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segunda-feira, 13 de maio de 2019

5 motivos para deixar o açúcar fora do cardápio do seu filho

 Crédito: Envato Elements

 Açúcar em excesso na alimentação proporciona males para a saúde das crianças; confira dicas da especialista em obesidade Gladia Bernardi  para controlar o consumo de doces, chocolates e guloseimas no cardápio infantil, evitando doenças e compulsões alimentares


Sabemos que as crianças adoram doces, porém, a quantidade de açúcar presente em chocolates, balas, pirulitos e outras guloseimas, principalmente se ingeridas em grandes quantidades, podem gerar problemas sérios para a saúde - como gastrites, obesidade, colesterol, diabetes, intestino preso, entre outros.

A especialista em obesidade Gladia Bernardi, autora do best-seller “Código Secreto do Emagrecimento”, explica que, hoje, está cada vez mais desafiador educar os filhos a terem uma boa alimentação, considerando os pesados investimentos em marketing feitos pela indústria alimentícia. “O esforço dos pais deve ser constante e diário, pois inúmeras pesquisas apontam que o açúcar em excesso não faz bem ao organismo. No caso das crianças, o consumo exagerado do açúcar na infância causa o vício nos alimentos doces, e esse vício alimentar é levado para a vida toda”, alerta.

Abaixo, Gladia lista 5 motivos para deixar o açúcar fora do cardápio do seu filho, controlando a tentação das crianças pelos doces:


Crianças são atraídas pelo emocional, e não pela fome

Na maioria das vezes, as crianças sempre escolherão seus alimentos considerando aquilo que seus olhos veem, ou seja, vão optar pelas comidas mais atrativas visualmente, agindo emocionalmente, e afetadas pelas estratégias do marketing da indústria alimentícia, como citado acima.

“Muitos produtos destinados ao público infantil trazem na embalagem figuras de personagens, super-heróis e princesas. Esse fato pode seduzir a criança, que acaba preferindo esse alimento por achar bonito. Afinal, qualquer personagem de desenho animado ou de filmes é mais interessante do que a cor de uma maçã, por exemplo. O nosso cérebro é movido por coisas que nos chamam a atenção, ainda mais quando somos crianças”, comenta a especialista.


Doenças

Os saborosos alimentos açucarados - principalmente em grande quantidade-, geram graves problemas de saúde, afetando nosso sistema imunológico, nosso físico e psicológico.

“A má alimentação é um dos fatores externos responsável pelo aparecimento do câncer, ou seja, a doença se desenvolve não por ser genética e sim por maus hábitos da pessoa, entre eles a má alimentação. Além disso, problemas cardíacos também podem estar relacionados com o excesso de peso. Por isso, sempre digo que o ideal seria cortar o açúcar da nossa rotina, porém, como isso é uma medida muito drástica, diminuir é o melhor caminho, sempre buscando o equilíbrio”, comenta.


Problemas psicológicos

Tudo que é consumido em excesso acaba se tornando um vício, utilizado normalmente para preencher algum vazio na vida do indivíduo. O açúcar estimula a produção de um hormônio chamado dopamina, que é responsável pela sensação de bem-estar. A ansiedade e o nervosismo também são gatilhos para a compulsão alimentar, pois o açúcar proporciona satisfação e prazer momentâneo.

“Muitas pessoas comem para se sentir melhor. E esse remédio tem um efeito colateral danoso, pois o alimento se torna ‘comida’ para a alma e para o corpo, e resulta em excesso. Nesse cenário, você come para não ter sentimentos desagradáveis e se sentir melhor diante de situações como tristeza. O fato é que, muitas vezes, não encaramos a obesidade como um vício, quando na verdade é”, enfatiza Gladia Bernardi

Gladia ainda explica que depois dos sucos de frutas com açúcar, a mãe costuma oferecer outras coisas pouco saudáveis, como sorvete e doces industrializados. Nesse momento, o cérebro da criança começa a ter acesso a guloseimas saborosas, como brigadeiro, refrigerante, cachorro-quente e hambúrguer. “Esses doces liberam serotonina no corpo humano, fazendo com que a criança se dependente do açúcar”, completa.


