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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

“Pescoço de texto”: saiba como evitar a dor causada pelo uso excessivo de smartphones e tablets



Postura inadequada pode ocasionar problemas graves e instabilidades na região cervical, artrose precoce e até hérnia de disco


Os casos de “textneck” – pescoço de texto - são cada vez mais comuns e estão diretamente ligados com as tensões na nuca e no pescoço, causadas muitas vezes pelo tempo que a pessoa fica em uma posição incorreta para visualizar a tela do celular ou outros eletrônicos, como tablets e notebook. Atualmente, cerca de 180 milhões de brasileiros possuem smartphones e utilizam esses eletrônicos por mais de três horas por dia.

De acordo com o especialista em ortopedia, traumatologia, cirurgia da coluna vertebral e professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, Dr. Luiz Cláudio Lacerda, sentir constantes dores de cabeça, dor na região cervical ou um incômodo atrás de um olho pode ser culpa do uso indevido desses eletrônicos. “O problema ocorre pelasalterações da posição do pescoço, que fica inclinado para frente, e que pode levar a dores intensas, como se o pescoço estivesse “queimando”, começando no meio das costas e se estendendo por toda a parte superior do couro cabeludo”, comenta o especialista. 

Com o passar do tempo, esse problema pode se agravar e, em alguns casos, levar a inflamações e lesões que vão da cabeça a costas, É uma dor intensa e debilitante que atinge a região posterior e que se agrava com a extensão e rotação frequente do pescoço. O tratamento envolve repouso, mudança de hábitos e uma vida saudável e ativa, mas se o caso for mais grave é preciso recorrer a medicamentos, medidas de reabilitações como: fisioterapia, pilates entre outros, e em casos mais severos e selecionados os procedimentos cirúrgicos”, orienta Lacerda.

Devido à tensão gerada na musculatura, o “pescoço de texto” ainda pode trazer outras consequências, como: artrose precoce, que atinge as articulações, decorrente do desgaste da cartilageme hérnia de disco, que é uma lesão que ocorria com mais frequência na região lombar e provocava dor nas costas, fraqueza e até travamento da região, hoje com o pescoço de texto esta se tornado mais comum na coluna cervical.

Alguns hábitos precisam ser mudados para melhorar as dores e evitar que o problema se prolongue. Veja algumas dicas do especialista:

 - Evite passar muitas horas utilizando o smartphone; no máximo uma hora e meia podendo ser continua ou fracionada.

 - Coloque o aparelho o mais próximo da altura dos olhos para evitar curvar o pescoço;

 - Faça atividades físicas e alongamentos para fortalecer e relaxar a musculatura;

 - Se a tensão na região estiver muito grande, busque terapias como alongamentos e acupuntura;

- Se a dor começar a ficar muito incômoda, durar mais de 3 dias e não responder a analgésicos simples, procure ajuda médica.






Dr. Luiz Cláudio Lacerda - Mestre em medicina pela Unifesp e especialista em ortopedia, traumatologia e cirurgia da coluna vertebral pelo Hospital Santa Marcelina. Com aprimoramento cirurgia oncológica da coluna vertebral pelo Instituto Ortopédico Rizzoli. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), professor da faculdade de medicina do Hospital Santa Marcelina e responsável pelo atendimento na Clínica L&L Ortopedia.




Diversão segura: como evitar acidentes na piscina



Cuidado redobrado e equipamentos especiais evitam riscos na hora de aproveitar o espaço


Área de lazer e diversão, a piscina é o local perfeito para reunir família e amigos e aproveitar os dias ensolarados. Na busca por ter esses momentos tão especiais, no entanto, muitas pessoas acabam se esquecendo de tomar alguns cuidados fundamentais para garantir que a utilização da piscina seja segura para todos, das crianças aos idosos.

Além do tratamento químico e físico para garantir a qualidade da água e a estética do espaço, é muito importante que algumas medidas sejam tomadas a fim de prevenir acidentes. O principal risco quando se fala em acidentes em piscinas é o afogamento. Ocorrem, em média, 17 mortes por afogamento no Brasil, sendo que 2% dos casos acontecem em piscinas. O afogamento pode ocorrer pelo fato de o indivíduo não saber nadar, por quedas, brincadeiras perigosas ou sucção.

