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terça-feira, 20 de abril de 2021

Quais cuidados devemos ter na hora de higienizar alimentos?

 

Nutricionista elenca 5 dicas para quem procura uma forma prática e segura na hora de consumir frutas, verduras e legumes


Desde o início da pandemia a população passou a rever seus hábitos de consumo. Isso refletiu diretamente na prática de iniciativas saudáveis que preservam a qualidade de vida. A necessidade de sanitizar tudo o que compramos levantou também a seguinte pergunta: afinal, qual é a melhor forma de higienizar os alimentos?

Esse constante diálogo abre divergências quanto aos métodos corretos. Enquanto algumas pessoas acreditam que apenas a água corrente é o suficiente, outras recorrem a substâncias específicas para a limpeza. 

Para auxiliar nessa missão, a nutricionista Mônica Magalhães compartilha 5 dicas de como higienizar de forma correta e saudável os alimentos adquiridos em mercados, feiras ou até mesmo cultivados em hortas particulares ou agricultura familiar.

 

  • Lavar as mãos 

É de extrema importância a correta higienização das mãos antes de manusear os alimentos. Ao lavar as mãos corretamente, você está prevenindo que os microorganismos presentes migrem para o alimento com o qual está lidando. A higienização correta das mãos é feita com água corrente e sabão, e uma lavagem que leva cerca de 30 segundos.

 

  • Lavar os alimentos sob água corrente, com o objetivo de eliminar resquícios. 

Para eliminar qualquer sinal de sujeira nas frutas, legumes e verduras é necessário passar na água corrente antes de serem higienizados e armazenados. No caso das verduras, as folhas devem ser lavadas uma a uma para garantir a limpeza completa. “No caso de alimentos com casca mais firmes; frutas como maçã, legumes no caso das cenouras e tubérculos como as mandiocas, podem ser lavados, fazendo uso de escovas de cerdas macias para remover melhor os resíduos dos poros”, afirma Mônica Magalhães.

 

  • Não utilize sabão ou detergente 

O uso desse tipo de substância, além de retirar vitaminas da casca dos alimentos, por ser muito abrasivo, ainda possibilita que resquícios químicos fiquem mesmo após o enxágue. 

 

  • Utilizar produtos corretos para higienização 

A melhor e mais segura forma de higienizar seus alimentos é com o uso de produtos próprios para isso. Atualmente, é possível encontrar opções à base de dicloroisocianurato de sódio, um componente orgânico de forte ação germicida, que além de não requerer enxágue, não afeta produtos de origem orgânica, e ainda tem ação comprovada contra ao Coronavírus,  como o Clorin Salad, por exemplo. Produtos com substâncias à base de hipoclorito de sódio não são indicados pois não podem ser utilizados em orgânicos e acabam deixando gosto e odor nos alimentos. 

“Folhas verdes como alfaces, espinafre e couve, frutas como maçã, morango e uva, devem ser submersos em uma tigela com a solução por 15 minutos. Após esse processo é só secar e armazenar. A higienização com o dicloroisocianurato de sódio garante também maior durabilidade dos alimentos”, acrescenta a nutricionista. 

 

  • Secagem e armazenagem 

Para secar da forma correta, é recomendado o uso de toalhas de papel, produtos mais frágeis podem ser colocados na toalha de forma suave, além do papel toalha as centrífugas de folhas também são uma boa opção. Para evitar ressecamento na hora de armazenar os alimentos, é importante colocá-los em sacos plásticos para serem guardados na geladeira. Nos saquinhos, faça pequenos furos para entrada de ar e respiração do alimento. Opte por guardá-los em gavetas ou na prateleira mais baixa do refrigerador. 

Além das dicas, a especialista faz um alerta sobre as soluções caseiras. “Não existe mistério para matar os germes e bactérias presentes nos alimentos, porém existem soluções caseiras que devemos prestar muita atenção por conta da sua falta de eficácia. Misturas à base de água sanitária, limão, vinagre, entre outros, além de não trazer garantia quanto sua eficácia, ainda podem interferir na qualidade de produtos, sem falar no risco à saúde por intoxicações”, finaliza.


Porque investir e não comprar imóvel na Flórida

Especialista em projetos imobiliários explica a diferença entre adquirir um imóvel e uma cota em um projeto de incorporação


O Sul da Flórida tem se mostrado um bom lugar para se morar e trabalhar. A população cresceu em mais de 300 mil habitantes nos últimos cinco anos, com 75% desses vindos de outros estados e países. Nos próximos três anos, a estimativa é que a região deverá ter uma migração média de 5,7% ou cerca de 350 mil novos moradores.

Com base nesses dados, Gabriel Souza, um dos sócios do IBC – International Business Consulting, consultoria especializada em negócios imobiliários nos Estados Unidos, afirma que há uma tendência de construção de edifícios de apartamentos para locação em Miami para uma faixa de renda equivalente à classe média baixa brasileira.

