Pesquisar no Blog

domingo, 12 de abril de 2015

EMPRÉSTIMO PESSOAL: DICAS PARA FAZÊ-LO DE MANEIRA CONSCIENTE




Uma grande e valiosa ajuda, a princípio, pode se tornar um pesadelo para quem tomar este tipo de recurso de forma precipitada
Em tempos de incertezas econômicas e instabilidade no mercado de trabalho, um problema indesejado pode rondar parte da população brasileira: a escassez de recursos financeiros.
E quando o orçamento começa a ficar mais apertado, logo vem à mente a possibilidade de recorrer a recursos extras como limites de cartões de crédito, cheque especial e empréstimos pessoais. “Por mais que sempre procuremos planejar a nossa vida financeira, todos nós podemos passar, eventualmente, por algum imprevisto: é um gasto inesperado devido a alguma enfermidade, um corte de pessoal no ambiente de trabalho, despesas extras dentro de casa, dentre outros. No entanto, o que poderia ser uma grande e valiosa ajuda, pode se tornar um pesadelo para quem não souber usar estas linhas de crédito de maneira consciente”, explica o diretor de Marketing e Relacionamento da Sorocred, Wilson Justo.
De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os juros cobrados do consumidor em linhas de crédito em janeiro de 2015 foram os maiores em três anos. A taxa média no período foi de 6,39% ao mês (110,29% ao ano), sendo a maior registrada desde janeiro de 2012, quando os juros mensais médios chegaram a 6,4% (110,52% anuais).
Ainda segundo a Anefac, a taxa média mensal do cheque especial, em janeiro, foi de 9,14% ao mês (185,63% ao ano). Já a cobrada no crédito rotativo dos cartões de crédito ficou estável: 11,22% mensais (258,20% anuais). No empréstimo pessoal, no mercado algumas linhas chegam a custar até 7,4% mensais (135,53% anuais). “Quando precisamos recorrer a qualquer uma destas modalidades e sentimos no bolso o quanto pesa estas despesas extras, é que percebemos como faz falta a educação financeira, que nos permite planejar antes de gastar. Como disse anteriormente, imprevistos acontecem. O que não podemos é nos exceder e deixar uma dívida virar uma bola de neve”, contemporiza Wilson.
E para quem está pensando em tomar um empréstimo pessoal, o executivo dá algumas dicas para utilizá-lo da forma mais planejada possível.
1 – Organize suas finanças
Antes de contratar um empréstimo, analise a sua situação financeira para saber qual o valor que é realmente imprescindível para solucionar o problema e se as parcelas realmente cabem no bolso. Pergunte para si mesmo: “Qual é o valor que posso pagar mensalmente para honrá-lo sem entrar novamente no vermelho?”. Leve em consideração o quanto você ganha e o quanto gasta e, se couber na sua projeção, se poderá reservar uma quantia como uma poupança mensal.
2 – Pesquise
Compare preços e condições em diversos lugares. Lembre-se: as taxas de juros variam de instituição para instituição e é importante que o valor da parcela a ser paga mensalmente esteja dentro do seu orçamento.
3 – Empréstimos facilitados
Cuidado com o crédito fácil. Antes de tomá-lo, analise a idoneidade da instituição, a taxa que corrigirá o empréstimo, as garantias solicitadas e qual o valor final da operação.
4 – Considere o Custo Efetivo Total
Para quem não sabe do que se trata, o Custo Efetivo Total (CET) é o responsável por consolidar todos os custos relacionados aos empréstimos. Isto inclui os juros, todas as taxas envolvidas e também os tributos. Lembre-se dele ao comparar as opções.


