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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Alterações de humor e crises de choro após o parto, quando se preocupar



 Muitas mães passam por alterações de humor e crises de choro após o parto que se desvanecem rapidamente. Acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. No entanto, algumas mães experimentam esses sintomas com mais intensidade, dando origem à depressão pós-parto. Pesquisas americanas afirmam que a incidência é de uma mulher em depressão pós parto para cada sete mulheres no puerpério.

Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra explica que é preciso diferenciar algumas situações antes de chegar ao diagnóstico de depressão pós parto. O Blues puerperal, também conhecido como melancolia puerperal ou baby blues é uma situação na qual a mulher chora sem motivo, sente uma tristeza inexplicável, sente-se irritada, e sente dificuldade em concentrar-se. “Tem inicio em geral 3 dias após o parto e dura em média 15 dias. É extremamente comum, chegando a atingir 20% das mulheres no puerpério.” Explica Cinthia Calsinski.

Já na depressão pós parto, a mulher sente tristeza ou desespero constantes, existe perda de interesse ou falta de prazer na maioria das atividades diárias, pensa na morte ou suicídio, senteexcesso ou falta de sono e apetite e pode pensar em prejudicar seu bebê. Tais sintomas se manifestam em geral 4 semanas após o parto e podem durar algunsmeses.

Na psicose pós parto, que é a forma mais grave e incomum da apresentação, Cinthia explica que a mulher é desconectada de seu bebê, tem o sono perturbado, pensamentos confusos e desorganizados, apresenta mudanças drásticas de humor, alucinações, delírios, risco de prejudicar a si mesma ou ao seu filho, e ainda apresenta extrema agitação e inquietação.

            Vale ressaltar que não é culpa da mulher, e que não significa rejeição ao bebê, é uma alteração química cerebral, que deve ser tratada.

Estas alterações ocorrem por fatores físicos, uma vez que há queda dramática de hormônios (estrógeno e progesterona). Fatores emocionais também podem contribuir, entre eles, a máaceitação da aparência após o nascimento da criança, perda de controle sobre a vida e  rotina, pressão psicológica de conviver 24 horas por dia com um bebê, estresse, privação do sono. Situações relacionados as expectativas da maternidade versus realidade, ligadas ao parto, amamentação, desejo ou não da gestação.

A profissional também explica que algumas características predispõe probabilidade de desenvolver a doença, como, personalidade exigente do bebê, solidão, falta de apoio, problemas financeiros e familiares, diagnóstico de depressão anterior a gestação ou na gestação, violência doméstica ou relacionamentos abusivos. Quando apresenta desordem disfórica pré menstrual (forma grave de tensão pré menstrual. Mulheres que tiveram complicações na gestação como diabetes gestacional, pré-eclampsia, hipertensão gestacional. O tratamento é constituído de antidepressivos associados a terapia se possível, ou suporte e orientações.

As pessoas imaginam o pós parto e a licença maternidade como uma fase da vida tranquila, onde a mulher está em casa apenas cuidando do seu bebê, feliz e realizada. Mas geralmente não é assim. “Precisamos falar sobre o pós parto, dizer que nem tudo são flores, que embora seja uma fase gostosa onde o vínculo é formado, onde se descobre e conhece seu filho, juntamente a isso, temos um bebê que chora, uma mãe cansada, sozinha, angustiada com tamanha mudança em sua rotina e sua vida.” Complementa Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra.



Cinthia Calsinski - enfermeira obstetra, preparada para analisar criticamente a situação da paciente e investigar problemas que possam prejudicá-la ou a seu filho, sempre buscando soluções através de diversos métodos científicos, é habilitada para conduzir um parto quando acontece de forma natural, analisar a gestante, verificar contrações, dilatações e demais alterações no funcionamento do organismo feminino no momento do parto, e discernir quaisquer alterações patológicas que possam requerer um atendimento médico especializado. Por meio de consultorias domiciliares, Cinthia prepara a mãe para o parto, amamentação, como lidar com um recém-nascido com todos osdesafios que ele proporciona, cuidados de higiene, preparo do ninho (ambiente do quarto, disposição de móveis, enxoval, treinamento de babás), curso de primeiros socorros, reciclagem para avós, colocação de brincos em meninas. Tudo na tranquilidade do lar, com hora marcada.



Cinco fatos sobre as crises de ausência



Os episódios, confundidos com outros distúrbios, são manifestações da epilepsia que duram segundos e provocam perda do contato com o exterior


A quebra de estigmas se mostra cada vez mais importante para a sociedade, em diversos aspectos. Com a epilepsia, isso não é diferente: a inclusão dos pacientes na sociedade depende diretamente da diminuição de preconceitos e mitos acerca da doença, evitando o medo e a vergonha.

