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sexta-feira, 10 de maio de 2019

Veja como a combinação de alimentos pode afetar a sua saúde — para o bem ou para o mal


Combinações populares de alguns alimentos que competem entre si, como café com leite, podem prejudicar a absorção de nutrientes 


Você sabia que o segredo de uma refeição saudável pode estar na forma como você combina os alimentos? Isso porque alguns nutrientes competem entre si para entrar no organismo. Dependendo da combinação, é possível melhorar ou atrapalhar essa absorção. Algumas misturas comuns e queridinhas do nosso dia a dia – como o café com leite, por exemplo – disputam a absorção no nosso organismo. (Confira no quadro abaixo)

É o que explica a nutricionista clínica do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém (PA), Talita Lobato. “Existem muitas competições de microcomponentes dentro do nosso organismo. Quando fazemos algumas misturas alimentares, até mesmo conhecidas como saudáveis, corremos o risco de atrapalhar a absorção de nutrientes importantes”. No caso do café com leite, a cafeína e os taninos presentes no café, fazem com que o cálcio do leite não seja absorvido.

Outra combinação pouco saudável, apesar de popular, são sucos com leite consumidos juntamente com carnes vermelhas durante o almoço. Nesse caso, o corpo priorizará a absorção do cálcio, enquanto que o ferro presente na carne, um importante elemento no combate a anemia, não será absorvido. “O interessante é tentar experimentar sempre os alimentos separadamente: uma fonte só de carboidrato, uma fonte só de proteína, uma fonte só de leguminosas, para conseguir ter a absorção completa”, ressalta a nutricionista.

A dupla queijo e presunto é sempre encontrada nos lanchinhos, certo? Mas o ferro presente no presunto compete com o cálcio do queijo, fazendo com que um desses nutrientes não sejam aproveitados plenamente. Para minimizar os danos, você pode incluir no lanche folhas verdes ou outros vegetais, que ajudam a conduzir os nutrientes pelo organismo.

Almoçar e tomar aquele copão de água ou suco logo em seguida também pode prejudicar a digestão de nutrientes. Segundo a nutricionista do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (SP), Himiki Onaga Hayashida, a água diluí as enzimas do suco gástrico, diminuindo a sua concentração. “O ideal é beber líquidos 30 minutos antes das refeições e uma hora depois, para não gerar desconfortos estomacais.”

Uma das formas de aproveitar melhor os alimentos e seus nutrientes, é manter a alimentação várias vezes ao dia, com intervalos de três em três horas, ensina Himiki.

Confira nove combinações alimentares comuns que merecem atenção:

1)  Café com leite: Por causa da cafeína e taninos presentes no café, o cálcio do leite deixa de ser absorvido pelo organismo.

2)  Cafezinho depois das refeições: Também não é recomendado. O motivo é o mesmo, a cafeína impede a total absorção de ferro e vitamina C colocados no prato.

3)  Usar açúcar ou adoçantes artificiais em sucos: Muitas frutas já são doces por natureza. Potencializar essa substância não é saudável.

4)   Comer queijo com presunto: O ferro presente no presunto compete com o cálcio do queijo e boa parte dos nutrientes deixará de ser aproveitada.

5) Tomar suco de frutas batido com leite (rico em cálcio): Se combinado com os demais alimentos durante as refeições, por exemplo, pode prejudicar a absorção do ferro pelo organismo.

6) Tomar um iogurte como sobremesa: O cálcio do iogurte pode prejudicar a absorção do ferro da carne, como acontece com o leite. 

7) Adicionar açúcar ao achocolatado: Alguns produtos já contêm açúcar entre os seus ingredientes.

8) Tomar leite com chocolate: O leite reduz a absorção dos flavonoides do cacau pelo organismo. Já os taninos do cacau reduzem a absorção do cálcio do leite.

