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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Nem todos os laboratórios do mundo juntos dariam conta do número de testes necessários para enfrentar o HIV



Segundo especialista, número de testes necessários para rastrear o vírus da AIDS na população é muito superior à capacidade laboratorial instalada


Para dar conta de rastrear toda a população suscetível à infecção por HIV, o Brasil teria que realizar um total de 144,9 milhões de testes anualmente. O montante, correspondente aos estimados 70% da população que é sexualmente ativa, é muito maior do que a capacidade laboratorial existente no País, tornando a expansão do acesso ao diagnóstico um desafio para a saúde pública. É o que aponta Miriam Franchini, especialista em laboratórios de Infecções Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais.

“Em um âmbito global, seriam precisos 5,3 bilhões de testes todos os anos para garantir essa cobertura da população sexualmente ativa, um cenário que torna a garantia de acesso ao diagnóstico um desafio para a saúde pública”, conta.

De acordo com os dados mais recentes para o Brasil, lançados pelo Ministério da Saúde no Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2016, estima-se que 827 mil pessoas vivam com HIV/AIDS no País. Mais do que isso, o boletim aponta que a epidemia tem se concentrado principalmente entre populações vulneráveis e nos mais jovens, com uma mudança importante na razão entre os sexos, de 1,0 caso em mulher para cada 1,2 casos em homem em 2006 para 1 caso em mulher para cada 3 casos em homens em 2015. Entre os jovens do sexo masculino, a infecção cresce em todas as faixas etárias. Na população de 20 a 24 anos, por exemplo, a taxa de detecção subiu de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015.

“No contexto em que vivemos os testes Point of Care, também conhecidos como testes laboratoriais remotos, aparecem como aliados para alcançar espectros maiores da população. Eles utilizam amostras diferentes, como plasma, sangue, fluidos orais e urina e são apontados pela ONU como alternativa de alta qualidade, fácil utilização e de baixo custo. Esses testes podem ser feitos fora dos laboratórios, produzindo resultados em menos de 30 minutos e sem a necessidade de equipamentos”, pontua Miriam.


Informação rápida
Segundo a especialista, esse tipo de teste é descartável e de uso individual, permitindo que sejam utilizados em locais que não têm infraestrutura laboratorial, locais de difícil acesso, em programas de saúde pública, como os serviços de pré-natal, e em grupos chave tais como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas ilícitas e profissionais do sexo. Além disso, os testes POC podem ser armazenados em temperatura ambiente e por períodos considerados longos. 

“Os resultados acessados rapidamente também permitem intervenções rápidas, uma vez que tiram a possibilidade de evasão antes do resultado e contribuem para melhorar a resolutividade do atendimento nos serviços de saúde. No Brasil, os testes rápidos para HIV são distribuídos desde 2005 pelo Ministério da Saúde e são regulados por diretrizes ministeriais que estabelecem a sensibilidade e a especificidade aceitáveis, assim como outros parâmetros”, explica Miriam.

A expansão do acesso ao diagnóstico via Point of Care é um dos desafios da saúde brasileira e a ideia é que esses testes possam ser realizados por profissionais treinados principalmente fora do ambiente laboratorial. Levar a possibilidade de testagem para uma fatia cada vez maior da população é importante em uma realidade como a do Brasil, em que 112 mil dos 827 pacientes com HIV/AIDS não sabem que carregam o vírus, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde.

"Para tanto é necessário o trabalho em três frentes: desmistificação do diagnóstico, garantia de testagem de populações-chave para controle da pandemia e atuação para levar esses testes às pessoas que não têm acesso aos serviços de saúde. Mais do que isso, tanto órgãos reguladores, quanto produtores destes testes precisam investir em programas de controle de qualidade perenes visando a manutenção e aprimoramento dos produtos, a constância  da qualidade de cada lote produzido e entregue nos serviços e também do desempenho dos profissionais que realizam os testes, tudo para garantir a qualidade do diagnóstico da infecção”, finaliza. 




