. “Ouvimos frases como ‘ele é bipolar, está bem e daqui a pouco já está mal’ ou ‘ela é bipolar, muda de humor muito rápido’. Essa questão é muito importante, pois muitas pessoas estão subtratadas, não diagnosticadas ou resistentes ao tratamento por haver dúvidas entre aspectos da personalidade e sintomas de mania ou de depressão”.

A profissional esclarece que o entendimento é fundamental para que a bipolaridade não se transforme num estigma e comprometa a adesão da pessoa ao tratamento. “A primeira questão a ser esclarecida é que o paciente com diagnóstico de transtorno bipolar, tem mudanças de humor, mas estas não são do dia para a noite. Um paciente deprimido ou em mania pode apresentar os sintomas de cada fase por semanas, meses ou até anos. Não há, por exemplo, um paciente que acorda deprimido e vai dormir em mania ou vice-versa”, define.  


Bipolaridade e Tratamento

O tratamento da bipolaridade é uma conjugação de diversas especialidades médicas: remédios e psicoterapia. “A abordagem farmacológica do transtorno bipolar é um aspecto fundamental do tratamento para estabilizar o humor. Já a psicoterapia se dedica às questões singulares do paciente. Não se trata apenas de esclarecer o diagnóstico, mas de questionar subjetivamente o que deflagra e mantém as crises de mania e depressão, construindo a partir daí novas formas de lidar com a repetição sintomática”, detalha.

Contudo, a principal estratégia para o sucesso do tratamento é a frequência. A especialista explica que o tratamento efetivo é aquele que o indivíduo mantém sem interrupções - mesmo durante a pandemia. “Atualmente, os atendimentos podem ser realizados de forma remota, ou seja, online, garantindo a sustentação do tratamento. A rotina durante a pandemia foi bastante impactada, o que é uma questão sensível aos pacientes que têm esse diagnóstico”.

Para finalizar, a psicóloga dá uma dica: “Mesmo em casa, sustente uma rotina que contemple os seus interesses e a própria singularidade. Junto ao tratamento, os cuidados com a subjetividade e com o corpo são de extrema importância para evitar novas crises”, encerra. 


Amor de mãe é diferente do amor de pai? Neuro explica.


Durante a gestação a mulher é bombardeada por hormônios como ocitocina e prolactina, que são responsáveis pelo amor e instinto protetor materno. Além disso, esses neurotransmissores ajudam na produção do leite e na contração muscular uterina, na hora do parto. Sendo assim, é fácil entender que mãe e filho possuem ligação não só física, mas também hormonal.

Mas, e o pai? De onde surge o amor pelo filho?

O neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo, Dr. Fernando Gomes, esclarece que, para o homem, o vínculo com a sua cria é basicamente mental. "O pai se identifica com o filho quando percebe que conseguiu transmitir a sua carga genética adiante." Mas, engana-se quem pensa que não existe amor - no quesito hormonal - do pai para o filho. "Quando o homem se apaixona, é comum que também libere doses homeopáticas de ocitocina, porém não se compara com o nível da mulher", diz o especialista.

O amor do pai pode ser menos físico, porém, é tão intenso quanto o da mãe. O homem possui sentidos mais racionais, e isso o faz supor que sua função é ficar na guarda da família, mantendo-a protegida. Assim, enquanto o instinto maternal está, sobretudo, em alimentar, proteger e agasalhar, o paternal está em resguardar e perpetuar sua carga genética.

"Reconhecer-se no filho é o que todo pai almeja. Perceber que os seus jeitos podem ser perpetuados para a eternidade faz com que ele sinta uma aproximação muito grande com o pequeno, além de fazer com que se sinta capaz de realizá-lo. Além disso, os valores também são importantes para o pai. Vê-los no filho causa uma sensação de dever cumprido", finaliza Dr. Fernando.




Dr Fernando Gomes - Corresponde médico da TV CNN Brasil diariamente no Jornal Novo Dia. Há 10 anos o médico atua como comunicador já tendo passado pela TV Globo por cinco anos como consultor fixo do programa Encontro com Fátima Bernardes, e por um ano na TV Band no programa Aqui na Band apresentando o quadro de saúde "E Agora Doutor". É também autor de 8 livros de neurocirurgia e comportamento humano. Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena um ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas. http://www.fernandoneuro.com.br / @drfernandoneuro


Um em cada cinco pacientes recebeu diagnóstico psiquiátrico após contaminação por coronavírus

Deficiências de memória, atenção, alterações de humor e psicose estão entre os problemas detectados


A Covid-19, doença que já infectou mais de 140 milhões de pessoas por todo o mundo, pode deixar sequelas físicas em quem já teve a doença, principalmente em quem desenvolveu quadros mais graves. Cansaço, comprometimento dos pulmões, fraqueza muscular, perda do olfato e/ou paladar por meses e tosse residual são algumas das marcas do vírus.

