Orientação ainda na infância e adolescência pode
contribuir para uma mudança na cultura de consumo
Cada vez mais as crianças
têm se tornado público alvo de campanhas publicitárias de diversos segmentos.
Esse cenário, somado ao número atual de famílias endividadas que, de acordo,
com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) do ano de
2016, divulgada recentemente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC) chega a 8,9 milhões reforça a importância de ensinar
noções de consumo e finanças ainda na idade escolar.
Para a diretora do Colégio Santa Inês, Ir. Celassi Dalpiaz, ao iniciar esse trabalho de
conscientização cedo, as instituições de ensino estão contribuindo para uma
mudança na cultura de consumo – mesmo que em longo prazo.
"Se para os adultos de hoje consumir de
forma equilibrada é uma tarefa difícil, é porquê faltou uma educação de base.
Por isso é fundamental investir na infância e adolescência, a fim de educá-las
financeiramente e construir uma cultura capaz de provocar transformações nas
organizações sociais", avalia.
Há três anos o
Colégio Santa Inês agregou ao seu currículo escolar o compromisso de integrar
ao máximo a consciência de consumo e cidadania ao cotidiano dos estudantes.
Para Dalpiaz essa não é uma tarefa fácil, porém, é viável. "Para tornar essa educação possível,
trabalhamos para aguçar a capacidade de consumir conscientemente por meio da
reflexão sobre o que comprar ou recusar bem como noções de reutilização e
reciclagem", complementa.
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