Pesquisar no Blog

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Você sabia que existe ao menos 150 tipos de dores de cabeça?



Segundo a pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN) 81% dos entrevistados se automedicam para tratar o problema


Existe uma classificação internacional de cefaleias que distingue ao menos 150 tipos. Esses tipos são divididos basicamente em cefaleia primária, sem causa aparente, e secundária, na qual a causa é identificável. As cefaleias primárias são as mais frequentes, do tipo enxaqueca ou tensional.

De acordo com o neurologista do Hospital Moriah, Dr. Antônio Barata, as características são bem diferentes se comparadas, a enxaqueca é muito forte, lateralizada, ocular, náuseas, entre outros. Já a tensional é fraca, mas contínua, chata, podendo durar semanas, no alto da cabeça ou frontal bilateral.

As enxaquecas acometem as mulheres na proporção de pelo menos 3:1, a cefaleia tensions é proporcional. As crianças não estão imunes. Segundo a ABN, 18% da população brasileira sofre com a enxaqueca. E de acordo com dados do Ministério da Saúde, ela atinge cerca de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens - principalmente entre 25 a 45 anos.

Em média, uma enxaqueca pode acometer a pessoa de 1 a 4 vezes por semana, mas a cefaleia tipo tensão pode ocorrer até diariamente e durar semanas. "90% das pessoas que têm cefaleia terão resultados positivos com tratamento medicamentoso, a ser escolhido com a ajuda de um médico. O restante poderá ser submetido a tratamentos invasivos como bloqueios, toxina botulínica, radiofrequência ou eletrodos implantáveis sobre alguns nervos no crânio", complementa o profissional.

De acordo com o estudo da ABN, foram respondidos 2.318 questionários online, de forma espontânea.






Diabetes: você sabe o que é memória metabólica? Saiba mais sobre esse entrave para o controle da doença



Uma condição que afeta mais de 14 milhões de brasileiros segundo a International Diabetes Federation: assim é o diabetes, uma doença que, ainda segundo dados da IDF, deve afetar mais de 640 milhões de pessoas em todo o mundo até 2040.

Apesar da gravidade, muitos temas relacionados à doença ainda são pouco discutidos, e possivelmente desconhecidos por grande parte da população. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a estimativa é que cerca de 40 milhões de brasileiros estejam pré-diabéticos. Desse montante, aproximadamente 25% se tornarão diabéticos nos próximos cinco anos.


Memória das células

Devido ao perfil assintomático do Diabetes tipo 2, geralmente, quando uma pessoa é diagnosticada, o açúcar no sangue já está com índices muito elevados, e esse excesso na fase inicial da doença pode marcar para sempre a memória de suas células – esse é o conceito de ‘memória metabólica’. A condição pode afetar principalmente as células relacionadas às agressões crônicas da hiperglicemia, trazendo problemas para os rins, coração e retina.

Após um longo período sem o controle correto do açúcar no sangue, essa “memória” das células já está comprometida. “O período de negligência ao tratamento pode ser determinante para a evolução da doença. Quanto mais rápido o controle glicêmico após o diagnóstico do diabetes, menor risco o paciente terá de desenvolver uma complicação micro ou macro vascular a médio-longo prazo” explica o Dr. Marcelo Horácio, Diretor Médico da AstraZeneca Brasil. 


Como “apagar” a memória metabólica?

Ainda segundo o Dr. Marcelo Horácio, a melhor forma de evitar as consequências da memória metabólica é fazer com que o paciente chegue à meta glicêmica ideal o mais rápido possível após o diagnóstico. “Com isso, é possível evitar que o metabolismo fique com a “lembrança” da glicose aumentada, o que poderia aumentar o risco de complicações futuras” explica.

A importância de estar atento aos fatores de risco e não retardar o tratamento assim que o diabetes é diagnosticado são lições importantes para os pacientes que buscam uma melhor qualidade de vida com a doença. Para os especialistas, a individualização do tratamento também é essencial, assim como o acompanhamento constante da evolução e melhora dos níveis de hemoglobina glicada e de outros parâmetros metabólicos, para que assim o desenho do tratamento possa ser feito da forma mais completa.


