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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

56% dos universitários brasileiros já se sentem preparados para o mercado formal, mostra pesquisa



Competitividade e capacitação são as principais preocupações dos estudantes 


Uma pesquisa realizada pela Companhia de Estágios, consultoria especializada em programas de estágio e trainee, mostra que 56% dos universitários brasileiros já se sentem preparados para o mercado formal.

O levantamento “O perfil do candidato a vagas de estágio – 2019” também mostra que 35% dos jovens que ainda não fazem parte de um programa de estágio se sentem prontos para preencher uma vaga nesta modalidade. No entanto, 13% afirmam que precisam melhorar o currículo para se candidatar em alguma oportunidade.

Estágio x faculdade

Segundo o diretor da Companhia de Estágios, Tiago Mavichian, o estágio possibilita um aprendizado que a faculdade não proporciona ao aluno, mas que ambos são necessários para a carreira profissional. “Estar em sala de aula é muito diferente se estar no dia-a-dia de uma empresa. Pelo estágio é possível compreender, de fato, como funciona uma organização, como é a rotina da profissão, além da possibilidade de lidar com profissionais mais experientes. Claro que uma coisa complementa a outra, por isso é sempre recomendado mesmo para aqueles alunos em que o estágio não é obrigatório, ingressar em um, pois, quanto mais bagagem ele tiver, melhor”, detalha.

Mais competitividade no mercado

De acordo com a mesma pesquisa, 52% dos entrevistados que estão buscando uma oportunidade de estágio não veem diferença no nível de competitividade e dificuldade entre as vagas de estágios e celetistas.

Mavichian explica que as empresas estão, sim, cada vez mais exigentes com os candidatos, mas que, geralmente, elas oferecem um plano de carreira para o estudante, principalmente quando se trata de uma grande companhia. “O mercado sofre bastante com a falta de profissionais qualificados, então, exigir requisitos técnicos e comportamentais dos universitários é também um jeito de prepará-los para o futuro. Além disso, as companhias estão investindo cada vez mais nos estagiários e dão espaço para um crescimento continuo dentro da empresa”, completa.

Pensando no futuro

Já no que diz respeito ao futuro do trabalho, 15% dos estudantes que estagiam pensam em investir em uma especialização após o término da faculdade. “Os estagiários conseguem sentir melhor a competitividade, então, é natural que se preocupem e queiram continuar com os estudos, pois assim conseguem garantir um currículo melhor e ter mais valor de mercado”, explica Mavichian.

O diretor da Companhia de Estágios salienta que os gestores buscam estagiários queiram “vestir a camisa da empresa” e que seguir com uma pós-graduação sendo recém-formado é algo muito benéfico tanto para o mercado quanto para o jovem, especialmente, se houver um plano de carreira para ele dentro da corporação.





Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources

Pesquisa mostra que brasileiro valoriza aprendizagem contínua



Levantamento feito em nove países destaca brasileiros entre os que vêem educação continuada como ferramenta essencial para evolução na carreira


Em uma economia em acelerada transformação, na qual o mercado de trabalho ganha nova configuração em ciclos cada vez mais curtos, é preciso estar em permanente aprendizagem. O conceito de lifelong learning (aprendizagem contínua) está fortemente difundido entre os brasileiros. É o que revela uma pesquisa inédita divulgada em agosto deste ano pela empresa britânica Pearson, da área educacional.

O levantamento foi realizado com 21,5 mil pessoas entre 14 e 70 anos em nove países. Entre os brasileiros entrevistados, 84% disseram que enxergam a educação continuada como ferramenta essencial para a evolução na carreira. Os índices são expressivos: 81% enquadraram-se na categoria de “aprendizes ativos”. Ou seja, frequentaram algum curso nos três anos anteriores à pesquisa ou pretendem fazer isso em um prazo de três anos.

O índice supera o verificado em países como África do Sul, Canadá, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos. O levantamento também contemplou China, Emirados Árabes Unidos e Índia. Além de visar o aprimoramento na atual área de domínio, os entrevistados apontaram a necessidade de conquista de novas habilidades e competências para fazer frente às demandas do mercado de trabalho. "Na educação, também é preciso estar em um processo constante de inovação. Um profissional que se mantém atualizado e que procura por novas aptidões é muito mais valorizado na hora de procurar emprego", diz o reitor do Centro Universitário Internacional Uninter, Benhur Gaio.

“Esse também é um dos motivos da flexibilidade do centro universitário em oferecer as modalidades de ensino a distância, semipresencial e presencial, além de cursos de graduação, pós e extensão, para encaixar os estudos em qualquer rotina de vida”, afirma Gaio.




Grupo Uninter
uninter.com

Mais jovens recém-formados ficam sem emprego no país


Pesquisa do Dieese aponta que diminuiu a proporção daqueles que atuam na área de formação


Mesmo com a leve retomada do otimismo em relação ao mercado de trabalho no país, o cenário para jovens recém-formados não parece tão animador.

Pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que, entre 2014 e 2018, a proporção de profissionais que saem da faculdade e não conseguem arrumar trabalho passou de 8,2% para 13,8%.

“O índice preocupa, porque mostra não apenas que esses jovens estão tendo dificuldade em se inserir no mercado de trabalho, mas que também não estão conseguindo postos que exigem ensino superior e conhecimentos específicos naquilo que se formaram”, diz Gustavo Monteiro, técnico do órgão.
Mesmo reconhecendo que o cenário macroeconômico impacta direta e predominantemente a oferta de empregos, recrutadores afirmam que jovens recém-formados mais bem preparados têm mais chances de conquistar uma vaga.
De acordo com Dahra Quintella, coordenadora de seleção da 99jobs, HRtech referência em matching cultural entre candidato e empresa, um bom português, capacidade de comunicação, pontualidade, cuidado com a postura e cordialidade são essenciais para o êxito do candidato.

Saber se posicionar e usar sua bagagem numa entrevista é outro ponto fundamental, aponta Dahra.

"Antes de chegar, você precisa saber dizer quais experiências teve, quais são as principais informações sobre você mesmo que são as mais relevantes. Tenha clareza e não deixe para pensar em quem você é ou o que você fez apenas na hora que chegar na entrevista", explica.

"O profissional tem que entender que faculdade não é só um campo de estudo: ele tem que transformar essas plataformas em momentos de experiência que o aproximem do campo profissional que deseja", diz Dahra.

De acordo com ela, essa inserção pode se dar através de uma empresa júnior, instituição social, associação a uma atlética, entre outros. "O importante é ir procurando um interesse enquanto carreira."

"Se ele precisa realmente trabalhar, ele deve pensar em como transformar essa oportunidade de trabalho. O ideal é não se limitar aos sites de busca de vagas. É preciso buscar pessoas que são referência na área: podem ser aquelas que trabalharam com você, pessoas que você conheceu em um evento, no LinkedIn, enfim, pessoas que você tem como referência", diz.

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