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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Confiança do consumidor paulistano cai 4,9% em abril, aponta FecomercioSP


É a segunda queda consecutiva, mas, segundo a Entidade, volatilidade é comum em período pré-eleitoral

Após uma série de cinco altas, a confiança do consumidor da capital paulista registrou retração pelo segundo mês consecutivo. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 4,9%, ao passar de 115,6 pontos em março para 109,9 pontos em abril. No comparativo anual, o ICC registrou leve alta de 0,9%.

O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Os dois quesitos que compõem o indicador caíram na passagem de março para abril. O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou queda de 7,5%, ao passar de 92,1 pontos em março para 85,2 pontos em abril. Em relação a abril do ano passado, o indicador registrou alta de 19,5%. O Índice das Expectativas do Consumidor (IEC) caiu 3,7%, ao passar de 131,3 pontos em março para 126,4 pontos em abril. Na comparação anual, o índice registrou queda de 5,7%.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, nos dois primeiros meses do ano os consumidores tendem a demonstrar mais confiança, uma vez que ainda seguem com os efeitos positivos dos recursos do décimo terceiro salário e do reajuste do mínimo. No mês atual, nota-se que esse sentimento já se dissipou. Isso se evidencia pela retração do indicador que mede a percepção dos paulistanos em relação às condições econômicas atuais, que caiu 13,9 pontos em dois meses.


Gênero e renda
 
No resultado apurado pelo ICEA, todas as segmentações registraram quedas de março para abril, com destaque para o grupo feminino, que exibiu recuo de 12,8%, ao passar de 86,5 para 75,4 pontos. Os consumidores com idade superior a 35 anos registraram baixa de 10,5%, passando de 79,1 pontos em março para 70,8 pontos em abril.

Em relação ao IEC, destacou-se o grupo com idade inferior a 35 anos, com retração de 4,9% no comparativo mensal, ao passar de 134 pontos em março para 127,5 pontos em abril. A faixa com idade superior aos 35 anos também apresentou queda mensal, de 1,8%, recuando de 126,9 pontos para 124,6 pontos no mês atual.

No recorte por renda, as expectativas dos consumidores com renda familiar de até dez salários mínimos recuaram 3,7%, passando de 122,2 pontos no terceiro mês do ano para 117,7 pontos em abril; e o grupo com renda familiar superior a dez salários mínimos passou de 150,8 pontos em março para 145,1 pontos em abril – retração de 3,8%.

De acordo com a FecomercioSP, após cinco altas consecutivas, os consumidores parecem ter ajustado o seu patamar de confiança e otimismo, com o ICC recuando pelo segundo mês seguido. Entretanto, a Entidade afirma que é preciso aguardar os resultados dos próximos meses para verificar se há uma reversão de tendência ou acomodação nesse patamar, destacando que no período pré-eleitoral é comum essa volatilidade nos indicadores de confiança.


Metodologia
 
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.



Einstein inicia campanha de vacinação contra gripe. Saiba tudo sobre a H3N2


Entre janeiro e 7 de abril, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde registrou 286 casos de gripe e 26 mortes pela doença no Brasil. Desse total, 12 foram causadas pelo H3N2, que é a mutação do vírus que deve predominar no inverno brasileiro em 2018 e que, no Hemisfério Norte, infectou mais de 47 mil pessoas entre dezembro de 2017 e janeiro deste ano. A imunização é a principal forma de prevenir o problema e seus sintomas – que podem ser fatais – e minimizar o risco de uma epidemia. Na Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, a campanha de vacinação já começou com a disponibilidade de 23 mil doses. A partir dos seis meses de idade, a vacinação já é recomendada.

“O ideal é que a vacinação aconteça em abril e maio, antes de o vírus começar a circular para valer no Brasil, o que deve ocorrer na proximidade do inverno, em maio”, explica o médico Alfredo Elias Gilio, coordenador técnico da Clínica de Imunização. A proteção contra os micro-organisnos no corpo humano se dá depois de 10 dias. Chamada de quadrivalente, o imunizante oferecido pelo Einstein por R$ 160,00 protege contra quatro vírus predominantes neste inverno – AH1N1, AH3N2, B Yamagata e B Victoria. Já as vacinas que serão disponibilizadas pelo Ministério da Saúde gratuitamente às  pessoas pertencentes aos grupos de risco – crianças, idosos e grávidas, por exemplo – são trivalentes. Ou seja, protegem contra três subtipos de vírus Influenza tipo A: H1N1, H3N2 uma para Influenza tipo B.


Todos podem se vacinar. Mas há grupos prioritários

Grupos prioritários:
• Crianças de 6 meses a 5 anos
• Pessoas com mais de 60 anos
• Gestantes
• Mulheres que tiveram filho nos últimos 45 dias
• Profissionais da saúde
• Professores
• Portadores de doenças crônicas (artrite, asma, artrite reumatoide)
• Individuos imunossuprimidos (pacientes com câncer  que fazem quimioterapia e radioterapia)
• Pessoas privadas da liberdade
• Portadores ded trissomias, como  Sindrome de Down e de Klinefelter)
 

















A vacina contra a gripe é segura e recomendada para todas as faixas etárias, com exceção de pessoas alérgicas à proteína do ovo. Porém, há grupos prioritários na campanha, como crianças entre 6 meses e 5 anos, pessoas com mais de 60 anos e gestantes, por serem mais vulneráveis aos efeitos do problema e sofrerem mais com os sintomas e agravamento além dos sintomas gerais como dor no corpo, febre e coriza. “A evolução do quadro de gripe pode resultar em complicações como pneumonia, sinusite, piora das doenças crônicas como insuficiência cardíaca, asma ou diabetes. Pode levar à internação e até a morte”, afirma o médico do Einstein.


