Pesquisar no Blog

terça-feira, 20 de abril de 2021

Educação: não acaba quando termina

2020 nos mostrou ainda mais o quão importante é NUNCA parar de estudar na vida. Se já vivíamos na era em que a aprendizagem acontece ao longo de toda a nossa vida e não em um período determinado (na escola, por exemplo), vemos que hoje o indivíduo tem a capacidade de aprender independentemente da idade, forma e  o contexto na qual ele está inserido. 

Sabemos que há uma uma necessidade emergente e contínua de aprendizado por meio de outros formatos depois da formação profissional e este ano nos mostrou que as possibilidades para isso acontecer são inúmeras! Processos de aprendizagem customizados e pensados no aluno, o estímulo a autoaprendizagem, o ensino híbrido (entre encontros síncronos e assíncronos) e a ampliação de métodos inovadores que estimulam o aprendizado de maneiras diferentes, como gamificação, apps, trilhas de aprendizagem e pílulas do conhecimento, são apenas alguns exemplos de como podemos viver aprendendo.

 

Investir no lifelong learning (aprendizado ao longo da vida, em inglês) significa estimular de maneira voluntária, proativa e permanente o desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo, a partir destas diversas experiências de aprendizagem. Além do ambiente educacional em si, o conceito tem sido adotado no ambiente corporativo para incentivar o fortalecimento de uma cultura organizacional que valorize o processo de aprendizagem entre os profissionais. Afinal, em um mercado de trabalho tão competitivo, já não basta ao profissional o domínio de uma função. É preciso um processo de formação contínuo, que o ajude a desenvolver um conjunto de habilidades pessoais e profissionais para lidar com os desafios do ambiente corporativo e do mercado de trabalho.

 

Após estas reflexões, penso que aprender ao longo da vida é fundamental para buscar se aperfeiçoar e aprofundar em seus conhecimentos para suportar as demandas da própria vida pessoal e profissional. Sabemos que tudo muda e de maneira extremamente rápida. É preciso nos adaptar e readaptar à inúmeras transformações e sermos interessantes ao mundo do trabalho.

Aprender ao longo da vida é uma necessidade de todos!

 



Flora Alves - CLO da SG – Aprendizagem Corporativa e idealizadora do Trahentem®


JOVENS RESPONDEM QUAL É A PRIORIDADE NA ESCOLHA DE UMA VAGA

Entenda quais são as principais motivações dos mais novos para as oportunidades de atuação no mercado de trabalho


Quais aspectos são considerados relevantes na escolha de uma vaga de estágio, emprego ou aprendizagem? Para entender como os jovens encaram essa questão, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “além da remuneração, qual é sua prioridade mais importante na escolha de uma vaga?”. O estudo ficou no ar entre 22 de fevereiro e 5 de março de 2021 e contou com a participação de 47.350 brasileiros entre 15 e 29 anos.  

A maioria (54,7% ou 25.920) dos respondentes, apontou como o principal critério as oportunidades de promoção e crescimento. Para o analista de treinamentos do Nube, Everton Santos, os profissionais atualizam suas habilidades e certificações em busca de ascensão e visibilidade. “Portanto, dispor de um ambiente estruturalmente apto para acolher o indivíduo é um diferencial para a empresa fornecer”, destaca. De acordo com ele, a entidade quando oferece esse tipo de iniciativa, aumenta a motivação e engajamento dos times.  

Para 19,5% (9.247) dos participantes, satisfação pessoal com as atividades desenvolvidas é o principal ponto. O especialista explica como estar feliz com as incumbências pode movimentar a escolha, trazendo novas descobertas e aumentando a notoriedade da pessoa no mercado. “Realizar uma auto análise a fim de alinhar seus valores aos propósitos da corporação pode nortear melhores ações de transformação individual e do contexto corporativo”, comenta.  

Uma vaga oferecendo equilíbrio entre labor e vida fora do escritório é a ambição de outros 13,7% (6.508). “É importante garantir espaços em sua rotina para o autocuidado e à qualidade de vida, discernindo com mais clareza as metas e objetivos a serem alcançados dentro da organização. Por sua vez, a companhia pode adotar medidas visando aumentar o engajamento de seus colaboradores a respeito da manutenção do bem estar e boas práticas”, complementa Santos. 

Já 7% (3.355) querem fazer algo significativo para a sociedade. Segundo o analista, elencar escopos é natural para o ser humano e isso se reflete nas escolhas profissionais. “Fazer parte de uma entidade com responsabilidades além do negócio, como questões sociais ou ambientais, relacionadas à diversidade e respeito à liberdade de expressão, gera identificação por parte dos seus funcionários. Isso melhora a satisfação de suas equipes e a qualidade dos resultados apresentados, possibilitando o exercício da cidadania para as equipes”.  

Por fim, 4,9% (2.320) prezam pela segurança no trabalho, sem riscos de desligamento. “São diversas as variáveis a serem analisadas”, destaca o analista. Para esses, “é importante compreender o mercado de acordo com sua função, a instabilidade da empresa em tempos de crise e o seu desenvolvimento pessoal frente às entregas realizadas”, continua. 

Santos finaliza destacando a importância de ficar antenado à realidade atual e à economia porque isso também ajudará na caminhada. “O cenário é incerto, por isso se manter informado, solicitar feedbacks à gestão e realizar boas entregas pode auxiliar a sustentar sua colocação”, conclui. 

 


Fonte: Everton Santos, analista de treinamento do Nube

www.nube.com.br


Solidariedade empresarial é uma das grandes lições da pandemia

Evoluir, constantemente, nas pautas relativas à sustentabilidade é uma das diretrizes de toda empresa responsável. Isso significa respeitar os aspectos socioambientais, zelar pelo bem-estar e desenvolvimento dos colaboradores e das comunidades onde atua, promover a diversidade e a inclusão e – depois do surgimento da pandemia do novo coronavírus – também praticar a solidariedade. Olhando para trás, um ano após o início do período de isolamento social no Brasil, e para o agora, percebe-se que uma das grandes lições para o mundo corporativo foi realmente esta: a relevância da generosidade e do investimento filantrópico como forma de contribuição para a solução de problemas da sociedade. Posicionamento estratégico pelo qual as organizações serão ainda mais cobradas.