Industrialização

A maioria dos alimentos que contém açúcar é feito industrialmente, ou seja, passa por diversos processos químicos, com presença de elementos tóxicos e prejudiciais à saúde.

“Mesmo vivendo em um mundo industrializado, é uma opção sua, mesmo que ele esteja cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Não é o meio que escolhe quem você vai se  tornar, quem os seus filhos vão se tornar, quais doenças você e os seus filhos terão: quem escolhe é você. Você pode ter a sua própria identidade, só que é preciso ter firmeza suficiente para não ser seduzido pelo meio”, salienta a nutricionista. 


Aparência

O consumo excessivo de açúcar também pode causar vários danos ao organismo, afetando a pele e os cabelos das crianças/adolescentes - principalmente as que ainda estão em fase de crescimento e na puberdade. Alguns desses efeitos negativos são as acnes, a oleosidade, o envelhecimento precoce da pele, a queda dos cabelos, inflamações, etc.

“O adulto que baniu, ou pelo menos diminuiu, o açúcar da sua vida e da dos seus filhos, educando a família a comer comida de verdade, está cuidando da saúde e pensa em si mesmo e em seus familiares. O que muitos não sabem é que o açúcar está presente em diversas formas na composição dos alimentos, e uns são mais tóxicos que outros, ou seja, causam danos para o corpo”, finaliza.







Gladia Bernardi -  Autora do best-seller "Código Secreto do Emagrecimento (Ed. Gente), Gladia Bernardi é nutricionista funcional, especialista em obesidade e em emagrecimento consciente. Há 18 anos pesquisa e trabalha em busca da solução para a obesidade, e após mais de 35 cursos em nutrição, medicina integrativa, física quântica, neurociência e programação neurolinguística, criou seu próprio método, o Emagrecimento Consciente. Por meio de técnicas e ferramentas pioneiras, que dispensam dietas restritivas, prescrição de medicamentos ou intervenções cirúrgicas, o método já eliminou 72 mil toneladas em todo o Brasil e em outros 15 países. Idealizadora do programa online de emagrecimento Casa da Mente Magra, que dura 10 semanas e  oferece todo o suporte para quem quer perder peso, com vídeo-aulas, exercícios mentais, programas de exercícios físicos, mitos e verdades sobre diversos tipos de alimentos, entre outros bônus e conteúdos exclusivos.  


Escolas ajudam a identificar sinais de depressão nas crianças


A escola tem papel fundamental na identificação de sinais de depressão nas crianças


Falta de concentração, sonolência, irritabilidade e isolamento podem ser mais facilmente identificados por educadores e indicam alerta aos pais


Alterações no humor, tristeza, desânimo, choro fácil, mudanças no apetite, perda ou excesso de sono, falta de prazer em atividades que antes eram consideradas gostosas. Reconheceu o quadro? Trata-se de algumas características do transtorno psiquiátrico chamado de depressão. Geralmente associada aos adultos, a doença também pode acometer as crianças. Segundo a psiquiatra infantil e pesquisadora Ana Kleinman, cerca de 2% das crianças em idade pré-escolar e escolar sofrem de depressão. Esse número sobe para 11,7% quando elas passam para a puberdade.

As crianças costumam ter mais dificuldades para perceber e nomear o que sentem. Contudo, tanto em crianças, como em adolescentes, os sinais são semelhantes aos dos adultos, com pequenas variações na forma com que se apresentam. "Normalmente, as crianças tendem a ter mais irritabilidade e podem, com frequência maior, apresentar conflitos no convívio familiar e social”, explica a psiquiatra da infância e adolescência, Maria Aparecida Nunes Fontana.

Saber se uma criança ou adolescente está com depressão ou somente triste não é tarefa fácil, visto que não há um exame que possa ser feito para diagnosticar a doença. Assim, observar as crianças para saber quando procurar ajuda é essencial e, neste momento, contar com a ajuda da escola pode fazer toda diferença.  “A escola é certamente a maior parceira da família neste processo. Dentro de sua rotina, ela oferece inúmeras possibilidades de vivências que acabam oportunizando esta percepção, nem sempre clara, para as famílias", explica Maria Aparecida. 

