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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

COMEÇA A TEMPORADA DE CHECKUPS PARA ANIMAIS



 COMAC disponibiliza calendário de vacinas e alerta tutores para os cuidados com os animais


Cuidar da saúde do seu pet também entra na lista de tarefas de início de ano. Assim como os humanos, os animais precisam manter uma frequência de visitas ao veterinário e as vacinas em dia, o que ajuda na prevenção das principais doenças que os afligem. E, quando o assunto é saúde, não são só as vacinas que contam, e também, o olhar do especialista, além de exames e consultas de rotina.

Hoje, o Brasil conta com a segunda maior população de cães e gatos do mundo, com 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, segundo dados do IBGE. Entretanto, se a análise se estender aos animais medicalizados, este número baixa drasticamente. Isso porque, no estudo Árvore de Valor da COMAC (Comissão de Animais de Companhia) do SINDAN, a média de visitas ao veterinário entre cães e gatos é de duas ao ano.

Para prevenir doenças e proporcionar saúde ao animal de estimação, “é muito importante manter a vacinação em dia e realizar consultas periódicas com o médico-veterinário, pois dessa forma as doenças podem ser evitadas e o profissional irá adaptar o manejo do animal de estimação de acordo com suas necessidades ” diz Karina Gabarra, médica-veterinária parceira da COMAC e especialista em Produtos Pet na UCBVET.

Existem diferenças entre as vacinas para adultos e filhotes. Os filhotes precisam iniciar as o processo de vacinação entre 6 a 8 semanas de idade, o reforço começa com 12 semanas e continua até 16 semanas. O reforço anual é recomendado para animais a partir de um ano e o médico-veterinário é o responsável por avaliar os pets e indicar a frequência de cada medicação.

O início do ano é o melhor momento para realizar consultas e exames de rotina, verificar se as vacinas estão em dia e avaliar a saúde do animal. O acompanhamento do médico veterinário é um fator decisivo na prevenção de doenças. “A vacinação é parte fundamental do cuidado com animais e, por isso, deve ser realizada por um médico-veterinário na frequência correta, o que ajuda muito na saúde e bem estar do animal”, adiciona Karina.

Veja abaixo as tabelas de vacinação para cães e gatos 







Não abuse. Seu corpo agradece!



Exageros podem ter consequências graves, provocando a ocorrência da chamada “síndrome do excesso de treinamento (SET)”


Anualmente, em 19 de fevereiro, comemora-se no Brasil, o Dia do Esportista ou Dia do Desporto. A data tem o objetivo de incentivar, conscientizar e homenagear a prática de esportes, como meio para o desenvolvimento de uma vida mais saudável.

Embora a atividade física seja fundamental para saúde, muitas vezes o esforço físico extenuante pode ser prejudicial. Para ganhar uma medalha, troféu ou competição de alto rendimento, além de muita coragem e força de vontade, o atleta precisa superar desafios. O treinamento diário, em várias modalidades, é rigoroso e demanda horas de dedicação.

Apesar da existência de novas técnicas e tecnologias, em muitos casos, com a intensa rotina de treino, o corpo acaba sentindo a sobrecarga e chega um momento no qual os limites físicos tornam-se adversários do esportista. De acordo com Nabil Ghorayeb, médico especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), “treinos intensos por longos períodos provocam uma queda da defesa imunológica do organismo, representada pela redução dos glóbulos brancos e dos marcadores da imunidade, os linfócitos chamados CD3, provocando riscos de ocorrência da chamada “síndrome do excesso de treinamento (SET)”.

Embora a doença atinja mais os atletas de alto rendimento, porque eles treinam com mais frequência e o período de repouso é curto, o cardiologista ressalta que ela pode acometer praticantes comuns que não procuram orientações antes de realizarem atividades físicas.

Segundo o médico, a síndrome pode ser prevenida por meio da orientação de especialistas. Ele ressalta que, no caso dos praticantes amadores, é importante perguntar-se qual a razão para passar dos limites.

