Pesquisar no Blog

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Quer saber como evitar a pneumonia?



A data de 12 de novembro foi escolhida para mostrar os perigos da pneumonia e como é possível se prevenir desse mal. Mas fique claro que esse é apenas um dia de alerta, afinal a preocupação deve ocorrer o ano todo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), trata-se da quarta patologia que mais mata no Brasil, com 900 mil casos por ano, e, no mundo, tira a vida de uma criança a cada 20 segundos.
Não faltam motivos para ficar de olhos bem atentos. Uma das maneiras de ficar longe dessa infecção é tratar as doenças respiratórias, visto que várias delas – se não cuidadas – podem evoluir para um quadro de pneumonia. Pensar que alguns problemas rotineiros não são perigosos é um risco.
Para entender a relação entre certas doenças respiratórias e a pneumonia, é preciso compreender um detalhe do sistema respiratório. No nosso organismo, há a via respiratória superior (nariz, garganta, laringe e faringe) e a inferior (traqueia, brônquios e pulmões). Uma conceituação mais recente reúne essas duas classificações em vias aéreas unidas, ao englobar tudo, visto que todos esses órgãos funcionam em sintonia. A falha em um deles pode repercutir em outro ou em vários.
“Imagine uma pessoa com problemas no nariz, portadora de rinite, com gripe ou resfriado. Todos esses acometimentos da via aérea superior podem, facilmente, progredir e chegar à via aérea inferior onde encontra-se o pulmão, afinal, todos esses órgãos trabalham unidos”, explica o otorrinolaringologista da Otonorte, Dr. Diego Silva Wanderley.
As patologias mais comuns que podem evoluir de um quadro para o outro são as de origem inflamatória, como rinites alérgicas e não alérgicas, e as infecciosas, como as sinusites virais, bacterianas e fúngicas (mais raras), resfriados, gripe e processos inflamatórios, em geral.

Processos inflamatórios podem resultar em pneumonia?
“Uma inflamação compromete todo o sistema imunológico, levando à baixa da imunidade. E aí a coisa se complica. O organismo mais debilitado e, às vezes, desidratado é um ambiente favorável para a bactéria avançar e se propagar do nariz, da faringe ou laringe até os pulmões. Veja que a queda da imunidade foi chave nesse processo”, detalha o Dr. Diego.
Crianças e idosos têm o sistema imune mais frágil e, com isso, são mais sujeitos a essa evolução. Não é demais dizer que o cuidado nessas faixas etárias deve ser ainda maior. Em casos de gripes e resfriados, aparentemente simples, e em períodos de crises das doenças já citadas, é importante procurar um médico para iniciar o tratamento, o quanto antes. Quem tem asma e bronquite asmática deve realizar avaliação e tratamento simultâneos com profissionais específicos: o otorrinolaringologista e o pneumologista.
Hidratar o organismo com muita água, manter a alimentação leve e balanceada, lavar as mãos, trocar as roupas de cama com frequência, manter a casa limpa e arejada e evitar ambientes com muita aglomeração são atitudes que podem ajudar, e muito, na prevenção de doenças respiratórias, que podem avançar para uma pneumonia.

Pneumonia:
Trata-se de uma infecção que atinge o corpo debilitado. Neste caso, os micro-organismos – vírus e bactérias – atingem os pulmões que, com a contaminação, ficam inflamados. Entre os principais sintomas estão: febre, tosse forte e contínua, falta de ar, dores no tórax, sensação de cansaço no peito por conta da tosse excessiva, secreção – com sangue, nos casos mais avançados.
A transmissão ocorre pelo ar, saliva, secreções e até por mudanças extremas de temperatura. Quando os termômetros baixam radicalmente, uma das portas de entrada do ar – o nariz – já não funciona bem, o que resulta em maior exposição aos vírus, bactérias e fungos.
Existem vacinas contra os principais agentes causadores, no entanto elas não impedem todos os tipos de pneumonia. “É fundamental se cuidar ao menor sinal de que algo vai errado. As nossas vias aéreas superiores têm função de proteger o sistema e não deixar a infecção atingir as vias inferiores. Por isso, elas precisam estar bem. Em caso de gripes, resfriados, sinais de rinites e sinusites, não adie a ida ao médico. Essa medida pode fazer toda a diferença”, conclui o especialista.


Dr Diego Silva Wanderley - Formou-se em Medicina, em 2008. Logo em seguida veio o título de Especialista em otorrinolaringologia, pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. O currículo traz também especialização em Cirurgia Plástica de Face, pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação, em São Paulo. O Dr. Diego, atualmente, integra o corpo médico da Clínica de Otorrinolaringologia Otonorte, no Distrito Federal. A carreira inclui o magistério. Ele é professor da disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina do Planalto Central/Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central. 

Otonorte




Pulmão, mama e colo de útero são os tipos de câncer que mais matam em Itajaí



Hoje, dia 27 de novembro -  é o Dia Nacional de Combate ao Câncer


Uma palavra temida e que muita gente evita pronunciar: CÂNCER. Doença que tirou a vida de 253 moradores de Itajaí no ano passado. E que até a primeira quinzena de novembro de 2017, segundo a Secretaria Municipal de Saúde,  também foi a causa da morte de outros 172 pacientes do município. Os diagnósticos são diários por aqui e em todos os lugares do mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que o número de mortes no Brasil, por causa do câncer,  aumentou 31% desde os anos 2000. E para o biênio 2016 – 2017, a estimativa de novos casos no país, segundo o INCA é de 600 mil.

Números que assustam, mas que precisam ser encarados, aumentando assim as chances de cura do paciente. Hoje, falar sobre câncer não pode mais ser um tabu. Ele precisa ser discutido, explicado, diagnosticado e tratado. Por isso, no dia  27 de novembro celebra-se no Brasil "O Dia Nacional de Combate ao Câncer", uma data criada para que o brasileiro quebre preconceitos, fique atento ao seu corpo e não tenha  receio de procurar um médico.