Segundo Souza, existem diferenças entre a compra tradicional de imóvel, seja ela para alugar por temporada ou por um período anual para moradia, e o chamado modelo passivo, em que o investidor adquire uma cota de um projeto de incorporação, em que ele não tem as responsabilidades de manutenção, administração e ainda conta com uma participação mensal ou trimestral, dependendo da distribuição de rendimentos que o projeto oferece.

Ele explica que no aluguel tradicional, o proprietário é responsável por todas as obrigações do imóvel, à exceção das despesas de consumo do inquilino, como energia elétrica e TV a cabo, por exemplo.

Na opinião de Souza, “um imóvel é um excelente veículo para se guardar dinheiro e manter o valor. Entretanto, isso é pura especulação, pois a aquisição de um imóvel, via de regra, não é um investimento porque o objetivo inicial é comprar para uso próprio, como segunda residência ou imóvel de veraneio”, analisa.

Souza ainda informa que uma cota de imóvel para locação parte do valor inicial de US$ 250 mil a US$ 300 mil, sendo que metade pode ser financiada. Como exemplo, ele cita um empreendimento que será administrado pela IBC, o Napoli Towers, dois edifícios de seis andares, com 152 apartamentos divididos em duas torres distintas. 

De acordo com o empresário, enquanto a locação normalmente gera uma renda bruta de 6% a 8% e descontadas todas as despesas, a rentabilidade fica entre 3 e 4% ao ano, no modelo passivo, a incorporadora adquire o terreno, constrói o projeto no período de 12 meses e após a conclusão, aluga as unidades e administra o complexo por quatro anos. 

No primeiro ano, enquanto ainda está na obra, o construtor parceiro garante 12% de retorno aos investidores, ou seja, um por cento ao mês. Depois do início da locação, a projeção é de um retorno de 12,5% e a partir do segundo ano, o rendimento sobe para 18% ao ano em média. “No final, nós juntamos o retorno que ele teve anual de locação com o lucro da venda do projeto como um todo, totalizando um ganho de aproximadamente 29,5% ao ano para cada um dos cotistas”, estima.


Migração corporativa

Para Gabriel Souza, tem ocorrido uma grande migração para a Flórida também de empresas. “Miami já é conhecida como uma segunda Wall Street por conta dos mais de 140 bancos internacionais que se instalaram ou mudaram para a cidade”, relata. Ele ainda afirma que a indústria do Vale do Silício também está de mudança para o estado devido ao fato da Flórida não ter imposto estadual.

Na opinião do empresário, embora Miami seja a “queridinha” momento, há outras cidades do sul da Flórida que também são boas oportunidades de investimento, como Homestead, Palm Beach, Broward, Weston, Boca Raton, Sarasota, Palm Coast, enfim, várias opções que dependem mais de qual o objetivo do investidor do que a localidade em si.

 



Gabriel Souza - Nascido em Brasília, se mudou para os Estados Unidos com três anos onde foi criado e formado profissionalmente. Atualmente, vive em Miami onde atua como broker imobiliário há 17 anos na Souza Estates, e há cinco desenvolve sua incorporadora imobiliária. Há dois anos, ele juntamente com mais cinco amigos entre eles o Emerson, ex-capitão da seleção fundaram o IBC - International Business Consulting, e hoje tem mais de 60 empresas sob administração contábil, $45 Milhões USD em transações imobiliárias, e atualmente mais de 1.400 unidades sendo desenvolvidas.


IBC

https://www.ibconsulting.us/

 

Imposto de Renda: aproveite a prorrogação do prazo para tirar todas as dúvidas

Especialista orienta sobre restituição, declarações do Auxílio Emergencial, saques do FGTS e Criptoativos. 

 

A Receita Federal prorrogou por mais um mês, até 31 de maio, o prazo para declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Neste ano, está obrigado a declarar o IR quem recebeu rendimentos tributáveis igual ou superior a R$28.559,70 no ano de 2020. Após essa data, o contribuinte que apresentar a declaração estará sujeito à multa pelo atraso.

“O projeto aprovado não altera o cronograma de restituição do IR. Assim, os contribuintes que entregarem a declaração com antecedência poderão receber a restituição a partir de 31 de maio de 2021. Idosos e pessoas com deficiência física, mental ou doença grave têm prioridade para receber a restituição no primeiro lote”, explica a contadora e diretora da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário, Debora Christiane Correa. 


Câmara aprova projeto que prorroga entrega da declaração do IR para 31/07

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (13), o projeto que adia o término do prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2021, referente ao ano-calendário de 2020, para 31 de julho. O texto, que já passou pelo Senado, ainda precisa ser sancionado pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro 

A data inicial para entrega era 30 de abril, mas a Receita Federal prorrogou por mais um mês, até 31 de maio. No ano passado, o prazo também foi prorrogado por decisão administrativa, motivada pela pandemia do Coronavírus. 


Novidades na declaração do IR 2021 

Neste ano existem algumas novidades na declaração do IR. De acordo com Debora Correa, Auxílio Emergencial, saques emergenciais do FGTS, Auxílio Bem e Criptoativos precisam ser declarados. 