Mas não para por aí, condições neurológicas e psiquiátricas, decorrentes da doença, também foram apontadas. Um estudo da Universidade de Oxford mostrou que, nos três meses seguintes à infecção, um em cada cinco pacientes recebeu um diagnóstico psiquiátrico. O estudo apontou que os quadros mais comuns foram ansiedade, estresse pós-traumático, insônia e demência.

Ainda segundo o mesmo estudo, a probabilidade entre pessoas que estavam com coronavírus de desenvolverem questões psiquiátricas após o tratamento foi de 5,8%. Enquanto quem estava tratando outro problema de saúde tinha entre 2,5% e 3,4% de chances.

Mariete Duarte, psicóloga da Clínica Maia, conta que das pessoas que se curaram da infecção muitas apresentam sequelas, umas em graus mais leves e outras em níveis mais agudos.

Pesquisas da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde também já mostram que alguns pacientes ficaram com sequelas neurológicas e psiquiátricas pós-coronavírus. "Entre elas podemos citar o declínio cognitivo de longo prazo, deficiências de memória, atenção, velocidade de processamento e funcionamento cerebral, alterações de humor, psicose, disfunção neuromuscular, além de sequelas psicológicas relacionadas ao isolamento social".

Para a psicóloga, entre as sequelas físicas, uma que deve chamar a atenção dos profissionais da saúde mental é a fadiga. "A fadiga é a dificuldade anormal que o corpo do indivíduo enfrenta para continuar funcionando no nível normal de sua capacidade, o que faz com que a pessoa precise de um esforço mental muito grande para conseguir lidar com as atividades do dia a dia, trazendo sofrimento intenso e sentimento de incapacidade".

De acordo com Mariete, mais do que as sequelas já registradas, insegurança, incerteza, o medo do isolamento ou de ficar longe dos familiares, a angústia pela patologia recém-descoberta, o sentimento de impotência de não saber como lidar com a doença, a falta de contato social e a inexistência de um tratamento totalmente eficaz para combater o vírus são fatores que afetam seriamente a saúde emocional dos pacientes.

Sendo assim, muitas vezes, é indispensável que as pessoas que foram diagnosticadas com covid-19, mesmo que à distância, façam acompanhamento psicológico e psiquiátrico.


Afastamento social não é sinônimo de distanciamento emocional

A relação singular entre mãe e filhos pode resistir a qualquer adversidade, inclusive o distanciamento imposto pela pandemia, orienta a neuropsicóloga Leninha Wagner.

 

Em 5 de maio de 1932, o então presidente da República Getúlio Vargas emitiu o decreto nº 21.366. Por meio desse documento, determinou-se o segundo domingo de maio como momento para comemorar os “sentimentos e virtudes” do amor materno. Nascia ali a celebração tão comum que conhecemos que é o “Dia das Mães”. 

A celebração dessa data foi uma conquista realizada por influência do Movimento Feminista Brasileiro que estava em crescimento. Outra conquista importante na época foi o sufrágio universal feminino, decretado também em 1932. Aliás, uma curiosidade: “No idioma francês, as palavras “mar” e “mãe” apresentam-se com a mesma sonoridade: “la mer” e “la mère“, corpo da mãe (la mère) que se oferece como um continente de acolhimento às necessidades físicas, corporais e emocionais do bebê”, explica a neuropsicóloga Leninha Wagner. 

Juntando as duas palavras, Leninha reforça que “amor de mãe é mesmo um sentimento oceânico, que abarca todas as características dos filhos e simplesmente ama e cuida. É um sentimento sem fronteiras, que desconhece barreiras e faz morada na eternidade”. 

Ainda inspirada pelos sentimentos neste dia tão especial, Leninha lembra que “o carinho maternal é fundamental para o desenvolvimento do cérebro do seu filho desde os primeiros dias de vida e essa importância prolonga-se por toda a primeira infância. O amor de mãe colabora para o bom desempenho escolar, lidar melhor com a vida adulta e faz as crianças desenvolverem-se de modo saudável”. 

