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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Alerta 08/08 – Dia Nacional de Combate ao Colesterol



A ALIMENTAÇÃO PODE SER A SALVAÇÃO!


Hipercolesterolemia ou presença de taxas elevadas de colesterol no sangue. Você sabia que quase metade da população enfrenta problemas com esse conhecido vilão? Sempre associado a infartos e derrames quando está em excesso, há 12 anos foi criado um dia exclusivo para o assunto: o Dia Nacional do Combate ao Colesterol, comemorado em 8 de agosto, que surgiu com o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre o alto índice de pessoas com taxa de colesterol elevado no país.

O estudo mais recente do IBGE sobre a dieta alimentar do brasileiro mostra que os adolescentes de 14 a 18 anos são os que mais ingerem alimentos com colesterol, aqueles de origem animal, como carnes, leite, queijos, manteiga ou iogurte. Com isso, mais de 40% da população brasileira apresenta taxa de colesterol acima do limite desejável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é o LDL (colesterol ruim) abaixo de 100 miligramas por mililitro de sangue.

Outro dado alarmante é que a população brasileira está preferindo alimentos mais gordurosos na hora de se alimentar. De acordo com os dados, cerca de 60% dos alimentos com maior teor de gordura fazem parte da alimentação diária da população. Na pesquisa, feita entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014 com 63 mil pessoas em todo o País, 37,2% dos entrevistados disseram que comem comida muito gordurosa. Entre os homens, esse percentual é de para 47,2%.


Cenário crítico

Diante desta realidade preocupante, a melhor e mais indicada forma de combate a este mal é, sem dúvida, a mudança de hábito; seja alimentar, seja do estilo de vida. Ter uma alimentação balanceada aliada à prática de exercícios físicos pode ajudar e muito no controle da doença, mas, em casos extremos, os fatores genéticos e a idade podem agravar o quadro. Para a nutricionista Pâmela Sarkis, quem tem hipercolesterolemia (presença de taxas elevadas de colesterol no sangue) deve evitar gorduras animais de maneira geral, principalmente, carnes vermelhas, embutidos, carnes com gorduras aparentes, alimentos processados gordos e queijos amarelos.

Pâmela completa que é imprescindível que pessoas com altos índices de colesterol tenham um acompanhamento alimentar rotineiro, e ainda cita alguns alimentos que devem fazer parte do dia a dia destas pessoas. “Gorduras vegetais cruas e óleos não refinados, de preferência extraídos a frio, como azeite extra virgem, abacate e oleaginosas em geral (castanhas), são alimentos que devem estar aliados à dieta do paciente que apresenta estes índices elevados”, reforça.

Para a nutricionista é muito importante além de consumir alimentos saudáveis, associar uma vida saudável com atividades físicas regulares para melhorar o funcionamento do organismo e prevenir as doenças cardíacas de maneira geral. “É necessário manter um acompanhamento multidisciplinar com nutricionista, educador físico e cardiologista, este ciclo pode fazer com que a doença suma da vida deste paciente”, conclui.


Entenda o colesterol

É um tipo de gordura que pode ser encontrado em grande parte dos alimentos, principalmente, na carne vermelha. E se divide em dois tipos, sendo os seguintes:

- O LDL, que é considerado o mau colesterol, é absorvido pelos vasos sanguíneos e gera a placa de gordura causando assim a obstrução dos vasos sanguíneos e artérias.

- O HDL, que ao contrário do LDL é considerado bom. Ele ajuda a retirar o colesterol ruim da parede do vaso e o leva para o fígado, onde acaba sendo metabolizado.





Quirologia, o que as linhas do dorso e palma das mãos podem dizer



A quirologia é uma arte milenar que estuda a mão por completa, tanto a palma como o dorso, direito e esquerdo. A leitura dos traços, formas, cor, tamanho, dedos e unhas, é feita como um mapa, que representa a história de vida das pessoas desde o nascimento, revelando opções de caminhos e rotas para o sucesso pessoal.

Muitos confundem quirologia com quiromancia, mas são totalmente diferentes. Segundo a quiróloga Célia Siqueira, na quirologia a análise é racional, um oráculo e uma ciência de grande precisão, já a quiromancia é um método de adivinhação.