9) Beber líquido junto com as refeições: A ingestão de líquidos durante as refeições dilui as enzimas, diminuindo a concentração do ácido gástrico, impedindo a absorção de vitaminas e sais minerais. O ideal é beber líquidos 30 minutos antes das refeições e 1 hora depois para não gerar desconfortos estomacais.





Pró-Saúde

COMO COMPRAR ALIMENTOS DE ALTO VALOR NUTRICIONAL


 NPV dá dicas da melhor maneira de escolher frutas e verduras nutritivas 

Ir ao mercado é uma tarefa que exige tempo e atenção. Na seção das frutas e verduras, por exemplo, a maior missão é achar um produto de qualidade em meio a tantas opções. Quantas vezes você não comprou um alimento e só percebeu que ele estava estragado ao chegar em casa? Com isso, o Nutrientes para a Vida (NPV) decidiu reunir algumas dicas simples para auxiliar nessa escolha.  

Uma alimentação balanceada, com a presença de carboidratos, proteínas, lipídios, sais minerais (zinco, cobre, potássio, magnésio) e vitaminas, é indispensável para alcançar saúde e qualidade de vida.  Por essas e outras razões, o ideal é selecionar alimentos em bom estado e com alto valor nutricional, capazes de atender as necessidades do corpo humano.  

De acordo com o cardiologista Daniel Magnoni, na atualidade, um dos pontos mais importantes na escolha saudável, é a observação da segurança alimentar, higiene na embalagem e na conservação. O médico informa que “o solo onde foram plantados os produtos deveriam ter sido fertilizados, no sentido de fornecer os nutrientes necessários à composição mineral da planta”. 

Aliás, frutas e verduras frescas tendem a ter mais vitaminas em comparação àquelas que permanecem nas prateleiras. O agrônomo Valter Casarin afirma que a degradação ocorre ainda durante o transporte “Quanto mais rápido for o consumo após a colheita, maior é o valor nutricional.”. 

A cor e o odor também são fatores importantes, tanto como sinal da qualidade, quanto como estímulo à escolha do consumidor. Um alimento passado ou estragado deve ser evitado. A presença de bactérias, fungos e vírus podem acarretar uma infecção ou intoxicação alimentar.  

Segundo Valter, um dos grandes fatores para a perda de vitaminas e nutrientes é a condição do meio “A temperatura ambiente favorece a multiplicação desses microrganismos. Portanto, um clima ameno reduz a proliferação dos organismos que deterioram os alimentos e os mantêm nutritivos.”, completou.  

Com tantas opções no mercado, a observação é ferramenta fundamental para boas escolhas. Uma verdura adequada para consumo deve apresentar intensa coloração verde, sem manchas ou furos, ausente da presença de insetos ou odor de decomposição.  

Outras questões dignas de atenção são frutas e legumes descascados, pois são mais suscetíveis de contaminação, além da verificação do estado daqueles alimentos que são comercializados em caixas, como morangos e uvas. Saber compreender o rótulo das embalagens também ajuda a encontrar a melhor alternativa. 
  
Nutrientes Para Vida (NPV)






Estudo inédito mostra quais lições as mães brasileiras querem deixar de legado para as filhas


  
Estudo “O que as mulheres querem – Mães”, da Kantar, analisou os fatores que determinam a autoestima das mães e reuniu ensinamentos que elas deixariam para suas filhas como “seja quem você é” e “lute pelos seus objetivos”


Qual um fator importante para empoderar mulheres a inspirarem uma nova geração de mulheres? Autoestima. A Kantar divulga no mês do Dia das Mães um estudo inédito, realizado com 800 pessoas, que avalia como anda a autoestima delas e quais são os aspectos determinantes para elas se valorizarem. A pesquisa conclui que as mães têm uma taxa maior do que as mulheres sem filhos.

O estudo “O que as mulheres querem – Mães” revela que 35% das mães entrevistadas consideram suas autoestimas acima da média, enquanto apenas 21% das mulheres sem filhos pensam o mesmo; apenas 12% das mães vêm suas autoestimas abaixo da média e para mulheres sem filhos esse número aumenta para 22%.

