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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

As Primeiras imunizações contra a dengue no mundo marcam momento histórico na prevenção da doença



      A primeira vacina aprovada para a prevenção da dengue está sendo administrada por planos de saúde nas Filipinas


Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da Sanofi, anunciou hoje que foi iniciada nas Filipinas a imunização com sua vacina contra dengue após o país receber oficialmente o primeiro embarque da vacina no início deste mês.

A vacina tetravalente contra a dengue foi aprovada nas Filipinas em 22 de dezembro de 2015 para a prevenção contra esta doença causada pelos quatro sorotipos de dengue, em indivíduos com idade entre 9-45 anos que vivem em áreas endêmicas. A vacina é administrada em três doses administradas ao longo de um período de um ano.

A Ásia enfrenta 70% da carga global da dengue, estimando-se cerca de 67 milhões pessoas acometidas pela doença anualmente [i]. Só nas Filipinas, mais de 110.000 pessoas em média contraem a dengue todos os anos.[ii] Países endêmicos têm gasto anual estimado de 6,5 bilhões de dólares em custos diretos e indiretos por causa da dengue.[iii]

“Isto é, sem dúvida, um momento importante na história da Vacinologia”, declarou Guillaume Leroy, vice-presidente da Dengue Company da Sanofi Pasteur. “A disponibilidade da vacina contra dengue da Sanofi Pasteur, para administração pelos planos de saúde nas Filipinas, a ser seguida de perto pelo início de um programa de imunização pública no país, é um evento histórico para a prevenção mundial da dengue e uma grande conquista para o povo das Filipinas.”

No início deste mês, as associações médicas nas Filipinas realizaram um evento para a mídia em Manila para dar as boas-vindas ao primeiro embarque da vacina contra a dengue ao país. A Dra. Rose Capeding, chefe do Departamento de Microbiologia do Instituto de Pesquisa para Medicina Tropical, que participou do evento, fez observar que as Filipinas participaram das três fases do desenvolvimento clínico da vacina, e os planos de saúde ficaram satisfeitos em poder dar início à vacinação contra a dengue, que continua a representar uma grande ameaça à saúde pública para a nação.

A dengue é uma ameaça crescente de saúde pública nos países tropicais e subtropicais na Ásia e na América Latina. Uma doença urbana, essencialmente encontrada em mais de 120 países onde metade da população mundial vive, a dengue atinge, geralmente, sob a forma de surtos imprevisíveis, capazes de paralisar sistemas de saúde e interromper a atividade socioeconômica nesses centros urbanos.  A Sanofi Pasteur está introduzindo sua vacina contra a dengue, primeiro nos países endêmicos, como as Filipinas, onde a vacina tem grande potencial de reduzir a carga mundial da doença e ajudar estes países a atingir o objetivo da Organização Mundial da Saúde de reduzir a mortalidade por dengue em 50% e a morbidade em 25%  até 2020 nos países endêmicos.

Além das Filipinas, a vacina contra dengue da Sanofi Pasteur está também aprovada no México, Brasil e em El Salvador, que, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, enfrenta 83% da carga da dengue nas Américas.[iv]

Sobre a vacina contra dengue da Sanofi Pasteur
Além das Filipinas, a vacina contra dengue da Sanofi Pasteur está também registrada no México, Brasil e em El Salvador. O processo de análise regulatória da vacina contra dengue da Sanofi Pasteur continua em outros países onde a dengue é uma prioridade de saúde pública.

A vacina contra dengue da Sanofi Pasteur é o fruto de mais de duas décadas de inovação científica e de colaborações, e dos 25 estudos clínicos em 15 países em todo o mundo. Mais de 40.000 voluntários participaram no programa de estudos clínicos da vacina contra dengue da Sanofi Pasteur (fase I, II e III), sendo que 29.000 receberam a vacina.