A vacina

A definição dos vírus que compõe a vacina a cada ano é feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com base em recomendação da OMS (Organizaçao Mundial de Saúde). “Existem laboratórios de vigilância em vários países do mundo. Eles enviam para a central da OMS os boletins dos vírus circulantes em suas localidades. Essas informações são a base para a definição dos vírus mais predominantes em determinado ano e que vão fazer parte da composição da vacina”, explica Gilio.

Durante o inverno no Hemisfério Norte, que antecede o nosso, o vírus predominante foi o H3N2. A situação deve se repetir por aqui e em outros países localizados no Hemisfério Sul. O surto da gripe nos Estados Unidos, por exemplo, deveu-se à baixa eficácia da imunização – de 25% contra o H3N2, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão do governo americano. “A vacina foi revista pela OMS e a imunização no Brasil será feita com uma cepa atualizada do vírus AH3N2”, explica Gilio.

Ele esclarece que a composição do imunizante é feita com vírus inativado e fracionado. “No português claro, ele está morto e esquartejado. Isso quer dizer que a vacina não causa a gripe. O que acontece é que muitas pessoas confundem gripe com o resfriado”, esclarece.


É resfriado ou gripe?
Resfriado
Gripe
O que é: O resfriado é um quadro de infecção das vias aéreas superiores que acomete as mucosas do nariz e da boca

Duração: De 3 a 5 dias

A causa: Normalmente é causado por quadros virais. Os principais vírus o adenovírus ou rinovírus.

Sintomas: dor no corpo leve, febre baixa, congestão nasal, espirros, tosse, coriza (em alguns casos), dor de garganta leve

Prevenção: manter sempre as mucosas hidratadas bebendo bastante água, fazendo lavagem do nariz com soro fisiológico, sempre higienizar bem as mãos com álcool gel e água e sabão

O que é: A gripe é uma infecção viral que afeta especialmente as vias aéreas e o pulmão. É causada pelo Influenza, um vírus mutante, ou seja, tem vários subtipos.  O que está circulando em 2018 é o H3N2.

Duração: de 7 a 10 dias

Sintomas: Os sinais e sintomas são semelhantes aos do resfriado, mas de forma potencializada e com maior duração. Febre alta, dores musculares intensas, dor de cabeça, aumento da sensação de cansaço, dor no peito. Pode evoluir para manifestações respiratórias mais graves, como falta de ar

Vacinação: A chance ce contrair gripe tomando vacina é mínima





ARTE: Os números da Influenza no Brasil:



Fonte:  Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde



Fonte:  Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde



terça-feira, 1 de maio de 2018

7 Dicas para controlar a caspa no frio


Dermatologista Íris Flório conta o que fazer

Quem nunca se incomodou com aqueles pequenos pontos brancos que caem na roupa? Ou até mesmo aquela coceirinha na cabeça que causa um certo desconforto. A dermatite seborreica, ou caspa, atinge quase 50% da população e pode ser ainda mais presente nos dias de baixa temperatura. A dermatologista Íris Flório te dá dicas de como evitar a caspa nesta estação:


1- Banhos mais frios
Nesta época temos uma tendência a tomar banhos cada vez mais quentes, o que acaba ressecando o couro cabeludo, e em contrapartida produz ainda mais oleosidade. A melhor forma é encontrar um meio termo, como um banho morno de pequena duração.

2- Seque o cabelo
Ambientes úmidos e quentes são excelente para a proliferação de fungos, por isso, não durma de cabelo molhado. Secar o cabelo vai te ajudar a amenizar e muito a coceira e as "casquinhas". Porém, é importante saber utilizar o secador de maneira correta, ou seja, deixando uma distância entre ele o couro cabeludo, com jatos mornos.

3- Controle a alimentação
O frio também aumenta a vontade de comer e com isso exageramos na gordura. Alimentos gordurosos ou com uma grande quantidade de açúcar causam maior inflamação, agravando ainda mais a aparência da caspa.

4 – Se acalme
O estresse, em qualquer época do ano, é um dos causadores da caspa. Ele causa alterações hormonais que debitam as defesas do corpo. Impedindo o combate aos fungos que se proliferam no couro cabeludo. Manter o controle emocional te ajudará, não só com os problemas capilares, mas também na defesa de diversas doenças.

5- Lave o cabelo
Por causa do frio, lavamos menos o cabelo. É importante não deixar que isso aconteça além de, claro, lavá-lo corretamente. Consulte o seu dermatologista, invista em produtos adequados para o seu tipo de cabelo, seja seco, oleoso ou neutro.

6-Toucas com parcimônia
Aquela touca para esquentar as orelhas pode acabar sendo uma má ideia. Ela pode abafar o couro cabeludo, proliferando fungos e aumentando a caspa. Usá-las com moderação evita que o cabelo fique quente e úmido. Utilize as toucas apenas em espaços abertos e ambientes realmente frios. Em lugares fechados, retire. 

7- Consulte o seu médico
Mantenha uma relação próxima com seu dermatologista. Sempre que houver algum sintoma, ou aumento dele, marque uma consulta. Assim, você encontrará os produtos adequados para o seu nível de inflamação, tratando e evitando que ele retorne.



Doutora Íris Flório, médica formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté. Possui pós-graduação em Estética Médica pelo Ibrape e pós-graduação em Dermatologia e Cirurgia Dermatológica pelo Instituto BWS. É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Clínica Cirúrgica desde 2009 e Proprietária e Médica responsável pela Clínica Doutora Íris Flório.

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