Uma das interpretações que a Kantar faz sobre esse número é que a chegada dos filhos é um divisor de águas para muitas mulheres. Elas acreditam que esse momento traz maturidade, inspira responsabilidade, mudanças em hábitos antigos o que gera uma sensação de crescimento e confiança.

Além disso, o estudo revelou que com o passar dos anos as mulheres se tornam mais confiantes e suas autoestimas crescem. “A maternidade traz consigo dores e delícias. Querendo ou não, a mãe é lançada num contexto totalmente novo e se auto descobre uma outra mulher. Ela descobre dentro dela medos, inseguranças e desafios nunca antes imaginamos e a superação destes faz ela se sentir muito mais forte, muito mais guerreira, muito mais pronta”, explica Rita Cunha, qualitative director da Kantar Brasil.

A mesma pesquisa avaliou quais são os elementos que determinam a autoestima das mulheres: autonomia financeira; autonomia do meu corpo/sexual; liberdade de expressão e pensamento; representatividade e conexões sociais. No caso das mães, esses cinco elementos têm taxas mais similares, mostrando um equilíbrio na importância deles para o amor próprio delas.


Qual o legado que as mães querem deixar?

Para meninas de todo o mundo as mães são o principal modelo feminino que as inspiram. E isso não é diferente no Brasil. Mas o que as mães querem deixar de legado? A pesquisa O que as mulheres querem – Mães também perguntou a todas as entrevistadas, se tivessem filhas, quais ensinamentos ou aspectos que melhoraram suas próprias autoestimas elas gostariam de transmitir para essa nova geração.

Algumas das principais palavras mencionadas nas respostas estão: respeito, educação, autoconfiança, personalidade e amor. Abaixo você confere algumas dos conselhos que as mães entrevistadas dariam:

- Seja quem você é;

- Valorize-se;

- Amor próprio é fundamental;

- Amor acima de tudo;

- Estude sempre e bastante;

- Lute para ser feliz;

- Nunca perca sua autoestima;

- Beleza não é tudo;

- Não siga tendências ou padrões, porque eles mudam;

- Lute pelos seus projetos e objetivos;

- Não ligue para o que os outros pensam ou digam de você.

No mês de maio, a Kantar também quer incentivar as mulheres brasileiras a compartilharem seus conselhos por meio da hashtag #LiçõesParaMinhaFilha em uma ação nas redes sociais da marca que também divulgará os números do estudo.



Metodologia

A pesquisa foi realizada com 800 pessoas, dentre elas 410 mulheres e 189 mães, em análise quantitativa. Portanto, a amostragem é representativa para o objetivo. É uma prática de mercado que utilizamos, inclusive, para os nossos clientes.


Dia das Mães: o amor que transforma


Você sabia que o amor das mães pelos filhos pode gerar transformações no nosso cérebro? 


Sabemos que a maior satisfação de uma mãe é ver a felicidade dos seus filhos; vê-los com saúde, com qualidade de vida e claro, realizando seus sonhos. Desde a infância, temos como referência a presença das mães, que nos acompanha desde os primeiros passos; torcendo pelos bons resultados na escola, comemorando o vestibular e prestigiando o sucesso do primeiro emprego.

Mas você sabia que o amor das nossas mães provoca transformações no cérebro durante a primeira infância? Uma pesquisa feita pela Universidade Americana de Washington concluiu que as demonstrações de carinho e afeto provocam transformações significativas para o desenvolvimento dos filhos, principalmente no cérebro.

A pesquisadora Joan Luby concluiu que existe um impacto positivo no hipocampo de crianças cujas mães possuem atitudes de extremo zelo e apoio emocional durante a infância. O comportamento materno tem a função de desenvolver a área do cérebro responsável por habilidades como memória, aprendizado e o controle das emoções.