As crianças são as principais vítimas deste tipo de acidente. Qualquer descuido pode ser fatal, por isso, os cuidados devem ser redobrados com os pequenos, mas adultos e idosos também não estão livres do risco.

A segurança é um tema tão importante, que chegou ao Senado em forma de proposta para regulamentar o funcionamento de piscinas. Levando em consideração a relevância do assunto, a Nautilus, em parceria com a Sobrasa, reuniu em um e-book dicas para garantir a segurança da diversão na piscina para toda a família. Confira algumas delas:


Evite as quedas

Espalhar objetos ao redor da piscina, por exemplo, pode causar acidentes e quedas. Outro erro bastante cometido é não se atentar ao piso utilizado no espaço. Escolher um material escorregadio compromete a segurança de quem usa o local e também pode causar quedas.

Deixar brinquedos dentro da piscina, por sua vez, é um verdadeiro convite para crianças e pets. Eles podem tentar alcançá-los, acabar caindo dentro da piscina e se afogar.


Novas regras para evitar acidentes

Outro tipo de incidente que ocorre com frequência nas piscinas está relacionado à sucção. Nesse caso, o cabelo, as roupas e partes do corpo podem ser sugadas pelo ralo e outros equipamentos, impedindo que o banhista retorne à superfície e causando o seu afogamento.

Diante da necessidade de prevenir acidentes, uma proposta que regulamenta o funcionamento de piscinas foi aprovada na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor. Ela torna obrigatória a instalação de um dispositivo que aumente a segurança na piscina, evitando a sucção de membros do corpo e o enlace de cabelos. A regulamentação estabelece ainda responsabilidades também para os usuários, como o respeito à sinalização de advertência e às normas de utilização da piscina, tudo para contribuir com a prevenção de acidentes.

Já existem no mercado excelentes opções que se adaptam às exigências da nova norma, como o SafeSwim, distribuído com exclusividade pela Nautilus. O sistema inteligente monitora o fluxo de circulação e filtração da água da piscina, desligando automaticamente ao detectar o bloqueio total ou parcial de qualquer dispositivo de sucção. Para garantir sua eficácia, o SafeSwim mantem o sistema desligado até que haja um novo acionamento manual.


Cuidado com os choques elétricos

Com o desejo de tornar a piscina cada vez mais moderna e seguir as principais tendências de decoração e paisagismo, são feitos investimentos em sistemas de iluminação. No entanto, se a instalação não for realizada por profissionais especializados ou não contar com materiais de qualidade seguindo a norma NBR 5410, os usuários passam a correr riscos de receber choques elétricos, comprometendo a segurança e o bem-estar.


Tempestade não combina com piscina

No Brasil, cerca de 50 milhões de raios caem anualmente, especialmente na primavera e no verão. A localização do país e as altas temperaturas fazem com que os raios e as tempestades sejam outro grande motivo de acidentes em piscinas.

A segurança é comprometida quando alguém coloca a sua vida em risco e decide utiliza-la durante as tempestades. Mesmo que a pessoa esteja apenas próxima do local da descarga, a força do choque é tão grande que ela pode sofrer o impacto. Em distâncias maiores ou menores, os riscos são graves: sofrer queimaduras, asfixia e até paradas cardíacas.

É essencial que, durante as tempestades, ninguém entre na piscina. Os elementos químicos presentes na água são condutores elétricos, e podem colocar a vida do banhista em risco. Além disso, dentro da água, o corpo atua como um para-raios, atraindo as descargas elétricas.






Nautilus




ONG desafia pessoas a caminhar com balde de água na cabeça na Avenida Paulista



  Habitat para a Humanidade Brasil chama a atenção para dificuldade de acesso à água no semiárido nordestino


No próximo dia 28, das 9h às 18h, acontece na Avenida Paulista o “Desafio Habitat“, ação realizada pela Habitat para a Humanidade Brasil, ONG que promove a moradia digna para famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. Na ação, o público será desafiado a carregar um balde de dois litros de água na cabeça e realizar um percurso pré-determinado. O objetivo da ação é promover a conscientização e a empatia das pessoas sobre a realidade de milhões de brasileiros, principalmente mulheres e crianças, que precisam caminhar longas distâncias no semiárido nordestino para abastecer suas casas com água para o consumo, para cozinhar e para tomar banho. A organização ainda informará a sociedade sobre como cada um pode ajudar.

