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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Dietas alimentares podem prejudicar audição


A escolha de uma dieta que agrade apenas ao paladar pode afetar um outro sentido importante: a audição

É sabido que alguns hábitos que mantemos em nosso dia a dia podem prejudicar a audição no longo prazo e a má alimentação é um deles. A falta de uma dieta equilibrada pode causar perda auditiva, zumbido e tontura. Uma dieta rica em açúcar, cafeína e carboidratos, por exemplo, aumenta a produção de insulina, causando desequilíbrio nos íons que estão presentes no ouvido. O mesmo aplica-se ao consumo de álcool e tabaco.
O sal em excesso não fica de fora da lista de vilões, bem como o jejum prolongado e longos períodos sem ingestão de água, que podem fazer com que as células fiquem desnutridas. Isso afeta o fluxo de sangue, dificultando a irrigação e a chegada de nutrientes à parte interna da orelha, causando tontura, mal-estar, dor de cabeça, sensação de desequilíbrio e pressão na cabeça.
“Muita gente não sabe, mas o labirinto, órgão responsável pelo equilíbrio, fica na parte interna dos ouvidos. Uma vez inflamado, pode afetar as células ciliadas causando perda auditiva”, explica Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas, que complementa: “As células ciliadas, que ficam na cóclea, logo à frente do labirinto, e são responsáveis pela audição sensorial, não se regeneram caso sejam danificadas. Com isso, o indivíduo vai perdendo a audição ao longo dos anos dependendo das situações a que se submete. Má alimentação e exposição constante a barulhos muito altos podem agravar a situação”.
Aqueles que já têm a audição prejudicada ou sofrem com zumbidos podem ter o problema potencializado devido a uma alimentação desregrada. Estima-se que 17% da população mundial têm zumbido, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil o problema atinge 28 milhões de pessoas. O sintoma geralmente é o mesmo: um ruído constante que a pessoa não sabe de onde vem, nem como acabar com ele. Em alguns casos, o incômodo é parecido com o barulho de insetos; em outros, com sons de uma cachoeira, alguns se assemelham ao apito de uma panela de pressão, ou até mesmo com vozes humanas.
“O mais comum, no caso de má alimentação, é o intermitente, que ocorre em determinados períodos, e está relacionado a doenças do metabolismo. Quanto antes o problema for tratado, mais claro será o diagnóstico e maiores são as chances de fazê-lo desaparecer”, comenta a fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
O uso de aparelhos auditivos pode amenizar o problema. A ferramenta Tinnitus SoundSupport™, presente em alguns modelos de aparelhos oferecidos pela Telex Soluções Auditivas, foi criada na Dinamarca pela Oticon e oferece sons do oceano, além de outras opções de sons, para garantir alívio e conforto para quem sofre esse mal.
É preciso aprender a dizer não as comidas que não compõem uma dieta rica, entre os quais estão os salgadinhos, enlatados, embutidos, sopas prontas e lanches de fast food, por exemplo, e dar preferência a opções mais saudáveis, como produtos naturais e integrais, ricos em fibras. Verduras, frutas e alimentos que possuem potássio, vitaminas A, C e E são aliados para uma boa saúde auditiva.  


Dia D da Diálise busca chamar atenção para a crise no setor


A ação faz parte da campanha “Vidas Importam: a diálise não pode parar”


A falta crônica de financiamento adequado para a diálise no Brasil vem provocando uma grave crise no setor, afetando principalmente o acesso dos pacientes ao tratamento.  Houve o quase desaparecimento da diálise peritoneal como alternativa de tratamento, além do aumento da quantidade de pacientes aguardando na fila para ter acesso ao seu tratamento ambulatorial de diálise, muitas vezes internados em hospitais públicos, ocupando vagas de pacientes agudos e recebendo um tratamento inadequado, face à cronicidade dos casos. Nos últimos anos, houve aumento de 71% no número de pacientes dependentes de diálise, enquanto o número de clínicas aumentou apenas 15%.

Para chamar a atenção da população geral para essa situação, a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) promoverá um Dia D da Diálise, como parte da campanha de valorização do setor “Vidas Importam: a diálise não pode parar”. A ação acontecerá no dia 29 de agosto e será realizada simultaneamente em diversas cidades brasileiras.