O hipotálamo é a área que recebe os estímulos vindos dos nossos cinco sentidos. Todas as sensações e experiências adquiridas são responsáveis por criar memórias e estimular o processo de aprendizagem, sendo essencial para o desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças. Para crianças isso é fundamental, uma vez que o cérebro infantil possui uma maior plasticidade – capacidade de se modificar – e uma maior rapidez em responder aos estímulos maternos durante esse período da vida.

As mamães também são transformadas! Tudo muda; além de terem responsabilidade com a criação dos filhos, as mães ainda mantêm, na maioria das vezes, uma rotina de trabalho, cuidados com a casa e com sua própria qualidade de vida. Para isso, o cérebro das mamães deve estar sempre bem treinado, para dar conta de todos os compromissos do dia.

De acordo com a ciência, a elevação dos níveis de hormônios durante a maternidade, como o estrogênio e progesterona, melhora o desempenho do cérebro, deixando a mulher mais ágil e mais atenta aos estímulos externos. O cuidado com os filhos ativa nas mães centros cerebrais de recompensa ligados ao prazer e essa também é uma forma de explicar as raízes do altruísmo e do “amor incondicional”.


Cérebro treinado!

O amor das mães pelos seus filhos é incondicional e nada melhor do que proporcionar a eles qualidade de vida e momentos divertidos. Ainda mais quando esses momentos são compartilhados e garantem aprendizado e desenvolvimento. Foi esse o objetivo da mamãe Patrícia Lot. Com 42 anos, Patrícia é dentista e mãe da pequena Beatriz, de 10 anos. As duas são alunas do SUPERA Esplanada, em São José dos Campos (SP).

“Sempre fiz questão de acompanhar a Bia nas suas atividades na medida do possível, como natação, por exemplo”, diz Patrícia.  Elas fazem diversas atividades juntas, como assistir filmes, fazer caminhadas, viagens e até se arriscam juntas na cozinha.

Patrícia iniciou as aulas de ginástica para o cérebro para sair da rotina estressante de trabalho e para desenvolver suas habilidades cognitivas, como foco e memória. Logo, a mãe enxergou a oportunidade de proporcionar desenvolvimento para a sua filha, a partir do Método: “Gostei tanto da proposta que resolvi matricular a Bia também, pois para ela seria uma nova experiência divertida e desafiadora”.

As aulas do Método SUPERA proporcionam o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais, como memória, concentração, foco, atenção, autoestima e criatividade; essenciais para melhorar resultados escolares e profissionais. Isso tudo a partir de uma metodologia lúdica e inovadora baseada nos princípios da neurociência, que utiliza ferramentas como jogos, ábaco, apostilas com exercícios cognitivos e dinâmicas.

As atividades preferidas de Patrícia e Beatriz são os jogos; elas passam os finais de semana se divertindo com o Hummikub, um dos seus jogos preferidos dentro da metodologia SUPERA.

“Eu, como mãe, fico muito feliz de ver como o raciocínio, memória; entre outras diversas habilidades ajudaram a Bia em seu desenvolvimento. Adoramos ir às aulas, pois além de todos esses benefícios, nos divertimos e interagimos muito com os colegas e professores, que sempre são muito atenciosos e proporcionam um ambiente bacana aos alunos”, diz Patrícia.

Assim como o Método SUPERA tem como base os princípios de  novidade, variedade e desafio crescente, a maternidade também traz à tona esses conceitos. As mães se tornam mais ágeis e espertas devido aos desafios crescentes que ocorrem ao longo da sua rotina; a variedade de ações diferentes para proporcionarem uma boa educação a seus filhos e as situações completamente novas em sua vida depois da maternidade.  E é por isso que as mães são as verdadeiras super-heroínas!.

Desculpe, eu não tive com quem deixar


Parem de pedir desculpas por criarem seus filhos. Por que, mesmo não querendo/podendo, por vezes, precisamos estar com nossos filhos nos momentos de trabalho ou estudo?