“As mãos fascinam, destroem, constroem, afagam e matam. Elas são o espelho de nossas almas, elas revelam nossa mente, fatos, detalhes e intimidade. Nos mostra também que a busca dessas informações pode até nos indicar doenças físicas e psicológicas”, diz Célia.

A interpretação do dorso, mostra sua personalidade, como as pessoas te enxergam, quais são suas dúvidas, necessidades, buscas e desejos. Na palma mão direita encontra-se o tempo atual, o presente. Por ser mais utilizada, com o desgaste as linhas sofrem quebras e interrupções latentes, mostrando o caminho presente da vida.

A esquerda revela características e capacidades emocionais, ela apresenta um maior número de linhas, revelando fatos valiosos do passado, com isso pode-se traçar o caminho do futuro com metas coerentes e plausíveis. No caso dos canhotos, a mão que possui mais linhas pode ser a direita, portanto é sempre importante analisar os traços das duas palmas antes da leitura.






Célia Siqueira -formada em Psicologia e Teologia, atua como grafóloga (pessoal, criminal e empresarial), psicoterapeuta, quiróloga, psicanalista, escritora e terapeuta holística. Atende em seu espaço localizado na zona sul de São Paulo, o “Instituto Célia Siqueira”, e presta também consultoria para pessoas e organizações de outros estados e países.
Célia Siqueira lançou em 2010 o livro “Quirologia, os segredos do mapa da vida”, para quem quer aprender a ler e decifrar as linhas da palma e dorso das próprias mãos. A especialista ministra palestras em todo Brasil e realiza diversos cursos em seu Instituto, para saber mais, acesse: www.facebook.com/CeliaQuirologa






quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Alzheimer: um mal silencioso que adoece toda a família



Número de pessoas com doença no Brasil pode ultrapassar um milhão; no mundo, este número alcança a marca de 35 milhões


A doença de Alzheimer é a mais frequente forma de demência entre idosos. É caracterizada por um progressivo e irreversível declínio em certas funções intelectuais: memória, orientação no tempo e espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar tarefas cotidianas.

A doença desenvolve-se como resultado de uma série de eventos complexos que ocorrem no cérebro. Basicamente se manifesta pela alteração de todas as funções cerebrais. Sendo o cérebro o único órgão do corpo primariamente afetado.

“A partir dos 65 anos, a doença se manifesta de forma mais frequente, porém pode se manifestar em idades mais precoces, principalmente a partir dos 50 anos. A doença pode ser hereditária em sua forma rara”, explica o médico geriatra, Dr. Thiago Monaco.



Evolução

A doença evolui da seguinte forma: Leve, moderada, moderadamente grave e grave. Nos casos mais leves, apenas lapsos de memória podem ser as únicas manifestações. Nos mais graves, o paciente mostra-se dependente de terceiros para suas atividades diárias e sobrevivência.

Já nos casos mais avançados, há perda do senso crítico, o que em algumas vezes pode levar a necessidade de interdição do paciente. “Não existe prevenção para o Alzheimer. Alguns estudos sugerem que atividades intelectuais como leitura, por exemplo, podem retardar as manifestações clínicas da doença”, alerta o geriatra.


Diagnóstico precoce

Todas as pessoas possuem lapsos de esquecimento, independente de idade, porém, quando acontece com frequência pode ser indício de um quadro patológico. É preciso atentar aos primeiros sinais de esquecimento e desorientação. “Recomenda-se que a família tente conversar com seu ente querido sobre o que está percebendo, observando em quais momentos estes sintomas são mais recorrentes e, sobretudo, se estão aumentando e interferindo nas atividades rotineiras”, adverte Thiago.

O diagnóstico da doença é feito por meio de avaliação clínica detalhada e exame físico completo. Exames complementares podem ser úteis e a avaliação neuropsicológica tem sido solicitada com muita frequência pelos profissionais.

Por se tratar de uma doença progressiva, neurodegenerativa e irreversível, o quadro pode piorar de forma.

Uma parcela dos doentes, especialmente nas fases iniciais e intermediárias, pode se beneficiar de medicamentos específicos para o tratamento. Entretanto, não existe nenhum medicamento que garanta a cura ou que interrompa definitivamente o curso da doença.