Feminicídio: lei modifica Código Penal e torna crime hediondo a violência contra mulher





Entrou em vigor em março deste ano a Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015), sancionada pela presidente Dilma Rousseff no Dia Internacional da Mulher (8/3). A partir desta data se torna crime hediondo a violência contra mulher. A iniciativa reforça a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006, com a finalidade de combater a violência doméstica.
O novo regulamento impede que os acusados sejam libertados após pagamento de fiança, estipula que a morte de mulheres por motivos de gênero seja um agravante do homicídio e aumenta as penas às quais podem ser condenados os responsáveis, que variam de 12 a 30 anos.
Segundo pesquisas, entre 2000 e 2010, mais de 43 mil mulheres foram assassinadas no País – 40% das vítimas foram mortas dentro de casa pelas mãos de companheiros ou ex-companheiros. Isso deixa o Brasil na 7ª posição mundial entre os países com maior número de feminicídios no mundo.
Para a presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Marilda Pansonato Pinheiro, a Lei do Feminicídio é de extrema importância. “Para se ter noção do grau da violência, no Brasil, a média é de 12 mulheres mortas por dia, com a maior parte das vítimas tem entre 20 e 49 anos”, afirma.
Com a nova lei, o Brasil se torna o 16º país da América Latina que classifica o feminicídio como crime hediondo. 

Balanço de 2014 – Secretaria de Política para as Mulheres
Em 2014, do total de 52.957 relatos de violência contra a mulher, 27.369 corresponderam a violência física (51,68%); 16.846, violência psicológica (31,81%); 5.126, violência moral (9,68%); 1.028, violência patrimonial (1,94%); 1.517, violência sexual (2,86%); 931, cárcere privado (1,76; e 140, tráfico de pessoas (0,26%).

Associação Delegados de Polícia do Estado de São Paulo

Asma e rinite são o foco da Semana Mundial de Alergia 2015





Alergias Respiratórias: Seu Impacto Econômico e Pessoal. Este é o tema definido pela WAO – World Allergy Organization para a Semana Mundial de Alergia, que será realizada entre os dias 12 e 19 de abril.

A ASBAI planeja mobilizar a população, esclarecendo e orientando sobre diagnóstico, tratamento e impacto econômico e pessoal para o paciente, serviço público e planos de saúde.

As doenças alérgicas estão aumentando em todo o mundo. A rinite alérgica é a mais comum delas, afetando ao longo da vida de 10% a 40% da população mundial, especialmente as crianças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 400 milhões de pessoas sofrem de rinite, e 300 milhões de asma em todo o mundo. É provável que até 2025 este número de asmáticos chegará a 400 milhões.

Alguns dados:

  • A asma ainda hoje é conhecida como bronquite alérgica ou bronquite asmática. No entanto, asma e bronquite são doenças distintas.
  • A asma pode ser controlada e permitir uma vida saudável. Mas quando não tratada ou mal acompanhada, pode gerar sofrimento e custo.
  • Cerca de 80% dos pacientes com asma têm rinite alérgica.
  • Por isso, é importante reconhecer e tratar ao mesmo tempo a asma e a rinite do paciente.
  • No Brasil o número de mortes evitáveis por asma é estimado em cerca de 2.500 pessoas anualmente.
"Há necessidade de maior conscientização sobre a rinite e a asma, bem como uma melhor gestão global de prevenção e controle destas doenças", de acordo com Lanny Rosenwasse, presidente da WAO.

“Para a economia do país há os custos indiretos, como absenteísmo, perda de produtividade e a necessidade de adaptação em ambiente de trabalho para esses pacientes. Já pelo lado financeiro, estudos apontam altos custos associados à asma. Nos Estados Unidos, o custo médico anual estimado alcançou US$ 18 bilhões em 2005. Na Europa, o custo total anual estimado ultrapassou os € 20 bilhões. A perspectiva da WAO para o custo mundial da rinite alérgica é de US$ 20 bilhões/ano”, explica o Dr. José Carlos Perini, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Prevenção - Desde a década de 80, observa-se o crescimento significativo na frequência das doenças alérgicas associado aos fatores genéticos e ambientais, incluindo a exposição aos alérgenos do ar, a poluição e os agentes infecciosos. Elas podem atingir vários órgãos ao mesmo tempo (pele, aparelho respiratório, digestivo e olhos). A asma e rinite estão entre elas.
                     