O número de lares brasileiros chefiados por mulheres passou de 23% para 40% entre 1995 e 2015, segundo a pesquisa Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgada em março de 2017 pelo Ipea. Há 5,5 milhões de crianças brasileiras sem o nome do pai na certidão de nascimento, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Entre 2005 e 2015, o número de famílias compostas por mães solo subiu de 10,5 milhões para 11,6 milhões, segundo dados do IBGE divulgados em 2017, e, das 10,3 milhões de crianças brasileiras com menos de 4 anos em 2015, 83,6% (8,6 milhões) tinham como primeira responsável uma mulher, seja mãe biológica ou não, de acordo com o Pnad 2015.

Outro dado mostra que, em várias cidades brasileiras, quase 70% das crianças não tem acesso a creche e mesmo as classes B e C, aguardam em média dois anos para os custos com escolas particulares que inviabilizam muitas vezes o início e ainda, segundo a pesquisa da consultoria Robert Half, a cada 10 mulheres 4 não conseguem retornar após a licença maternidade.


E o que eu tenho com isso?

Antes, vamos para uma distopia Handsmade Tale. Acabamos de acordar com o mundo completamente estéril, assim como você já deve ter desejado ao saber que a moça da sua equipe está grávida ou ao ouvir o insuportável choro de uma criança dentro da sua bolha matinal (e isso não vem só de homens, tá?!).

Eles deixaram de existir, ufa! E agora? Consigo pensar em algumas coisas...

Primeiro, o faturamento de 50 bilhões de reais que representa o segmento infantil, de acordo com a Nielsen, deixaria de ser injetado na economia. Não estando somados aqui o turismo, entretenimento e outras áreas correlatas que atendem a esses 20% da população.

Segundo, com a população somente envelhecendo, não teríamos "mão de obra" suficiente para manter serviços que requerem energia como agricultura. Sem falar do surgimento de novas cabeças não nasceriam, portanto, pesquisa, inovação e desenvolvimento seriam escassos.

Terceiro, se você parar meio milésimo para pensar comigo, bum, acabou o mundo que é bem maior que esse seu umbigo aí.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, uma a cada 4 mulheres sofre de depressão pós-parto, o que caracteriza um problema de saúde pública.

Passaram pela B2Mamy mais de 3.000 mulheres e, em de 50% dos casos, o medo e as dúvidas sobre o trabalho e a maternidade as mantinham nesse quadro. Problema esse catalisado por empresas e líderes que desrespeitam as mulheres ou simplesmente as tiram do jogo, penalizadas por fazerem a única coisa que faz o mundo girar.

O que espero com esse artigo é que você entenda que essas crianças ao crescerem não vão para Marte e penso rapidamente em três coisas:

1) Que você se pergunte o que pode fazer para essa dinâmica dar certo. Mas, boa vontade não basta. O que muda é a vontade ativa;

2) Que participe e colabore com movimentos que estão mudando a forma de pensar de quem ainda realmente acredita que olhar só para si é certeza de abundância;

3) Que entenda que essa criança crescendo segura e amada não só pela mãe e sim pela aldeia que a cerca, melhora as chances dela ser uma boa pessoa nesse mundo tão difícil.

E se você for mãe e estiver lendo esse artigo, #fightlikeamother. Somos metade da população do mundo e mães da outra metade. Pare de pedir desculpas!




Dani Junco - fundadora e CEO da B2Mamy

Os direitos trabalhistas e previdenciários das mães



As mães que estão no mercado de trabalho enfrentam uma série de dificuldades cotidianas, principalmente pelas duplas ou triplas jornadas, mas têm diretos garantidos pela Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com o objetivo de garantir a proteção do emprego e a garantia da sua saúde e da criança. Os principais direitos são: estabilidade ao emprego, licença-maternidade, intervalo para amamentação, auxílio-creche, pensão por morte, entre outros.