"A escola é o local onde o aluno exercita a socialização de forma mais intensa, principalmente com crianças da mesma idade, pois muitas vezes convive apenas com adultos em sua vida familiar. A escola exerce, então, um papel muito importante de observação, e precisa trazer esse tema para as famílias de forma a orientar e alertar para sinais que muitas vezes passam despercebidos”, esclarece Miriam Lourdes Zanatta, diretora do Colégio Positivo Joinville, em Santa Catarina. Em abril, o Colégio convidou a  psiquiatra Maria Aparecida Nunes Fontana para debater o tema durante a primeira edição do Papo em Família - encontro que será realizado mensalmente com pais e especialistas para discutir temas relevantes ao universo escolar e social. 

Se o diagnóstico da depressão nem sempre é fácil, os gatilhos, por sua vez, costumam se repetir. Segundo Maria Aparecida, ter história familiar de depressão, usar excessivamente a internet, sofrer bullying, uso de drogas, bem como conflitos familiares e divórcio dos pais são fatores que aumentam o risco do desenvolvimento de uma depressão na infância. Crianças e adolescentes diagnosticadas com a doença podem ter graves complicações ao se tornarem adultos depressivos. "Eles correm mais risco de desenvolver problemas como alcoolismo, uso abusivo de outras drogas e ansiedade", alerta a psiquiatra.

Dessa forma, cuidar para que os pequenos vivam em ambientes saudáveis pode ajudar a depressão a passar bem longe das crianças. Contudo, se mesmo assim, a criança vir a sofrer deste mal, saiba que depressão tem tratamento e, com paciência e acompanhamento adequado, é possível recuperar a alegria e a qualidade de vida. “Na presença de depressão deve ser avaliado o grau: (leve, moderado, grave) e os fatores (se houveram) que funcionaram como gatilho. Num quadro mais leve, pode-se optar por atendimento psicológico ou, dependendo da gravidade, além da terapia, associar uso de antidepressivos”, diz a psiquiatra.

Vale lembrar que o não tratamento da depressão pode agravar os sintomas e, em alguns casos, fazer com que crianças e adolescentes adquiram até ideias suicidas. Portanto, é importante ficar atento aos sintomas abaixo:
  • humor deprimido;
  • irritabilidade;
  • medos;
  • queda no rendimento escolar;
  • perda do interesse na maioria das atividades ou incapacidade de sentir prazer nelas;
  • dificuldade de raciocínio ou de concentração;
  • falta ou excesso de apetite;
  • diminuição ou aumento das necessidades de sono;
  • ideias de culpa ou excessiva desvalorização de si mesmo;
  • diminuição da atividade psicomotora;
  • sensação de falta de energia;
  • aumento da sensibilidade;
  • ansiedade;
  • baixa autoestima;
  • sentimentos de culpa;
  • sentimento de rejeição;
  • isolamento;
  • abandono de atividades que lhe agradavam até então;
  • comportamentos de extrema obediência ou submissão;
  • descuido pessoal e corporal;
  • olhar muito tempo para o chão ou permanecer com postura arqueada;
  • fala monótona ou devagar, com ausência de expressão e respostas monossilábicas;
  • hipocondria;
  • ideias de morte ou suicídio ou tentativas de suicídio.
Se a criança apresentar pelo menos cinco dos sintomas citados em um período de pelo menos duas semanas, os responsáveis devem procurar um psiquiatra infantil, que poderá definir o diagnóstico com precisão após descartar outras condições clínicas capazes de provocar sinais semelhantes. Mas é importante ressaltar que os sintomas nem sempre são aparentes, pois crianças tendem a ter mais dificuldade de falar sobre o que sentem, o que torna mais difícil o diagnóstico precoce. "Por isso, é sempre bom procurar a escola e ver o que os educadores têm a dizer", ressalta Maria Aparecida.


Esporte Escolar: mais que uma ferramenta de formação do indivíduo, um gol de placa


Quando se vê um atleta brilhando no cenário esportivo, muito se especula sobre os fatores que formam o vencedor para que se chegue até o auge de desempenho ou conquista.

