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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Einstein inicia campanha de vacinação contra gripe. Saiba tudo sobre a H3N2


Entre janeiro e 7 de abril, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde registrou 286 casos de gripe e 26 mortes pela doença no Brasil. Desse total, 12 foram causadas pelo H3N2, que é a mutação do vírus que deve predominar no inverno brasileiro em 2018 e que, no Hemisfério Norte, infectou mais de 47 mil pessoas entre dezembro de 2017 e janeiro deste ano. A imunização é a principal forma de prevenir o problema e seus sintomas – que podem ser fatais – e minimizar o risco de uma epidemia. Na Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, a campanha de vacinação já começou com a disponibilidade de 23 mil doses. A partir dos seis meses de idade, a vacinação já é recomendada.

“O ideal é que a vacinação aconteça em abril e maio, antes de o vírus começar a circular para valer no Brasil, o que deve ocorrer na proximidade do inverno, em maio”, explica o médico Alfredo Elias Gilio, coordenador técnico da Clínica de Imunização. A proteção contra os micro-organisnos no corpo humano se dá depois de 10 dias. Chamada de quadrivalente, o imunizante oferecido pelo Einstein por R$ 160,00 protege contra quatro vírus predominantes neste inverno – AH1N1, AH3N2, B Yamagata e B Victoria. Já as vacinas que serão disponibilizadas pelo Ministério da Saúde gratuitamente às  pessoas pertencentes aos grupos de risco – crianças, idosos e grávidas, por exemplo – são trivalentes. Ou seja, protegem contra três subtipos de vírus Influenza tipo A: H1N1, H3N2 uma para Influenza tipo B.


Todos podem se vacinar. Mas há grupos prioritários

Grupos prioritários:
• Crianças de 6 meses a 5 anos
• Pessoas com mais de 60 anos
• Gestantes
• Mulheres que tiveram filho nos últimos 45 dias
• Profissionais da saúde
• Professores
• Portadores de doenças crônicas (artrite, asma, artrite reumatoide)
• Individuos imunossuprimidos (pacientes com câncer  que fazem quimioterapia e radioterapia)
• Pessoas privadas da liberdade
• Portadores ded trissomias, como  Sindrome de Down e de Klinefelter)
 

















A vacina contra a gripe é segura e recomendada para todas as faixas etárias, com exceção de pessoas alérgicas à proteína do ovo. Porém, há grupos prioritários na campanha, como crianças entre 6 meses e 5 anos, pessoas com mais de 60 anos e gestantes, por serem mais vulneráveis aos efeitos do problema e sofrerem mais com os sintomas e agravamento além dos sintomas gerais como dor no corpo, febre e coriza. “A evolução do quadro de gripe pode resultar em complicações como pneumonia, sinusite, piora das doenças crônicas como insuficiência cardíaca, asma ou diabetes. Pode levar à internação e até a morte”, afirma o médico do Einstein.


A vacina

A definição dos vírus que compõe a vacina a cada ano é feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com base em recomendação da OMS (Organizaçao Mundial de Saúde). “Existem laboratórios de vigilância em vários países do mundo. Eles enviam para a central da OMS os boletins dos vírus circulantes em suas localidades. Essas informações são a base para a definição dos vírus mais predominantes em determinado ano e que vão fazer parte da composição da vacina”, explica Gilio.

Durante o inverno no Hemisfério Norte, que antecede o nosso, o vírus predominante foi o H3N2. A situação deve se repetir por aqui e em outros países localizados no Hemisfério Sul. O surto da gripe nos Estados Unidos, por exemplo, deveu-se à baixa eficácia da imunização – de 25% contra o H3N2, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão do governo americano. “A vacina foi revista pela OMS e a imunização no Brasil será feita com uma cepa atualizada do vírus AH3N2”, explica Gilio.

Ele esclarece que a composição do imunizante é feita com vírus inativado e fracionado. “No português claro, ele está morto e esquartejado. Isso quer dizer que a vacina não causa a gripe. O que acontece é que muitas pessoas confundem gripe com o resfriado”, esclarece.


É resfriado ou gripe?
Resfriado
Gripe
O que é: O resfriado é um quadro de infecção das vias aéreas superiores que acomete as mucosas do nariz e da boca

Duração: De 3 a 5 dias

A causa: Normalmente é causado por quadros virais. Os principais vírus o adenovírus ou rinovírus.