Esse movimento já mostrou sua força ao longo de 2020, quando, de maneira emergencial, milhares de companhias realizaram doações pontuais para minimizar situações críticas. Alguns exemplos são a compra de equipamentos e insumos médico-hospitalares para hospitais e outras instituições, bem como a distribuição de alimentos, medicamentos, material de limpeza e higiene, roupas e calçados a famílias e entidades impactadas pela crise provocada pela Covid-19, entre outras iniciativas, nem sempre atreladas ao aporte financeiro. Tudo isso deixou em evidência, dentro e fora das companhias, o quanto o espírito colaborativo é essencial para enfrentar desafios globais, especialmente porque as corporações estão inseridas em uma sociedade onde todos dependem uns dos outros.

É fundamental, portanto, transformar a solidariedade empresarial em uma cultura organizacional, com legitimidade, autenticidade, convicção e coerência, em vez de apenas mantê-la como um recurso momentâneo. Em outras palavras, ampliar o foco, desenvolver um propósito e estabelecer um novo compromisso, de longo prazo, com as comunidades, de modo a contribuir efetivamente para um mundo melhor. Neste momento em que tanto se fala na importância de se construir um legado, nada mais natural do que se sensibilizar com as dificuldades do outro, valorizar o ser humano e, consequentemente, aprimorar o apoio social – o que vai muito além de realizar doações, mesmo que de maneira estruturada.

E, se essa reflexão, por si só, não for suficiente para garantir empresas sempre preocupadas com a responsabilidade socioambiental e com a geração de impactos positivos para a população, vale lembrar que os resultados das companhias não estão mais relacionados somente aos indicadores financeiros. Existe uma transformação tanto no posicionamento do consumidor – cada vez mais consciente e preferindo as marcas que prezem pela sustentabilidade –, quanto dos investidores. Muitos já não se interessam por negócios que não contemplem a tão comentada sigla, em inglês, ESG (environmental, social and corporate governance). Outros estão de olho no engajamento das corporações em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Todo esse panorama indica que atuar com base nessas estratégias, que agregam, fortemente, o senso de solidariedade, é um caminho sem volta. A empresa que quiser prosperar e assegurar a perenidade precisa, também, pensar e desenvolver o seu entorno. Não há mais espaço para buscar somente metas e resultados, sem dar atenção à consolidação de um propósito mais amplo. Ou seja, à implementação de uma gestão que tenha a humanização entre os pilares do negócio e que contribua para uma transformação social verdadeira.

 



Dênio de Oliveira - presidente da Bem Brasil Alimentos, fabricante 100% brasileira de batata pré-frita congelada e líder em vendas no país.


Como a LGPD afeta o comportamento dos comerciantes?


Muito se tem ouvido falar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E como será que fica essa questão agora na Black Friday? Com a chegada da pandemia em 2020, o comportamento dos consumidores mudou e agora a preferência é realizar compras pela internet. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa recente encomendada pelo Google e realizada pela Provokers, 40% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday exclusivamente de forma digital este ano.

Com essa tendência, os consumidores precisam ficar por dentro dos seus direitos garantidos pela LGPD, que traz a obrigação das empresas de criar um sistema de proteção das informações pessoais dos consumidores, que geram a possibilidade de identificação das pessoas. Isso é um direito à privacidade. Quando falamos das relações de compra e venda existe um detalhe que o consumidor tem o direito de saber: qual a finalidade do uso dos seus dados pessoais, como vai ser usado, quais os mecanismos de proteção que a empresa oferece - é um dever da organização criar esse sistema de proteção e avisar de alguma forma o seu cliente.

Exemplificando na prática o que eu quis dizer acima, alguma vez você foi ao shopping trocar uma mercadoria que ganhou de presente e o vendedor exigiu que você fizesse um cadastro só para realizar aquela troca? Quando isso acontecer, é preciso ter em mente que a loja deve dizer para que eles precisam dos seus dados - nem que seja para enviar novidades sobre os produtos ou descontos por email (o famoso e-mail marketing), mas você precisa saber qual a finalidade daquilo.

Essa atenção deve ser redobrada em uma época como a Black Friday, onde o consumo de mercadorias tende a aumentar. As empresas precisam se preparar para a data, e informar seus consumidores sobre a finalidade da coleta de dados pessoais e o mesmo precisa se atentar e decidir se quer ou não informar os seus dados. Caso contrário, isso pode gerar um problema judicial.


Como o consumidor pode se proteger?

Antes de efetuar uma compra online, o consumidor deverá verificar se o site oferece informações sobre a empresa, se tem certificado de segurança, se possui telefone para contato caso dê algum problema com a compra, que são direitos clássicos. Em casos de problemas com os dados em compras online, a LGPD é aplicada da mesma forma do que em situações de compras presenciais: a empresa vai exigir somente os dados necessários para a realização da venda e demonstrar qual é a finalidade de uso desses dados. Tudo isso tem que ser mostrado na hora do preenchimento do cadastro.


A Lei entra em vigor em 2021

Apesar das penalidades da lei entrar em vigor apenas no dia 01 de agosto de 2021, já existem casos em que o direito do consumidor permite a aplicação de uma multa, no momento em que há uma denúncia de uma empresa que utilizou os dados de alguma forma sem avisar, com fundamento no direito do consumidor.

Podemos citar como um exemplo recente o caso da construtora Cyrela, em que uma consumidora recebeu uma ligação indesejada de uma empresa oferecendo serviços de decoração. A moça havia acabado de comprar um imóvel da construtora e esse contato estava vinculado a empresa, ou seja, a Cyrela compartilhou os dados pessoais da consumidora com a empresa de decoração, sem pedir permissão. O caso finalizou na justiça com uma indenização de 10 mil reais.

Portanto, a LGPD tem um papel muito importante na proteção de dados pessoais. Sabemos que hoje em dia, com a tecnologia, está cada vez mais fácil o uso de dados para aplicação de golpes. A Black Friday é um momento de consumir com prazer, sem preocupações, mas para isso requer uma atenção dobrada de quem está comprando e, por outro lado, um reforço maior de proteção da parte das empresas com os seus consumidores, a fim de estar em conformidade com a lei.





