Heloísa Capelas – especialista em comportamento -
explica que existem diferenças entre propósitos, objetivos e metas
Entenda cada conceito para ser assertivo em 2018
Mais um ano se aproxima e, com ele, a expectativa
de realizar novos projetos ao longo dos próximos 12 meses. No entanto, nem
sempre as pessoas conseguem colocá-los em prática, pois não sabem distinguir
exatamente o que desejam e como planejar a execução de cada etapa das novas
aspirações. Segundo a diretora do Centro Hoffman, Heloísa Capelas, especialista
em autoconhecimento e inteligência comportamental, antes de tudo, é fundamental
entender a diferença entre propósitos, objetivos e metas.
“O propósito de vida é algo maior, normalmente a
longo prazo. Trata-se, metaforicamente, do guarda-chuva da nossa vida, ou seja,
os objetivos e metas estão embaixo dele. Nesse caso, a pergunta essencial é:
“para que nasci?”, explica Heloísa. No entanto, como os novos planos são para
2018, a definição de objetivo é o conceito que melhor se encaixa. “O objetivo é aquilo que
você deseja conquistar, realizar ou alcançar em curto prazo; pode ser mudar de
profissão, montar um negócio, comprar um carro, emagrecer etc. Para alcançarmos
os nossos objetivos, precisamos nos planejar e executar as metas traçadas, mês
a mês”, explica.
Metas: sem elas, não há objetivos
As metas são as etapas
que devem ser cumpridas para atingir os objetivos, por isso, invariavelmente,
deve haver datas, prazos e ações planejadas. Se uma pessoa tem o objetivo de
perder 12 quilos em 2018, ela deve colocar metas para cada mês, ou seja, perder
1kg por mês, por exemplo.
Caso alguns dos
objetivos de 2017 não tenham sido alcançados, a especialista diz que podem ser
traçados novamente para o ano seguinte, desde que sejam revistas as metas.
“Elas devem ser planejadas novamente a fim de identificarmos os erros no
planejamento. Vale lembrar, que também podemos mudar os objetivos ao longo do
caminho, mas teremos que refazer as metas. Temos o direito de mudar a rota
porque somos pessoas mutantes”, reforça Heloísa.
Não raro, muitas pessoas
não conseguem identificar o seu próprio
propósito de vida, nem mesmo os seus objetivos mais próximos. Nesse caso, é
essencial o autoconhecimento. Durante o curso realizado com base na Metodologia
Hoffman, por exemplo, o aluno aprende a identificar os seus propósitos de vida
e todas as coisas que o faz feliz. “Mas, como dica prática, costumo indicar um
excelente exercício: pergunte-se “para quê”? Por exemplo: para que existo? Para
que desejo casar? Para que desejo guardar dinheiro? “Veja que é diferente de
usar “por quê?”. A resposta do “por quê” leva você ao passado ou a uma
reposta de status: “guardo dinheiro para me sentir seguro”. Já o “para que” leva
você a refletir sobre qual o sentido de guardar dinheiro”, reforça Heloísa.
Heloísa Capelas - especialista
em Autoconhecimento e Inteligência Comportamental e diretora do Centro Hoffman
no Brasil. Palestrante, coach, master practitioner em PNL, autora do
best-seller "O Mapa da Felicidade" e coautora de mais sete livros
sobre Gestão de Pessoas, Liderança e Inteligência Feminina. Em 2017, lançou o
livro “Perdão, a revolução que falta”.