O principal objetivo da data especial é criar uma movimentação nacional para alertar a população sobre a crise e buscar sensibilizar o governo para a necessidade de se buscar formas de aumentar os investimento no setor da diálise. “Queremos levar para as ruas as histórias das pessoas impactadas pela crise da diálise, buscando causar envolvimento da sociedade com o assunto”, explica o presidente da ABCDT, Marcos Alexandre Vieira. Para isso, a iniciativa se concentrará em cidades onde existam clínicas de diálise, em locais com grande circulação de pessoas, amparada por material produzido para este fim, desenvolvendo-se ações de interação com a população que passará pelo local.

Além disso, os parceiros da campanha buscarão realizar uma audiência pública sobre a crise na diálise junto a parlamentares locais no Dia D, para gerar debate relacionado ao tema nas cidades envolvidas. O contato com personalidades locais dos mais diversos segmentos - como cultura, artes visuais, esporte e digital influencers - também está previsto, para que possam apoiar o evento.

A divulgação da campanha ocorrerá por meio de mídias offline, como busdoor e backbus (ambos na parte traseira do ônibus), envelopamento de metrô, mídia de tela de metrô e ônibus, além das mídias online. Mais informações em www.vidasimportam.com.br, ou nas páginas nas redes sociais da campanha: Vidas Importam (Facebook) e @vidasimportam (Instagram).


Olhos revelam mais do que doenças oculares


Especialista do H.Olhos – Hospital de Olhos explica como o exame de fundo de olho pode detectar diversos problemas de saúde


Indicado para diagnosticar e acompanhar doenças oculares como o glaucoma, problemas do nervo óptico e da retina, o exame de fundo de olho, chamado também de fundoscopia, oftalmoscopia ou mapeamento de retina, pode revelar outras doenças crônicas, do sangue, infecciosas e neurológicas. Isso porque, o fundo de olho mostra a situação das artérias, veias e nervos do corpo humano, permitindo a avaliação da saúde do organismo de maneira geral.

Diabetes e hipertensão, consideradas crônicas e silenciosas, porque, na maioria das vezes, não apresentam sintomas, estão entre as doenças detectadas.  No entanto, quando chegam aos olhos, é sinal que estão em estágio avançado. Neste caso, o exame de fundo de olho ajuda no acompanhamento clínico, avalia o risco de um acidente vascular ou outras complicações sistêmicas.

Sífilis, aids e toxoplasmose, doenças infecciosas, leucemia e linfoma, do sangue, e tumor na cabeça também podem ser identificados por meio do exame de fundo de olho, solicitado tanto por um oftalmologista como por outros médicos. “O exame de fundo de olho é um meio prático e fácil de avaliar a situação clínica de vários órgãos. Pode ser feito em pessoas de qualquer idade, inclusive bebês, prematuros ou não, cujas mães sofreram infecções durante a gestação”, explica o Dr. Renato Magalhães Passos, especialista em retina do H. Olhos – Hospital de Olhos. “As pessoas portadoras de miopia também merecem uma avaliação rigorosa do fundo de olho, pois podem apresentar lesões assintomáticas, que aumentam a chance de descolamento de retina, quando não detectadas e tratadas precocemente”, ressalta.


À medida que a idade chega

No envelhecimento, o exame é indicado para detectar o surgimento de drusas – depósitos de cristais brancos ou levemente amarelados – na retina, que podem levar à cegueira. “As degenerações maculares, como são conhecidas as lesões na região central da retina, também são identificadas pela avaliação do fundo de olho. Apesar de irreversíveis, se diagnosticadas precocemente, têm tratamento”, complementa o médico.


Como é feito?

Há dois tipos de exames de fundo de olho. O direto é realizado com aparelho simples e portátil, proporciona imagem ampliada quinze vezes maior, mas com restrito campo de visão. O indireto demanda equipamentos mais complexos, garantindo uma imagem com ampliação menor, porém, com visualização mais ampla da retina, inclusive da sua periferia.

“É fundamental destacar que o exame é importante para todas as faixas etárias. As pessoas devem estar conscientes sobre a importância do cuidado com os olhos, e de realizar uma visita anual ao oftalmologista. Por meio de um exame simples, como a fundoscopia, diversas doenças podem ser prevenidas, controladas, e até curadas”, orienta o Dr. Renato Magalhães Passos.


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