A licença-maternidade, por exemplo, é um direito que garante a recuperação da mãe após o parto, mas também é o momento ideal para estreitar conexão com o filho. Assegurada por lei desde 1943, inicialmente a dispensa era de 84 dias. Atualmente, a obrigatoriedade é de conceder 120 dias, mas é possível estender até 180 por empresas que aderirem ao programa Empresa Cidadã, que gera benefícios fiscais para os contratantes.
O valor da licença-maternidade é igual ao do salário mensal. O benefício da trabalhadora com carteira assinada é pago diretamente pelo empregador, que depois é ressarcido pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Já as empregadas domésticas têm o salário pago pelo INSS.

Outro direito importante é a estabilidade provisória para a trabalhadora gestante garantida pela Constituição Federal.  s trabalhadoras gestantes o direito à estabilidade no emprego desde o momento da confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

Porém, como a lei não determina que esta regra seja válida (ou não) para contratos por prazos determinados ou indeterminados, muitos casos acabam na Justiça. Decisões recentes da Justiça do Trabalho vêm estendendo a estabilidade das gestantes a outras situações como o período do aviso-prévio, durante os contratos temporários de trabalho e nos contratos de experiência.

A trabalhadora que amamenta tem direito a dois intervalos diários de 30 minutos cada um para amamentação do filho até seis meses de idade. Empresas com mais de 30 empregadas com idade superior a 16 anos, são obrigadas a disponibilizar, no local de trabalho, salas de apoio à amamentação, adequadas à coleta e armazenamento do leite materno. Além de garantir o direito a dois descansos especiais, de meia hora cada, durante sua jornada de trabalho para amamentação de filhos até seis meses.

As mães também possuem direitos previdenciários importantes como a pensão por morte, salário-maternidade e o auxílio-reclusão. Atualmente, o salário-maternidade contempla as trabalhadoras com carteira assinada, inclusive a empregada doméstica, e também as desempregadas que ainda estão na condição de segurado do INSS. As trabalhadoras inscritas como microempreendedora individual (MEI) e contribuinte individual, facultativo e segurado especial, desde que cumprido no mínimo dez meses de carência no INSS, também possuem o direito do pagamento de 120 dias de salário após o nascimento da criança em caso de parto ou adoção, desde que a criança tenha até 12 anos de idade, 120 dias no caso de natimorto e 14 dias nos casos de aborto espontâneo ou previsto em lei.

As trabalhadoras com carteira assinada têm o pedido de salário-maternidade feito diretamente pela empresa. As demais trabalhadoras, como MEI, empregadas domésticas, trabalhadoras rurais e também as desempregadas e em contribuição facultativa devem requerer o benefício através do site ou agência do INSS.

As mães também têm direito a pensão por morte, que é o benefício previdenciário destinado aos dependentes - cônjuge, companheiro, filhos e enteados menores de 21 anos ou inválidos, desde que não tenham se emancipado; pais; irmãos não emancipados, menores de 21 anos ou inválidos - de segurado do INSS que era aposentado ou trabalhador.

Elas garantem o direito a pensão no caso de falecimento do marido ou de um filho. Quando o marido falecer é presumida a dependência econômica, ou seja, a esposa não precisará provar que do marido dependia financeiramente. 

Entretanto, quando a morte é de um filho, ela deverá comprovar que necessita do auxílio econômico dele para sua sobrevivência. Poucas pessoas sabem, mas uma mãe pode acumular a pensão por morte de um marido com a de um filho, e pode também receber aposentadoria e pensão ao mesmo tempo.
A duração do benefício é variável, dependendo da idade e do tipo da beneficiária. A pensão exige o número mínimo de 18 contribuições do falecido (em número inferior a este o pagamento será de apenas quatro meses), porém se for em caso de acidente de trabalho, doença profissional ou acidente de qualquer natureza não haverá a exigência destes 18 meses de pagamentos.