As análises de segurança integrada e eficácia combinada, a partir dos dados dos estudos de eficácia de fase III de 25 meses e os estudos de acompanhamento de longo prazo em curso, foram publicados no The New England Journal of Medicine em 27 de julho de 2015, reconfirmando o perfil consistente de eficácia e o perfil de segurança duradouro na população de estudo com idade entre 9-16 anos. Na análise combinada de eficácia nesta faixa etária, a vacina contra dengue da Sanofi Pasteur demonstrou reduzir os casos de dengue causada pelos quatro sorotipos em dois terços dos participantes e evitou 8 em 10 casos de hospitalização e 93% dos casos da dengue grave.[v]

A vacina contra dengue da Sanofi Pasteur é a primeira vacina no mundo a ser aprovada para a prevenção contra a dengue. As primeiras doses da vacina foram produzidas na França, em uma fábrica para produção dedicada à vacina, com capacidade máxima de produção de 100 milhões de doses anuais. A chegada oficial do embarque da vacina contra dengue da Sanofi Pasteur nas Filipinas foi anunciado no início deste mês.

Informações adicionais sobre a vacina contra dengue da Sanofi Pasteur estão disponíveis na web em www.dengue.info.




[iv] http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_topics&view=rdmore&cid=6290&Itemid=40734&lang=en



Declarações Prospectivas:
Este comunicado contém declarações prospectivas como definido na Lei de Reforma de Litígios de Títulos Privados de 1995, conforme emendas. Declarações prospectivas não constituem fatos históricos e abrangem projeções e estimativas, bem como hipóteses subjacentes, declarações relativas a projetos, objetivos, propósitos e expectativas relacionadas aos resultados financeiros futuros, acontecimentos, operações, serviços, desenvolvimento de produtos e seu potencial e declarações sobre desempenho futuro.   Em geral, declarações prospectivas são identificadas pelas palavras “prever", "antecipar", "acreditar", "pretender", "estimar" ou "planejar", e por termos similares. Apesar de a diretoria da Sanofi acreditar que as expectativas refletidas em tais declarações sejam razoáveis, os investidores são alertados para o fato de que as mesmas estão sujeitas a numerosos riscos e incertezas, muitos dos quais dificilmente previsíveis, e, geralmente, fora do controle da Sanofi, o que pode implicar que os resultados e desenvolvimentos concretos divirjam significativamente daqueles que foram expressos, induzidos ou previstos, nas informações e declarações prospectivas. Esses riscos e incertezas compreendem, entre outros aspectos, as incertezas inerentes à pesquisa e ao desenvolvimento, os dados clínicos futuros e análises, inclusive pós-comercialização, as decisões das autoridades regulatórias, como a FDA e a EMA, referentes à concessão e à data de registro de um produto, de um dispositivo ou produto biológico para um desses produtos candidatos, assim como suas decisões referentes à rotulagem e a outros fatores que possam afetar a disponibilidade ou o potencial comercial desses produtos candidatos, a falta de garantia de que os produtos candidatos, se aprovados, serão bem-sucedidos do ponto de vista comercial, a aprovação futura e o sucesso comercial de alternativas terapêuticas, a capacidade do Grupo de se beneficiar das oportunidades externas de crescimento, as tendências das taxas de câmbio e taxas de juros vigentes, o impacto das políticas de contenção de custos e suas alterações subsequentes, o número médio de ações em circulação, assim com assim como aqueles discutidos ou identificados nos documentos públicos registrados pela Sanofi na SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) e na AMF (Autoridades dos Mercados Financeiros), incluindo os enumerados nas seções "Fatores de Risco" e "Ressalvas referentes às Declarações Prospectivas" constantes do formulário 20-F do relatório anual da Sanofi para o ano findo em 31 de dezembro de 2014. A Sanofi não assume qualquer compromisso de publicar atualizações ou revisões dessas declarações prospectivas, salvo se exigido por lei.