Para se avaliar é preciso considerar a condição genética do indivíduo, o preparo específico para a competição em questão e a trajetória do atleta. Sendo assim, vamos aqui considerar que, por não se poder alterar a genética, e que é óbvio que o treinamento, para uma performance excelente, é algo implícito, podemos admitir que a maior variante nessa relação de sucesso é o caminho percorrido até essa vitória.

Nesse percurso tudo está em jogo, sobretudo por considerarmos que estamos lidando com a parcela que tem uma imensa quantidade de tempo envolvida, em comparação com os outros fatores, podendo, assim, ser influenciada ao longo de toda a vida pregressa do referido campeão.

O conjunto de habilidades que compõem o arsenal desse atleta foi forjado desde os primeiros estímulos que o bebê recebera; ou desafios que o menino fora exposto; ou ainda aventuras que a adolescente pudera desfrutar e, finalmente, treinamentos que o jovem adulto se aprimorara. As considerações estão sobre a mesa para se avaliar uma trajetória de um esportista bem sucedido.

Todas as faixas etárias estão sob influência do crescimento e desenvolvimento físico, cognitivo, psicológico e emocional do indivíduo, sendo fundamental que esteja no percurso do campeão a administração do esporte com sabedoria, oportunidade e intensidade adequada.

Impossível desvincular esses anos de vida pré-desportiva da vida escolar. Por mais que o meio não escolar possa ser rico em estímulos atléticos, a escola detém a criança e o adolescente pela maior parcela de tempo desse crescimento, e um contato longo e contínuo dá a oportunidade de, enquanto escola, se aplicar educação esportiva como ferramenta de formação e educação.

Os benefícios de qualquer aprendizado extrapolam seu objetivo específico, proporcionando ao aprendiz amplitude de conhecimentos. O esporte, por sua vez, ensina sobre trabalho em grupo, organização, hierarquia, controle emocional, estratégia, liderança, além das contribuições físicas e técnicas. Desse modo, o aprendizado esportivo escolar, além de ampliar o acervo motor, igualmente abastece o indivíduo de conhecimentos, transformando-o em alguém mais capaz, preparado e formado, para uma vida de conquistas e protagonismo. Isso de uma forma geral, como uma caixa de ferramentas é mais completa e diversa que um canivete suíço.

Esse componente escolar pode (e deve) ser considerado também pelos pais, quando forem matricular seus filhos, pois ampliar o leque de atuações que seus filhos possam vir a ter quando formados é inegavelmente vantajoso. Enquanto em uma mão temos alunos devidamente educados fisicamente e intelectualmente, ainda que longe de cenário de vida esportiva, em outra temos, não só no Brasil, mas sobretudo em países como Estados Unidos e Canadá, as opções de ingresso em universidades e colleges, pelo perfil esportivo, ou ainda pela prática propriamente dita de determinadas modalidades esportivas como profissão, essas últimas com possibilidades de contratos milionários no Brasil e exterior. Sem dúvida são muito mais oportunidades de êxito oferecidas a esse indivíduo em formação.

O gol de placa estaria na instituição que, juntamente com a visão do seu cliente (o pai), vislumbrasse esse terreno deserto como caminho a percorrer, investindo formalmente em seus alunos no âmbito esportivo, de modo que se tornassem um diferencial no cenário nacional, que hoje não tem representantes entre as instituições escolares de forma a povoarem as "peneiras" e drafts de universidades que anseiam por praticantes de todo o mundo.

Não se pode dizer que há garantias, pois o futuro a Deus pertence. No entanto, podemos convir que, numa extensa base, maior é a condição de se estruturar especificidades, ou seja, numa gama maior de conhecimentos, mais chances de sucesso tem o indivíduo e o terreno arado, quando tiver a chuva enviada por Deus, terá a semente do esporte plantada e esta é, sem dúvida, das mais importantes deste leque de conhecimentos.





Ronie Hornos - formado em educação física e bacharel em esporte, técnico das equipes de Beisebol e Atletismo do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré – Internacional e coordenador do Projeto BIS - Basquete com Inclusão Social.


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