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quarta-feira, 7 de março de 2018

Turbine seu cérebro com vitamina C



Poderoso antioxidante, que melhora o desempenho da atividade cerebral, alivia os efeitos nocivos do estresse e previne doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer

Não são poucos os benefícios que a vitamina C traz para a saúde. O mais conhecido, provavelmente, seja o efeito fortalecedor do sistema imunológico, ajudando na prevenção de gripes e resfriados. Mas ela também oferece proteção contra doenças cardiovasculares e previne, por exemplo, a arteriosclerose e hipertensão. Além disso, a substância possui funções que podem ajudar na perda de peso e ganho de massa muscular, protege contra doenças oculares, como a catarata, e combate o envelhecimento da pele, do cabelo e das unhas.

Além de todos estes benefícios, a vitamina C é benéfica para o desempenho da atividade cerebral. Estudos recentes têm demonstrado o importante papel que a substância desempenha para saúde e bom funcionamento do cérebro, especialmente em razão de sua ação antioxidante, que previne o dano e envelhecimento da massa cinzenta, assim como de outras estruturas do corpo. Exemplo disso é o estudo publicado no periódico Frontiers in Physiology, da Universidade do Sul da Flórida, em dezembro de 2015, em que se demonstrou a importância da substância para a manutenção do equilíbrio as funções cerebrais e seu papel na prevenção de doenças como obesidade, câncer, males neurodegenerativos, hipertensão e doenças autoimunes.

De acordo com Olavo Rodrigues, farmacêutico clínico, mestre em Biotecnologia e superintendente de Desenvolvimento de Produtos e Assuntos Regulatórios da Natulab, ela atua em dois processos relevantes para o Sistema Nervoso Central: a remoção de radicais livres produzidos naturalmente pelo metabolismo celular e o sistema de consumo de energia dos neurônios. “A vitamina C pode ativar o suprimento alternativo de energia nos casos de consumo total (depleção) da glicose no cérebro”, explica. Nestes casos, a energia passa a ser produzida a partir do ácido lático, prevenindo falhas do funcionamento cerebral por falta de energia.

Ao ser liberada nas conexões entre os neurônios, a vitamina C põe em ação sua função antioxidante. “Ela sequestra os radicais livres danosos, chamados de Espécies Reativas do Oxigênio (ERO’s) que podem danificar o DNA e proteínas vitais, melhorando o desempenho das funções cerebrais”, explica o superintendente da Natulab.

Vale ressaltar ainda que a vitamina C pode ser uma importante aliada na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson, uma vez que o estresse oxidativo, ou seja, a produção de radicais livres no cérebro são a causa da degeneração dos neurônios. “A maneira como o cérebro consome energia e o resultado de seu processo de funcionamento, que resulta na liberação dos ERO’s, faz com que ele seja altamente dependente de antioxidantes para proteção contra o Mal de Alzheimer, Parkinson, doença de Huntington, Esclerose Lateral Amiotrófica (EAL), entre outros processos neurodegenerativos”, afirma Olavo. Além disso, a vitamina C ainda provoca a redução nos níveis de cortisol, um hormônio que tem sua liberação estimulada pelo estresse, aliviando suas consequências negativas.

Para obter as vantagens da vitamina C, seu consumo deve ser regular. Existem vários alimentos, principalmente frutas e legumes de coloração verde, vermelha e amarela, com sabor cítrico (a exemplo de laranja, limão, goiaba, acerola, manga, morango, pimentão, tomate e brócolis), ricos na substância. “Nos casos de alimentação desbalanceada e em períodos de estresse e desgaste físico e mental intenso, pode ser necessário um aporte maior por meio da suplementação, com a orientação adequada de um profissional, seja ele médico, nutricionista ou farmacêutico”, conclui.

Vale lembrar que a carência da substância causa o escorbuto, uma doença que pode ser fatal e cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam.


Fonte: IMS Health | PMB – Set’17 (unidades)

Dia Mundial do Rim: Seconci-SP adverte para a prevenção de doenças renais



 Exames simples e acessíveis indicam como está a saúde do órgão 



No próximo dia 8 de março será comemorado o Dia Mundial do Rim. A data tem o objetivo de chamar a atenção da população para a importância da prevenção das doenças renais que, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), atingem um em cada dez brasileiros. O Censo Brasileiro de Nefrologia também aponta que hoje mais de 120 mil pacientes fazem diálise, processo que remove resíduos que os rins não são mais capazes de filtrar.

De acordo com Paulo Sérgio Rovai, nefrologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), apesar de serem órgãos fundamentais para o funcionamento do corpo, nem sempre as pessoas tomam os cuidados necessários aos rins.

O especialista explica que os rins possuem três funções principais: filtram o sangue, eliminam toxinas, excesso de água e sais e produzem hormônios. “O mau funcionamento do órgão é o indício de uma doença renal. O desenvolvimento de patologias renais tende a ser lento e, na maioria dos casos, silencioso”, ressalta.