Pacientes com câncer colorretal metastático permanecem sem acesso à droga que prolonga a vida com qualidade



·            Conitec nega a inclusão no SUS do cetuximabe, medicamento que poderia beneficiar mais de 6 mil pacientes em tratamento na rede pública
·            Estudos indicam sobrevida mediana de 33 meses[1]
·            Doença é o terceiro câncer mais prevalente no mundo, sendo o segundo entre as mulheres


No final do mês de outubro de 2015, o Ministério da Saúde, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), negou o pedido de inclusão na rede pública do medicamento cetuximabe para tratamento do câncer colorretal metastático. A droga é um anticorpo monoclonal utilizado em todo o mundo para bloquear o crescimento das células tumorais de maneira precisa, preservando os tecidos saudáveis. Diversos estudos já comprovaram o benefício desse tratamento em pacientes com câncer colorretal metastático com gene RAS selvagem. Um deles, o estudo Fire-3, mostrou que pelo menos metade dos pacientes pode sobreviver por mais de 33 meses1. Já o estudo Crystal, mostrou que o tratamento com cetuximabe manteve a qualidade de vida dos pacientes[2]
Hoje, o câncer colorretal é o terceiro mais incidente na população brasileira: o segundo entre as mulheres e o terceiro entre os homens. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), os números de novos casos no Brasil devem superar 32 mil e as mortes devem chegar a 15 mil por conta do diagnóstico tardio ou falta de tratamento adequado. Apesar de ser uma das neoplasias malignas mais passíveis de cura, chegando a 90% para pacientes no estágio inicial[3], grande parte é diagnosticada em estágio avançado, por se tratar de uma doença silenciosa e sem incentivo à prevenção.
“Nossos pacientes precisam ter acesso a terapias inovadoras. Não podemos aceitar mais uma recusa à incorporação de um medicamento que pode dar ao paciente mais tempo e qualidade de vida”, reivindica Leoni Margarida Simm, presidente da Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC). “Sabemos que mais de 12 mil pacientes com câncer colorretal em estágio metastático estão em tratamento pelo SUS. Metade deles poderia se beneficiar deste medicamento garantindo uma qualidade de vida e uma possível cura, o que hoje não corresponde à realidade. Os quimioterápicos agem somente de forma paliativa, o que impacta diretamente a qualidade de vida do paciente e de seus familiares”.
A terapia alvo com cetuximabe é indicada para o câncer colorretal metastático sem mutação do gene RAS nas células tumorais. A partir de um teste de biomarcadores genéticos, o médico identifica os pacientes que melhor respondem à terapia. As estimativas apontam que 47% dos pacientes dos pacientes metastáticos são elegíveis à droga[4]. O cetuximabe foi aprovado pela Anvisa em 2009, e é reembolsado pelos planos de saúde e utilizado em alguns centros públicos de referência no tratamento do câncer.
“É urgente que se discuta uma política pública para enfrentamento do câncer colorretal, já que se trata do terceiro mais incidente no mundo. Precisamos de campanhas de conscientização, de incentivo a uma alimentação mais saudável, rica em fibras, de rastreamento da doença e também de acesso aos tratamentos mais adequados”, argumenta Leoni.
Saiba mais sobre a doença
Os sintomas do câncer colorretal só aparecem quando o tumor já está mais desenvolvido. Sangramento nas fezes, alteração do hábito intestinal (diarreia e constipação alternados), necessidade frequente de ir ao banheiro, com sensação de evacuação incompleta, dor ou desconforto abdominal ou anal, fraqueza, anemia, sensação de gases ou distensão e perda de peso sem causa aparente são sinais de alerta.
Alimentação e hábitos de vida saudáveis ajudam na prevenção da doença. Dieta rica em fibras, frutas e vegetais frescos parecem ter efeito protetor sobre a doença enquanto que o consumo de gordura animal e de álcool são fatores de risco reconhecidos. A obesidade, o sedentarismo e o tabagismo, também estão ligados ao aparecimento do câncer de intestino. Pessoas com antecedentes familiares de pólipos benignos, câncer do intestino, retocolite ulcerativa, câncer de mama, ovário ou útero devem procurar um médico.
A prevenção é realizada com a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia, exame que ajuda no diagnóstico e em alguns casos permite a remoção de pólipos, precursores do câncer do intestino.
Sobre a AMUCC
A Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC), fundada em 2000, é uma organização da sociedade civil (OSCIP) constituída por voluntários, sobreviventes do câncer, cuidadores e simpatizantes da causa. Tem por missão de contribuir com o controle do câncer, diminuir o impacto da doença e empoderar o portador de câncer como indivíduo e ativista da causa.
A AMUCC dedica-se ao advocacy do câncer, desfazer mitos e estigmas sobre o câncer; garantir o acesso do paciente ao SUS (detecção precoce, diagnóstico e tratamento e cuidados paliativos) por meio de um sistema com porta de entrada definida, transparente e público; garantir tempestividade (no tempo certo) ao diagnóstico e tratamento; que os direitos dos portadores de câncer sejam cumpridos; o acesso a novas tecnologias (exames, medicamentos e procedimentos), com vistas à maior sobrevida livre de doença, qualidade de vida e, consequentemente, redução de custos para o Sistema; garantir ao paciente o acesso à informação.