“Se a prática esportiva for para saúde, é desnecessário passar dos limites. Se o caso é competir, é necessário consultar um profissional que organize o treinamento sem pôr a saúde em risco”.

Ghorayeb ainda ressalta a importância da realização de consultas prévias e acompanhamento com uma equipe médica que poderá traçar o perfil metabólico do esportista iniciante ou profissional, realizando exames de cunho clínico e esportivo para indicar a intensidade, periodicidade e tempo de cada exercício, pois conforme alerta, o início de quaisquer atividades físicas sem monitoramento pode trazer diversos riscos à saúde, principalmente a do coração.



Dez dúvidas que as mulheres têm sobre Endometriose



A endometriose ocorre quando o endométrio, tecido que reveste a cavidade uterina, insere-se fora do útero. A doença atinge de 10 a 15% das mulheres e os sintomas levam cada vez mais delas ao consultório, relatando desde cólicas menstruais fortes, desconforto durante as relações sexuais até dificuldade para engravidar. E nos consultórios, o cirurgião Demétrius Germini garante que as dúvidas são quase sempre as mesmas. Confira abaixo quais são elas e o que de fato é verdade sobre essa doença.


1) É verdade que a endometriose é hereditária?

Estudos com mulheres gêmeas apontam a hereditariedade como um dos fatores que podem aumentar o risco da doença. “Sim, casos de endometriose na família pode ser um fator de alerta para mulheres”, explica o cirurgião. Mas, de acordo com o médico, ainda é difícil identificar as mães portadoras de endometriose, porque a doença era mal diagnosticada no passado. 


2) Por que demorou tanto para que um médico me desse esse diagnóstico?

A doença pode ser confundida com uma série de outros problemas, por isso é considerado um diagnóstico difícil de se fazer. “Por isso é imprescindível que a paciente encontre um especialista que confira os sintomas, ouça seu relato e faça os exames que ajudarão a fechar esse diagnóstico”, diz o médico.


3) Será que a endometriose aumenta o risco de câncer?

Estudos mostraram uma pequena correlação entre o antecedente de endometriose e alguns tipos de câncer, principalmente o de ovário. Sabe-se, porém, que a relação entre endometriose e câncer é muito pequena, em torno de 0,5% a 1% dos casos.


4) É normal sentir muita dor por causa da doença?

Infelizmente, sim. As pacientes relatam cólicas menstruais, dor na relação sexual ou mesmo intestinal no período menstrual, dor para urinar e dor pélvica crônica. Por isso é imprescindível que o médico seja procurado o mais cedo possível, faça o diagnóstico e indique o tratamento.


5) Tenho endometriose. E agora, será que posso engravidar?

 Sim, na maioria dos casos você pode. Apesar da doença ser apontada como a maior causa de infertilidade feminina - segundo a Sociedade Brasileira de Endometriose, há mais de 6 milhões de brasileiras, na faixa etária de 20 a 40 anos - dessas, somente cerca de 30% terão dificuldades para engravidar.


6) O único tratamento é o cirúrgico?

As pílulas anticoncepcionais podem apenas melhorar a sensibilidade de diversos sintomas, mas não fazem as lesões desaparecerem. Assim, o tratamento cirúrgico ainda é o único disponível capaz de retirar as lesões.


7) Então, terei de passar por uma cirurgia convencional?  

Não necessariamente. A videolaparoscopia, menos invasiva, e é o tratamento indicado para quase todos os casos. Somente pacientes que apresentam aderências ou sangramentos mais graves precisam abrir o abdômen.


8) Quais as vantagens da videolaparoscopia?

A cirurgia para o tratamento da endometriose geralmente é feita por meio da videolaparoscopia, que tem como objetivo cauterizar os focos de endometriose e retirar as aderências formadas pela doença. Nós a chamamos de cirurgia minimamente invasiva porque não precisará de grandes cortes externos na pele. 
Geralmente são realizadas pequenas incisões, praticamente imperceptíveis, na altura do umbigo e da virilha. O procedimento não dura muito mais do que duas horas em casos de endometriose mínima a moderada. O tempo mínimo de internação hospitalar é de 24 horas e a recuperação completa após a cirurgia para endometriose pode variar de 7 a 14 dias. Tudo isso é uma grande vantagem para a paciente.