Auxílio Emergencial: De acordo com a contadora, o auxílio emergencial, aquele de parcelas de R$ 600 e R$ 300 reais deverão ser declarados como rendimentos tributáveis e estão obrigados a entregar a sua declaração quem recebeu no ano de 2020 a quantia de R$ 22.847,76. Ultrapassando esse valor, o contribuinte deverá fazer a devolução desse benefício aos cofres públicos.


Saques emergenciais do FGTS: Debora explica que o saque do FGTS é considerado como rendimentos isentos, ou seja, esse valor não altera a base de cálculo do imposto, mas deve ser declarado para comprovar os origens dos recursos. 


Auxílio Bem: Para esse auxílio, Debora explica que é rendimento tributável, ou seja, somará com os rendimentos recebidos das fontes pagadoras e também precisa ser declarado. 


Criptoativos: De acordo com a contadora, é preciso declarar os criptoativos. Bitcoin, altcoins e tokens ganharam códigos próprios na declaração deste ano. “O investidor deverá apurar os ganhos e perdas das suas operações e o saldo de seus investimentos de cada criptoativo do período de 31.12.2019 a 31.12.2020”, informado. 



 

Contax


Ações da bolsa: como estão os IPOs de 2021?

Empresa de locação de caminhões lidera alta, com variação de 50%; das 17 ações do ranking, apenas quatro têm desempenho positivo


A Vamos, empresa de locação de caminhões, máquinas e equipamentos, tem a ação com melhor rentabilidade entre as empresas que fizeram IPO na Bolsa de Valores em 2021. É o que aponta um levantamento realizado pelo Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país. Neste ranking, o ticker VAMO3, da Vamos, despontou na liderança, com variação positiva de 50%.

Confira o ranking completo, que considerou apenas as ações com IPO (Oferta Pública Inicial) em 2021:

Posição

Ticker

Empresa

Data do IPO

Variação até 16/04

1

VAMO3

Vamos

29/01/2021

+50,00%

2

INTB3

Intelbras

04/02/2021

+44,44%

3

CMIN3

CSN Mineração

18/02/2021

+12,59%

4

MOSI3

Mosaico

05/02/2021

+9,70%

5

ELMD3

Eletromídia

17/02/2021

-0,56%

6

JALL3

Jalles Machado

08/02/2021

-0,96%

7

ORVR3

Orizon

17/02/2021

-2,41%

8

MATD3

Mater Dei

16/04/2021

-3,67%

9

BMOB3

Bemobi

10/02/2021

-4,73%

10

ALLD3

Allied Tecnologia

12/04/2021

-5,01%

11

MBLY3

Mobly

05/02/2021

-5,24%

12

ESPA3

Espaçolaser

01/02/2021

-10,61%

13

CSED3

Cruzeiro do Sul

11/02/2021

-12,86%

14

HBRE3

HBR Realty

26/01/2021

-15,71%

15

OPCT3

OceanPact

12/02/2021

-22,42%

16

POWE3

Focus Energia

08/02/2021

-23,03%

17

WEST3

Westwing

11/02/2021

-34,92%

“A expectativa é que muitas novas empresas entrem na bolsa em 2021. Para o investidor, é importante fazer todas as análises para entender se o IPO é um bom momento de entrar como acionista. Tudo vai depender do momento em que a empresa está abrindo capital”, diz Bernardo Pascowitch, fundador e CEO do Yubb.

 

Todas as regiões do País apresentam recuo no preço do diesel no início de abril, aponta Ticket Log

Valor médio do litro do combustível foi de R$ 4,449, 0,85% abaixo do registrado no fechamento de março


O mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) registrou recuo nos preços do diesel e do diesel S-10, na comparação com o fechamento de março. O valor médio por litro do diesel apresentou queda de 0,85% e o combustível foi comercializado a R$ 4,449. Já o diesel S-10 teve redução de 0,91% e valor médio de R$ 4,497. Em todas as regiões do País, o cenário foi de baixa nos preços.

“Ambos os combustíveis apresentaram cinco aumentos consecutivos até março. Agora, com todas as regiões registrando recuos, essa sequência pode ser quebrada ao final de abril se a tendência for mantida”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

No comparativo entre as regiões, o maior recuo de preços do diesel foi registrado no Sul, baixa de 1,57%. Nos postos da região, o combustível foi comercializado a R$ 4,064, o menor valor médio do País. Já o diesel mais caro esteve no Norte, a R$ 4,735, após a região registrar também o menor recuo, de 0,21%.

O menor preço e o maior recuo do diesel S-10 também foram registrados na Região Sul. O combustível apresentou queda de 1,58% em relação ao fechamento de março, e preço médio de R$ 4,102. O cenário também se repetiu para o maior valor médio por litro e o menor recuo: no Norte, o combustível teve queda de 0,38%, e foi comercializado a R$ 4,775, a maior média entre todas as regiões brasileiras.

O estado com o diesel e o diesel S-10 de maior preço médio foi o Acre. O tipo comum foi comercializado a R$ 5,250, após redução de 1,61%. Já o tipo S-10, que registrou o maior aumento do País, de 0,08%, foi encontrado a R$ 5,283.

