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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Entenda como a ansiedade pode afetar a saúde bucal


 O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) reforça que ao diagnosticar o transtorno, o paciente também deve consultar o cirurgião-dentista, pois pode desenvolver sintomas bucais como problemas periodontais e o bruxismo 


 De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é um dos países com a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo. A doença, que afeta cerca de 9,3% da população, causa diversos prejuízos ao indivíduo como insônia, irritabilidade e inquietação. Além de afetar o emocional, o distúrbio pode desencadear problemas bucais como o bruxismo (ranger e apertamento dos dentes). 

Dessa forma, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) recomenda que, nos casos de ansiedade, o paciente também consulte a(o) cirurgiã(o)-dentista. A partir do tratamento com uma equipe multidisciplinar, envolvendo as várias áreas da saúde, é possível ter melhoras significativas dos sintomas.  


Os principais reflexos na saúde bucal 

O bruxismo é uma das consequências bucais mais comuns entre os pacientes com ansiedade. Sem que percebam, por conta da tensão, eles acabam criando o hábito de apertar e ranger os dentes. Esse comportamento pode gerar desgaste e amolecimento dos dentes, problemas ósseos na gengiva, na articulação da mandíbula (ATM) e dor. 



A ansiedade também costuma provocar alteração nos pequenos vasos sanguíneos que irrigam o periodonto e as mucosas em geral. Como consequência, favorece o surgimento de problemas periodontais. Além disso, o transtorno pode levar o indivíduo a negligenciar a higiene bucal. A escovação é o principal hábito de prevenção à cárie, por exemplo.  

“O estresse, comum em pacientes ansiosos, está relacionado à queda de imunidade, o que favorece o surgimento de herpes do tipo simples ou zooster (podem acometer nervos faciais), aftas recorrentes, entre outros distúrbios”, destaca o membro da Câmara Técnica de Disfunção Temporomandibular (DTM) e Dor Orofacial do CROSP, João Paulo Tanganeli 


Diagnóstico e tratamento 

Para diagnosticar o bruxismo, a(o) cirurgiã(o)-dentista faz uma entrevista (anamnese) detalhada com o paciente, analisa o seu histórico médico e realiza exames clínicos. Constatado o problema, o paciente inicia o tratamento.

 “Placas interoclusaislaserterapia, fisioterapia, aconselhamento sobre hábitos, viscossuplementaçao da ATM e agulhamento seco de pontos gatilho podem ser recomendados no primeiro momento.”, afirma Tanganeli 
  
Tratamentos mais invasivos também podem ser realizados, segundo o cirurgião-dentista. “Algumas pessoas podem precisar de cirurgia, mas mesmo nessas situações, há uma escala de procedimentos dos menos para os mais invasivos”, finaliza João Paulo.   




 Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)


Brasil participa do Dia Mundial da Paralisia Cerebral pelo segundo ano consecutivo


06 de outubro é o dia da conscientização sobre a condição que incide sobre mais de 17 milhões de pessoas no mundo


No próximo domingo (06/10), mais de 64 países estarão unidos em torno do Dia Mundial da Paralisia Cerebral, data que foi instituída por pessoas com essa condição, familiares e organizações que lhes oferecem suporte em todo o mundo. Através do slogan Estamos Aqui, os países buscam dar visibilidade às pessoas com paralisia cerebral, lutando pelos seus direitos e pela conquista de espaço na sociedade.

No Brasil, o movimento é coordenado pela ONG Nossa Casa, primeira plataforma nacional destinada a traduzir o conhecimento científico sobre a Paralisia Cerebral e o AVC Infantil, ofertando informação de qualidade e acessível a todos.

Para marcar a segunda comemoração do Dia Mundial da Paralisia Cerebral no país, a Nossa Casa quer incentivar todas as crianças com deficiência a ocuparem parques e espaços recreativos para colocar em prática uma atividade fundamental para a infância: o brincar.

A ação conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo e da Prefeitura de Campinas, que irão iluminar de verde alguns pontos das cidades – a cor representa a luta em prol da paralisia cerebral; do Projeto LIA – Lazer, Inclusão e Acessibilidade, um movimento nacional de pessoas que buscam difundir a importância da inclusão na diversão; do Catavento Cultural e do Parque da Mônica, espaços que abraçam a causa e que no dia 06 de outubro oferecerão entrada gratuita para crianças com paralisia cerebral.


Sobre a Paralisia Cerebral

A PC é a deficiência física mais comum na infância e, também, uma das menos compreendidas. Hoje, existem mais de 17 milhões de pessoas no mundo com essa condição e aproximadamente 350 milhões de familiares, amigos e apoiadores que estão envolvidos em seu apoio e suporte.

"O mais desafiador, talvez, seja o desconhecimento e a falta de informação que, em muitos casos, cria mitos e preconceitos que levam à exclusão social das crianças com paralisia cerebral. Muitas pessoas que vivem sob essa condição poderiam estar vivendo de forma completamente diferente se tivessem acesso às mesmas oportunidades e direitos de todo cidadão. É para isso que existe o Dia Mundial da Paralisia Cerebral: para reforçar a existência das pessoas com PC, para lutar pelos seus direitos e para tentar alcançar um mundo mais justo e igualitário", afirma Marina Junqueira Airoldi, da Nossa Casa.

Os sintomas decorrentes da Paralisia Cerebral (PC) permanecem por toda a vida e podem ou não estar associados a outras condições, como déficit visual, de aprendizado, de comportamento, epilepsia, entre outras. Ela se divide em cinco níveis, de acordo com a função motora, podendo interferir na capacidade de correr, andar e pular ou se estender a limitações maiores, em que o auxílio é necessário para praticamente todas as atividades realizadas pela criança.  

Para mais informações sobre a Paralisia Cerebral e sobre o dia 06 de outubro, visite www.nossacasa.org.br e worldcpday.org

 

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