Prevenindo o problema

O diabetes tipo 2 se caracteriza principalmente pela resistência à insulina, e está diretamente relacionado com a obesidade. “A gordura que se acumula no abdômen promove inflamação, obrigando o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para que a glicose entre nas células. Nesse caso, a manutenção do peso, ou emagrecimento, e uma vida ativa são essenciais para reduzir o risco de se ter a doença” destaca o Dr. Marcelo Horácio. Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, além do aumento do risco de infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).






Fontes: Dr Marcelo Horácio - Diretor Médico da AstraZeneca Brasil, IDF (International Diabetes Federation), Sociedade Brasileira de Diabetes.

AstraZeneca





4 Fatores da Vida Moderna que Afetam a Fertilidade da Mulher



Os hábitos e comportamentos da vida moderna podem minar o sonho da maternidade. Muitas mulheres desconhecem que o estilo de vida atual pode trazer sérias consequências para a saúde do sistema reprodutor.

Por isso, com a ajuda do médico ginecologista, obstetra e cirurgião ginecológico, Dr. Edvaldo Cavalcante, fizemos uma lista com a 4 principais fatores de risco para a fertilidade feminina.
 
  1. Estresse
Um estudo feito pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres com altos níveis da enzima alfa-amilase (indicador biológico do estresse) têm 29% a menos de chance de engravidar a cada mês quando comparadas a mulheres com baixas taxas da substância. Além disso, as mais estressadas estão duas vezes mais perto de terem o diagnóstico de infertilidade (um ano de tentativas sem sucesso para engravidar) do que as menos estressadas.
 
  1. Obesidade e dieta rica em gordura
Um estudo recente mostrou que tanto a obesidade, quanto a ingestão excessiva de gordura, levam ao descontrole do ciclo ovulatório. Esses dois fatores podem alterar a função reprodutiva feminina e a presença de gordura no nas células reprodutivas podem prejudicar a qualidade dos óvulos.
 
  1. Sexo sem proteção
Uma pesquisa feita pela Gentis Panel, no final de 2016, revelou que 51% dos brasileiros sexualmente ativos não usam preservativo, o que aumenta significativamente o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, que podem afetar a fertilidade feminina. Estima-se que 70% das infecções genitais causadas por Clamídia, Gonococo, Mycroplasma  e Ureroplasma (agentes responsáveis pela Moléstia inflamatória pélvica – MIPA)  são assintomáticos. Essa infecção pode levar à obstrução das tubas uterinas e  abcessos tubovarianos.

Quando não tratada, a MIPA pode levar à infertilidade em 20% dos casos e em 50% das mulheres que apresentam três ou mais episódios de infecção. Vale lembrar que também há aumento do risco de gravidez ectópica. Importante frisar que ter relação sem preservativo com múltiplos parceiros são fatores de risco para contrair DST.

 
  1. Adiar a gravidez
A maternidade tardia já é uma realidade no mundo moderno. Mas, a fertilidade feminina diminui naturalmente na medida em que a idade aumenta. A partir dos 35 anos, há diminuição da reserva de óvulos, assim como queda da qualidade dos mesmos e maiores riscos de alterações cromossômicas, má formação fetal e aborto espontâneo.   


Cuide da sua fertilidade natural
 
Felizmente, estes fatores de risco para a infertilidade podem ser prevenidos. “A mulher que deseja ser mãe precisa adotar hábitos saudáveis desde o início da sua vida fértil, mesmo que a maternidade seja tardia. Quanto mais saudável ela estiver, maiores as chances de engravidar naturalmente”, explica Dr. Edvaldo.

“Adotar uma alimentação saudável, manter o peso, praticar atividade física, não fumar, beber com moderação, assim como realizar os exames preventivos periódicos e gerenciar o estresse são atitudes fundamentais. Além disso, é preciso praticar o sexo seguro, sempre com preservativo e ficar atenta ao número de parceiros sexuais”, finaliza o médico.


 

 

Posts mais acessados