Rubens Leite - advogado e sócio-gestor da RGL Advogados.


Agricultura de precisão e adubação ambientalmente correta

Em sua propriedade o produtor rural Vicente iniciou um diagnóstico do solo para avaliar a necessidade de fertilizantes. O objetivo era reduzir o custo com a aplicação de fertilizantes. Foi sabendo sobre a utilidade da agricultura de precisão que Vicente encontrou o caminho para fornecer a dose necessária de uma maneira muito localizada.

 

O termo agricultura de precisão, frequentemente abreviado como AP, é um conceito de gestão agrícola moderna que usa técnicas digitais para monitorar e otimizar os processos de produção agrícola. O principal objetivo desta ferramenta é a otimização. Em vez de aplicar uma quantidade igual de fertilizante em uma área inteira, a agricultura de precisão leva em conta as variações dentro da área e aplica doses de fertilizante de acordo com as variações. Isso permite otimizar o uso de fertilizantes, reduzir custos e diminuir o impacto ambiental.

 

“O processo ainda está em andamento, mas quando terminar, poderei saber os teores de nutrientes e o pH quase por metro quadrado”, explica Vicente.

 

Este diagnóstico é ainda mais importante porque, entre 2013, Vicente iniciou o plantio de duas safras, com soja e milho, em sua propriedade de 1000 ha. O manejo foi então alongado e a questão da adubação veio à tona. “Adubar duas culturas representou um custo significativo. Meu objetivo é ser capaz de usar o fertilizante certo no lugar certo”, explica Vicente.

 

O sucesso de uma propriedade não está somente em ter altos rendimentos das culturas, mas também ter um bom retorno econômico. “Nosso desafio está na qualidade da nossa produção, mas também no aspecto ambiental. A agricultura de precisão torna possível atender a esses dois critérios ", diz Vicente.

 

O objetivo da agricultura de precisão é homogeneizar o rendimento das safras, fornecendo a dose certa de fertilizante necessária. Pode, portanto, impactar o balanço econômico da fazenda de duas maneiras: ou, como na propriedade do Vicente, permite reduzir despesas otimizando a compra de fertilizantes, ou permite aumentar a produtividade em certas áreas que anteriormente eram mal adubadas.

 

Mediante o uso da agricultura de precisão é possível obter os mapas de produtividade da propriedade do Vicente. "Os mapas de produtividade são importantes, mas não foram feitos para pendurar na parede, onde fica muito bonito. Eles são sobrepostos aos mapas de diagnósticos do solo, o que fazem tomar maior importância", reitera Vicente.

 

Só é possível alcançar esse resultado, se houver primeiro investimento no processo. O diagnóstico realizado por Vicente representa, por si só, um investimento monetário por hectare. O equipamento para modular a informação também representa um investimento significativo. No entanto, a economia feita com a redução do volume de fertilizantes e outros insumos pode reembolsar rapidamente os custos da aplicação da agricultura de precisão.

 

Com o crescente uso de fertilizantes e produtos fitossanitários foi necessário otimizar o uso para proteger as pessoas e o meio ambiente. A agricultura de precisão conta com ferramentas tecnológicas que auxiliam o agricultor a tomar as melhores decisões possíveis para suas safras, se tornando a ponta de lança da agricultura sustentável.

 

Com objetivo de melhorar a percepção da população em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes, foi estabelecida no Brasil, em 2016, a iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV). A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.

 




 

Valter Casarin - engenheiro agrônomo da iniciativa Nutrientes para a Vida

 

 

Permutas são usadas para alavancar vendas em São Paulo

Parceria busca auxiliar empresas
Freepik

Ferramenta é utilizada no projeto Comércio Brasil, desenvolvido pelo Sebrae e a Fundação Instituto de Administração (FIA). Objetivo é de que pequenas e médias empresas tenham uma nova alternativa para manter seus estabelecimentos em funcionamento

 

Em momentos de crise, a união faz a força e as parcerias são fundamentais para manter as atividades em funcionamento. A pandemia trouxe um cenário desolador para pequenas e médias empresas. De acordo com o Relatório Global sobre a Situação das Pequenas Empresas, desenvolvido pelo Facebook, o fechamento dessas empresas aumentou significativamente no início de 2021, sendo que 24% declararam fechamento em fevereiro deste ano contra os 16% da média global de outubro de 2020. É a maior taxa de encerramento de atividades desde maio do ano passado, quando foram registrados 29% de fechamento.

Em São Paulo, o projeto Comércio Brasil desenvolvido entre o Sebrae e a Fundação Instituto de Administração (FIA) busca a conexão e facilitar o relacionamento entre micro e pequenas empresas e compradores (atacado, varejo e representantes comerciais) desde 2016 como forma de identificar oportunidades de negócios e, consequentemente, manter a abertura e o crescimento de empresas. A novidade dessa parceria é a possibilidade de conexão entre empresas fornecedoras e compradoras e o apoio mútuo por meio de permutas.

No início do ano, a XporY.com se tornou a plataforma de permutas oficial do Sebrae e será usada como ferramenta disponível para o projeto Comércio Brasil, que está em atividade desde 2020 em São Paulo. O objetivo é fornecer às empresas que participam do projeto uma alternativa de negócios que não envolva dinheiro, já que muitas empresas passam por dificuldades em movimentar seus estoques e sofrem com a ociosidade dos serviços, deixando os fluxos de caixa parados.

De acordo com o sócio-fundador da XporY.com, Rafael Barbosa, as permutas multilaterais são alternativas importantes para que empresas atingidas pela crise provocada pela pandemia possam continuar movimentando seus negócios. “Dessa forma, o empresário, profissional liberal ou autônomo, além de movimentar seus negócios e acabar com a ociosidade, adquire produtos ou serviços que podem ser usados na manutenção ou compra de matérias-primas para manter as atividades da empresa, sem o uso de dinheiro”, explica Barbosa.

