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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

COP 25: entenda como o aquecimento global impacta o futuro da humanidade


Consequências das mudanças climáticas têm norteado estudos sobre o tema e demonstram como a economia e a saúde da população são diretamente afetadas


A Conferência das Partes (COP 25) da ONU, realizada em Madri até o dia 13 de dezembro, reforça as discussões sobre a necessidade da redução das emissões de gases de efeito estufa e controle do aquecimento do planeta. Com o slogan Time for Action (Hora da Ação, em português), a Cúpula do Clima reúne representantes de cerca de 200 países para uma luta mais urgente contra a crise climática.

Registros de temperaturas recorde e eventos climáticos extremos já demonstram que as ações dos países signatários precisam ser mais eficientes – até mesmo para colocar em prática os compromissos assumidos no Acordo de Paris, em 2015, com a manutenção da temperatura média da Terra a 1,5ºC acima dos níveis da era pré-industrial. Atualmente, novo documento aponta temperatura cerca de 1ºC mais alta. As consequências do aquecimento global têm norteado estudos e relatórios que demonstram como o futuro da humanidade no planeta está comprometido em várias áreas se medidas urgentes não forem tomadas. 


Impacto na produção de alimentos e economia

O aumento da temperatura do planeta em 1ºC resultará na redução de 7,4% da produção mundial de milho, 6% na de trigo e mais de 3% na de arroz. Os dados são do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em 2019 a partir do trabalho de mais de 100 especialistas de 52 países.
O climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (USP) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, alerta que se o Acordo de Paris não for cumprido, o Brasil poderá sofrer consequências na produção de alimentos. “Com  o aumento da temperatura entre 3°C e 4°C, o país perde sua condição de grande produtor agrícola na maioria das regiões. A pecuária e as exportações também serão afetadas”, afirma.




Prejuízos para saúde  

Um relatório publicado pela revista científica The Lancet, em novembro, aponta que as próximas gerações sofrerão mais problemas de saúde como consequências do aquecimento global. A redução na produção de alimentos é apontada como um dos motivos, por gerar fome e desnutrição – principalmente em regiões mais pobres.

A poluição do ar é outro problema apontado. De acordo com o estudo, mais de 7 milhões de pessoas, em todo o mundo, morreram de forma prematura, em 2016, devido à poluição. No Brasil, o problema vitimizou cerca de 24 mil pessoas no mesmo ano. As crianças, que ainda estão com o sistema imunológico em desenvolvimento, são as que mais sofrem as consequências, apresentando complicações como a asma.




Acidificação e elevação do nível dos oceanos

O dióxido de carbono (CO2) emitido na atmosfera também é absorvido pelo oceanos, resultando na acidificação dos mares. De acordo com Nobre, desde a Revolução Industrial, a acidez nas águas oceânicas aumentou 30%. “Se não conseguirmos sucesso no Acordo de Paris, o oceano vai ficar tão ácido, no final do século, que 40% da vida marinha irá desaparecer”, analisa. 

Além disso, o nível médio dos oceanos vem subindo gradativamente. Um estudo do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas aponta que algumas cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Belém estão em maior risco pelo aumento do nível do mar. “Mesmo se hipoteticamente a gente parasse as emissões, o aumento do nível dos oceanos continuaria por muitos séculos. Com a tendência de degelo da Groenlândia e da Antártica Ocidental, o aumento do nível pode ultrapassar vários metros em alguns séculos”, finaliza o climatologista.







Rede de Especialistas de Conservação da Natureza 


O valor do cooperativismo no mundo hiperconectado


Antes de iniciar um negócio é necessário avaliar inúmeros fatores: investimentos em tecnologia, fornecedores, custos operacionais, processos, concorrência, etc. O modelo de negócio escolhido também vai influenciar diretamente nos resultados da empresa. No mundo em que vivemos (hiperconectado e recheado de startups), uma série de frases feitas transformam a palavra “inovação” em algo batido.

Não adianta apenas colocar mesas de ping-pong e pufes no ambiente de trabalho. É preciso engajar e envolver os colaboradores em torno de uma nova filosofia verdadeiramente inclusiva.

Um dos modelos de negócio mais  revolucionários do mundo não nasceu no Vale do Silício e não é uma startup. É algo centenário e que tem na cooperação entre pessoas seu principal pilar. Estou falando do cooperativismo, que é consagrado e bem estabelecido no Brasil. O movimento foi a base para os imigrantes que se estabeleceram no país, e hoje gera em torno de 398 mil empregos formais, de acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB). 

Mesmo com tantos anos de existência, o cooperativismo não é nem um pouco desatualizado ou ultrapassado. Em 2012, a Organização das Nações Unidas denominou que seria o “Ano Internacional das Cooperativas”, o que só confirma e destaca o papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento econômico e social. O diferencial é que, com bases fortes, o cooperativismo se adapta e transforma a realidade no qual está inserido.

