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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Cuidado com o que você come! Alguns alimentos são vilões na prevenção do câncer



"Foi o pior dia da minha vida". Esse é o relato da técnica administrativa Scheila Fabiane, de 30 anos, moradora de Itajaí. Tão jovem, mas passou, recentemente, por uma grande batalha. Ela descobriu em 2015, que estava com um tumor volumoso em uma das mamas, um câncer agressivo, que evoluiu de forma acelerada. Um susto na vida dela, da família e da filha que tinha somente 3 anos de idade.  “ Eu estava deitada na cama e minha filha brincava de pular em cima da cama, quando caiu sobre mim. Foi quando eu apalpei um pouco mais forte meu peito e senti um caroço bem pequeno”, relata sobre o momento que percebeu algo diferente em seu corpo.

Sem perder tempo, Scheila conta que foi ao médico rapidamente, mas o tumor cresceu muito em apenas dois meses. “ Eu fazia um tratamento com hormônio, o que foi um alimentador para o meu problema", conta. " O drama maior era o medo de não conseguir acompanhar o crescimento da minha filha, de ter que deixá-la sem o amparo de mãe".

E assim como a Scheila, milhares de mulheres brasileiras recebem o mesmo diagnóstico todos os anos. Dados do Inca - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER - apontam que somente em 2016, foram registrados 57.960 casos de câncer de mama no Brasil. O Inca indica ainda que 14. 206 mulheres não resistiram a doença e morreram vítimas do câncer de mama em 2013. Números altos que servem de alerta.

Os médicos afirmam que pessoas que têm em sua rotina o costume de fumar, ingerir bebida alcoólica, consumir abundantemente alimentos industrializados ou gordurosos estão mais expostas a doenças, entre elas o câncer. “ E isso não é papo de médico. As pesquisas mostram todos os dias que o cigarro, por exemplo, é responsável por pelo menos 30% dos casos de câncer. Além disso, sabemos que uma rotina saudável, com exercícios físicos, alimentação balanceada e menos estresse possibilitará às pessoas mais qualidade de vida”, pontua Giuliano Borges, médico oncologista.

Para se ter uma ideia, de acordo com o Inca, o consumo de carnes processadas - como presunto e salsicha, por exemplo - podem causar câncer devido ao processamento industrial, como a defumação e adição de conservantes, verdadeiros venenos para a saúde. Ligado a isso, está o excesso de peso que pode provocar o desenvolvimento de câncer de cólon e reto, mama, ovário e próstata, tipos de câncer que estão na lista dos mais incidentes no Brasil.

Claro que há os casos hereditários. E está aí uma boa maneira de fugir da doença, mesmo com toda a carga genética, mantendo hábitos de vida saudáveis com refeições completas, exercícios físicos regulares e exames de rotina. A prevenção entra, novamente, como aliada da saúde e inimiga da doença, já que esses fatores de risco aumentam as chances do câncer e hábitos saudáveis podem evitar o diagnóstico.

Foi o que aconteceu na vida da Scheila. Depois de realizar todas as sessões da quimioterapia, passar pela cirurgia de retirada e reconstrução das mamas e estar curada, ela mudou a rotina. Passou a se alimentar melhor e pensar, principalmente, na saúde da filha, que hoje está com 5 anos. "Eu acordo todos os dias agradecendo a Deus pela oportunidade que tive, muita gente, nessa caminhada contra o câncer, não consegue vencer a batalha. Acredite em você, que é capaz de superar e vencer a doença, porque é possível, especialmente, alterando os hábitos", diz emocionada.






Tremor nas pálpebras pode ser sintoma de estresse



Há muitas situações irritantes no dia a dia. Uma delas é quando sua pálpebra insiste em tremer e, neste caso, não há nada que você possa fazer, a não ser esperar passar. O nome médico deste tremor nas pálpebras é mioclonia ou mioquimia palpebral. Se isso acontece com você com frequência, é preciso prestar atenção, pois na maioria dos casos está ligado a quadros de estresse.