O aumento mais significativo de preços do diesel comum foi registrado no Amapá, de 1,52% em relação ao fechamento de março. Já o maior recuo esteve no Paraná, de 2,24%. O combustível nos postos paranaenses foi o mais barato registrado no início de abril, a R$ 4,008.

O Paraná também registrou o diesel S-10 de menor valor médio por litro, a R$ 4,039. A maior redução, neste caso, foi apresentada pela Bahia, de 2,17%.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 



Ticket Log

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Edenred

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Os jovens no mercado de trabalho

Com pouca idade, é difícil competir com outros candidatos


A adolescência é um período confuso na vida de todos. Nem crianças, mas tampouco adultos, os jovens nessa idade querem ter dos pais mais liberdade e independência e, um dos modos de conseguir isso, é com a contratação e entrada no mercado de trabalho. Entretanto, apesar de muita disposição, saúde e desejo em aprender, as empresas, em sua maioria, não oportunizam vagas de trabalho para pessoas dessa idade, já que acreditam não serem capazes de realizar as funções propostas

Parar de depender dos pais para sair, comprar coisas pessoais e até mesmo poupar dinheiro, é o desejo de muitos jovens. Porém, com o mercado de trabalho cada vez mais condensado, competitivo e, logo, mais exigente, fica difícil para esses de pouca idade e experiência, conseguirem alguma vaga. 

Desse modo, “é preciso que os jovens tenham atitude de destaque, que façam a empresa desejar ter um colaborador como ele”, explica Madalena Feliciano, gestora de carreiras e especialista em recolocação no mercado de trabalho.

De acordo com a pesquisa Juventude e Trabalho do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre 2014 e 2019, as pessoas que têm entre 15 e 29 anos perderam 14% da renda proveniente do trabalho. Isso nos mostra que, quando se veem com idade suficiente para ter uma carteira de trabalho e iniciarem no mundo dos negócios, os jovens encontram, além da dificuldade de serem contratados por não terem experiências anteriores, também outros problemas referentes à idade. Para Madalena, são elas:

  • Demonstrar a sua competência profissional;
  • Encontrar empresas que tenham a ver com a sua ambição;
  • Adquirir inteligência emocional.

“Dessas três dificuldades mais comuns, os jovens acabam por postergar, assim, a sua entrada no mercado de trabalho, de modo que  sua colocação comece a ficar cada vez mais difícil”, explica a gestora. 

Em alguns casos, mesmo estando matriculado em alguma faculdade e tendo algum tipo de formação extra, os jovens ainda assim encontram dificuldades para a sua iniciação no mercado de trabalho. Por isso, para conseguir se destacar e conseguir uma oportunidade, Madalena Feliciano dá algumas dicas:

  • Tenha inteligência emocional: Muito mais do que apenas controlar a ansiedade, uma pessoa inteligente emocionalmente consegue se portar da melhor forma nas mais variadas situações e, por isso, é muito apreciada entre os recrutadores;
  • Dedique-se ao seu currículo: Mostre a eles o que eles ainda não viram. Suas posições de liderança, capacidade de resolver rapidamente algum conflito… O que você tem a oferecer para a empresa?;
  • Nunca pare de aprender: Mesmo que já tenha um currículo com algumas formações e cursos, sempre continue em busca de conhecimento. Isso mostra que você é uma pessoa dedicada e que não fica estagnada na sua zona de conforto;
  • Na hora de buscar um emprego, tenha foco: Não adianta sair entregando mil e um currículos por aí. Decida onde, quando e porquê quer trabalhar em N empresas do segmento X. Faça como uma peneira e filtre o que de fato você quer.
  • Envolva-se em trabalhos voluntários, atividades sociais, este tipo de atitude pode trazer experiências e ainda contribuir com sua carreira

Para conseguir um emprego, “mostrar que é diferente dos outros candidatos é o que te coloca no mercado de trabalho. Apesar de ser jovem, você com certeza tem habilidades que muitas pessoas não têm. Use isso ao seu favor”, finaliza a gestora. 

 



Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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O perfil da liderança no novo capitalismo


Hoje caminhamos para um novo capitalismo, o dinheiro, antes concentrado nas grandes corporações, começa a chegar mais facilmente a empresas menores, por diferentes mecanismos, o poder também começa a ser descentralizado porque o conhecimento é disseminado de forma mais rápida e, na medida que isso ocorre, você começa a ter protagonismo vindo de onde outras partes. Antes os grandes bancos, por exemplo, dominavam o mercado, você tinha que pagar uma mensalidade para ter uma conta corrente, hoje tem várias opções gratuitas para manter uma conta.  

Nas companhias, as decisões deixam de ser adotadas lá no “Olimpo”, ou seja exclusivamente ou majoritariamente pelo presidente, esse poder está cada vez mais descentralizado de forma que os times podem decidir como contribuir para a execução da estratégia da empresa e, especialmente, no que diz respeito ao processo de inovação. É fato que ainda há uma forte direção top down pelos executivos, e ainda haverá por bastante tempo, pois a cultura não muda da noite para o dia, mas não tem como negar que os times estão mais participativos. Esse novo cenário também impõe a mudança no perfil do líder, que dentre suas características têm como destaque a orientação de servir. 

