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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

5 passos para vender bem em períodos de baixo movimento



Alexandre Lacava, especialista em vendas e negociação, mostra que é possível faturar com as vendas mesmo em períodos de pouco movimento, apenas com pequenas mudanças e baixo investimento financeiro


Não é de hoje que o comércio enfrenta fases de pouco movimento nas lojas, principalmente nas épocas do ano que não possuem nenhuma data comemorativa importante- como Natal, Dia dos Namorados, Dia das Crianças, Dia das Mães ou Dia dos Pais - para dar aquele empurrão nas vendas.

Toda empresa está sempre em busca de atrair clientes para vender mais. Para isso, é preciso ter um bom planejamento, além de investir em aspectos como qualidade do atendimento, marketing e ações promocionais. Para Alexandre Lacava, especialista em vendas e negociação, com o foco adequando nos negócios é possível criar oportunidades para manter o fluxo de vendas fora das datas sazonais.

"Os meses de menor movimento são os grandes vilões para os varejistas,mas é preciso se planejar para esse momento. Como qualquer outro setor, é preciso trabalhar com uma margem de precaução para enfrentar esse momento. Essas épocas não são imprevisíveis, pelo contrário, se repetem todos os anos, por isso, é importante se preparar. Além disso, ao contrário do que se acredita, é possível vender bem fora das datas sazonais, com pequenas mudanças e baixo investimento financeiro que podem fazer toda a diferença", explica Lacava.
Para ajudar a reverter a situação e impulsionar as vendas nesses períodos, o especialista elenca cinco passos:


1. Avalie o seu negócio


Para algumas empresas, o momento mais fraco em vendas por ser de reflexão, mudança e melhorias, para checar se estão no caminho certo. "Sempre é preciso faturar, mas esse momento é propício para investir no próprio negócio. Efetuar reformas, manutenções, pensar em organizar promoções, treinamentos para equipe, planejar, pesquisar e desenvolver novos serviços ou produtos, analisar o mercado".

"Nessa hora é possível enxergar o mercado de outra maneira, e é interessante se isso for realizado logo no começo do ano, pois assim será possível pensar melhor nos 12 meses pela frente e criar um planejamento a curto e longo prazo de ações diferentes para atrair mais consumidores e fidelizá-los", explica o especialista.


2. Aposte em marketing de baixo custo


Enquanto a concorrência se assusta com o baixo movimento, é hora de pensar em formas de sair na frente, e umas das alternativas é o marketing de baixo custo. "Crie estratégias para oferecer um ambiente agradável, lance promoções, proporcione mimos para os clientes", sugere.
Para o especialista, uma ótima ideia é criar perfis da loja nas redes sociais e buscar interagir com os clientes através deles, compartilhando novidades, horários de funcionamento, ações internas e promoções. "Assim é possível ampliar a atuação para outros canais, além de entender o perfil de compra de cada cliente e o que pensam sobre cada produto e serviço", diz o especialista.


3. Planeje eventos promocionais


Vale a pena investir, pois qualquer tipo de ação promocional que seja criativa e chame a atenção pode trazer resultados. "Não é preciso gastar o que não tem para trazer mais clientes e engajar a equipe. Faça o que seu bolso permitir, mas faça. Pense em promoções diferentes, brindes, seja original e busque sempre o novo e o melhor que você puder oferecer", ressalta Lacava.


4. Aposte em liquidações


Qual cliente não gosta de uma boa promoção? Criar ofertas pode ajudar a aumentar as vendas, mas elas não podem durar por períodos muito longos. "Uma boa ideia é aproveitar os períodos que antecedem as datas que movimentam mais o mercado. Busque divulgar com certa antecedência quando as liquidações acontecerão".

Se você apostou em um página no Facebook, é um ótimo canal para anunciar as promoções. "Quanto mais pessoas estiverem cientes, melhor para a sua loja e para os próximos períodos também. Você precisa se preparar o momento das 'vacas magras' com um planejamento estratégico bem alinhado, para ter sucesso nas ações promocionais. Levante os custos de suas promoções e os benefícios, e veja se aquela ação valerá a pena para aquele momento da sua empresa", alerta.