As doenças alérgicas podem ser prevenidas e controladas com tratamento adequado. A prevenção deve ser iniciada na infância precoce, evitando, assim, o desvio do sistema imune para o desenvolvimento da doença alérgica.

“Medidas simples, como aleitamento materno exclusivo até os seis meses e evitar a exposição à fumaça do cigarro, particularmente na gravidez e na infância, podem auxiliar na prevenção de doenças, como a asma, por exemplo”, alerta a Dra. Elaine Miranda, especialista da ASBAI.

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - ASBAI  -Twitter: @asbai_alergia - Facebook: Asbai Alergia -
www.asbai.org.br

Malha fina - saiba o que é e os principais erros dos contribuintes





Vai até o fim deste mês de abril o período de entrega da DIRPF - Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda - Exercício 2015- Ano base 2014. E, com isso, nesse período aumenta também o medo de milhares de brasileiros de caírem na malha fina.

Mas, o que é esse termo e por que causa tanto medo?

"O contribuinte realmente deve se preocupar em não cair na malha fina, pois essa se refere ao processo de verificação de inconsistências da declaração do imposto IRPF, assim, caso o sistema da Receita Federal perceba alguma informação está errada, separa a declaração para uma análise mais apurada. E caso perceba erros chama o contribuinte para ajustes ou até mesmo inicia investigações e cobra atrasados e multas", explica o diretor executivo da Confirp Contabilidade Richard Domingos.

Assim, a malha fina é praticamente uma "peneira" para os processos de declarações que estão com alguma pendência, impossibilitando a sua restituição.

"Para evitar a malha fina, é interessante que o contribuinte inicie o quanto antes o processo de elaboração da declaração, pois poderá fazer com mais calma, buscando documentos que faltam e ajustando possíveis inconsistências", recomenda o diretor da Confirp. Além disso, quem entrega o material com antecedência receberá sua restituição antes, já nos primeiros lotes.

Veja os principais motivos para cair na malha fina:
  1. Informar despesas médicas diferente dos recibos, principalmente em função da DMED;
  2. Lançar valores e dados na ficha de rendimentos tributáveis diferentes daqueles relacionados nos informes de rendimento [Rendimento tributável, Imposto Retido, etc];
  3. Deixar de informar rendimentos recebidos durante o ano (as vezes é comum esquecer de empresas em que houve a rescisão do contrato);
  4. Deixar de informar os rendimentos e outras informações dos dependentes;
  5. Lançar os mesmos dependentes quando a declaração é feita em separado pelos cônjuges ou companheiros ou informar dependentes sem ter a relação de dependência;
  6. A empresa alterar o informe de rendimento e não comunicar o funcionário;
  7. Deixar de informar os rendimentos de aluguel recebidos durante o ano;
  8. Informar os rendimentos diferentes dos declarados pelos administradores / imobiliárias.
  9. Não lançar na ficha de rendimentos tributáveis, os rendimentos proveniente de resgate de previdências privadas, quando não optantes pela plano regressivo de tributação;
  10. Não lançar os valores recebidos de Fapi (Fundos de Aposentadoria Programada Individual) como rendimentos tributáveis, sem direito à parcela isenta;
  11. Não lançar a pensão alimentícia recebida como rendimentos na ficha de rendimentos tributados recebidos de pessoa física.
  12. Não preencher a ficha de ganhos de capital no caso de alienações de bens e direitos;
  13. Não preencher a ficha de ganhos de renda variável se o contribuinte operou em bolsa de valores;
  14. Não relacionar valores de alugueis recebidos de pessoa física na ficha de recebimento de pessoa física;
  15. Não abater comissões e despesas relacionadas a alugueis recebidos na ficha de rendimentos recebidos de pessoas físicas.
A empresa pode levar o funcionário à malha fina quando:
  1. Deixa de informar na DIRF ou declara com CPF incorreto;
  2. Deixar de repassar o IRRF retido do funcionário durante o ano;
  3. Altera o informe de rendimento na DIRF sem informar o funcionário.
Fonte - Confirp Contabilidade

Posts mais acessados