Agora, um novo modelo de negócio dentro do cooperativismo vem trazendo ainda mais força para o setor, que se mantém firme em meio às crises.  É a intercooperação, uma junção de cooperativas que propõe uma atuação conjunta e inovadora. Esse sistema "ganha-ganha" já é praticado por marcas conhecidas, como Castrolanda, Capal, Frísia, Herança Holandesa e Alegra, que hoje constituem a Unium. 

Para esse modelo funcionar é necessário que as cooperativas tenham pontos em comum para se unirem e lançarem uma marca institucional que as represente, acompanhando todos os produtos em logomarca e agregando valor no varejo. Outros sim, a intercooperação também otimiza processos e reduz custos operacionais, além de aumentar a força de todos os negócios envolvidos e, por conseguinte, dos cooperados. 

Ou seja, esse modelo não só eleva à maior potência os ideais do cooperativismo, mas também possibilita um crescimento econômico e estrutural. Com o trabalho em conjunto, o movimento ganha mais visibilidade. Além disso, as cooperativas participantes podem suprir as necessidades uma das outras, como conhecimento em novas áreas, troca de informações sobre marketing, fornecedores de insumos, entre outros. 

A união de forças se torna estratégica, possibilitando a construção de parcerias, a conquista de novos mercados, oferecimento de serviços complementares e maior geração de empregos na área de atuação. Principalmente, a intercooperação abre as portas para a agregação de valor reputacional das cooperativas como conjunto. 

A intercooperação tem muito do que se fala no mundo das startups, como economia criativa, peer to peer, geração de valor e inovação. Uma mostra que o cooperativismo continua vivo, moderno e necessário. 




Cracios Consul -  gerente de marketing da Unium.

CASHBACK PODE FAZER PARTE DA ESTRATÉGIA FINANCEIRA PESSOAL

Saber lidar com o dinheiro, entender como programar despesas, analisar formas de investir adequadamente e até como gastar de forma inteligente deveria ser passado de pai para filho ou ensinado na escola. Aliás, soube recentemente que as escolas deverão incluir o tema Educação Financeira no currículo. Achei incrível!

Uma pesquisa realizada em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, apontou que educação financeira realmente não é uma tarefa que atrai os brasileiros. 58% das pessoas que participaram do estudo disseram que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo as atividades de controle da vida financeira. Aliás, essa mesma pesquisa mostra que 17% dos consumidores recorre ao cartão de crédito, cheque especial ou tomam dinheiro emprestado para quitar as contas do mês.

O que muitas pessoas não sabem, no entanto, é que existem inúmeras ferramentas que podem ajudar no planejamento financeiro e, mais do que isso, trazer de volta percentuais de valores investidos em compras diversas. Isso é o que se chama de Cashback. A ferramenta tem sido utilizada especialmente pelos e-commerces como uma forma de atrair e fidelizar seus clientes, mas pode funcionar como uma ferramenta importante e interessante também para os consumidores.

Imagine só se você tomar a decisão de comprar apenas em estabelecimentos que ofereçam cashback. Vamos supor que seus gastos mensais, com compras para abastecer sua casa, itens de higiene pessoal, roupas e presentes seja de R$ 1 mil e que você concentre essas despesas apenas em lojas que ofereçam 5% de cashback. Isso significa que ao final de um mês, você pode ter cerca de R$ 50 de volta, um dinheiro que você, teoricamente, não veria mais. Afinal, esse montante já teria sido empregado em compras importantes para sua rotina. Dei o exemplo falando em 5%, mas as lojas estão praticando cashback que varia de 1% a 50% atualmente. Definitivamente, podemos chamar esse tipo de mecanismo de compra inteligente, não podemos?

Agora, você pode estar se perguntando por que nunca pensou em procurar algo do gênero antes. Apesar deste ser um mercado relativamente sólido nos Estados Unidos, podemos dizer que é algo mais recente no Brasil. Enquanto nos Estados Unidos o cashback é praticado desde 1998, por aqui o cashback começou em 2007, mas a quantidade de plataformas de cashback começou a ganhar mais vigor, realmente, nos últimos dois anos.

Há uma série de plataformas disponíveis. Minha dica é que você faça um cadastro naquelas que forem mais interessantes ou estratégicas de acordo com a sua rotina. Isso significa utilizar aquelas as quais as lojas onde você realiza suas compras estão vinculadas. Cadastre-se e faça o exercício de só realizar suas compras mediante cashback durante um mês inteiro. Tenho certeza de que ao ver o retorno do dinheiro à sua conta você se dará conta de que o cenário é realmente favorável. Experimente!




Felipe Rodrigues - especialista em e-commerce, fundador e CEO do ENVIOU - suíte de ferramentas que ajudam os e-commerces a vender mais – e do Meu DimDim – plataforma de cashback 100% brasileira. 

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