Inicialmente, a opção por fazer negócios por meio de permutas será sugerida aos participantes do projeto por meio dos agentes de mercado, profissionais especializados em identificar oportunidades de negócios e que realizam a intermediação entre as empresas fornecedoras e os compradores. Essas empresas terão a oportunidade de cadastrar suas ofertas gratuitamente na plataforma de permutas, ganhar maior alcance de divulgação para novos possíveis compradores e realizar transações com outras empresas interessadas em seus produtos ou serviços.

“Após essa etapa, a oferta estará disponível para que qualquer interessado entre os mais de 10 mil membros cadastrados na empresa possa adquirir. Após fechar a venda, o ofertante recebe créditos em moedas digitais, que serão usados para adquirir qualquer produto ou serviço que esteja disponível para negócio”, explica Barbosa.


Projeto Comércio Brasil 

De acordo com o coordenador de processos da FIA, Gustavo Buoro, as permutas multilaterais são alternativas para que as empresas também possam criar novas redes de relacionamento. “A fundação se torna uma entidade facilitadora nessa relação, apresentando as oportunidades que a ferramenta oferecida pela XporY.com pode proporcionar no âmbito do projeto”, destaca Buoro.

O coordenador ainda destaca que o projeto é realizado em ciclos de seis meses e busca contemplar 2.140 empresas por ciclo. Na primeira etapa, o projeto contrata pessoas que atuarão como agentes de mercados e seleciona as empresas fornecedoras. Nos cinco meses restantes, são feitas quatro reuniões individuais e uma geral mensalmente com o objetivo de estreitar os relacionamentos entre as empresas fornecedoras e compradores. Cada agente de mercado é treinado para atuar na plataforma de permutas e fica responsável pelo atendimento de até 20 fornecedores.

“O objetivo é que essas empresas tenham condições de atender às demandas das empresas compradoras e, assim, consigam alavancar suas vendas por meio do projeto e também usando o apoio e a estrutura do Sebrae. A expectativa é que esse projeto se fortaleça e, com isso, tenha condições de manter as atividades e o crescimento”, conclui Gustavo Buoro.


Como construir uma comunicação 360° para a sua empresa?

Com a chegada da tecnologia e o boom da internet que se intensificou, principalmente nos últimos anos com a chegada das redes sociais, muitas empresas precisaram criar formas de aparecer no mundo digital. 

E junto com essa tendência, a comunicação também vem enfrentando um processo de transformação, onde hoje já existem diversos canais, que exigem diferentes linguagens, em que as empresas precisam estar presentes. 

E como ter uma comunicação completa em anos digitais? Confira algumas dicas abaixo: 

Invista nas redes sociais: as redes sociais se tornaram canais essenciais para a comunicação de uma empresa, pois são ferramentas que permitem linguagens diversas com diferentes públicos. 

No Linkedin, por exemplo, é interessante criar posts para atingir empresas, CEOs, ou profissionais de RH, pois é lá que eles se encontram. 

Já o Instagram e o Facebook, permitem uma linguagem mais humana, com vídeos, fotos e até reels - que já comentamos muito por aqui.

 

Tenha um site seguro: a maioria das empresas sabe a importância de ter um site hoje em dia, mas o que muitas delas não sabem é que, nem sempre, o site é considerado seguro. 

Por isso, verifique se o seu site é seguro, pois assim torna-se possível fazer com que ações de marketing digital se tornem mais assertivas.

 

Aposte em uma assessoria de imprensa: uma outra forma de intensificar a comunicação da sua empresa é investindo em um serviço de assessoria de imprensa. 

A ideia é participar de matérias jornalísticas, de forma orgânica, sendo TVs, Rádios, Jornais impressos, Portais e revistas. Saiba mais sobre este serviço aqui.

 

Faça campanha no Google: depois de verificar se o site é seguro, outra estratégia de comunicação é criar campanhas no Google Ads para manter seu site nas primeiras posições de busca do Google. 

Dessa forma, é possível que mais pessoas te encontrem e se tornem possíveis clientes.

 

Blog: ter uma aba de blog no seu site, assim como temos aqui na Comunica PR, é uma outra forma de também atrair possíveis clientes, só que por meio de conteúdos. 

Pense em temas que atendam as dores dos seus clientes e responda as principais dúvidas sobre ele. 

Neste item, também vale ressaltar que as estratégias de SEO são bem-vindas.

 


Beatriz Destefani Augusto - jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, agência de Relações Públicas


Com falta de espaços nos aviões, frete internacional registra 30% de aumento, apontam Despachantes Aduaneiros

 Entraves no setor marítimo e demanda por carga aérea são os principais vilões do disparo, que pode crescer ainda mais e impactar economia e comércio exterior brasileiro


Segundo a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo ou International Air Transport Association -, em seu último relatório no início de abril, a demanda de carga aérea mundial aumentou 9% em fevereiro em relação aos níveis pré-pandemia, para se ter uma referência sem os efeitos do Covid19 nessa comparação.

No Brasil, os dois principais aeroportos cargueiros convivem com movimentos atípicos de alta neste início de 2021. Guarulhos sentiu reflexos em suas operações na exportação, após atingir 12.300 toneladas em fevereiro, em seu último anúncio. Já Viracopos, em Campinas (SP), registrou seu segundo maior mês de março da história na exportação, com mais de 9 mil toneladas movimentadas, mantendo a tendência de alta neste início de ano, com crescimentos de 63,9%, 37,7% e 50,6%, respectivamente, em janeiro, fevereiro e março.


Outros fatores - As fronteiras com o Brasil estão fechadas, comércios bilaterais interrompidos - a exemplo da França - e o número de voos reduzidos. Com isso, exclui-se a possibilidade de utilização do porão de voos de passageiros para carga. “Nesse momento é que ocorre uma migração para os aviões cargueiros. Tudo isso somado, esgotam-se os espaços nas aeronaves e, naturalmente, os preços para os embarques dispararam, e já atingem 30%", afirma Marcos Farneze, presidente do SINDASP (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo), categoria responsável por cerca de 95% do comércio exterior brasileiro.

O comércio exterior da China disparou em março. São números percentuais elevados sobre um gigante movimento. As Importações cresceram 38,1% em 12 meses, enquanto que as vendas de produtos chineses no exterior aumentaram 30,6%. Segundo operadores, as tarifas de frete aéreo da China tem aumentado regularmente e frequentemente.


