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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Planejando a mudança para os EUA: vistos, adaptação e renda



Consultoria imobiliária de Miami orienta sobre questões fundamentais na hora de escolher um novo lar


Iniciar e encerrar projetos, refletir sobre as realizações do ano, fazer novos contatos, ter ideias brilhantes e ficar mais perto de um sonho. Para muitos, o de mudar de país! Esses são alguns planos traçados pelas pessoas quando o ano está acabando. Para o último item, pensando nas muitas dúvidas que podem surgir quando a mudança já foi feita, após as devidas providências com a documentação exigida, a consultoria imobiliária Elite International Realty, localizada em Miami e comandada pelos brasileiros Léo e Daniel Ickowicz, preparou uma espécie de guia de sobrevivência para esses habitantes de terras novas não se desesperarem. 

Qualquer pessoa pode solicitar o visto de imigrante a fim de residir legalmente nos Estados Unidos, tendo ou não o intuito de procurar trabalho. O interessado deverá estar atento às leis e procedimentos e saber se ele se enquadra nos requisitos de cada tipo de visto. 

O visto H-1B de trabalho, por exemplo, é destinado principalmente para a área técnica. Geralmente é custeado pela empresa que oferece a oportunidade de emprego. Para obtê-lo é necessário ser licenciado em qualquer carreira e ter um diploma, que poderá ser requerido pela empresa. Tem duração média de três anos, podendo ser estendido, desde que não ultrapasse seis anos. 

O visto EB-5 garante a concessão do green card ao estrangeiro que fizer um aporte mínimo de US$ 500 mil a ser aplicado em negócios novos, em projetos aprovados pelo governo norte-americano (como um hospital ou asilo em uma área carente desse tipo de instituição, por exemplo), com capacidade de geração de pelo menos 10 empregos nos Estados Unidos. 

Existem planos de intercâmbio para acadêmicos de qualquer tipo de instituição, pública ou privada, que muitas vezes possui convênios com universidades americanas, possibilitando essa experiência e até mesmo um estágio no país. Outra maneira de trabalhar nos Estados Unidos é sendo indicado para trabalhar em uma empresa americana, normalmente pelo mérito excepcional da pessoa.

Os sócios da Elite explicam que são mais de 50 tipos de vistos, o que torna necessário uma orientação caso a caso.

Decidida a mudança, um serviço muito útil para a adaptação é o de relocation. Ele normalmente é inserido nos pacotes oferecidos pelas empresas quando transferem um colaborador para o exterior, mas pode ser contratado por qualquer pessoa que decida se mudar em outras situações. Trata-se de um serviço que ajuda na indicação de locais onde comprar ou alugar carros, contratar seguro de vida e saúde, buscar escolas para os filhos e saber qual é o melhor lugar para residir.

“Qualidade de vida, segurança, excelentes condições oferecidas pelos empregos, melhores oportunidades e produtos mais baratos devido aos impostos mais baixos são apenas alguns dos motivos que o público traz para nós quando desejam migrar”, afirma Léo, habituado a receber brasileiros na Flórida e ajudá-los nessa adaptação às necessidades do cotidiano. “Sem dúvida, é muito mais rápido e fácil encontrar soluções para os desafios básicos ao contar com um ‘empurrãozinho’ inicial, objetivo do relocation”, recomenda.

A Elite International Realty orienta como realizar investimentos, adquirir imóveis (tanto residenciais quanto comerciais) e sugere Miami como opção fácil e segura, cidade que oferece de arte à vida noturna, de esportes a compras, além de ter clima agradável o ano todo.

Conheça cálculos da quantia que alguns profissionais precisam poupar mensalmente para conseguir obter o cash necessário para investir na compra de sua propriedade, segundo pesquisa da NAR (National Association of Realtors):

-  Enfermeira registrada: salário médio anual de US$ 72,180. Tempo para atingir a meta ao economizar 10% ao ano: 7,6 anos. Tempo para alcançar a meta ao economizar 20% ao ano: 3,8 anos. 

- Policial: salário médio anual de US$ 62,790. Tempo para alcançar o objetivo ao economizar 10% anualmente: 8,8 anos. Tempo para atingir a meta ao economizar 20% ao ano: 4,4 anos. 

  Professor da escola primária: salário médio de US $ 59,020. Tempo para atingir a meta ao economizar 10% ao ano: 9,3 anos. Tempo para atingir a meta ao economizar 20% anualmente: 4,7 anos.  