[1] Heinemann V, Von weikersthal LF, Decker T, et al. FOLFIRI plus cetuximab versus FOLFIRI plus bevacizumab as first-line treatment for patients with metastatic colorectal cancer (FIRE-3): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2014;15(10):1065-75.
[2] Yamaguchi K, Ando M, Ooki A, et al. Quality of life analysis in patients with RAS wild-type metastatic colorectal cancer treated with first-line FOLFIRI + cetuximab in the CRYSTAL study. ECC 2015 (Abstract 2120).
[3] Ko C, Citrin D. Radiotherapy for the management of locally advanced squamous cell carcinoma of the head and neck. Oral Dis. 2009 Mar;15(2):121-32
[4] Sorich MJ, Wiese MD, Rowland A, et al. Extended RAS mutations and anti-EGFR monoclonal antibody survival benefit in metastatic colorectal cancer: a meta-analysis of randomized, controlled trials. Ann Oncol. 2015 Jan;26(1):13-21

Mensagem falsa oferece recurso que ainda não existe, links maliciosos distribuem scareware

Um dos recursos mais usados por criminosos para disseminar ataques em redes sociais e aplicativos populares é prometer recursos que ainda não existem, e ainda usar engenharia social para que os próprios usuários disseminem o golpe. A Kaspersky Lab acaba de identificar um novo golpe circulando entre usuários do WhatsApp, prometendo um suposto recurso de ‘Video Chamada’, que por enquanto não existe no programa de mensagens instantâneas. A mensagem chega às vítimas por meio de algum contato.
Ao acessar o link, o usuário verá uma página com formato específico para dispositivos móveis e que irá solicitar o número de telefone para continuar.
  
O site malicioso informa que para receber o suposto recurso, é necessário convidar dez amigos ou compartilhar o convite em três grupos para ativa-lo. Ao completar esta etapa, o usuário será direcionado para diversas redes de afiliados cuja finalidade será oferecer a instalação de softwares de origens duvidosas para serem baixados no telefone. As mensagens usam a técnica do medo para assustar o usuário para que o download seja concretizado, esta tática é típica de um scareware - campanha que visa alavancar um software suspeito ou com benefícios limitados.  

A oferta do software muda de acordo com o sistema operacional móvel usado pelo usuário. Se o acesso for feito com um Android, a mensagem exibida será outra.

“Essa campanha segue o mesmo estilo de outras campanhas maliciosas que encontramos disseminadas via WhatsApp”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil. “Isso demonstra que os golpes anteriores foram bem-sucedidos e que os cibercriminosos seguem com a mesma tática de usar um tema popular para disseminar scareware. Outro agravante foi que encontramos empresas de software legítimos se valendo dessa abordagem para forçar a instalação e distribuição do seu software no Brasil.”

O analista ainda alerta para outro fator importante: golpe solicita o número de telefone da vítima. “Com essa informação os criminosos podem inscrever a linha em serviços premium, que irão cobrar taxas das vítimas, diminuindo o saldo da linha ou enviando a cobrança na conta mensal”, alerta Assolini.

Os usuários do Kaspersky Internet Security for Android estão protegidos contra o golpe – todos os domínios usados nessa campanha de scareware são bloqueados via KSN, a proteção em nuvem da empresa. 


Kaspersky Lab - http://brazil.kaspersky.com

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