 

Antes, para tomar qualquer decisão, era necessário consultar o líder e este, o seu líder. Cada ação demandava: faço isso, faço aquilo, ou ainda: eu faço o que? A resposta, geralmente, seguia um caminho: faça isso. Agora, o líder deixa de dar a resposta correta e passa a ajudar a fazer as perguntas certas para construir, junto com o time, o caminho que precisa ser trilhado para traçar a estratégia da organização, com isso, necessariamente as pessoas se engajam muito mais. Por que? Porque elas estão opinando, se sentem ouvidas. Aqui se aplica a tão aclamada empatia, o líder se coloca no lugar do outro e entende que ele necessita das pessoas contribuindo para a estratégia. O perfil de liderança passa a ser o de uma liderança mais humana que consegue se relacionar com as pessoas, criar um ambiente adequado para  que elas deem o seu melhor. Nesse sentido, a administração via OKRs - Objectives Keys Results - se torna  fundamental, justamente por ter como pilar um modelo de gestão mais ágil, mais ajustada aos tempos em que vivemos e, principalmente, por olhar para cada indivíduo e área da empresa como elementos que compõem o todo, o que ajuda a criar um sentimento de unidade e de colaboração. 

Quanto ao questionamento: esse novo capitalismo é uma passagem para algo ainda a ser descoberto ou chegou para ficar? Tendo a achar que ainda está chegando e vem para ficar. É uma mudança muito importante. As perspectivas financeiras continuam existindo, claro, afinal a longevidade das empresas depende da geração de lucro, mas existe, na minha visão, o papel que as empresas têm não é só o de gerar lucros, mas o de contribuir para o progresso da sociedade de maneira geral. Acredito firmemente que muita coisa boa pode surgir a partir desse novo cenário.

 

 


Pedro Signorelli - tornou-se especialista na implementação do método OKR e, em 2019, criou e fundou a Pragmática Consultoria em Gestão, com o objetivo de ajudar outras organizações em suas jornadas de transformação e gestão. Nos últimos seis anos, atuou no segmento de Telecomunicações em importantes players como a Nextel, na qual fez parte de um dos maiores processos de transformação empresarial do País. Por meio da implementação do método OKR’s permitiu construir um framework de uma organização engajada, que maximiza resultados e que aprende, adaptável conforme o cenário. 

http://www.gestaopragmatica.com.br/ 


Turismo das vacinas preocupa autoridades americanas

Brasileiros estão entre os principais viajantes que buscam a vacinação nos Estados Unidos.

 

Os Estados Unidos tem sido alvo do chamado "Turismo das vacinas", o que tem despertado preocupação nas autoridades de saúde e indignação na população do país. Desde o início da vacinação em massa contra a covid-19 nos EUA, em janeiro, relatos de não-residentes que viajaram de outras localidades em busca de doses das vacinas americanas são cada vez mais frequentes. 

O Departamento de Saúde da Flórida informou que apenas em janeiro, cerca de 52 mil vacinados foram registrados como pessoas que viviam "fora da região", o que pode significar tantos quem mora em outros estados americanos quanto estrangeiros apenas viajando pelos EUA. Da mesma forma, estima-se que cerca de 25% das doses alocadas para a cidade de Nova York foram administradas em não-residentes. 

“Com o avanço do turismo das vacinas, milhares de pessoas que de fato residem nos estados onde as doses estão sendo aplicadas e são dos grupos prioritários (profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos, pessoas com comorbidades, funcionários de escolas, bombeiros e policiais) sofrem com a falta de agendamentos para vacinação, e já há relatos de escassez de vacinas em diversas localidades” – observou o advogado de imigração brasileiro/americano Felipe Alexandre. 

Para combater o problema causado pelo turismo das vacinas, Florida, Califórnia, Nova York e Texas passaram a exigir comprovantes de residência local para quem busca a vacinação, e a tendência é que outros estados adotem medidas semelhantes.  

Ainda assim, a grande maioria da população com mais de 65 anos continua sendo atendida normalmente mesmos sem apresentar estes documentos, já que para grande parte da comunidade médica a vacinação deve atender a todos, independente de onde residam ou de seus status imigratórios. Além disso, as próprias autoridades sanitárias americanas reconhecem que não há como verificar a validade dos comprovantes apresentados devido ao número limitado de funcionários e ao tempo que isso levaria. 

“Para dificultar ainda mais o controle do turismo de vacinas, existem muitos estrangeiros que não moram nos Estados Unidos, mas possuem imóveis registrados no país, e podem, portanto, se declararem como residentes para “driblar” as autoridades americanas. Muitos brasileiros têm conseguido se vacinar nos EUA desta forma” – frisou Felipe Alexandre, que também é fundador da AG Immigration, escritório americano que tem auxiliado centenas de brasileiros com seus processos de imigração para os Estados Unidos. 

De fato o Brasil, juntamente com o México, são os países que mais tem movimentado o turismo de vacinas nos EUA. Devido a proximidade, milhares de mexicanos tem atravessado as fronteiras, especialmente com o Texas, atrás das doses de imunização. Já para os brasileiros a busca pelas vacinas americanas exige uma logística maior, uma vez que apenas cidadãos americanos, portadores de green card e algumas outras exceções podem atualmente voar do Brasil para os EUA, devido as restrições impostas pela pandemia ao país. 