Sintomas: dor no corpo leve, febre baixa, congestão nasal, espirros, tosse, coriza (em alguns casos), dor de garganta leve

Prevenção: manter sempre as mucosas hidratadas bebendo bastante água, fazendo lavagem do nariz com soro fisiológico, sempre higienizar bem as mãos com álcool gel e água e sabão

O que é: A gripe é uma infecção viral que afeta especialmente as vias aéreas e o pulmão. É causada pelo Influenza, um vírus mutante, ou seja, tem vários subtipos.  O que está circulando em 2018 é o H3N2.

Duração: de 7 a 10 dias

Sintomas: Os sinais e sintomas são semelhantes aos do resfriado, mas de forma potencializada e com maior duração. Febre alta, dores musculares intensas, dor de cabeça, aumento da sensação de cansaço, dor no peito. Pode evoluir para manifestações respiratórias mais graves, como falta de ar

Vacinação: A chance ce contrair gripe tomando vacina é mínima





ARTE: Os números da Influenza no Brasil:



Fonte:  Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde



Fonte:  Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde



terça-feira, 1 de maio de 2018

7 Dicas para controlar a caspa no frio


Dermatologista Íris Flório conta o que fazer

Quem nunca se incomodou com aqueles pequenos pontos brancos que caem na roupa? Ou até mesmo aquela coceirinha na cabeça que causa um certo desconforto. A dermatite seborreica, ou caspa, atinge quase 50% da população e pode ser ainda mais presente nos dias de baixa temperatura. A dermatologista Íris Flório te dá dicas de como evitar a caspa nesta estação:


1- Banhos mais frios
Nesta época temos uma tendência a tomar banhos cada vez mais quentes, o que acaba ressecando o couro cabeludo, e em contrapartida produz ainda mais oleosidade. A melhor forma é encontrar um meio termo, como um banho morno de pequena duração.

2- Seque o cabelo
Ambientes úmidos e quentes são excelente para a proliferação de fungos, por isso, não durma de cabelo molhado. Secar o cabelo vai te ajudar a amenizar e muito a coceira e as "casquinhas". Porém, é importante saber utilizar o secador de maneira correta, ou seja, deixando uma distância entre ele o couro cabeludo, com jatos mornos.

3- Controle a alimentação
O frio também aumenta a vontade de comer e com isso exageramos na gordura. Alimentos gordurosos ou com uma grande quantidade de açúcar causam maior inflamação, agravando ainda mais a aparência da caspa.

4 – Se acalme
O estresse, em qualquer época do ano, é um dos causadores da caspa. Ele causa alterações hormonais que debitam as defesas do corpo. Impedindo o combate aos fungos que se proliferam no couro cabeludo. Manter o controle emocional te ajudará, não só com os problemas capilares, mas também na defesa de diversas doenças.

5- Lave o cabelo
Por causa do frio, lavamos menos o cabelo. É importante não deixar que isso aconteça além de, claro, lavá-lo corretamente. Consulte o seu dermatologista, invista em produtos adequados para o seu tipo de cabelo, seja seco, oleoso ou neutro.

6-Toucas com parcimônia
Aquela touca para esquentar as orelhas pode acabar sendo uma má ideia. Ela pode abafar o couro cabeludo, proliferando fungos e aumentando a caspa. Usá-las com moderação evita que o cabelo fique quente e úmido. Utilize as toucas apenas em espaços abertos e ambientes realmente frios. Em lugares fechados, retire. 

7- Consulte o seu médico
Mantenha uma relação próxima com seu dermatologista. Sempre que houver algum sintoma, ou aumento dele, marque uma consulta. Assim, você encontrará os produtos adequados para o seu nível de inflamação, tratando e evitando que ele retorne.



Doutora Íris Flório, médica formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté. Possui pós-graduação em Estética Médica pelo Ibrape e pós-graduação em Dermatologia e Cirurgia Dermatológica pelo Instituto BWS. É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Clínica Cirúrgica desde 2009 e Proprietária e Médica responsável pela Clínica Doutora Íris Flório.

Como diferenciar gordura localizada de retenção de líquido


 Inchaço no abdome, nas pernas e nos tornozelos pode ser causado por alterações hormonais, uso de anticoncepcionais e alimentação inadequada


Muitas vezes, as pessoas se olham no espelho, principalmente as mulheres, e percebem um volume insistente no corpo, que resiste até mesmo à atividade física. Só que nem sempre ele significa gordura localizada: o problema pode ser a retenção de líquido, que pode acontecer com todo mundo, principalmente em mulheres jovens.

Segundo a médica Sarina Occhipinti, especialista em clínica médica e em nutrição funcional, do Instituto Sari, em Nova Lima (MG), desequilíbrios hormonais que levam a uma predominância estrogênica são a principal causa da retenção de líquido em mulheres. “A retenção pode ocorrer tanto pelo excesso de estrogênio, quanto pela deficiência de progesterona. A natural flutuação de hormônios, que acontece em fases como o ciclo menstrual, gravidez e menopausa, causa isso”, explica a médica.