Marítimo - Já no setor marítimo não é diferente: faltam contêineres. O encalhe do meganavio Ever Given, que causou um engarrafamento de uma semana no Canal de Suez, no Egito, por onde passam 12% do comércio global, causou enormes transtornos em uma das principais rotas do transporte marítimo mundial e provocou um verdadeiro efeito dominó na logística internacional. Portos nos EUA e na Europa ficaram cheios e os containers não estão rodando como deveriam.

Todos esses impactos, somados ao aumento de movimento mundial, serão sentidos de uma forma ou de outra na economia, Além disso, podem elevar custos na exportação de alimentos. Os produtores de carnes e frutas estão no topo desse problema, pois suas operações se concentram na movimentação de cargas em contêineres, principalmente os refrigerados, exemplifica Farneze.

 

Como ter um negócio nos EUA sem sair do Brasil

Aumento no uso de caixas eletrônicos é incentivo para investidores canalizarem recursos para este tipo de negócio


Embora o mundo ainda esteja em compasso de espera com as primeiras medidas a serem tomadas pelo governo de Joe Biden, que tomou posse em 20 de janeiro, o volume de investimentos estrangeiros nos Estados Unidos deve continuar em alta.

Segundo indicadores da consultoria A. T. Kearney, pelo oitavo ano consecutivo, os Estados Unidos lideram como país mais atrativo para investimentos estrangeiros, seguido por Canadá, Alemanha, Japão e França. Completam a lista dos dez primeiros colocados, pela ordem: Reino Unido (6º), Austrália (7º), China (8º), Itália (9º) e Suíça (10º).

Brasileiros estão aproveitando o momento econômico favorável no país para diversificar investimentos. Desde imóveis, galpões, fintechs até caixas eletrônicos, há um novo perfil de investimentos feitos por brasileiros nos Estados Unidos.

Para Francisco Moura Junior, sócio da ATM Club, o Brasil é o segundo maior mercado de cartões do mundo, de acordo com pesquisa do Banco Mundial. Especialista em investimentos internacionais e também gestor de investimentos em caixas eletrônicos nos Estados Unidos, ele defende a longevidade e rentabilidade da rede de caixas no curto prazo. “Com o serviço de banco on-line em ascensão, os bancos estão diminuindo o número e/ou a estrutura das agências bancárias em todo o mundo”, aponta.

Ele acredita que investir no setor de caixas eletrônicos nos EUA é algo inovador e que “muitas vezes não é divulgado no Brasil, pois nem sempre os investidores têm informação sobre novos investimentos no exterior, estando no Brasil. É um mercado que precisa ser explorado e enxergamos no segmento de caixas eletrônicos uma possibilidade de ter rendimento em dólar”.

Para Nilo Mingrone, também sócio da ATM Club, no Brasil ainda prevalece a exclusividade do uso de cartão de débito na rede de caixas eletrônicos do próprio banco que emitiu o cartão. Entretanto, ele avalia que o mercado global aposta na facilitação tecnológica que já está sendo aplicada em caixas eletrônicos em todo o mundo, com a aceitação de todas as bandeiras e cartões.

Mingrone destaca que nos Estados Unidos, onde a população já adota uma postura mais autossuficiente na execução de operações financeiras via caixas eletrônicos, a realidade dos ATM’s (caixas eletrônicos) já é impressionante. “A cidade de Nova York, por exemplo, está se unindo a uma tendência que já domina o resto do país. Menos agências bancárias ou menores”, explica.

Presente em cidades como Orlando, Miami, Nova Iorque, Nova Jersey e São Francisco, o ATM Club tem uma rede hoje de aproximadamente 500 pontos de atendimento e o investidor pode formar uma rede própria de acordo com o aporte inicial. Francisco Moura Junior recomenda um investimento inicial de U$ 50 mil, o que equivale a cinco ATM’s. “O valor do investimento mínimo é de U$ 10 mil, sendo U$ 7,5 mil do ATM com locação por cinco anos e U$ 2,5 mil de capital de trabalho que é o dinheiro que circula, ou seja, está na máquina ou na conta e é aportado uma única vez”, explica o empresário.

Moura recomenda o investimento em cinco máquinas para que o investidor atinja um retorno aproximadamente em torno de 8% no primeiro ano. “No segundo ano, a estimativa é de retorno de 10% e a partir do terceiro ano, o ROI é de 1% ao mês”, pontua.

Ele ainda ressalta que o negócio passa segurança ao investidor porque não existem aportes mensais para cobrir eventuais riscos ou prejuízos que venham a ocorrer, pois o giro é feito por meio das transações feitas nos caixas.

Nos Estados Unidos, quando uma pessoa retira dinheiro em um caixa eletrônico, paga uma taxa média de U$ 2,99 por saque sendo que 30% é transferido para o local em que o caixa eletrônico está instalado, U$ 0,75 relativos ao capital de giro fornecido pelo investidor para distribuição eletrônica de dinheiro, que são utilizados para serviços de manutenção e administração, e o valor restante é para o próprio investidor. Dessa forma, o proprietário do caixa eletrônico receberá diariamente U$ 1,25 por transação.

Outro aspecto que o empresário destaca em relação à segurança para o investidor é o acompanhamento do desempenho da rede de ATMs em tempo real, via internet, por meio de um software.

 

 


Francisco Moura - Vasta experiência com mais de 15 anos no mercado de seguros no Brasil e na América Latina. Formado em Ciências Atuariais pela PUC / SP e em Gestão e Planejamento de Marketing e Vendas pela Universidade Anhembi Morumbi. Empresário em série, nos EUA, participou ativamente da criação de várias empresas em diversos segmentos dentre eles: restaurantes, valet parking e gestão de garagens, importadora de medicamentos e o principal negócio, chamado ATM CLUB, com receita nos últimos três anos que ultrapassa US $ 4 MM.