Os brasileiros interessados nas vacinas, em geral pessoas com maior recurso financeiro, tem viajado inicialmente para países que não sofrem com as mesmas restrições do Brasil, onde permanecem por 14 dias (período de quarentena) e realizam testes de covid-19 antes da viagem aos EUA. Ao finalmente chegar na América, o próximo passo do “turista da vacina” é descobrir aonde estão sendo oferecidas as chamadas “sobra de doses”, isto porque após um dia inteiro de vacinação nos EUA existe a possibilidade de haver uma sobra de doses de imunizantes que não podem ser reaproveitados no dia seguinte, e que portando são administradas para quem se dispor a ficar horas aguardando em filas enormes do lado de fora dos centros de vacinação. 

“A informação das filas para sobra de vacinas se espalhou rapidamente pela comunidade brasileira nos EUA, principalmente em Orlando e Miami. São muitos os relatos de brasileiros que conseguiram ser vacinados mesmo sem morarem no país ou sem fazerem parte do grupo prioritário para receber a vacinação neste momento. Segundo estes relatos foi preciso apenas apresentar um documento de identificação, como uma carteira de motorista ou o passaporte, para receber a desejada dose” – informou Felipe Alexandre. 

Além disso, determinadas vacinas também já estão disponíveis em grandes supermercados e farmácias como Walmart, Walgreens, CVS e Publix, com horário marcado para quem pertencer aos grupos prioritários, sem que seja exigida comprovação de residência local. 

Embora de fato muitos estrangeiros tenham conseguido, o turismo das vacinas é uma prática arriscada e que deve ser cada vez mais combatida nos próximos meses. Não há unanimidade quanto aos procedimentos e cada local tem suas próprias regras. Além disso, existe um debate moral e ético que deve ser considerado na hora de buscar a imunização na frente de pessoas que de fato precisam ser tratadas como prioridade. 

“Embora seja compreensível que as pessoas estejam preocupadas com o contágio e busquem se vacinar o mais breve possível, é preciso ter em mente que para que alguns sejam vacinados desta forma outras pessoas mais necessitadas ficarão sem a vacina. Especialmente neste momento em que o novo governo americano está buscando adotar medidas mais acolhedoras e inclusivas para a chegada de estrangeiros na América, o turismo das vacinas acaba sendo prejudicial para a imagem de outras nações nos Estados Unidos” – completou Felipe Alexandre.

 


Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo “American Institute of Legal Counsel” como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA


 

AG Immigration

https://agimmigration.law/

Fone: +1 (407) 728-6033 (11) 4210-3678 

e-mail: info@agimmigration.law  


Educação: não acaba quando termina

2020 nos mostrou ainda mais o quão importante é NUNCA parar de estudar na vida. Se já vivíamos na era em que a aprendizagem acontece ao longo de toda a nossa vida e não em um período determinado (na escola, por exemplo), vemos que hoje o indivíduo tem a capacidade de aprender independentemente da idade, forma e  o contexto na qual ele está inserido. 

Sabemos que há uma uma necessidade emergente e contínua de aprendizado por meio de outros formatos depois da formação profissional e este ano nos mostrou que as possibilidades para isso acontecer são inúmeras! Processos de aprendizagem customizados e pensados no aluno, o estímulo a autoaprendizagem, o ensino híbrido (entre encontros síncronos e assíncronos) e a ampliação de métodos inovadores que estimulam o aprendizado de maneiras diferentes, como gamificação, apps, trilhas de aprendizagem e pílulas do conhecimento, são apenas alguns exemplos de como podemos viver aprendendo.

 

Investir no lifelong learning (aprendizado ao longo da vida, em inglês) significa estimular de maneira voluntária, proativa e permanente o desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo, a partir destas diversas experiências de aprendizagem. Além do ambiente educacional em si, o conceito tem sido adotado no ambiente corporativo para incentivar o fortalecimento de uma cultura organizacional que valorize o processo de aprendizagem entre os profissionais. Afinal, em um mercado de trabalho tão competitivo, já não basta ao profissional o domínio de uma função. É preciso um processo de formação contínuo, que o ajude a desenvolver um conjunto de habilidades pessoais e profissionais para lidar com os desafios do ambiente corporativo e do mercado de trabalho.

 

Após estas reflexões, penso que aprender ao longo da vida é fundamental para buscar se aperfeiçoar e aprofundar em seus conhecimentos para suportar as demandas da própria vida pessoal e profissional. Sabemos que tudo muda e de maneira extremamente rápida. É preciso nos adaptar e readaptar à inúmeras transformações e sermos interessantes ao mundo do trabalho.

Aprender ao longo da vida é uma necessidade de todos!