"A epilepsia é uma doença crônica caracterizada por crises epilépticas que ocorrem devido a uma atividade excessiva anormal das células cerebrais, causando nos pacientes comportamentos, sintomas e sensações anormais, incluindo, algumas vezes, perda de consciência. Porém, a maioria das pessoas costuma relaciona-la apenas às crises convulsivas, que acontecem quando o paciente cai no chão e se debate", pontua a Dra. Maria Luiza Manreza, doutora em Neurologia pela Universidade de São Paulo (USP).

Para uma vida saudável é muito importante que não só a pessoa com epilepsia entenda a sua condição, mas também seus familiares e todos aqueles que com ela convivem. Para que não haja discriminação, além de conhecer as características da doença é necessário compreender suas diferentes manifestações além de reconhecer as diferenças entre elas. Entre as crises epilépticas mais frequentes estão as crises de ausência, mais comuns em crianças e adolescentes.

Abaixo estão cinco fatos sobre essas crises, que contribuirão para um maior esclarecimento sobre a enfermidade:

  •     A crise de ausência, também conhecida como o "pequeno mal", costuma durar entre 10 a 30 segundos e provoca no paciente um olhar vago, demostrando distanciamento com o seu arredor. "É comum confundirem este sintoma com algum distúrbio de atenção", salienta a Dra. Maria Luiza;
  •     Além do "desligamento", podem ocorrer outros sintomas, sempre discretos, como contração dos músculos do rosto, pequenos movimentos com as mãos e a cabeça;
  •        Na infância estas crises tendem a se repetir várias vezes ao longo do dia prejudicando as atividades escolares;
  •       Após a crise, a pessoa volta naturalmente à atividade que exercia, geralmente sem se dar conta do ocorrido. "Uma atitude importante de quem está por perto é permitir que ela continue fazendo o que estava planejando",  conclui a doutora;
  •      Quando acontecem na infância estas crises tendem a desaparecer ao longo da adolescência, desde que um diagnóstico pronto e o tratamento correto tenham sido feitos. 

A palavra-chave para lidar com essa manifestação é paciência. É preciso respeitar o momento em que acontece a crise e esperar que ela passe espontaneamente. Além de ajudar o paciente, seguir essa postura harmoniza o ambiente para aqueles que presenciam o evento, o que incentiva uma maior aceitação e convívio com a doença. Assim como nas outras formas de epilepsia, é fundamental procurar um neurologista.




 Fonte: UCB Biopharma


De cada dez diabéticos, seis deixam de examinar os olhos



Diabéticos sabem que precisam monitorar uma série de coisas, como o que comem e o que bebem, além dos exercícios físicos que precisam praticar. Mas um estudo realizado por médicos do Wills Eye Hospital, na Filadélfia (Estados Unidos), revelou que seis em cada dez diabéticos deixam de fazer exames oculares anualmente. O estudo analisou perto de dois mil pacientes com mais de 40 anos, portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2. Vale ressaltar que esse check up anual da visão é considerado fundamental justamente para que os portadores da doença não deixem de enxergar no médio ou longo prazo. Esse cuidado pode prevenir até 95% da perda de visão relacionada à doença.

De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, o paciente diabético deve dilatar a pupila todos os anos e se submeter a um exame ocular bastante minucioso. “O diabético pode apresentar problemas de visão a qualquer momento. Daí a importância de um acompanhamento oftalmológico frequente. Como o comprometimento da retina pode ser assintomático, sem alterações na qualidade da visão, o exame de fundo de olho é fundamental para detectar pontos e vasos sanguíneos propensos a romper e desencadear hemorragia. É sempre melhor investir na prevenção do que correr atrás do prejuízo depois”.

Estudos realizados nos últimos anos apontam para o sucesso das injeções intravítreas de antiangiogênicos em pacientes com retinopatia diabética. Somente em casos raros há complicações, como descolamento da retina, formação de catarata e aumento ou redução da pressão intraocular. “O principal papel dos antiangiogênicos é a interrupção da perda de visão. Embora seja difícil recuperar a visão perdida, as injeções intravítreas impedem a progressão da doença, evitando que a pessoa acabe ficando cega. Com anestesia local e pupilas dilatadas, a injeção é aplicada diretamente no vítreo, camada gelatinosa localizada entre a retina e o cristalino”, diz Neves. Esse tratamento precisa ser repetido em intervalos regulares para atingir resultados duradouros. Além disso, o paciente deve usar colírios antibióticos durante cerca de trinta dias.  Ensaios clínicos demonstram melhora em até 34% da visão central e estabilização da visão em 90% dos casos.






Fonte: Prof. Dr. Renato Neves - médico oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em SP – www.eyecare.com.br





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