 


Nilo José Mingrone - Vasta experiência com mais de 30 anos no segmento jurídico corporativo. Autor de vários artigos sobre Direito Empresarial. Direito Empresarial pela ESEADE Buenos Aires. Ex-Presidente dos Comitês de Direito Societário e Prerrogativas da Subseção OAB . Co-autor do livro "Investimentos no Brasil - Aspectos Legais". Também é um dos fundadores do ATM CLUB.

 


ATM Club

http://atmclub.cash

Facebook: atmclubusa

Instagram: atmclub_usa

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/atmclub/


Projeto viabiliza bibliotecas digitais para 149 acervos públicos do País

Instituições disponibilizarão livros em formatos digitais por meio de iniciativa inédita e gratuita entre Tocalivros e Recode


Há um pouco mais de um ano as pessoas folheavam livros e percorriam os corredores cheios de histórias nas bibliotecas de todo o Brasil. Com o distanciamento social causado pela pandemia da COVID-19, os frequentadores desses espaços, que já eram poucos, agora se resumem a nenhum. A crise sanitária sem previsão de encerramento acelerou algo que já era inevitável: a digitalização dos acervos. Quem está ao lado de gestores de todo o país para tornar o catálogo digital mais acessível é a Tocalivros e a Recode, com o projeto Biblioteca Digital Tocalivros.

A iniciativa que levou 18 meses para sair do papel uniu a Tocalivros – plataforma brasileira de livros digitais – e a Recode, ONG que promove a empoderamento digital da população, a fim de disponibilizar gratuitamente uma ferramenta personalizada para 149 bibliotecas públicas nesta primeira fase do projeto. A ferramenta permite que os associados de cada uma delas tenham acesso ao acervo digital da Tocalivros com mais de 2 mil audiolivros e 5 mil eBooks.

Além de levar conteúdo e entretenimento para dentro das casas de inúmeras pessoas, a plataforma é totalmente personalizável, sendo possível a criação de playlists para divulgação em diversas redes, ideal para clubes de leituras. Os gestores também podem customizar a ferramenta com banners e a escolha do acervo conforme o público, além do acesso tanto no site quanto pelo aplicativo disponível em iOS e Android.

A plataforma é acessível, totalmente configurável com a opção de ouvir e ler off-line e sem limites quanto a acessos ou associados. Nesta primeira fase do projeto, a adesão da plataforma foi gratuita tanto para as bibliotecas quanto aos usuários e terá duração de pelo menos um ano.

Segundo Ricardo Camps, sócio-diretor da Tocalivros, os benefícios de uma biblioteca digital vão além de dispensar um espaço físico. “O digital chega onde o espaço físico não consegue. Ela está no celular, no computador, dentro de casa, onde você quiser. Não tem o peso de carregar um livro porque está dentro do aparelho em todos os lugares”, contextualiza.

Trata-se de um marco na história do setor do livro e da leitura no Brasil com um trabalho de empoderamento digital e na formação de novos leitores. Isso porque, de acordo com a bibliotecária e Analista de Projetos na ONG Recode, Hanna Gledyz, grande parte das bibliotecas realizam “um trabalho de resistência frente a tantas dificuldades de acesso, modernização e garantia de seus serviços, principalmente neste período da pandemia”. 

A previsão é que uma segunda fase de inscrições seja aberta ainda em 2021. Todas as parceiras poderão se inscrever em um novo formato a ser definido, mas por ora, as que tiverem interesse podem entrar em contato pelo e-mail bibliotecas@tocalivros.com. O projeto também conta com o apoio da FAPESP/FINEP.



Sobre a Recode
Fundada há 25 anos, a Recode está presente em 9 países com 1.152 centros de empoderamento digital e já atingiu mais de 1,752 milhão de pessoas. Atuam em parceria com centros comunitários, escolas públicas e bibliotecas que oferecem metodologia para desenvolver nos jovens habilidades digitais e competências socioemocionais, estimulando o protagonismo e o potencial da nova geração como agentes de transformação social.


Sobre a Tocalivros:
Há seis anos no mercado de audiolivros, a Tocalivros possui em seu acervo mais de 2 mil audiolivros e 5 mil eBooks para levar aonde quiser. E a facilidade ocorre também nos planos e assinaturas: individual ou ilimitada. Atualmente, na assinatura, o usuário tem acesso a todos os audiolivros por apenas R$ 14,90 ao mês e os primeiros 15 dias são por conta da Tocalivros. O aplicativo está disponível em iOS e Android. Mais informações no site www.tocalivros.com.

Instagram: @tocalivros e @tocalivrosocial

 

Sovos aponta o “top 4 cuidados com impostos” no e-commerce brasileiro

Objetivo é ajudar as organizações a evitarem autuações fiscais e alertá-las sobre as principais regras do Fisco no setor que cresceu 73,88% em 2020


O comércio eletrônico (e-commerce) brasileiro alcançou números recordes durante a pandemia da Covid-19, crescendo 73,88% em 2020 de acordo com dados do índice MCC-ENET.

Porém, com o aumento das vendas online, obrigações fiscais, tal qual o recolhimento de impostos como ICMS, PIS e COFINS, por exemplo, também têm despertado a atenção do Fisco e ampliado as discussões acerca da legislação tributária aplicada ao setor.

Por isso, diante dessa movimentação dentro do já complexo cenário tributário brasileiro, especialistas da Sovos apontam, a seguir, os quatro principais cuidados que as empresas de comércio digital precisam ter para evitar autuações fiscais e reduzir custos tributários com a ajuda da tecnologia.


1 – Atenção ao cálculo da alíquota interestadual

Com a Emenda Constitucional nº 87 de 2015, o ICMS sob vendas realizadas por e-commerce para o consumidor final não contribuinte do imposto residente em outro estado da Federação passou a adotar a alíquota interestadual.

Na prática, isso significa que ao estado de origem do serviço/mercadoria passa a caber o recebimento do ICMS com base na alíquota interestadual e ao estado de destino, neste caso desde 2019, passa a caber o recebimento integral do imposto correspondente ao Difal (Diferencial de Alíquota do ICMS). Ou seja, o valor da diferença entre a alíquota interna do estado de destino e a alíquota interestadual.