No Dia Mundial de Luta Contra a Aids, DKT do Brasil alerta sobre a importância do sexo seguro



Subsidiária da DKT International tem a missão de fornecer opções seguras e acessíveis de planejamento familiar e prevenção de DSTs e Aids; Nos 26 anos de atuação no mercado nacional, mais de 1,5 bilhão de camisinhas da marca Prudence já circularam pelo País

No dia 1º de dezembro, quando é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a DKT do Brasil, detentora das marcas Prudence e Andalan, com 26 anos de atuação no País, alerta sobre a importância do uso de preservativos como a principal maneira de se prevenir contra a doença.

Desde o início da epidemia da Aids no Brasil até junho de 2015, foram registrados 798.366 casos, de acordo com o Boletim Epidemiológico do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Além disso, o Brasil responde por 40% das novas infecções na América Latina – segundo estimativas mais recentes do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids no Brasil), enquanto Argentina, Venezuela, Colômbia, Cuba, Guatemala, México e Peru respondem por outros 41% desses casos. Nesse sentido, a DKT do Brasil apoia ações de ONGs que têm compromisso com o marketing social, focando em projetos voltados ao planejamento familiar e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.

A fim de estimular o uso das camisinhas, a DKT, por meio da marca Prudence, não mede esforços para mostrar que o sexo seguro também pode ser prazeroso e divertido. Assim, contempla a maior linha de preservativos do mercado, além de géis lubrificantes e estimuladores, com mais de 40 produtos no portfolio. Reforçando seu pioneirismo, foi a primeira a lançar camisinhas com aroma, cheiro e sabor, assim como texturas – e até que brilham no escuro.

“Queremos disseminar o uso de preservativos em todas as relações sexuais e desmistificar que a utilização da camisinha ‘quebra o clima’. A Aids continua causando um grande risco à vida e o preservativo é a única maneira de prevenir a doença”, afirma Daniel Marun, diretor executivo da DKT do Brasil.


Prazer, eu sou a DKT!

Com o novo slogan “Mais que uma Empresa, uma Causa”, a DKT do Brasil é reconhecida nacionalmente por sempre lançar produtos inovadores e estimular o sexo seguro com diversão. A empresa possui em seu DNA a missão de combater e prevenir a Aids e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), e tem como foco principal o planejamento familiar. Como prova disso, foi a primeira empresa a comercializar preservativos femininos no País, garantindo total segurança e autonomia às mulheres.

Criada em 1990 pela DKT International, uma organização sem fins lucrativos e fundada em 1989 por Philip D. Harvey, a DKT do Brasil, ao chegar ao País, transformou o mercado de camisinhas nacional, promovendo a venda de preservativos a preços acessíveis, a fim de atingir todas as classes socioeconômicas e, consequentemente, levar opções seguras de planejamento familiar e prevenção de DSTs a todas as pessoas. Se contabilizadas as vendas e as distribuições gratuitas de preservativos Prudence, realizadas regularmente pela DKT, durante estes 26 anos de atuação no mercado nacional, mais de 1,5 bilhão de camisinhas da marca já circularam pelo País.

Para a DKT International, o Brasil está entre os três países que financiam o fornecimento de opções seguras e acessíveis de planejamento familiar e prevenção das DSTs e Aids em países em desenvolvimento e muito populosos, juntamente com a Indonésia e as Filipinas. “Graças à rentável e autossuficiente atuação no mercado brasileiro, a DKT International conseguiu, por exemplo, cruzar fronteiras e expandir seus projetos de marketing social para países como Gana e Moçambique, na África, onde a luta ao combate do HIV é prioridade”, afirma Philip D. Harvey.