Convivendo com Alzheimer

Lidar com uma nova realidade é sempre difícil, principalmente quando se refere a um diagnóstico de Alzheimer. Esta é uma das razões que podem fazer com que alguns pacientes manifestam sintomas de depressão. A tristeza constante, o negativismo, o pessimismo e a desesperança podem aumentar.

Incentivar o enfrentamento das dificuldades, estimular pensamentos positivos e especialmente oferecer apoio emocional no escopo de transmitir tranquilidade, principalmente nos momentos de angústia e irritação torna-se indispensável.

Auxiliar no controle do uso de medicações; ajudar na orientação temporal utilizando calendário; auxiliar nas atividades diárias criando rotinas, são algumas maneiras de atenuar a situação. Procurar um grupo de apoio e acompanhamento psicoterapêutico também podem ajudar no processo de acompanhamento do paciente.

Outra dica bastante recomendada é ler sobre o assunto e receber orientação de profissionais. A doença exige paciência, dedicação e compreensão. A negação da realidade, a falta de paciência, a ignorância e o abandono, são os principais fatores que favorecem para um isolamento do paciente e possível agravo da doença. O doente de Alzheimer morre por complicações associadas à doença, principalmente por infecção respiratória.

“A solidariedade, o apoio e a compreensão não podem faltar nos cuidados com o doente. O paciente não deve sentir-se excluído da rotina e convívio familiar, pois, a doença, por si só, não acarreta primariamente a morte”, finaliza o geriatra.


Cresce o número de doentes de Alzheimer

 
Embora não exista cura para Alzheimer, os medicamentos atuais conseguem atrasar a progressão da doença

De acordo com o estudo da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), apontou que daqui dez anos o Brasil terá uma população de mais de 60 anos de idade de quase 24 milhões, dos quais uma parcela bastante significativa está exposta a desenvolver doenças crônicas, entre elas a doença de Alzheimer. Em 2017, serão 2,4 milhões de idosos acima de 80 anos. “Esse contingente deverá gerar um significativo impacto econômico e social”, alerta o geriatra, Dr. Thiago Monaco.

A situação é preocupante, já que a patologia envolve o doente e a sua família - geralmente seus cuidadores. Além disso, em termos de saúde pública, uma maior incidência da enfermidade provoca maiores preocupações em termos de bem-estar social, econômico e de qualidade de vida.

Embora a divulgação de informações a respeito da doença tenha aumentado e melhorado muito nos últimos anos, ainda há, infelizmente, desconhecimento. Embora não exista cura para Alzheimer, os medicamentos atuais conseguem atrasar a progressão da doença. Situação de extrema importância na medida em que melhoram os sintomas. Estudos indicam que idosos que ocupam o seu tempo com atividades intelectuais ou que mantêm uma interação social mais ativa estão menos propensos a sofrer do distúrbio, essas atividades podem se resumir desde uma simples caminhada, já que o exercício físico também é importante nessa fase da vida, até a participação em associações de idosos e trabalhos comunitários, ou, simplesmente, o bate-papo com os amigos e, até mesmo, uma simples palavra-cruzada.

 
Alzheimer não é:

- Uma conseqüência do envelhecimento;
- Endurecimento das artérias e veias do cérebro;
- Falta de oxigênio no cérebro;
- Causada por estresse, trauma psicológico ou depressão;
- Retardo ou preguiça mental;
- Azar ou castigo.

 
Dez sinais de alerta

1. Problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho;
2. Dificuldade para realizar tarefas habituais;
3. Dificuldade de comunicar-se;
4. Desorientação no tempo e no espaço;
5. Diminuição da capacidade de juízo e critica;
6. Dificuldade de raciocínio;
7. Colocar, freqüentemente, coisas no lugar errado;
8. Alterações freqüentes de humor e comportamento;
9. Mudança de personalidade;
10. Perda da iniciativa para fazer as coisas.


 


Thiago Monaco - geriatra, Professor Doutor da Disciplina de Geriatria da Faculdade de Medicina da UniNove.
http://envelhecimentosaudavel.com/
(11) 5051-5572
Al. dos Jurupis, 452, cj 64, Moema, São Paulo - SP





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