 



Flora Alves - CLO da SG – Aprendizagem Corporativa e idealizadora do Trahentem®


JOVENS RESPONDEM QUAL É A PRIORIDADE NA ESCOLHA DE UMA VAGA

Entenda quais são as principais motivações dos mais novos para as oportunidades de atuação no mercado de trabalho


Quais aspectos são considerados relevantes na escolha de uma vaga de estágio, emprego ou aprendizagem? Para entender como os jovens encaram essa questão, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “além da remuneração, qual é sua prioridade mais importante na escolha de uma vaga?”. O estudo ficou no ar entre 22 de fevereiro e 5 de março de 2021 e contou com a participação de 47.350 brasileiros entre 15 e 29 anos.  

A maioria (54,7% ou 25.920) dos respondentes, apontou como o principal critério as oportunidades de promoção e crescimento. Para o analista de treinamentos do Nube, Everton Santos, os profissionais atualizam suas habilidades e certificações em busca de ascensão e visibilidade. “Portanto, dispor de um ambiente estruturalmente apto para acolher o indivíduo é um diferencial para a empresa fornecer”, destaca. De acordo com ele, a entidade quando oferece esse tipo de iniciativa, aumenta a motivação e engajamento dos times.  

Para 19,5% (9.247) dos participantes, satisfação pessoal com as atividades desenvolvidas é o principal ponto. O especialista explica como estar feliz com as incumbências pode movimentar a escolha, trazendo novas descobertas e aumentando a notoriedade da pessoa no mercado. “Realizar uma auto análise a fim de alinhar seus valores aos propósitos da corporação pode nortear melhores ações de transformação individual e do contexto corporativo”, comenta.  

Uma vaga oferecendo equilíbrio entre labor e vida fora do escritório é a ambição de outros 13,7% (6.508). “É importante garantir espaços em sua rotina para o autocuidado e à qualidade de vida, discernindo com mais clareza as metas e objetivos a serem alcançados dentro da organização. Por sua vez, a companhia pode adotar medidas visando aumentar o engajamento de seus colaboradores a respeito da manutenção do bem estar e boas práticas”, complementa Santos. 

Já 7% (3.355) querem fazer algo significativo para a sociedade. Segundo o analista, elencar escopos é natural para o ser humano e isso se reflete nas escolhas profissionais. “Fazer parte de uma entidade com responsabilidades além do negócio, como questões sociais ou ambientais, relacionadas à diversidade e respeito à liberdade de expressão, gera identificação por parte dos seus funcionários. Isso melhora a satisfação de suas equipes e a qualidade dos resultados apresentados, possibilitando o exercício da cidadania para as equipes”.  

Por fim, 4,9% (2.320) prezam pela segurança no trabalho, sem riscos de desligamento. “São diversas as variáveis a serem analisadas”, destaca o analista. Para esses, “é importante compreender o mercado de acordo com sua função, a instabilidade da empresa em tempos de crise e o seu desenvolvimento pessoal frente às entregas realizadas”, continua. 

Santos finaliza destacando a importância de ficar antenado à realidade atual e à economia porque isso também ajudará na caminhada. “O cenário é incerto, por isso se manter informado, solicitar feedbacks à gestão e realizar boas entregas pode auxiliar a sustentar sua colocação”, conclui. 

 


Fonte: Everton Santos, analista de treinamento do Nube

www.nube.com.br


Solidariedade empresarial é uma das grandes lições da pandemia

Evoluir, constantemente, nas pautas relativas à sustentabilidade é uma das diretrizes de toda empresa responsável. Isso significa respeitar os aspectos socioambientais, zelar pelo bem-estar e desenvolvimento dos colaboradores e das comunidades onde atua, promover a diversidade e a inclusão e – depois do surgimento da pandemia do novo coronavírus – também praticar a solidariedade. Olhando para trás, um ano após o início do período de isolamento social no Brasil, e para o agora, percebe-se que uma das grandes lições para o mundo corporativo foi realmente esta: a relevância da generosidade e do investimento filantrópico como forma de contribuição para a solução de problemas da sociedade. Posicionamento estratégico pelo qual as organizações serão ainda mais cobradas.

Esse movimento já mostrou sua força ao longo de 2020, quando, de maneira emergencial, milhares de companhias realizaram doações pontuais para minimizar situações críticas. Alguns exemplos são a compra de equipamentos e insumos médico-hospitalares para hospitais e outras instituições, bem como a distribuição de alimentos, medicamentos, material de limpeza e higiene, roupas e calçados a famílias e entidades impactadas pela crise provocada pela Covid-19, entre outras iniciativas, nem sempre atreladas ao aporte financeiro. Tudo isso deixou em evidência, dentro e fora das companhias, o quanto o espírito colaborativo é essencial para enfrentar desafios globais, especialmente porque as corporações estão inseridas em uma sociedade onde todos dependem uns dos outros.

É fundamental, portanto, transformar a solidariedade empresarial em uma cultura organizacional, com legitimidade, autenticidade, convicção e coerência, em vez de apenas mantê-la como um recurso momentâneo. Em outras palavras, ampliar o foco, desenvolver um propósito e estabelecer um novo compromisso, de longo prazo, com as comunidades, de modo a contribuir efetivamente para um mundo melhor. Neste momento em que tanto se fala na importância de se construir um legado, nada mais natural do que se sensibilizar com as dificuldades do outro, valorizar o ser humano e, consequentemente, aprimorar o apoio social – o que vai muito além de realizar doações, mesmo que de maneira estruturada.