Outro direito é o recebimento do auxílio-reclusão, benefício previdenciário pago aos dependentes do segurado preso em regime fechado que seja de baixa renda, que não receba remuneração da empresa nem esteja em gozo de auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que cumprida à carência de 24 meses. Ele pode ser devido tanto as mães, quando esta possui uma relação marital (ou de união estável) com o preso, ou até mesmo a própria mãe do preso, porém esta deverá comprovar ao INSS que depende financeiramente dele.




João Badari - especialista em Direito Previdenciário do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados


Arranjos para você surpreender a sua mãe



O dia das mães está próximo e se você quer fazer algo legal para a sua mãe, confira as dicas da paisagista Ana Masseo


Que tal se você mesmo cuidar da decoração da casa para celebrar o Dia das Mães? Os Jardins da Ana, marca criada pela paisagista Ana Masseo, que oferece serviços na área de jardinagem e paisagismo em geral, sabe que, hoje em dia, as mamães adoram ter plantas em casa.

E, ter a casa perfumada nesse dia especial fará bastante diferença para o clima ficar mais gostoso e aconchegante. Para isso, Ana Masseo preparou algumas dicas para você que quer alegrar a pessoa que te faz tão cheia de vida:


***Utilize flores de corte variadas, uns cinco tipos de folhagens como Dracenas, Heliconeas, Alpineas, Palmeiras, Alecrim, Eucalipto, e uns dois ou três tipos de flores que podem ser Orquídeas, Cravos, Alstromerias, Rosas, Antúrios, Gérberas e tudo mais que a sua criatividade permitir.

***Limpe a base das hastes, retirando as folhas de baixo (elas podem apodrecer e causar odores) e cuidado com os possíveis espinhos. Comece a montar em suas mãos, de cabeça pra baixo. Inicie pelas folhagens e vá intercalando as hastes de modo que as flores fiquem no meio do arranjo.

***Você também pode montar direto no vaso. Coloque uma lâmina de água e vá dispondo as hastes uma a uma, até que o seu vaso fique cheio, bonito e vistoso.

***Os pequenos arranjos em garrafinhas ou potinhos também são um charme e encantam pela simplicidade. Uma única flor ou folhagem, e está pronto um arranjo de mesa. Faça o corte da haste sempre inclinado e o terá por ainda mais tempo.

***Para arranjos vivos, utilize cestos de bambu, caixas de madeira, potes antigos ou vasos baixos para colocar as plantas. Utilize vasos de flores novamente com Orquídeas e Bromélias, mas também utilize Begônias, Antúrios, Bicos de Papagaio, Lírios da Paz, entre outras tantas possibilidades.

***Você pode finalizar com plantas pendentes como Hera Helix, Peperomea, Tradescantia e pode usar também musgos e esfagnos, que finalizam com charme todos os arranjos. Esses arranjos são duradouros e precisam apenas ser regados, mas não esqueça de usar pratos para reter a água. Já os arranjos de corte necessitam ter a água trocada diariamente para que durem mais tempo.

Esses arranjos facilmente se integram ao presente do Dia das Mães. Com certeza a sua mãe vai curtir a ideia de ter a casa mais colorida e alegre. Além de encantar a todos, renova a energia dos ambientes, levando leveza e bem estar para toda a família.





Sobre Os Jardins da Ana
Formada em Engenharia Agronômica pela Universidade de Alfenas-MG, Ana Masseo se apaixonou por jardinagem e paisagismo quando foi convidada para fazer a reforma dos jardins do Museu do Folclore, em São José dos Campos, em 1997. Desde então, decidiu se especializar na área, criando Os Jardins da Ana.
Há mais de 20 anos no ramo, Ana Masseo possui ampla variedade de estilos: tropical, contemporâneo, árido, oriental ou clássico.
Ana Masseo oferece também atividades especiais e temáticas: oficinas de verão, amor de carnaval, ressaca de carnaval, bloco da coleta, fábrica de água, serenata de amor, especial inverno, especial festa junina e especial de Natal.
A paisagista atende em São Paulo e Vale do Paraíba. Para saber mais, confira: https://osjardinsdaana.blogspot.com/



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