Lembrando que como a principal diferença na carga tributária que incide sob uma venda realizada por um estabelecimento físico em comparação a um virtual se encontra, sobretudo, na arrecadação do ICMS gerado pelo e-commerce, a legislação relativa à tal imposto pode variar de um estado para outro, tornando sua arrecadação mais complexa no caso de vendas interestaduais.


2 – Responsabilidade solidária dos marketplaces

Representando quase 80% do faturamento do e-commerce no Brasil em 2020 de acordo com recentes pesquisas de mercado, o avanço desse segmento no País também vem ocasionando uma significativa variação na legislação tributária do setor em diferentes estados.

Isso porque no caso dos marketplaces intermediadores de serviços e produtos, por exemplo, como eles conectam vendedores e compradores, o pagamento de impostos, como o ICMS, fica sob responsabilidade dos sellers (vendedores). Com o crescimento desse segmento, porém, uma grande discussão tem girado em torno da corresponsabilização desse tipo de marketplace e possíveis intermediários financeiros pela inadimplência fiscal das marcas associadas.

Na Bahia, Ceará e Mato Grosso, por exemplo, já foram sancionadas leis que atribuem aos marketplaces e possíveis intermediários financeiros a responsabilidade solidária por pendências fiscais e tributárias de seus sellers.

Além disso, no Rio de Janeiro também foi aprovado em 2020, pela Assembleia Legislativa do Estado, o Projeto de Lei 2.023/2020 que não só torna os marketplaces e possíveis intermediários financeiros responsáveis pelo pagamento do ICMS devido pelos sellers, como ainda considera produtos digitais como tributáveis pelo mesmo imposto.


3 - Ajuste Sinief 21 e 22/2020

Ainda com relação às recentes mudanças nas legislações tributárias aplicadas também aos e-commerces e marketplaces, outra alteração que merece atenção refere-se à emissão da nota fiscal eletrônica.

Isso porque de acordo com Ajuste Sinief 21 e 22/2020 “a NF-e, modelo 55, deverá conter a identificação do número do CPF ou CNPJ do intermediador ou agenciador da transação comercial realizada em ambiente virtual ou presencial”, com sanções aplicáveis partir de abril de 2021.

Vale relembrar que a emissão de NF-e por vendas realizadas via marketplaces, em geral, é efetuada pelos sellers para produtos físicos. Para produtos digitais, normalmente, será expedida NFS-e, que é a nota fiscal de serviços.


4 – Digitalização de impostos

Diante de toda essa complexidade tributária do Brasil, o desafio de manter-se em compliance é ainda mais iminente em razão da eficiência do Fisco no controle das atividades das empresas devido à conciliação eletrônica de dados praticamente em tempo real.

“Muitos negócios viram suas vendas online crescerem exponencialmente ao longo da pandemia, sem estarem preparados para lidar com a complexidade da legislação tributária.  O que acaba, involuntariamente, podendo causar problemas com o Fisco”, afirma Paulo Zirnberger de Castro, country manager da Sovos Brasil.

“Sendo assim, uma das maneiras dos e-commerces cumprirem suas obrigações fiscais e tributárias, mitigando possíveis erros que possam gerar penalidades e um alto custo, são as soluções tecnológicas que oferecem a digitalização dos tributos para que as empresas sintam a economia o quanto antes e deixem para trás o risco de um prejuízo ocasionado por multas”, explica o executivo.

Segundo pesquisa realizada pela Sovos, a digitalização de impostos é capaz de gerar uma economia de até 5% na carga de tributos e de compliance das empresas, atualmente em torno de 34% no Brasil.

 



Sovos

https://sovos.com.br e siga-nos no LinkedIn e Instagram.


Pequenos negócios se beneficiam com mudanças na LDO

Trabalho do Sebrae junto ao governo federal e legislativo permitirá a volta de programas emergenciais, como o BEm e o Pronampe


As micro e pequenas empresas se beneficiarão da aprovação do PLN 2/21, do Poder Executivo, realizada, nesta segunda-feira (19), pelo Congresso Nacional. A proposta faz mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e permite a abertura de crédito extraordinário destinado a programas emergenciais. O retorno do Programa Emergencial do Emprego e Renda (BEm) e do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) tem sido negociado pelo Sebrae com o governo federal desde o recrudescimento da pandemia do coronavírus.

“A recriação desses programas de incentivo ao crédito e de manutenção do emprego atende o anseio de milhões de donos de pequenos negócios e é fruto de um trabalho que o Sebrae tem realizado para amparar esse segmento, que tem sido o responsável pela geração de empregos, apesar de todas as dificuldades impostas pela pandmia”, comemora o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

De acordo com a 10ª edição da Pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para 51% dos empreendedores, a principal medida do governo para auxiliar o segmento seria a extensão das linhas de crédito com condições especiais, como o Pronampe. 

O Ministério da Economia anunciou que, com a aprovação do PLN 2/21, vai destinar, nos próximos dias, R$ 10 bilhões para o BEm, benefício financeiro concedido pelo governo federal aos trabalhadores que tiveram redução de jornada de trabalho e de salário ou suspensão temporária do contrato de trabalho, e até R$ 5 bilhões para o Pronampe.

No início da semana passada, o governo federal tinha se comprometido a reeditar essas duas medidas provisórias durante reunião com o Sebrae, Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e representantes dos segmentos mais impactados desde o início da pandemia do coronavírus. “Essa aprovação permite que medidas emergenciais que amparam os pequenos negócios possam ser reeditadas em pouco dias, como foi negociado com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro Paulo Guedes. Um fôlego a mais para um setor que tem registrado perdas consecutivas de faturamento”, comenta Melles.

A abertura de crédito extraordinário também permitirá que o governo coloque em prática a possibilidade de isenção do pagamento de impostos por até seis meses para as micro e pequenas empresas das atividades que mais tiveram perdas. “Durante a reunião que tivemos no Planalto também foi aventada essa possibilidade. Para que isso acontecesse, essa aprovação era necessária. Também será montado um grupo de trabalho, liderado pelo Ministério da Economia e com participação do Sebrae, para que seja feito um levantamento dos setores mais atingidos e que mais precisam dessa isenção”, pontua o presidente do Sebrae.