Atualmente, 8,5 milhões de pessoas vivem na região e apenas três milhões possuem cisternas em casa. Com isso, ao andar por tanto tempo para buscar água, essas mulheres e crianças têm seu tempo reduzido para a geração de renda ou aos estudos. A água é um direito de todos os cidadãos e fundamental para a segurança alimentar e nutricional e condição prévia para a realização de outros direitos humanos.

“Além disso, essas famílias sofrem com a água armazenada ao ar livre, sem proteção ou tratamento, propiciando a contaminação e a transmissão de doenças como diarreia, gastroenteritis e leptospirosis“, afirma Socorro Leite, diretora executiva nacional da ONG Habitat para a Humanidade Brasil, que também constrói ou reforma casas e promove soluções para o acesso à água em regiões de seca.

Entre as ações já realizadas está o Projeto Varjada, nome de comunidade localizada em Passira (PE), onde mulheres percorriam cerca de 2 km por dia para obter água na fonte mais próxima. Desde 2005, foram 124 casas construídas e 124 cisternas com capacidade total para 16 mil litros cada, beneficiando mais de 640 pessoas diretamente. Já no Programa Água para Vidas, realizado desde 2012, a organização realiza reparos e ampliação de telhados para captação da água da chuva e cisternas de placas para armazenamento da água coletada. O projeto, que já foi desenvolvido em 14 municípios de Pernambuco, já contemplou 400 famílias com reparo de telhados e 114 famílias com construção de cisternas de 16 mil litros. Outras iniciativas da organização visam saneamento e moradia saudável.

“A impressão que a falta de água na região se deve ao clima do lugar, pode fazer com que algumas pessoas achem que nada podem fazer. Mas a concentração injusta nas mãos de uma minoria é um dos principais problemas. Queremos passar este tipo de informação para que as pessoas façam pequenas doações mensais que nos ajudem a levar acesso a água para mais famílias“, informa Carla da Nóbrega, diretora de Mobilização de Recursos e Comunicação do escritório de inovações urbanas da Habitat para a Humanidade Brasil.

Estima-se que o Nordeste abriga mais de 70 mil açudes, que acumulam 37 bilhões de m³ de água. Mas, todo o volume de água está concentrado em propriedades particulares e não é compartilhado com a população do Semiárido, especialmente em área rural, situação que gera níveis altíssimos de exclusão social e de degradação ambiental e são fatores determinantes da crise socioambiental e econômica vivida na região.

O “Desafio Habitat“ faz parte das ações para o Dia de Doar, campanha para promover a cultura de doação no Brasil e no mundo. Recentemente foi divulgado o Índice Mundial de Solidariedade (World Giving Index), que apresentou o Brasil na posição 75 entre os países mais generosos do mundo. Entre os dados apresentados pela pesquisa chama a atenção o fato de que 21% da população afirma ter doado para ONGs no ano de 2016, redução de 9% em relação a 2015. A Habitat Brasil ainda fará diversas ações nas redes sociais, além de prêmios e sorteios para incentivar o apoio para famílias do semiárido nordestino que sofrem com a dificuldade de acesso à água. Mais informações em https://www.facebook.com/habitat.br.



Desafio Habitat
Quando: 28 de novembro de 2017, das 9h às 18h
Onde: Avenida Paulista, em frente ao Parque Trianon



Sobre a Habitat para a Humanidade Brasil
Motivados pela visão de que todos merecem um lugar adequado para viver, Habitat para a Humanidade Brasil começou sua missão no país em 1992. Desde então, já desenvolveu projetos em 11 estados e apoiou mais de 76 mil pessoas na construção ou melhoria de suas casas, assim como no acesso à água em regiões de seca. Há mais de 10 anos, também trabalha em espaços democráticos para propor e incidir por políticas públicas de acesso à moradia. Além disso, a organização promove capacitações para fortalecimento de mulheres, jovens, lideranças e comunidades e, através de ações de voluntariado e mobilização, busca envolver a sociedade na luta pelo direito à cidade e à moradia adequada. Dessa forma, a Habitat Brasil apoia famílias, para que alcancem a força, estabilidade e autossuficiência necessárias para construir uma vida melhor. A organização não governamental, sem fins lucrativos, faz parte da rede Habitat for Humanity, presente em mais de 70 países. Para saber mais, acesse http://habitatbrasil.org.br/.




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