Além disso, “os laços emocionais influenciam tanto na capacidade de memória, aprendizagem, reflexão, como também nas habilidades interpessoais, emoções, sentimentos. Eles também são responsáveis por modificar positivamente a secreção de moléculas do cérebro, e o desenvolvimento dos neurônios, além de promoverem a regulação do estresse, e até mesmo a capacidade de agir em determinados genes”, destaca a neuropsicóloga. 

Leninha reforça ainda que, por meio de neuroimagens, comprovou-se os benefícios do amor materno para o cérebro: “O hipocampo cresce duas vezes mais rápido em crianças cujas mães demonstram afeto e apoio emocional, em comparação com as que são mais distantes e frias. Além disso, há um período crucial em que o cérebro responde mais ativamente ao apoio materno, provavelmente por conta da maior plasticidade do cérebro dos mais novos. O amor materno é ainda mais importante nos primeiros anos de vida, mas primordial por toda a vida. Os primatas recém-nascidos, incluindo os humanos, necessitam de interações para garantir um desenvolvimento normal. Quando as interações sociais são ausentes na Primeira Infância, seja por privação ou experiências sociais inapropriadas, pode inferir em doenças físicas ou emocionais, incluindo comportamentos antissociais. E por último, os vínculos afetivos fortes e saudáveis ajudam a construir resiliência, que é o conjunto de habilidades necessárias para responder à adversidade e continuar a se desenvolver”, detalha a neuropsicóloga. 

A maternidade, enquanto uma condição biológica, é natural, visto que é da natureza da mulher uma predisposição orgânica para gerar e gestar um bebê. Porém, ela observa que “o amor de mãe é uma construção diária, inicialmente de forma unilateral, sempre dela para o filho, para mais tarde ser uma via de mão dupla, feita de reciprocidade de dar e receber amor, no conjunto de afetos produzidos por este par: mãe e filho”. 

Com a proximidade da data para celebrar esta relação, Leninha deseja “que mesmo diante do afastamento social provocado pela pandemia, para o amor, longe é um lugar que não existe. Que não se desperdice a oportunidade de retribuir o amor recebido da pessoa que nos guardou em semente no ventre, produziu nosso alimento, atendeu às demandas do nosso corpo e soube nutrir nossa alma com amor. Possibilitando assim nossa existência e permanência neste mundo maravilhoso. Feliz Dia das Mães a todas as mulheres que sabem essencialmente amar e ...amar!”, finaliza.

 

 

Crédito - MF Press Global


O que o medo da Covid mudou no dia a dia?

Distanciamento social, higienização e produtos anticovid ajudam a diminuir a preocupaçã

 

O período de incertezas, causado pela pandemia, transformou a realidade e a rotina do mundo todo. A partir disso, um dos sentimentos que permanece, principalmente hoje no Brasil, é o medo: de contrair a doença, além dos impactos sociais e econômicos gerados pela crise.

A pesquisa MentalCovid, conduzido pela FURG em conjunto com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), mostra o impacto da pandemia na saúde mental da população e revela que o fator que afeta a saúde mental das pessoas durante a pandemia é o medo e a preocupação em pegar o vírus, e não apenas a infecção por si só.

Outro levantamento, da área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril em parceria com o instituto de pesquisas digitais MindMiners, revela que os principais motivos de preocupação do brasileiro em contrair a Covid 19 incluem a superlotação de hospitais, que inviabilizaria o atendimento para todos, além do desemprego e da insegurança de pessoas próximas, como família e amigos.



O que podemos fazer?

A preocupação aumentou por conta da nova variante, que é ainda mais transmissível. Entretanto, há alternativas que podem e devem ser tomadas para evitar o contágio e, assim, ajudar a diminuir o medo de contrair a doença. Tais soluções incluem o uso de máscaras de proteção, distanciamento social e utilização de produtos que inativam o coronavírus em diversos materiais e superfícies, chamados anticovid.

Para contribuir na batalha da maior pandemia do século, a empresa brasileira de nanotecnologia, Nanox, desenvolveu o composto químico denominado micropartícula de prata que é capaz de inativar partículas do vírus em diversas superfícies, o que colabora para reduzir a transmissão do novo vírus por contato.