-  Cabeleireiro: salário médio anual de US $ 25,590. Tempo para atingir a meta ao economizar 10% ao ano: 18,6 anos. Tempo para alcançar a meta ao economizar 20% anualmente: 9,3 anos.  

-  Caixa: salário médio anual de US $ 21,710. Tempo para atingir a meta ao economizar 10% ao ano: 25,3 anos. Tempo para atingir a meta ao economizar 20% ao ano: 12,7 anos.




 

Intercâmbio para crianças e adolescentes é programa ideal para férias



Para crianças e adolescentes estudar durante as férias escolares parece algum tipo de tortura, mas a verdade é que a maioria adoraria aproveitar o recesso das aulas para fazer um intercâmbio cultural em outro país. Viver uma experiência no exterior traz grandes benefícios, além do aprendizado do idioma, a vivência em um novo país proporciona grande enriquecimento cultural e pessoal para o aluno. Contudo, será que existe uma idade mínima para fazer intercâmbio? Existem escolas que oferecem programas específicos para crianças a partir de oito anos, como os conhecidos Summer/Winter Camps, acampamentos de inverno ou verão.

Esse tipo de programa tem sido cada vez mais procurado. Os pais estão apostando nestes formatos, pois é uma excelente forma para os filhos conhecerem uma nova cultura e viverem uma experiência no exterior ainda na adolescência. Mesmo com pouca idade, um acampamento de verão ou inverno é muito bem aproveitado pelas crianças e adolescentes. Essa experiência vai auxiliar no amadurecimento pessoal e profissional e, com certeza, trará lembranças especiais para toda a vida.

O intercâmbio de férias pode ser de uma a oito semanas, dependendo da instituição e da época do ano. A escola organiza toda a programação. Além das aulas de inglês, as crianças e adolescentes tem atividades à tarde, festas, passeios, pequenas excursões, entre outras atividades. Ou seja, uma experiência completa.

Para 2018 preparamos na Global Study um pacote de viagem para os jovens estudantes conhecerem a Califórnia. O momento de fechar é agora, e a viagem acontece durante as férias de julho. Além de visitar os cenários de filmes mais famosos do mundo localizados em Los Angeles, e conhecer de perto a Disneyland e Universal Studios os estudantes vão fazer um tour na universidade UCLA, Stanford e também uma visita pelo vale do silício.

Existem dois tipos de acomodação disponível: casa de família e residência estudantil. Na casa de família, as crianças são recebidas por moradores locais, e após o período de aulas e atividades voltam para casa “dos pais adotivos” e para o convívio com a cultura do país. Já na residência estudantil, as crianças ficam juntas em instalações controladas pelo colégio, sempre supervisionadas por monitores treinados.

Além do pacote citado acima e feito especialmente para s férias de julho de 2018, existem outros destinos onde os preços variam conforme a escolha de local, preferência de escola e a duração do intercâmbio. Os pacotes são sempre completos, incluindo curso, refeições, acomodação e atividades. Os países mais procurados são Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Espanha.

Outro diferencial dessa modalidade é a sua realização em grupo. Ao unir jovens da mesma faixa etária e de diferentes regiões do país, o aprendizado é potencializado, pois os alunos se sentem mais seguros e, rapidamente, deixam a timidez de lado para criar novos laços de amizade. Além disso, vale lembrar que as aulas são ministradas na parte da manhã, ou seja, no restante do tempo, o estudante poderá participar de passeios e pequenas excursões e explorar pontos turísticos e históricos do país de destino.

Para os mais preocupados, há ainda a possibilidade do intercâmbio em família. Durante o período de férias, as crianças passam o dia nas aulas e atividades, enquanto os pais podem fazer cursos de idiomas. À noite, pais e filhos podem dividir a mesma acomodação. Ainda há a vantagem de poder passear durante os finais de semana. Uma excelente opção para as férias.