5. Valorize o atendimento pessoal


O atendimento de qualidade fará toda a diferença para o sucesso do seu negócio. "Atender bem o cliente é fundamental, porque mesmo hoje em dia o boca a boca ainda é algo muito valioso, e que pode ser feito nas redes sociais. A diversidade de perfis é imensa e o vendedor precisa saber como atender da melhor forma cada cliente, e como atender cada necessidade. Ele deve entender o gosto pessoal do cliente e ajudá-lo da melhor forma possível O bom vendedor deve fugir do velho estereótipo de que quer somente vender a qualquer custo", avalia o especialista.

Também é importante manter as mesmas técnicas de vendas usadas nas épocas de maior movimento, ou pelo menos o mais próximo possível. "O cliente com certeza irá lembrar como foi o atendimento na sua loja em todas as vezes em que ele esteve nela. Essa será uma boa forma de atrair ainda mais clientes, ou, quem sabe, parcerias duradouras", finaliza.





Imagens: Shutterstock




Alexandre Lacava - Especialista em vendas, negociação e liderança, atua como palestrante coach, tendo treinado mais de 20 mil profissionais,em todo o Brasil, ao longo de sua trajetória profissional. É bacharel em administração de empresas, pós-graduado em psicologia organizacional, com especialização em gestão financeira, negociação e gestão empresarial, além de practitioner em Programação Neurolinguística (PNL) e palestrante do Instituto Gente – Roberto Shinyashiki. É autor do livro "7 passos para ser um líder de vendas".







Uso do FGTS para pagar prestações atrasadas de imóvel não é novidade



  Apesar de anunciado que prazo seria encerrado esse ano, possibilidade já vem sendo amparada pela Justiça, conforme especialista do mercado imobiliário


É comum mutuários recorrerem à Associação Brasileira do Mutuários da Habitação (ABMH) reclamando que não conseguem pagar as prestações em aberto com o saldo existente no FGTS. Regra geral, a Caixa Econômica Federal exige que o pagamento seja feito com recurso próprios e na forma como a empresa entende ser de seu interesse. Segundo o que é informado pelo banco, a ausência de previsão legal seria a razão para negativa.

Em que pese não haver previsão na lei do FGTS (8.036/90) para pagamento de prestações em aberto do financiamento habitacional, medida administrativa do Ministério do Trabalho autoriza o pagamento de até 80% da prestação em aberto através do saldo do fundo. Contudo, na prática, não é isso que tem ocorrido,  como observa o presidente da ABMH, Vinícius Costa, após procura de mutuários.

Apesar de este mês ter sido anunciada a prorrogação da medida expedida pelo Ministério do Trabalho – o prazo, que se encerraria em dezembro de 2017, foi estendido para até 31 de dezembro de 2018 –, tal permissão há muito tempo vem sendo dada pelos tribunais e a fundamentação empregada é simples. “Não importa o momento que se utilizará o saldo do fundo, o que importa é que a finalidade de aquisição da casa própria seja resguardada”, aponta o presidente da ABMH.

De acordo com Vinícius Costas, o entendimento dos tribunais brasileiros leva em consideração se o mutuário preenche todos os requisitos impostos pela Lei 8.036/90 para utilização do saldo existente no fundo. “Para amortização das prestações, os requisitos são: o mutuário conte com o mínimo de três anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes, que o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 meses, e o valor do abatimento atinja, no máximo, 80% do montante da prestação.”

Para liquidação da dívida ou amortização parcial, o financiamento deve ser concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e com um intervalo mínimo de dois anos para cada movimentação. “Para pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de interesse social não construído, é necessário que o mutuário conte com o mínimo de três anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes, e que a operação seja financiável nas condições vigentes para o SFH”, explica Vinícius Costa.

Levando em consideração que a aquisição da casa própria pode se dar por meio de outros sistemas, como o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e também a possibilidade de aquisição de lote para construção da casa própria, os tribunais entenderam que também se aplicam a essas modalidades a possibilidade de utilização do saldo do fundo para aquisição, pagamento de prestações em aberto, amortização parcial e total do saldo devedor, como completa o presidente da ABMH.

Por fim, Vinícius Costa aconselha os mutuários que não conseguirem liquidar sua dívida de forma administrativa através do saldo do FGTS a procurar um advogado especializado em direito imobiliário para buscar judicialmente o direito.





ABMH - Sede: (31) 3337-8 815 / (31) 3337-8846 





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