O nefrologista salienta que como os sintomas apresentados costumam ser anemia, pressão alta, inchaço, perda do apetite e cansaço, é muito comum as pessoas associarem os sinais a outros problemas de saúde como hipertensão e diabetes. A hipertensão é responsável por 35% dos casos e o diabetes, por 30% dos pacientes que chegam a fazer diálise.  “Pessoas que sofrem com hipertensão e diabetes apresentam grandes chances de desenvolver um quadro renal em algum momento da vida. Por isso, a importância da prevenção e conscientização principalmente entre este público”, explica Rovai.

O diagnóstico acontece por meio de exames simples e de fácil acesso, os de urina e creatinina. E o Seconci-SP, comenta dr. Rovai, conta com laboratórios preparados para realizar este tipo de avaliação se o trabalhador ou seu familiar necessitar.

O médico ressalta também que a doença renal é progressiva, ou seja, pode se tornar mais grave ao longo do tempo se não houver os cuidados necessários. Os tipos mais comuns de doenças dos rins são: perda progressiva das funções dos rins, cistos renais, cálculos renais, infecções urinárias, tumor ou câncer de rim.


Tratamento

Iniciado no momento do diagnóstico, o tratamento deve ser mantido a longo prazo para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes, e consiste em cuidar das causas que agridem os rins como, por exemplo, o diabetes e a hipertensão. Quanto antes começar, maiores serão as chances de preservar a função do órgão.

O tratamento é realizado por meio de medidas clínicas - como medicamentos - e alterações de hábitos e dieta, para retardar a piora da função renal. Quando alcança estágios mais avançados, outras opções são indicadas como a diálise, procedimento responsável por filtrar o sangue e devolvê-lo com menos toxinas através de um equipamento e uma solução especial ou o transplante renal.

Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise, realizada em clínica especializada três vezes por semana; e a diálise peritoneal, que ocorre todos os dias na casa do paciente, geralmente à noite. “O tratamento domiciliar se inicia após a pessoa ou um familiar receber o treinamento adequado”, enfatiza o especialista.

O médico explica que os primeiros quinze dias correspondem a adaptação. Dependendo do caso e se o indivíduo possuir outras enfermidades, existe a possibilidade de levar uma vida normal durante o período da diálise, continuando a trabalhar, por exemplo.

Tanto para tratar como para prevenir, deve-se considerar melhorar o controle da hipertensão arterial, colesterol e diabetes, a diminuição do consumo de sal, usar antibióticos e anti-inflamatórios apenas sob prescrição médica, mudar hábitos de vida como evitar o tabagismo e praticar atividades físicas. Sobre os mitos da quantidade de ingestão de água, dr. Paulo sugere: “costuma ser relativo ao estágio da doença. Normalmente, mede-se o quanto a pessoa urina e acrescenta-se 500 ml para a quantidade de água que deve ser ingerida. Para uma pessoa sadia e com intenções de prevenir problemas renais, dois litros de água por dia são suficiente”.


Como diferenciar urgências e emergências no pronto atendimento



 O Hospital Dom Alvarenga utiliza protocolo de classificação de risco em seu pronto atendimento para identificar prioridades e garantir assistência segura aos seus pacientes

Você sabe diferenciar urgências e emergências no pronto atendimento de um hospital?  Apesar de muito parecidas, no âmbito hospitalar, as duas situações possuem significados bem diferentes. 
De acordo com o Dr. Daniel Valadão Zabukas, coordenador do Pronto Atendimento do Hospital Dom Alvarenga, as urgências são casos que necessitam de atendimento médico rápido, porém não oferecem risco imediato de morte ou complicação grave. “Exemplos disso são os casos da maioria das fraturas, amigdalite com febre, infecções urinárias simples entre outros”, explica o médico.  
Já os casos de emergências são aqueles que exigem atendimento e intervenção médica imediata pelo risco eminente de morte ou agravamento importante do estado de saúde do paciente. “Infarto agudo do miocárdio, parada respiratória e/ou cardíaca, hemorragia volumosa e crise grave de asma são exemplos de emergências”, detalha o especialista.

O Dr. Sérgio Antônio Pulzi Júnior, diretor Clínico e Coordenador Médico da UTI do Hospital Dom Alvarenga, esclarece que para separar os pacientes mais graves dos menos graves existem diversos protocolos internacionais de classificação de risco que definem a prioridade de atendimento. Esta triagem se baseia em sinais, sintomas e/ou suspeita diagnóstica, realizada por um médico ou enfermeiro capacitados.

“Existem diversas escalas internacionalmente aceitas. Geralmente são até cinco níveis de prioridade, representados por cores ou números e cada um estabelece um tempo de espera potencialmente seguro para que o atendimento médico ocorra”, afirma. 

Ainda sobre os protocolos de classificação de risco, o Dr. Daniel Valadão reforça que a instituição possui um sistema de triagem que organiza os pacientes a partir da abertura da ficha de atendimento. “O intuito disso é melhorar a segurança no atendimento. Esse sistema prioriza os pacientes de acordo com critérios de gravidade. Para isso, identificamos os pacientes com as cores azul, amarelo, laranja e vermelho, sendo a azul atribuída aos casos menos graves e a vermelha aos mais graves” reforça o médico.

Saúde é coisa séria! Segundo os especialistas, é importante que as pessoas estejam atentas e se cuidem. “Independente da situação é aconselhável que o paciente procure um atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequado do caso, evitando agravamento do seu estado de saúde”.



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