"Na química, a prata é conhecida há muito tempo como um componente antimicrobiano e, com a chegada da pandemia, intensificamos os estudos e obtivemos sucesso na ação do componente contra o coronavírus", expõe o cofundador e Diretor da Nanox, Daniel Minozzi. Ele também explica como funciona o efeito. "A prata inativa a atividade celular do vírus, o que o torna inócuo em seu contato", esclarece.

A tecnologia é utilizada em diversos materiais que saem de fábrica com proteção anticovid e incluem desde a proteção individual, com o aditivo presente em máscaras de tecidos, além de itens compartilhados: a partir do plástico filme PVC anticovid - normalmente usado em cozinhas para embalar alimentos- é possível que máquinas portáteis de pagamento, corrimão e também botões sensíveis ao toque estejam livres do novo vírus.

Já o plástico polietileno anticovid, também com tecnologia Nanox, protege maçanetas, carrinhos de supermercado e também catracas do novo vírus. Tal plástico também oferece proteção com o tapete adesivo antimicrobiano, adequado para corredores e locais onde há grande circulação de pessoas - supermercados, bancos e outros locais.

Bem como produtos do segmento de construção e decoração: pisos laminados, painéis em MDF, louças sanitárias com micropartículas que inativam o novo coronavírus.

Para comprovar a eficácia, os materiais foram testados e tiveram sua eficiência comprovada através do QuasarBio, referência em ensaios com SARS-Cov-2 que tem laudos protocolados pelo pesquisador Lucio Holanda Gondim de Freitas e o professor, médico e virologista Edson Durigon, especialistas no assunto. Os ensaios foram realizados no laboratório Nível de Biossegurança 3 (NB3) - especializado na manipulação de microrganismos com alto grau de patogenicidade e que oferecem risco à vida humana e ao meio ambiente.

"Hoje, garantimos diversas superfícies protegidas e com mais segurança tanto em ambientes domésticos, como também em espaços de uso comum que recebem grande volume de pessoas como aeroportos, rodoviárias, hospitais e escolas. Isso revela a mudança que a pandemia transformou no dia a dia e a importância da pesquisa brasileira no combate à pandemia", expõe Minozzi.

Aliar as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar o contágio, seguindo as normas de distanciamento, higienização e utilizar produtos eficazes contra o vírus contribuem para diminuir o risco do contágio e, assim amenizar o receio de contrair a doença.


Medo e pandemia

Há longo tempo que as doenças psíquicas fazem parte do cotidiano de muitos, e várias especialidades desenvolveram técnicas para ajudar o sujeito a lidar com o sofrimento. Neste último ano, o mundo passou a enfrentar uma situação que afetou a todos, gerando medo coletivo. Convivemos com um vírus nocivo, que, além de ter seu dano individualizado, provocou na humanidade sentimentos e sensações vividos de forma aguda, tornando-se crônicos. Dessa forma, o campo da saúde mental também se tornou alvo de cuidado na pandemia. 

O medo tem função em nossa existência: nos preparar para a ação diante de algo que possa ameaçar nossa sobrevivência. Nos instiga a desenvolver estratégias para a manutenção da vida. Ainda que seja necessário, na condição atual, diante da pandemia do coronavírus, o medo tem passado por fases que extrapolam a condição aguda para a crônica, trazendo danos à saúde física, mental e emocional. 

O sentimento do medo, na pandemia, permeia o sujeito de diversas formas – medo de adoecer, de morrer, perder um ente querido, medo de perder o emprego e, com isso, a garantia de condições básicas à sobrevivência. Situação que gera um forte impacto na saúde mental. Muitos estudos, entrevistas e orientações vêm sendo realizadas com o intuito de auxiliar o sujeito, em sua individualidade e coletividade, a lidar com os sentimentos advindos da pandemia. 

Não existe algo pronto, uma fórmula que vá funcionar para todos, porém estar disponível a acessar recursos de enfrentamento de acordo a crenças de cada um já é um bom começo. É possível ter acesso a materiais publicados e serviços disponibilizados de modo on-line, como psicoterapia, técnicas de relaxamento e meditação. Poder contar com a rede de apoio, como amigos e familiares, mesmo que de forma virtual, será de grande ajuda. Seguir com orientações relacionadas à alimentação, prática de atividade física e higiene do sono também são recursos para buscar certo equilíbrio e, assim, diminuir o impacto nocivo do sentimento do medo em sua fase aguda e crônica.

 


Kethe Oliveira - psicóloga clínica do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC)


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