O uso de pílulas anticoncepcionais, muito comum em tratamento hormonal em jovens, é uma das causas desse excesso, exatamente porque as pílulas contêm estrogênio. Sarina destaca, ainda, que o consumo de alimentos em recipientes de plástico quentes e de substâncias que contenham isoflavona (como a soja e derivados) também contribuem para aumentar o nível de estrogênio. 


Sintomas são claros

A retenção de líquido apresenta alguns sintomas claros, como rigidez nas articulações e flutuações de peso. Também pode ser facilmente reconhecida com um simples autoexame. “Basta pressionar a parte inchada com o polegar ou indicador por alguns segundos e, após retirar a pressão, se a marca do dedo permanecer por três segundos ou mais, é porque trata-se de um edema. Se desaparecer, provavelmente é gordura”, explica Sarina.

Há ainda o exame de bioimpedância, realizado por profissionais, que fornece os valores de massa magra, gordura e líquidos dentro e fora das células. Segundo a médica, por ser um exame muito mais preciso, oferece um panorama completo da composição corporal, o que ajuda a guiar o tratamento.


Como tratar

Existem formas de diminuir a retenção líquida. Sarina Occhipinti diz que reduzir a ingestão de sal e contar com técnicas de drenagem são algumas medidas que podem ajudar. “Uma suplementação de cálcio, manganês, magnésio e ácido gamalinolênico, que ficam em níveis baixos no período pré-menstrual, também. Caso o inchaço ainda assim persista, a saída pode ser o uso de diuréticos”, explica. De toda forma, Sarina aconselha sempre contar com orientação médica.


Chás prometem acelerar a queima de gordura de forma saudável

Especialista em nutrição ensina receita com ingredientes que ajudam a desinchar, enganar a fome e impulsionar o metabolismo


Na luta pelo emagrecimento e por uma vida saudável, o chá é um dos recursos mais utilizados, aliado a uma alimentação balanceada e à prática de atividades físicas. Além de ser uma bebida natural, o chá pode ser adaptado para consumo em qualquer época do ano, seja quente, no inverno, ou gelado, no verão.
Para auxiliar na perda de peso, os mais indicados são chá verde, de gengibre e canela e o de hibisco, orienta Sarina Occhipinti, especialista em clínica médica e em nutrição funcional, do Instituto Sari. “Existem compostos termogênicos que favorecem muito quem está controlando o peso. A bebida desincha, acelera o metabolismo e engana a fome”, explica Sarina. Pensando nisso, a especialista desenvolveu uma receita – o Sarichá – que une todos esses ingredientes. Confira os benefícios de cada um e a receita.

Benefícios de cada componente do Sarichá
Chá verde: é diurético, desintoxicante e termogênico.
Gengibre com canela: são famosos pela ação termogênica e atuam, diretamente, sobre o processo metabólico, favorecendo a queima de calorias em pouco tempo.
Chá de hibisco: conta com a ação diurética, que ajuda a eliminar a retenção de líquidos e, além disso, é eficaz no combate ao acúmulo de gorduras, principalmente as que ficam concentradas na barriga e nos quadris e que são as mais difíceis de eliminar.

Como fazer

Ingredientes para o Sarichá

1 colher (sopa) de chá verde
3 colheres (sopa) de hibisco
2 cravos
1 litro de água
Gengibre ralado (a gosto)
Canela em pó (a gosto)
Adoçante Stevia (opcional)


Modo de preparo

Coloque as folhas na água fervente e abafe por, no mínimo, 10 minutos.
Bata o chá no liquidificador com o gengibre ralado e a canela.
Adoce com o adoçante se achar necessário.
Após esfriar, coloque em uma garrafa de vidro com os cravos e deixe gelar.
Tome durante o dia todo.



Sarina Occhipinti - especialista em Clínica Médica e em Nutrição Funcional, do Instituto Sari. Atua há 23 anos em ambulatório de obesidade e regulação hormonal, sendo também pós-graduada em Homeopatia e em Manutenção da Homeostase Endócrina e Prevenção de Doenças Relacionadas à Idade. Sarina é certificada em Bioquímica do Metabolismo aplicado à Obesidade e Doenças Crônicas e Degenerativas e em Endocrinologia Avançada pela A4M (Universidade de Washington). É também membro da American Anti-Aging Academy, da Associação Brasileira de Ozonioterapia e da Associação de Médica de Prática Ortomolecular.

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