Ainda segundo a 10ª edição da pesquisa, nessa segunda onda, os setores de Turismo e Economia  Criativa continuam entre os mais impactados, mas agora juntaram-se a eles os de beleza, serviços de alimentação e artesanato. Com o aumento da inadimplência e com a expectativa de melhora da pandemia somente daqui a 17 meses (em média), a proporção de empreendedores aflitos com o futuro da empresa chega a 57%, a mais alta desde a edição da pesquisa realizada em setembro, quando 43% deles revelaram esse sentimento.


segunda-feira, 19 de abril de 2021

Lua Crescente em Leão é fase de vazão às emoções

 

 Imagem de Syaibatul Hamdi por Pixabay


Nesta terça-feira, 20, Leão traz força e magnetismo para a Lua Crescente, fase de se dedicar aos projetos e ter ideias criativas. O signo do vigor da vida, de fogo e fixo, deixa o período com as emoções mais afloradas. Bom momento para rituais relacionados ao amor, paz com os filhos, atrair atenção e ser notado ou para perder a timidez, segundo a astróloga Sara Koimbra, que faz a análise das energias deste dia.

 

20 de abril - Lua Crescente em Leão 

A Lua Crescente é o momento de regar sementes e fazer germinar todas as intenções plantadas na Lua Nova. É a hora de prosperar e de ter ideias criativas! Tudo aquilo que precisa crescer é trabalhado durante essa fase.  

Quando a Lua está em Leão, pode frequentemente trazer dramas emocionais, mas, principalmente, vazão às nossas expressões de afeto e sentimentos para serem declarados. É a Lua que queremos dizer como nos sentimos e que os outros nos notem. Embora este signo não seja o melhor para discussões, essa lua nos faz generosos e incentiva a expressarmos nossa bondade. 

 

 

Sara Koimbra - atua há mais de 10 anos como astróloga, numeróloga e taróloga. Alia seus conhecimentos a terapias e orientação vocacional para adolescentes em busca da primeira profissão e adultos que querem se reinventar profissionalmente. Atua também com avaliação da política usando suas técnicas.

sarakoimbra.com.br
instagram.com/sarakoimbra


O impacto dos padrões de comportamentos na vida profissional

No artigo anterior eu comentei sobre o nosso lado sombra, que representa muitas vezes padrões de comportamentos, que podem levar você a um condicionamento.

Vamos ver a seguir alguns exemplos de padrões de comportamentos.

Autopiedade: Posturas de submissão e obstinação, que podem gerar relações de vitimização, principalmente em pessoas que se doam demais ou até se anulam em prol dos outros e, por não receberem o reconhecimento que esperam, tendem à autopiedade e ao isolamento, colocando-se no papel de vítima das relações.

Isolamento: A dificuldade de inter-relação gera melancolia, isolamento e falta de identificação com o mundo exterior. Com essa postura, o indivíduo pode criar barreiras internas na comunicação com outros, tendendo a ficar cada vez mais só.

Instabilidade emocional: Alta dispersividade e omissão, causadas pela insegurança emocional, podem levar o indivíduo à instabilidade de humor, com explosões de temperamento, principalmente quando se sentir frustrado em suas vontades e expectativas.

Indecisão: O indivíduo desenvolve uma postura de confusão, percebendo a vida sob uma ótica muito limitada e intolerante. Essa postura abre espaço para indecisões e depressões.

Medo do Fracasso: O medo de fracassar ou de não ter importância pessoal e um senso de pertencimento leva a uma insegurança nas decisões, omissão e intolerância.

Dissimulação: Desenvolvendo posturas de não se comprometer e não se envolver, o indivíduo acaba deixando que outros assumam responsabilidades, que seriam suas. Sente dificuldade em expressar os próprios sentimentos, tendendo a ocultar opiniões.

Obsessão: O receio em relação ao futuro pode tornar o indivíduo tenso e obcecado pelas coisas materiais, o que gera medos de todos os tipos.

Intolerância: O indivíduo pode desenvolver posturas agressivas e de intolerância, entrando muitas vezes em contradições. A ingenuidade gera desequilíbrios de comunicação e consequentemente dificulta sua realização pessoal.

Repressão: Tensões emocionais oriundas de bloqueios na comunicação podem se intensificar e repercutir no físico, gerando forte agressividade, carência e muitas limitações nas inter-relações.

Arrogância: Por sentimentos de inadequação, desenvolve atitudes arrogantes e orgulhosas que muitas vezes isolam o individuo nas relações, afastando os demais, em quem provoca irritação, em vista de seu ar de superioridade.

Submissão: Desenvolve percepções pessimistas com relação à vida, o que gera atitudes omissas ou submissas. Pode também camuflar as verdades, não enfrentando os confrontos.

Decepção: A dificuldade de se relacionar com as pessoas e com o fluxo da vida tende a gerar conflitos e sentimentos de decepção. Quando não consegue se recuperar dessa condição, tende a perder a energia e a vitalidade. Consequência disso é que não encontra "forças" para finalizar o que intenciona.

Frustrações: A insegurança gera dúvidas quanto a si mesmo, irracionalidade e julgamentos rígidos.

Esses são apenas alguns de muitos condicionamentos, que podemos acabar desenvolvendo ao longo da nossa vida.

Por isso enxergar o nosso lado sombra significa mergulhar em um profundo autoconhecimento, sair da nossa zona de conforto, nos colocarmos em estado de vulnerabilidade, para então desenvolvermos nossas soft skills.

Nos meus mais de 20 anos atuando nas organizações como consultora, coach e mentora, observo como os problemas comportamentais afetam os resultados dos negócios e foi dessa minha percepção que emergiu o sonho de criar uma obra, que reunisse profissionais c-levels com as mais diversas bagagens, para juntos, trazer contribuições importantes para você.

No best-seller eleito pela revista Veja em dezembro/2020 – “Soft Skills: competências essenciais para os novos tempos” (Literare Books International) selecionei as 33 softs skills mais buscadas pelas empresas nos profissionais do agora.

 


Lucedile Antunes - Mentora, coach e palestrante. Coordenadora e idealizadora do best-seller “Soft Skills: competências essenciais para os novos tempos”. CEO da L. Antunes Consultoria & Coaching.


Posts mais acessados