Ana Nascimento - franqueada da Global Study na unidade Niterói e mãe de intercâmbista




Aposentadoria não deve ser considerada como prêmio, defende financista



A reforma da Previdência, que começou a ser discutida neste ano pelo Congresso Nacional, deve voltar às pautas de debate já no próximo ano. O assunto é complexo e gerou dúvidas na população. O especialista em finanças Marcos Melo comenta sobre o relatório divulgado recentemente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mostra que o Brasil pode ter 17% do PIB comprometido com pagamentos de aposentadorias em 2050, além de falar sobre o aumento na expectativa de vida do brasileiro. Confira entrevista completa:

Em relação a essa projeção da OCDE, de que o Brasil terá 17% de todas as riquezas do PIB só para pagar aposentadorias se o sistema previdenciário continuar como está. Como o senhor avalia esse dado?

“Bom, é claro que esses números da pesquisa são apenas estimativas. Então, não vão acontecer exatamente essas proporções que estão na pesquisa, mas é muito importante observar a tendência desses números. Ou seja, se continuar como está, de fato, o gasto com previdência no Brasil deverá absorver uma proporção muito grande dos gastos. Se não ficar em 17% do PIB, como a pesquisa está especificando, certamente será uma proporção bastante elevada.”
Por que o senhor acha que isso aconteceu?

“Aí são dois aspectos que precisam ser considerados em relação a isso. Primeiro, houve um avanço social muito grande no Brasil nos últimos anos. Por outro lado, a forma como o sistema da previdência hoje está montado não é sustentável em longo prazo.”

O IBGE divulgou dados recentes que mostram que entre 2012 e 2016 houve um crescimento de 16% no número de idosos no Brasil e que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou para 75,8 anos. O senhor acha que o envelhecimento da população pode ser uma das causas desse número mostrado pela OCDE?

“Isso é um ponto muito positivo, porque isso foi uma conquista social, conquista do povo brasileiro em conseguir ter uma expectativa de vida maior. Para se ter uma ideia, em 1940 a expectativa de vida era de 45,5 anos, aproximadamente. Um dos fatores que causam esse desequilíbrio da previdência é um dado muito positivo que é o aumento da expectativa de vida do brasileiro.”


MAIS: País poderia economizar R$ 1 tri em 10 anos com aprovação da reforma, aponta pesquisa

O senhor citou a situação da previdência por aqui. O que o senhor acha que pode ser feito para que o Brasil não chegue aos 17% do PIB só com pagamento de aposentadorias?

“O sistema da previdência, como é hoje, foi montado de acordo com a expectativa de vida que era no passado, que era muito menor do que hoje. O que ocorre é que, atualmente, as pessoas vivem muito mais, recebendo valores de benefícios por muito mais tempo, tendo basicamente contribuído, se a gente puder dar a mesma proporção, o que era no passado. Então se você pagasse a mesma coisa e recebesse muito mais, é claro que tem um desequilíbrio, então precisa ser ajustado. Outro aspecto é que uma proporção muito pequena daqueles que recebem o benefício da aposentadoria, na verdade, corresponde à maior parte do déficit da previdência hoje. Ou seja, não apenas existe uma necessidade de ajuste por causa do aumento da expectativa de vida, como também existe uma questão de injustiça social nesse sentido.”
Como isso pode gerar impacto na nossa economia?

“O efeito que pode ocasionar na economia seria a falta de recursos para outras atividades, para outros serviços públicos, como a saúde, a educação, investimentos em infraestrutura e até mesmo a manutenção da própria máquina administrativa do Estado. Então, seguramente, é uma questão de escolha. Se se pretende fazer com que a arrecadação tributária e da previdência aumente a proporção para poder pagar os aposentados, a gente precisa fazer uma escolha, não vai ter dinheiro para todo mundo. Então, parte dos serviços públicos vai ter que sofrer com redução de gastos. Isso é uma questão de escolha.”
Como o senhor avalia a situação previdenciária no Brasil?

A percepção geral em relação à aposentadoria é de que a pessoa trabalha, trabalha para depois poder descansar, recebendo um determinado valor por mês sem precisar trabalhar, não é isso? Mas será que o fundamento da aposentadoria realmente é esse? Será que não seria o fundamento da previdência você quando chegar a uma determinada idade não ter mais condições de trabalhar e por isso você recebe um determinado valor, e não propriamente como sendo um prêmio. E aí você precisaria, de alguma forma, de recursos para sobreviver. O que seria natural é de as pessoas trabalharem, e trabalharem até o ponto em que der para trabalhar, esse é o que seria natural na vida das pessoas. As pessoas estão considerando previdência como um prêmio.”





Fonte: Agência do Rádio Mais 




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