Segundo a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o tremor nas pálpebras é uma condição, geralmente, benigna. “Na maioria dos pacientes, a mioclonia palpebral é um sinal de cansaço crônico, de ansiedade, de consumo excessivo de cafeína ou de álcool ou ainda de deficiência de magnésio. Trata-se de uma queixa constante na prática clínica”, explica.

Qual a relação do estresse com o olho?
Dra. Tatiana explica que quando estamos estressados, liberamos hormônios, como o cortisol, que vão para o sistema nervoso autônomo (responsável por controlar funções como respiração e digestão). “Lá, eles geram estímulos para as pálpebras e isso faz com que elas tenham contrações involuntárias e repetitivas das fibras do músculo orbicular palpebral”.

Mas, não é só o estresse que pode fazer suas pálpebras tremerem. O consumo além da conta de café e álcool também tem relação com a mioclonia. Outra causa comum é a deficiência de magnésio, mineral ligado à transmissão de impulsos nervosos e às contrações musculares. O cansaço visual pode levar ao tremor. Horas em frente ao computador, falta de óculos ou lentes com graus inadequados também são causas da mioclonia, assim como o olho seco.


Gerenciamento do estresse
 
Não há nenhum tratamento para o tremor nas pálpebras. “O que é recomendado ao paciente é gerenciar o estresse, diminuir a ingestão de cafeína e álcool e trabalhar nos outros fatores de risco passíveis de prevenção, como reduzir a quantidade de horas em frente ao computador, consumir alimentos ricos em magnésio e assim por diante”, comenta a médica.

Tremores acompanhados de outros sintomas devem ser investigados
A mioclonia pode durar alguns minutos e persistir durante semanas, principalmente quando ligada ao estresse.

“Não há com o que se preocupar se não existirem outros sintomas relacionados. Entretanto, se o tremor persistir e outras manifestações surgirem, como contrações musculares nos braços e nas pernas, alteração da força, cansaço crônico, perda de peso, alterações visuais, no paladar, olfato, entre outros, é preciso procurar investigar”, finaliza Dra. Tatiana.






Fevereiro Roxo: mal de Alzheimer pode ser tratado com Medicina Nuclear



Exames de PET/CT e SPECT cerebral podem contribuir para o diagnóstico de pacientes com Alzheimer inicial


O Alzheimer é uma doença degenerativa que atinge as funções cognitivas, como a memória e a fala. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ), cerca de 1,2 milhão de brasileiros têm a doença. Em fevereiro, a campanha Fevereiro Roxo alerta para o diagnóstico e o cuidado com esta doença.

Uma alternativa que tem sido eficaz no diagnóstico precoce da condição é feita com o auxílio da medicina nuclear, que atua na detecção antes mesmo do surgimento de sintomas mais severos. "Os exames de Medicina Nuclear analisam o funcionamento das células e, portanto, consegue detectar alterações mais precoces e extensas do que os métodos tradicionais, como tomografia computadorizada e ressonância magnética", explica o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br).

As imagens obtidas por meio dos equipamentos PET/CT, que analisa se o metabolismo cerebral está preservado por meio da marcação da glicose com flúor-18, e SPECT Cerebral, que verifica a perfusão, possibilitam o diagnóstico específico da doença, ainda que ela esteja no processo inicial.


Medicina Nuclear

Ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a especialidade analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos. A prática atua na detecção de alterações das funções do organismo acometidos por cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos, entre outros.

A medicina nuclear conta com exames de alta tecnologia, como o PET/CT, que é capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e captar imagens anatômicas de altíssima resolução, com reconstrução tridimensional, localizando com exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras outras condições clínicas. O SPECT/CT é a tecnologia de diagnóstico mais rápida, precisa e com menos radiação, que permite melhor localização anatômica dos achados de cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos invasivo.






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