9) Há alguma dieta específica para quem tem o problema? 

Até há alguns estudos sendo feitos nesse sentido, mas ainda não temos indicação de que existem alimentos que podem piorar ou mesmo ter relação com a endometriose.


10) A endometriose tem cura?

A endometriose é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. No entanto, a maioria das mulheres levam uma vida normal após o tratamento adequado.






Certas posições de ioga podem afetar a pressão ocular em pacientes com glaucoma



Exercícios de ioga com a cabeça para baixo foram associados com um rápido aumento da PIO em pessoas com glaucoma e pessoas sem a  doença
 
 
Os pacientes com glaucoma podem sofrer aumento da pressão ocular como resultado de várias posições de cabeça para baixo, enquanto praticam ioga, informa  um novo estudo, publicado na revista PLOS ONE.

O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível, nos Estados Unidos, e pode afetar dramaticamente a qualidade de vida dos pacientes, causando perda visual de moderada a grave. “Danos ao nervo óptico ocorrem em pacientes com glaucoma quando a pressão dos fluídos que circulam dentro dos olhos aumenta. A pressão intraocular elevada (PIO) é o fator de risco mais conhecido para o dano glaucomatoso e, atualmente, o único fator modificável para o qual o tratamento tem um efeito comprovado na prevenção ou no retardamento da progressão da doença”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

“Embora todo médico encoraje seus pacientes a adotar um estilo de vida ativo e saudável, certos tipos de atividades físicas, incluindo flexões e levantamento de peso, devem ser evitadas por pacientes com glaucoma devido ao risco de aumento da PIO e de possíveis danos ao nervo óptico. O novo estudo ajuda os oftamologistas a aconselharem os seus pacientes sobre o risco potencial associado com várias posições de ioga e outros exercícios que envolvem poses invertidas”, explica a especialista em glaucoma do IMO, a oftalmologista Márcia Lucia Marques (CRM-SP 110.583).

Em pesquisas anteriores, estudos e relatos de casos tinham testado apenas a posição headstand da ioga, que mostrou uma elevação da PIO. No novo estudo, os pesquisadores contaram com participantes saudáveis, ​​sem doença ocular, e pacientes com glaucoma, que realizaram uma série de posições de ioga invertida. Os pesquisadores mediram a PIO, em cada grupo, na linha de base sentada, por dois minutos enquanto mantinham a pose, logo após terem executado as poses invertidas e depois novamente 10 minutos depois de descansarem na posição sentada.

“Os participantes – com e sem glaucoma – mostraram um aumento da PIO em todas as quatro posições de ioga invertidas, com um maior aumento de pressão ocorrendo durante a postura cão olhando para baixo. Quando as medições foram feitas depois que os participantes retornaram a uma posição sentada e novamente depois de esperar dez minutos, a pressão, na maioria dos casos, permaneceu ligeiramente elevada a partir da linha de base”, afirma Márcia Marques.

Como sabemos que qualquer PIO elevada é o fator de risco mais importante para o desenvolvimento e a progressão de danos aos nervo óptico, o aumento da PIO, após a realização de poses de ioga invertidas é uma preocupação para os pacientes com glaucoma e seus oftalmologistas. “Os pacientes devem ser aconselhados a compartilhar com seus instrutores de ioga sua doença para permitir modificações durante a prática de ioga”, destaca a oftalmologista.

A equipe de pesquisadores enfatiza também a importância de educar os pacientes com glaucoma sobre todos os riscos e benefícios relacionados aos exercícios físicos e à visão, bem como quaisquer outros fatores que possam afetar a progressão do glaucoma, incluindo dieta, estilo de vida e outras co-condições mórbidas, como o diabetes.




IMO, Instituto de Moléstias Oculares





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