“Em 1991, o mercado de camisinhas no Brasil era de 82 milhões de unidades. Em 2000, atingiu 370 milhões. Parte dos resultados, sem dúvida, foi reflexo da estratégia da DKT do Brasil, com marketing social e redução dos preços dos produtos, expandindo o alcance à população mais carente. Não podemos deixar de mencionar a massiva propaganda e ações do governo brasileiro, com campanhas de prevenção e distribuição de camisinhas, que também favoreceram o crescimento do setor”, comenta Marun.


Planejamento familiar e combate às DSTs
Só em 2015, no Brasil, a DKT foi responsável por evitar 152 mil gravidezes indesejadas e 60 mil abortos, por meio do fornecimento de opções de prevenção seguras e acessíveis. Quando analisados os 26 países em que a DKT mantém seus programas, onde estão mais de 60% da população mundial, esses números sobem para 5,5 milhões e 3,8 milhões, respectivamente. Além disso, o relatório anual mostrou que mais de 30 milhões de casais foram protegidos no período – índice CYP (Couple Years of Protection).

Entre as ações de maior alcance, destaque para a venda e distribuição de anticoncepcionais e preservativos a baixo custo. Em 2015, foram entregues ao redor do mundo mais de 620 milhões de preservativos femininos e masculinos, 74 milhões de pílulas anticoncepcionais, mais de 25 milhões de anticoncepcionais injetáveis​​ e 1,9 milhão de AIUs.




AIDS MATA 12 MIL PESSOAS NO BRASIL A CADA ANO E CRESCEU ENTRE JOVENS DE 15 A 24 ANOS




O Dia Internacional da Luta contra a Aids em 1º de dezembro é uma forma de despertar a população mundial para a prevenção e para fazer o teste de HIV. No Brasil, a doença tem crescido entre os jovens que desconhecem os efeitos devastadores da doença

Uma pesquisa do Ministério da Saúde apontou um contraste entre o conhecimento e prática quando o assunto é prevenção da Aids. O levantamento com 12 mil pessoas mostrou que 94% dos brasileiros sabem que a camisinha é a melhor forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids. Mas 45% dos entrevistados assumem não terem usado preservativos nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. 

Por ano, 12 mil brasileiros morrem por consequências da doença. O grupo que mais preocupa é o de jovens entre 15 e 24 anos, faixa etária em que o número de pessoas diagnosticadas com a doença tem aumentado. Em sete anos, o crescimento foi de 40%. Um dos argumentos para esse crescimento é o aumento no número de parceiros, um grau menor de proteção e desconhecimento dos reais perigos da doença.
“Os mais jovens não viram o efeito devastador da doença em personalidades ou em pessoas próximas. É uma geração que iniciou a vida sexual sabendo que existe a possibilidade de tratamento, que, inclusive, é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente. Porém, estes jovens desconhecem os efeitos adversos da terapia antirretroviral. O fundamental mesmo é praticar a prevenção", reforça a infectologista da rede de centros médicos dr.consulta, Lilian Mitiko Ouki.
A médica alerta ainda sobre a preocupação com a população acima de 60 anos, que já há alguns anos está mais sexualmente ativa e, muitas vezes, se descuida na prevenção e não faz o exame anualmente.

Procure atendimento médico

Consultas com infectologistas, teste de HIV e também vacinas para HPV (papiloma vírus humano) são serviços disponibilizados nas 26 unidades da rede dr.consulta em São Paulo. O HPV é outra doença sexualmente transmissível que atinge milhares de pessoas no País e, nas mulheres, pode causar o câncer de colo do útero. Só para ter ideia, esse tipo de câncer hoje faz 4.800 vítimas todos os anos no Brasil. Vale destacar que, pacientes portadores de HIV, manifestam o HPV de forma mais grave.


Vale citar que a rede ganha três novos endereços no mês de dezembro. Consolação, Mauá e Taboão da Serra terão unidades abertas respectivamente nos dias 1º, 6 e 13. Mais informações sobre horários e locais de atendimento no site www.drconsulta.com.

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