E, se essa reflexão, por si só, não for suficiente para garantir empresas sempre preocupadas com a responsabilidade socioambiental e com a geração de impactos positivos para a população, vale lembrar que os resultados das companhias não estão mais relacionados somente aos indicadores financeiros. Existe uma transformação tanto no posicionamento do consumidor – cada vez mais consciente e preferindo as marcas que prezem pela sustentabilidade –, quanto dos investidores. Muitos já não se interessam por negócios que não contemplem a tão comentada sigla, em inglês, ESG (environmental, social and corporate governance). Outros estão de olho no engajamento das corporações em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Todo esse panorama indica que atuar com base nessas estratégias, que agregam, fortemente, o senso de solidariedade, é um caminho sem volta. A empresa que quiser prosperar e assegurar a perenidade precisa, também, pensar e desenvolver o seu entorno. Não há mais espaço para buscar somente metas e resultados, sem dar atenção à consolidação de um propósito mais amplo. Ou seja, à implementação de uma gestão que tenha a humanização entre os pilares do negócio e que contribua para uma transformação social verdadeira.

 



Dênio de Oliveira - presidente da Bem Brasil Alimentos, fabricante 100% brasileira de batata pré-frita congelada e líder em vendas no país.


Como a LGPD afeta o comportamento dos comerciantes?


Muito se tem ouvido falar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E como será que fica essa questão agora na Black Friday? Com a chegada da pandemia em 2020, o comportamento dos consumidores mudou e agora a preferência é realizar compras pela internet. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa recente encomendada pelo Google e realizada pela Provokers, 40% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday exclusivamente de forma digital este ano.

Com essa tendência, os consumidores precisam ficar por dentro dos seus direitos garantidos pela LGPD, que traz a obrigação das empresas de criar um sistema de proteção das informações pessoais dos consumidores, que geram a possibilidade de identificação das pessoas. Isso é um direito à privacidade. Quando falamos das relações de compra e venda existe um detalhe que o consumidor tem o direito de saber: qual a finalidade do uso dos seus dados pessoais, como vai ser usado, quais os mecanismos de proteção que a empresa oferece - é um dever da organização criar esse sistema de proteção e avisar de alguma forma o seu cliente.

Exemplificando na prática o que eu quis dizer acima, alguma vez você foi ao shopping trocar uma mercadoria que ganhou de presente e o vendedor exigiu que você fizesse um cadastro só para realizar aquela troca? Quando isso acontecer, é preciso ter em mente que a loja deve dizer para que eles precisam dos seus dados - nem que seja para enviar novidades sobre os produtos ou descontos por email (o famoso e-mail marketing), mas você precisa saber qual a finalidade daquilo.

Essa atenção deve ser redobrada em uma época como a Black Friday, onde o consumo de mercadorias tende a aumentar. As empresas precisam se preparar para a data, e informar seus consumidores sobre a finalidade da coleta de dados pessoais e o mesmo precisa se atentar e decidir se quer ou não informar os seus dados. Caso contrário, isso pode gerar um problema judicial.


Como o consumidor pode se proteger?

Antes de efetuar uma compra online, o consumidor deverá verificar se o site oferece informações sobre a empresa, se tem certificado de segurança, se possui telefone para contato caso dê algum problema com a compra, que são direitos clássicos. Em casos de problemas com os dados em compras online, a LGPD é aplicada da mesma forma do que em situações de compras presenciais: a empresa vai exigir somente os dados necessários para a realização da venda e demonstrar qual é a finalidade de uso desses dados. Tudo isso tem que ser mostrado na hora do preenchimento do cadastro.


A Lei entra em vigor em 2021

Apesar das penalidades da lei entrar em vigor apenas no dia 01 de agosto de 2021, já existem casos em que o direito do consumidor permite a aplicação de uma multa, no momento em que há uma denúncia de uma empresa que utilizou os dados de alguma forma sem avisar, com fundamento no direito do consumidor.

Podemos citar como um exemplo recente o caso da construtora Cyrela, em que uma consumidora recebeu uma ligação indesejada de uma empresa oferecendo serviços de decoração. A moça havia acabado de comprar um imóvel da construtora e esse contato estava vinculado a empresa, ou seja, a Cyrela compartilhou os dados pessoais da consumidora com a empresa de decoração, sem pedir permissão. O caso finalizou na justiça com uma indenização de 10 mil reais.

Portanto, a LGPD tem um papel muito importante na proteção de dados pessoais. Sabemos que hoje em dia, com a tecnologia, está cada vez mais fácil o uso de dados para aplicação de golpes. A Black Friday é um momento de consumir com prazer, sem preocupações, mas para isso requer uma atenção dobrada de quem está comprando e, por outro lado, um reforço maior de proteção da parte das empresas com os seus consumidores, a fim de estar em conformidade com a lei.





Rubens Leite - advogado e sócio-gestor da RGL Advogados.


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