Pesquisar no Blog

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Setembro vermelho


Mais de 20 milhões de brasileiros sofrem com arritmia



A arritmia cardíaca é a alteração no ritmo cardíaco que acontece quando os impulsos elétricos do coração não funcionam corretamente, causando o descompasso no batimento cardíaco.

O ritmo normal varia de 50 a 100 batimentos por minuto. As arritmias lentas, com a frequência abaixo de 50 são chamadas de bradicardia, e as taquicardias compreendem os casos de arritmias rápidas, com frequência acima de 100, podendo em alguns casos, superar 200 batimentos por minuto. Os sintomas são muito variados, mas a palpitação é a mais relatada pelos pacientes com arritmia.

A palpitação é a percepção do batimento cardíaco alterado, causando um desconforto na região do peito. Os desmaios, tonturas e até dor no peito também podem ocorrer. É uma doença que pode afetar desde crianças até adultos, sendo mais comum após os 60 anos. A incidência da doença antes dos 60 anos é de 1% da população, mas após os 60, pode chegar a 10%. O agravamento da arritmia cardíaca pode levar a sérias consequências, sendo fundamental o diagnóstico e tratamento precoce.

Segundo a cardiologista do Hospital Moriah, Fátima Dumas Cintra, que atua acompanhando pacientes com arritmia, “algumas condições clínicas favorecem o aparecimento de arritmias cardíacas e a apneia obstrutiva do sono está muito associada a ocorrência de fibrilação atrial, uma das formas de arritmias comum”.

São vários os tratamentos à disposição na dependência do tipo de arritmia. Alguns casos podem ser tratados apenas com remédios. No caso de diminuição da frequência cardíaca, bradicardias, pode ser necessário o uso de marcapasso – um pequeno dispositivo que é implantado na região do peito, que regula os impulsos elétricos.

A ablação por cateter é uma modalidade muito efetiva e com excelentes resultados principalmente para as taquicardias. Através do estudo eletrofisiológico, o foco da arritmia é localizado (diagnóstico) e em seguida é realizada a ablação com o auxílio de cateteres posicionados dentro do coração, para a eliminação completa dos focos arrítmicos. Os cateteres podem fazer a correção da arritmia pela emissão de radiofrequência ou por congelamento. É uma cirurgia minimamente invasiva e há alternativas prescritas inclusive para crianças, com alta no mesmo dia.

O implante do desfibrilador é outra forma de tratamento para casos selecionados. O Hospital Moriah possui em sua Cardiologia, profissionais especializados em arritmias cardíacas desde o diagnóstico até o tratamento e acompanhamento.




www.hospitalmoriah.com.br

Conheça mais sobre Degeneração Macular Relacionada à Idade


 Doença é uma das principais causas de perda visual a partir dos 50 anos.

Ilustração: Retina Brasil

 
Mais de três milhões de brasileiros são afetados com a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) doença que atinge a retina, segundo a Associação Retina Brasil - formada por pacientes de doenças ligadas à retina - a mácula é que permite a leitura, a identificação de detalhes e cores e a doença faz ela sofrer uma degeneração. Essas alterações podem, gradualmente, comprometer toda a visão central. 

Existem dois tipos de DMRI a seca e a úmida (ou exsudativa). A primeira é a mais comum, e causa vários graus de perda visual e os sintomas podem incluir distorção de imagens e dificuldade de leitura.Já a segunda forma de DMRI, a úmida, aparece em 10 a 15% dos casos, e é a principal responsável por perdas visuais mais graves. Em casos avançados, manchas irreversíveis podem ser causadas por conta dos tecidos cicatriciais, que podem causar cegueira legal.


Diagnóstico precoce

É essencial que, após os 50 anos, as consultas ao oftalmologista com especialidade em retina aconteçam anualmente. Se diagnosticada precocemente pelo oftalmologista, a DMRI úmida (ou exsudativa) possui tratamento que pode evitar a perda visual. O tratamento consisteno uso de injeções intraoculares que bloqueiam a molécula responsável pelo crescimento de vasos sanguíneos anormais.


Como prevenir

Algumas medidas são importantes para prevenir a DMRI. Entre elas, não fumar, adotar uma dieta com alimentos pouco gordurosos e rica em verduras, controlar o peso, a pressão arterial e os níveis de colesterol, usar óculos escuros para proteger os olhos da radiação solar e observar antecedentes de casos da doença na família. 



#DiaDaRetina
#ExamePreventivo




Dia Mundial do Coração, fique atento para o check-up cardíaco


Em 29 de setembro, comemora-se o Dia Mundial do Coração, data votada para a prevenção e diagnóstico de doenças cardíacas


 Com saúde não se brinca. Em especial, a saúde do coração – uma vez que complicações cardíacas são as principais causas de morte no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Em prol ao alerta para essa situação e a necessidade de inteirar com o bem-estar cardíaco, comemora-se em 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração. 

O coração é um dos órgãos mais complexos e funcionais do corpo humano. Ele deve ser lembrado todos os dias, não só com a realização de exames e check-up cardíaco, mas manter hábitos de vida saudáveis, fazem toda a diferença!  “Importante a campanha desse ano da Sociedade Brasileira de Cardiologia que orienta: evitar o estresse, ter mais tempo pra família e amigos; controlar o seu peso; praticar atividade física; alimentar-se bem e de maneira saudável; reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e tomar mais água;  abandonar o cigarro, buscar apoio e tratamento;  usar os medicamentos prescritos adequadamente e ir ao cardiologista pra seguir as orientações médicas", alerta a cardiologista especializada em arritmias cardíacas, Karina Cindy.

É indispensável a procura por um cardiologista uma vez ao ano no mínimo para realização do check-up cardíaco. A realização é simples. Em muitos dos casos, um exame de sangue e alguns testes ambulatoriais, como o eletrocardiograma e o teste ergométrico, bastam. O tempo estimado para a conclusão é de 30 minutos e o resultado acaba sendo disponibilizado em até 10 dias.

Precisam ficar atentos homens a partir 35 anos e mulheres a partir dos 30 anos. Furam a fila pacientes com histórico de familiares que tiveram infarto ou morte súbita; hipertensos, obesos, diabéticos, pessoas com colesterol e triglicerídeos elevados, fumantes e quem já passou por alguma doença cardíaca na infância.

A cada 40 segundos uma pessoa morre por conta de uma doença do coração, segundo a Agência Mundial de Saúde. São mais de 17 milhões de óbitos mundo a fora. “O seu coração pode te cobrar pelo estilo de vida que você leva! Já pensou nisso? Como você cuida do seu coração? " Se trabalhássemos a prevenção com mais cuidado, com certeza esse quadro reverteria de uma forma positiva. Por isso a valia do Dia Mundial do Coração. Precisamos de alertar a população sobre todos os riscos”, conclui a médica Karina Cindy. 

 

Posts mais acessados