Exames
de PET/CT e SPECT cerebral podem contribuir para o diagnóstico de pacientes com
Alzheimer inicial
O
Alzheimer é uma doença degenerativa que atinge as funções cognitivas, como a
memória e a fala. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ),
cerca de 1,2 milhão de brasileiros têm a doença. Em fevereiro, a campanha
Fevereiro Roxo alerta para o diagnóstico e o cuidado com esta doença.
Uma
alternativa que tem sido eficaz no diagnóstico precoce da condição é feita com
o auxílio da medicina nuclear, que atua na detecção antes mesmo do surgimento
de sintomas mais severos. "Os exames de Medicina Nuclear analisam o
funcionamento das células e, portanto, consegue detectar alterações mais
precoces e extensas do que os métodos tradicionais, como tomografia
computadorizada e ressonância magnética", explica o médico nuclear e
vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura
Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br).
As
imagens obtidas por meio dos equipamentos PET/CT, que analisa se o metabolismo
cerebral está preservado por meio da marcação da glicose com flúor-18, e SPECT
Cerebral, que verifica a perfusão, possibilitam o diagnóstico específico da doença,
ainda que ela esteja no processo inicial.
Medicina
Nuclear
Ainda
pouco conhecida pelos brasileiros, a especialidade analisa a anatomia dos
órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e
tratamentos mais precoces e precisos. A prática atua na detecção de alterações
das funções do organismo acometidos por cânceres, doenças do coração e
problemas neurológicos, entre outros.
A medicina nuclear conta com exames de alta tecnologia,
como o PET/CT, que é capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e
captar imagens anatômicas de altíssima resolução, com reconstrução
tridimensional, localizando com exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras
outras condições clínicas. O SPECT/CT é a tecnologia de diagnóstico mais
rápida, precisa e com menos radiação, que permite melhor localização anatômica
dos achados de cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos
invasivo.
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