Os tipos de câncer são muitos, mais de 100 doenças, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA),  mas os sintomas, muitas vezes, podem ser os mesmos. O Instituto Oncoguia afirma que pacientes que estão doentes, quase sempre, apresentam essas características: perda de peso inexplicável, febre, fadiga e alguma alteração na pele. Em Itajaí, tanto em 2016 quando em 2017, os três tipos de câncer mais registrados em pacientes da cidade foram: pulmão, mama e colo de útero. No Brasil, o melanoma ( pele) ainda é o mais frequente, seguido de mama, intestino e colo do útero em mulheres e próstata, pulmão e intestino, em homens.

Descoberta e tratada desde o início, a doença tem muitas chances de recuperação. Entre os principais motivos desse sucesso estão as descobertas de novas terapias, cada vez mais eficazes, com menos toxicidade e com resultados promissores. E elas só chegam ao mercado depois de testadas, através de protocolos clínicos, onde pacientes se submetem aos tratamentos experimentais pelo mundo. Em Itajaí – SC, o Centro de Novos Tratamentos é pioneiro na região e oferece tratamentos inovadores para pacientes com câncer de bexiga, de pulmão, colorretal metastático, para prevenir o aparecimento de trombose durante o tratamento contra o câncer, combate a dor em pacientes com câncer ( medicamento inovador – que busca ser melhor que a morfina) e também outras doenças como artrite reumatoide e doença de Chron.  

Antes mesmo do diagnóstico precoce, a prevenção é fundamental para o funcionamento e bem-estar do corpo. Mesmo tendo uma vida equilibrada e saudável, os exames considerados essenciais para a identificação de algumas doenças (mamografia, ultrassom e exames de sangue como o PSA, por exemplo) devem ser realizados. “Sabemos que a prática de atividade física é uma grande aliada no combate ao câncer e diversas doenças, assim como uma boa alimentação é imprescindível. No entanto, o alerta é para o uso do cigarro. É preciso que essa prática seja banida, pois o tabagismo é um grande fator de risco para inúmeros tipos de cânceres. Isso significa dizer que é possível, em muitos casos, prevenir essa doença e diminuir as estatísticas”, explica o médico oncologista, Giuliano Borges. 




Melatonina pode ajudar crianças com autismo



As consequências de noites mal dormidas são ruins para qualquer pessoa. Mas, para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) os prejuízos do sono inadequado podem ser devastadores. Enquanto só entre 10 e 20 crianças a cada 100 lutam contra distúrbios do sono, em pequenos com TEA a incidência pode variar entre 40% e 80%, como mostrou estudo publicado em 2010 no periódico Sleep Medicine.

“Entre as situações mais comuns encontramos dificuldade para pegar no sono e a fragmentação do sono, isto é, as crianças acordam várias vezes durante a noite. Essa é uma queixa constante no nosso dia a dia”, conta a Dra. Karina Weinmann, neuropediatra e cofundadora da NeuroKinder.

Os distúrbios do sono em crianças com TEA podem piorar muitos os sintomas do transtorno. “Há um agravamento dos movimentos repetitivos, baixa interação social, alterações do humor. Até problemas gastrointestinais já foram relatados”, diz a neuropediatra. Não por acaso, os pais também acabam sendo afetados, com quadros de estresse e ansiedade. 


Sono e melatonina: tudo a ver!
 
Uma revisão de estudos publicada na revista médica Developmental Medicine & Children Neurology aponta que há uma relação entre as noites mal dormidas desses pacientes e níveis anormais de melatonina, hormônio produzido no cérebro e que ajuda a nos prepararmos para dormir.

“Com o cair da noite, os níveis de melatonina começam a subir e, à medida que a luz do dia surge, ela retorna a um nível menor, chamado de basal. Em crianças com TEA, parece haver menor produção do hormônio, o que atrapalharia justamente essa tendência natural de dormirmos à noite e nos mantermos acordados durante o dia.  Por isso, a melatonina tem um papel-chave na regulação do nosso relógio interno; é nosso sistema interno que diz ao corpo quando dormir e quando acordar”, explica Dra. Karina.
 

Melatonina antes de ir para a cama?
 
A melatonina é uma das substâncias mais usadas para tratar distúrbios do sono em crianças e adolescentes. Entretanto, pais cujos filhos penam na hora de ir dormir sempre foram obrigados a importar as cápsulas, pois, no Brasil, ela não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O fato é que mais e mais estudos reforçam as evidências de que a melatonina pode .ser uma grande ferramenta terapêutica para crianças com TEA”, comenta a neuropediatra.

Outra revisão, publicada no ano passado no Journal of Pediatric Care por duas pesquisadoras espanholas, apontou que cerca de 7% das crianças autismo e que sofrem com problemas de sono fazem uso da substância e que ela não só ajuda a minimizar o problema, como também a reduzir os distúrbios de comportamento, quando administrada em pequenas doses, entre 30 e 60 minutos antes de dormir. A dosagem, claro, depende da idade e do peso da criança. Os estudos não apontaram nenhum efeito colateral.


Como obter o produto
 
No Brasil, a melatonina pode ser obtida de duas maneiras: por importação do produto, ou ainda em farmácias de manipulação, graças a uma liminar concedida para uma empresa de insumos farmacêuticos. Porém, é importante ressaltar que para comprar a melatonina no Brasil é preciso ter a receita médica, pois para crianças a dosagem é diferenciada. Os pais não devem ministrar o medicamento por conta própria, ou seja, o ideal é conversar com o médico que acompanha a criança.





Posts mais acessados