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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Selfie entre amigos pode aumentar a transmissão de piolho e escabiose



 
Voltar à escola e reencontrar os amigos é um momento especial. E registrar tudo em selfies com a galera torna-se obrigatório. No entanto, a dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marcia Grieco, chama atenção para o ato, aparentemente inocente, não se tornar um meio de contaminação de piolho e escabiose entre os alunos.

Para a especialista, essa aproximação da cabeça facilita a transmissão do piolho, que apesar de não pular, têm a incrível capacidade de se transferir de uma cabeça para outra, quando muito próximas, ou em longos abraços e até mesmo dividindo acessórios como pente de cabelo, faixas, tiaras e boné. E o mesmo vale para a escabiose, que é transmitida pelo contato entre peles ou compartilhamento de objetos pessoais como lençol e toalhas de banho. 

O piolho tem a capacidade de se fixar firmemente ao cabelo mesmo quando submersos na água. “Até mesmo as crianças que se banham regularmente são vulneráveis a este problema, mas a falta de higiene adequada aumenta a probabilidade de contágio”. A dermatologista ressalta ainda que o parasita é resistente até a água da piscina com cloro. 

Apesar de ser uma dor de cabeça entre os pais e professores a médica ressalta que o tratamento é simples, através de loções ou comprimidos a base de revectina, medicamento que atua contra várias espécies de parasitas e tem a função de paralisar a musculatura dos parasitas, ocasionando sua morte. 

Outra doença que preocupa os pais durante esse retorno às aulas e também acontece através do contato direto entre pessoas e compartilhamento de objetos pessoais é a escabiose, popularmente conhecida como sarna. 

Assim como o piolho, a coceira é o principal sintoma da doença, além do aparecimento de bolinhas vermelhas no corpo e até bolhas d’água. O desconforto e forte coceira pode levar o paciente a produzir várias escoriações e consequentemente infecção secundaria.

Márcia Grieco sugere atenção especial dos pais não apenas nas crianças, pois a escabiose pode ocorrer em qualquer faixa etária independente do sexo e raça e tem maior prevalência quando os hábitos de higiene não são adequados. 

“Acomete principalmente os punhos, entre os dedos, mamilos, axilas, abdômen, nádegas e genitália. Já nas crianças, as palmas das mãos e plantas dos pés podem ser atingidas”.

Neste caso, o cuidado com os objetos pessoais também se faz necessário, já que o ácaro é transmitido pela fêmea já fecundada. “A fêmea penetra na pele e faz túneis durante a noite levando de 15 a 30 dias para depositar cerca de 50 ovos e depois morre”, explica. 

A escabiose também tem um tratamento simples através de loções e xampus específicos. Atualmente também são indicados comprimidos (que atuam matando o ácaro causador da doença, assim como, as suas larvas e ovos) em crianças, a partir de 15 kg, e adultos. “Em bebês e grávidas essa alternativa não pode ser usada, mas pode ser prescrito pasta d’água com enxofre”. 

Apesar dos cuidados citados pela especialista, Márcia Grieco não descarta a ida ao especialista para avaliação prévia. “É importante ter um diagnóstico preciso para um tratamento adequado, eficiente e sem riscos para o paciente”.






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Criar uma rotina de conversa com o filho sobre o dia na escola pode aproximar os pais da criança



Segundo educadora, quando os pais iniciam, desde que a criança é pequena, o hábito diário de conversar sobre o que acontece na escola, cria-se nela a vontade espontânea de falar sobre seus medos, dificuldades, alegrias e inseguranças. É o primeiro passo para se ter um adolescente menos distante


O diálogo entre as famílias está cada dia mais restrito, diante das ferramentas tecnológicas, da falta de tempo e dos hábitos que vêm substituindo os jantares em família e as atividades em grupo. Porém, conversar com as crianças e os adolescentes continua sendo uma das atividades mais importantes que os pais devem realizar todos os dias. “Criar uma rotina de conversas sobre o dia da criança a faz se sentir valorizada”, diz Katarina Bergami, Pedagoga, Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue, escola situada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, que há quase 20 anos educa crianças dos quatro meses aos dez anos de idade.

Para a educadora, quando os pais reservam um tempo no seu dia para conversar sobre o relacionamento da criança com seus professores e colegas, sobre as tarefas escolares, sobre o que ela aprendeu naquele dia, suas dificuldades e facilidades, estão demonstrando o quanto se importam com ela e tornando o momento especial. “Se isso for feito todos os dias, a criança crescerá vendo a atitude como hábito e, espontaneamente, se abrirá mais com os pais. Ela mesma desejará contar coisas para a família”, ensina.

Katarina diz que os pais de adolescentes reclamam que seus filhos são distantes e não mantêm um diálogo com eles. “Por isso, é importante que essas conversas se iniciem quando as crianças são bem pequenas. Elas precisam se acostumar a falar de suas vidas e sentimentos. Assim, quando chegarem à época mais difícil de suas vidas, estarão mais seguras”.

Também é preciso que as crianças aprendam a ouvir. “Aproveitando o momento, se a criança tiver irmãos, é imprescindível que ela aprenda a ouvi-los. Os pais podem criar um momento para que cada um fale e o outro escute. Isso porque os mais falantes costumam dominar a conversa, enquanto os tímidos costumam ser ‘atropelados’ por se expressarem de maneira mais tranquila. Se não houver outras crianças com as quais interagir, os pais podem contar como foi o dia deles, de maneira simples, mas, também mostrando à criança como é importante que ela os ouça. Desta maneira, a criança aprende que tão importante quanto falar sobre si é ouvir e compreender o outro”, finaliza a educadora.






Katarina Bergami é mestra em Psicopedagogia pela Leibniz Universität Hannover - School of Education e atua como Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue, escola situada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, que há quase 20 anos educa crianças dos quatro meses aos dez anos.





Noções de educação financeira transformam crianças em agentes de conscientização



Orientação ainda na infância e adolescência pode contribuir para uma mudança na cultura de consumo


Cada vez mais as crianças têm se tornado público alvo de campanhas publicitárias de diversos segmentos. Esse cenário, somado ao número atual de famílias endividadas que, de acordo, com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) do ano de 2016, divulgada recentemente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) chega a 8,9 milhões reforça a importância de ensinar noções de consumo e finanças ainda na idade escolar.

     Para a diretora do Colégio Santa Inês, Ir. Celassi Dalpiaz, ao iniciar esse trabalho de conscientização cedo, as instituições de ensino estão contribuindo para uma mudança na cultura de consumo – mesmo que em longo prazo.

    "Se para os adultos de hoje consumir de forma equilibrada é uma tarefa difícil, é porquê faltou uma educação de base. Por isso é fundamental investir na infância e adolescência, a fim de educá-las financeiramente e construir uma cultura capaz de provocar transformações nas organizações sociais", avalia.

    Há três anos o Colégio Santa Inês agregou ao seu currículo escolar o compromisso de integrar ao máximo a consciência de consumo e cidadania ao cotidiano dos estudantes. Para Dalpiaz essa não é uma tarefa fácil, porém, é viável. "Para tornar essa educação possível, trabalhamos para aguçar a capacidade de consumir conscientemente por meio da reflexão sobre o que comprar ou recusar bem como noções de reutilização e reciclagem", complementa.





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